quarta-feira, 16 de agosto de 2017

MILITAR DO EXÉRCITO FICA FERIDO EM TIROTEIO EM NITERÓI


Agência Brasil - Um militar do Exército ficou ferido durante um tiroteio na manhã de hoje (16), em Niterói, no Grande Rio. O homem participava de uma ação na comunidade do Caramujo, quando se envolveu num tiroteio e acabou atingido na mão. De acordo com a assessoria de imprensa do Exército, o ferimento não é grave. Mesmo assim, a vítima foi encaminhada para o hospital para ser avaliada.

As Forças Armadas participam hoje de operação conjunta com as polícias civil e militar em comunidades de Niterói. Os militares fazem o cerco a comunidades e estão localizados no que a Secretaria de Segurança considera pontos estratégicos. As forças armadas estão abordando pessoas e fazendo busca por armas e drogas. As polícias fazem o trabalho de cumprimento de mandados de prisão dentro das comunidades.

Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, algumas ruas estão interditadas e os espaços aéreos controlados, com restrições dinâmicas para aeronaves civis nas áreas de operações.

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'EU NÃO TÔ NEM AÍ', DIZ JUIZ QUE RECEBEU R$ 503.000,00 DE SALÁRIO.



247 - O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, titular da 6ª Vara de Sinop (MT), que recebeu em julho R$ 503.928,79 de salário reagiu com indiferenças às críticas. O magistrado declarou que o valor representa "justa reparação" pelos anos em que deu expediente em Comarcas superiores, recebendo subsídios como juiz de primeira instância. "Eu não tô nem aí. Eu estou dentro da lei e estava recebendo a menos. Eu cumpro a lei e quero que cumpram comigo", declarou Mirko ao jornal O Globo.

Em valores líquidos, o contracheque do magistrado ficou em R$ 415.693,02. O dinheiro caiu na conta de Mirko no dia 20 de julho, data de seu aniversário de 47 anos. Os dados constam no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. No mês de junho, Mirko Vincenzo Giannotte recebeu R$ 53.432,92 líquido. O valor bruto foi de R$ 65.872,83.

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Consórcio do Banco Fator ganha pregão para venda da Cedae.

Proposta vencedora de R$ 6.787.000,00 milhões representa 
desvalorização de 75,12% ao valor máximo estimado.


O DIA

Rio - O consórcio composto pelo Banco Fator S/A, Concremat Engenharia e Tecnologia S/A e Vernalha Guimarães & Pereira Advogados Associados foi o vencedor do pregão eletrônico realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para definir a modelagem de venda da Cedae. A Concremat foi responsável pela construção da Ciclovia Tim Maia. Em 21 de abril de 2016, após uma forte onda bater na pista, parte da via caiu, deixando duas pessoas mortas. Em janeiro, 80% das ações da empresa foram vendidas para o grupo chinês CCCC.

De acordo com o BNDES, o grupo será responsável pela "contratação de serviços técnicos especializados necessários à estruturação de projeto de desestatização dos serviços de água e esgoto prestados pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos Cedae, no Estado do Rio de Janeiro".

A instituição financeira informou que o valor da proposta do consórcio vencedor foi de R$ 6.787.000,00, o que representou uma desvalorização de 75,12% em relação ao valor estimado e máximo da licitação, que era de R$ 27.273.000,00. O contrato, segundo o banco, deverá acontecer nas próximas semanas. E após a assinatura o grupo vencedor terá sete meses para conclusão de seus trabalhos. Ao todo, 11 consórcios cadastraram propostas no sistema Comprasnet, do governo federal.

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Câmara instala CPI dos Ônibus para apurar contratos do setor de transportes

Comissão irá investigar questões envolvendo contratos de licitações, reajustes de tarifa e o RioCard.



Vereadores instalam CPI para investigar contratos do setor de transportes.
O DIA

Rio - Nesta terça-feira, a Câmara Municipal do Rio instalou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes, que irá investigar os contratos firmados no setor a partir de 2010. A CPI irá apurar questões envolvendo contratos de licitações, reajustes de tarifa e o RioCard. Além disso, a comissão poderá convocar a presença de figuras importantes para os esclarecimentos dos fatos investigados, como o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, o ex-secretario de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, e o presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira, preso na operação Ponto Final.


De acordo com o presidente da CPI, o vereador Alexandre Isquierdo (DEM), o plano de trabalho para o grupo foi entregue por Tarcisio Motta (PSOL). Ainda segundo o vereador, em sete dias haverá nova reunião para discutir o assunto.

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Polícia realiza operação no Jacarezinho pelo quinto dia consecutivo.

Morador teria sido morto e um blindado da Polícia Civil foi atingido 
por coquetel molotov. Uma mulher foi ferida e liberada no HGB.


Blindado é atingido por coquetel molotov no Jacarezinho.
O DIA

Rio - Um intenso tiroteio assusta moradores do Jacarezinho, Zona Norte do Rio, nesta terça-feira. Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com apoio da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Automóveis, realizam uma operação na comunidade.

De acordo com relatos de moradores, um verdureiro foi morto atingido por um disparo, enquanto trabalhava em sua banca, e uma outra moradora foi ferida de raspão no rosto. A mulher de 30 anos foi levada para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas já foi liberada.


Ferido no Jacarezinho é socorrido.

Procurada pelo DIA, a Polícia Civil não confirmou a informação sobre os feridos, mas afirmou os agentes do Core realizavam uma operação na comunidade com o objetivo de desarticular o tráfico de drogas local. Na tarde da terça-feira, blindado da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) pegou fogo. Segundo policiais civis, traficantes atiraram um coquetel molotov no veículo.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que 2.291 alunos — de três escolas, três creches e dois Espaços de Desenvolvimento Infantil — ficaram sem aulas na terça-feira nas comunidades do Jacaré e Jacarezinho. Segundo o aplicativo Fogo Cruzado — mapa colaborativo dos tiroteios do Rio de Janeiro, os cinco dias seguidos de confrontos no Jacarezinho totalizam duas vítimas fatais, três pessoas feridas e 31 horas de tiros.

Por volta das 20:00hs, um grupo de moradores iniciou um protesto na Avenida Dom Hélder Câmara. Quando os manifestantes se aproximaram da Cidade da Polícia, policiais militares jogaram bombas de gás lacrimogêneo. No entanto, o grupo voltou a se reunir novamente e continuou com o ato que pede paz na comunidade. Na última sexta, o policial Bruno Guimarães foi morto durante confronto com traficantes da região. Ainda no mesmo dia um menino de 13 anos e um homem identificado como André Macedo ficaram feridos, também por tiros. No domingo, Nilson Roger da Silva de Freitas apontado como o chefe do tráfico na comunidade foi preso em uma mansão de luxo em Luziânia, em Goiás. O homem estava foragido desde 2010.

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Reforma Política será votada no plenário da Câmara nesta quarta-feira.

Líderes partidários se apressaram e decidiram votar logo texto aprovado 
na terça; opositores discordam de 'distritão' e fundo público bilionário.


Alessandro Molon (Rede-RJ) reclamou
da pressa em votar a Reforma Política.
ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - Em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), líderes partidários decidiram marcar para esta quarta-feira, às 09:00hs, a votação em plenário da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituiu o chamado 'distritão' para 2018 e a criação do fundo público de R$ 3.600.000.000,00 para financiamento das campanhas. As medidas foram aprovadas na terça-feira, em uma das comissões especiais que debate a Reforma Política na Câmara. "Ficou agendada para esta quarta a PEC aprovada na terça. Não há acordo de nossa parte, nós discordamos do sistema eleitoral que se quer propor, o 'distritão', que dificulta a renovação e só favorece as pessoas muito conhecidas e também há desacordo enorme em relação ao fundo eleitoral", criticou o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ)

A pressa para colocar o tema em votação se deve ao curto prazo que os congressistas têm para conseguirem aprovar novas regras já para o próximo pleito eleitoral. Caso as mudanças não sejam aprovadas até setembro, não haverá tempo para instituir as novas regras em 2018. "Fundo público de financiamento de campanhas é uma afronta à população brasileira. Pelo resultado da votação na comissão, não se alcança os 3/5 dos votos necessários em plenário. No entanto, a pressa de se votar me leva a crer que os que querem o 'distritão' avaliem que já há votos suficientes", alertou Molon.

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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Pai de jovem assassinado por policiais em Costa Barros recebe indenização,

Desembargadores do TJ rejeitaram recurso do governo do estado.


O DIA

Rio - Os desembargadores da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro rejeitaram o recurso do governo do estado e confirmaram a tutela antecipada concedida pela primeira instância determinando o pagamento de pensão, no valor de 1/3 do salário mínimo, ao pai de Carlos Eduardo da Silva Souza, uma das vítimas da chacina de Costa Barros, em 2015.


O rapaz, que tinha 16 anos, estava no carro que foi atingido por 111 tiros disparados por policiais militares. Carlos Eduardo e outros quatro jovens morreram na hora. Na época, os policiais alegaram que participavam de operação para checar uma denúncia de roubo de carga na região.

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FUNCIONÁRIA QUE CUIDA DA ROUPA DE MARCELA GANHA APARTAMENTO FUNCIONAL


Infomoney - Segundo informações do blog de Andréia Sadi, do G1, a Secretaria de Administração do Palácio do Planalto aprovou a concessão de apartamento funcional para duas assessoras pessoais da primeira-dama, Marcela Temer. Denise Silva dos Reis Leal atua como nutricionista da primeira-dama e é responsável pelos cardápios do Palácio do Jaburu e também no Palácio da Alvorada. Cintia Borba é responsável pelas questões particulares de Marcela; já de acordo com o Planalto, ela cuida da "rouparia", atuando como uma espécie de "supervisora" da residência oficial do presidente da República. O benefício do apartamento funcional é dado a servidores que ocupam cargos DAS 4, 5 e 6. Ambas as servidoras são DAS 4.

De acordo com o blog, Denise pleiteou o apartamento funcional e o processo foi aprovado porque, segundo o Planalto, ela atendia a todos os requisitos exigidos. Porém, procurada, a assessoria de Temer disse que o "presidente, consultado, vetou verbalmente" o imóvel à nutricionista. Já Cintia Borba foi agraciada com um apartamento funcional. A concessão do apartamento funcional a Cintia, segundo o Planalto, ocorreu no ano passado.

Segundo apurou o blog, a concessão dos apartamentos funcionais a ambas havia irritado servidores do governo na semana passada porque existe uma fila de espera para ser atendida com os apartamentos. E, por se tratar de assessores de Marcela, elas tiveram a preferência e passaram na frente de outros nomes que ainda aguardam ser contemplados.

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Confrontos deixam mais de 4 mil alunos sem aulas na cidade

Lugar mais afetado foi a Praça Seca, onde a PM faz operação nesta terça.



Moradores flagraram fumaça durante confronto no Jacarezinho.
O DIA

Rio - A violência voltou a interromper as aulas em diversos pontos da cidade. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 4.384 alunos foram prejudicados no Rio nesta terça-feira. O local mais atingido foi o Jacarezinho, onde os moradores têm vivido momentos de terror nos últimos dias. Ao todo, 2.291 jovens foram prejudicados. Segundo a secretaria, três escolas, três creches e dois EDIs não abriram nesta manhã. Por causa do confronto, um escola em Maria da Graça, bairro próximo à favela, também foi fechada e 850 estudantes não tiveram aulas. Nas redes sociais, os internautas contaram que o tiroteio começou no início do dia. Um deles flagrou o momento em que uma fumaça atingia um trecho da favela. A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) informou que não está fazendo operações no Jacarezinho nesta terça.


"Vivemos uma guerra aqui. Deus nos proteja", pediu um dos moradores. "Não aguentamos mais esses tiroteios, pedimos paz!", reforçou mais um deles. "Muito tiro mesmo", disse outro. No fim de semana, um policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi morto e outro baleado em confronto na comunidade. No domingo, policiais civis prenderam o chefe do tráfico da favela, Nilson Roger da Silva Freitas. 'Roger do Jacarezinho' foi encontrado em uma mansão de luxo em Goiás.


Polícia usou drones durante operação na Praça Seca nesta terça-feira. 
Moradores relataram intenso tiroteio nos morros da Covanca e do Barão.

As comunidades da Covanca e do Barão, na Praça Seca, onde policiais do 18º BPM (Jacarepaguá) fazem uma operação com ajuda de drones, também registraram confrontos. Duas escolas e um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) não abriram, deixando 1.143 estudantes sem aula. Na Mangueira, uma escola com 850 alunos foi fechada por causa da operação na comunidade. Até o momento, a PM não divulgou um balanço das ações que ocorrem nesta terça.

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Universidades federais dizem que só têm dinheiro para manutenção até setembro.


Em 2016 muitas contas somente foram pagas até o mês de setembro.
Agência Brasil

Renegociação de contratos, redução nos cardápios em restaurantes universitários, falta de recursos para manutenção, atraso no pagamento de contas. Essa é a realidade de algumas universidades federais, que reclamam da falta de verbas e do contingenciamento de recursos feito pelo governo federal. O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Emmanuel Tourinho, diz que os valores de custeio previstos para este ano para as universidades não são suficientes nem mesmo para as despesas regulares com energia, vigilância, limpeza, bolsas para os alunos de baixa renda e serviços de manutenção das instalações. “Não será possível manter as instituições funcionando adequadamente se esse quadro não for rapidamente alterado. Os valores liberados até agora só garantem o funcionamento das instituições até setembro”, diz.

Segundo ele, não há recursos para concluir as obras inacabadas, e universidades mais antigas estão com infraestrutura deteriorada por falta de recursos para manutenção. Além disso, instituições novas estão funcionando em prédios alugados por falta de recursos para concluir as suas instalações “É imprescindível recompor imediatamente os orçamentos das universidades federais. Estamos falando de um patrimônio dos mais valiosos para a sociedade brasileira e que está sendo colocado em risco. O prejuízo no longo prazo será incalculável”, diz Tourinho, que também é reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) anunciou um aumento em cinco pontos percentuais no limite de empenho para custeio e investimento de universidades e institutos federais. Com o aumento, o limite do custeio, que é utilizado para a manutenção das instituições de ensino, passou de 70% para 75% e o limite de capital, utilizado para adquirir equipamentos e fazer investimentos, passou de 40% para 45%. Mesmo com a liberação, o presidente da Andifes diz que a situação das instituições não muda, quanto a sua capacidade de honrar compromissos até setembro. “Para 2018, o quadro é também preocupante. Não temos ainda a previsão de recursos para investimento, nem a correção dos recursos de custeio”, diz Trourinho.

Gestão
O ministro da Educação, Mendonça Filho, diz que a meta é liberar 100% dos valores para custeio até o fim do ano. “Estamos no meio do exercício, e as liberações ocorrerão gradualmente, ao longo dos próximos meses, até dezembro. Então, posso tranquilizar as universidades federais de que os recursos serão liberados”, disse. De acordo com o MEC, neste ano já foram liberados R$ 4.800.000.000,00 para limite de empenho das universidades federais. Para 2017, o limite de empenho previsto inicialmente para as universidades é 85% do valor previsto para despesas de custeio e de 60% para despesas de capital. “No entanto, o MEC está trabalhando para aumentar esse limite, assim como fez no ano passado, quando, mesmo após o contingenciamento feito pelo governo anterior, conseguiu liberar 100% de custeio para as universidades”, diz o ministério.

Segundo o ministro Mendonça Filho os problemas financeiros enfrentados pelas universidades muitas vezes decorrem de má gestão. “Em muitas situações de universidades federais há divergência e desequilíbrio do ponto de vista de capacidade gerencial. Algumas universidades não enfrentam problemas e dificuldades, porque elas são competentes, capazes e qualificam melhor suas gestões”, disse, lembrando que não compete ao MEC liberar a administração de recursos nas universidades federais.

UnB corta despesas e renegocia contratos.
Na Universidade de Brasília (UnB) , o déficit orçamentário estimado para este ano é de R$ 105.600.000,00. A decana de Planejamento e Orçamento, Denise Imbroisi, diz que a universidade só tem recursos para funcionar até o mês que vem e conta com uma suplementação de crédito do governo para se manter até o fim do ano. “Nosso objetivo é manter funcionando de forma adequada, não a ideal, durante todo o ano. Temos recursos orçamentários para sobreviver até o fim de agosto, início de setembro”, informou. Desde o ano passado, a universidade vem renegociando contratos com prestadores de serviços para tentar reduzir as despesas. No contrato com o restaurante universitário, por exemplo, foi possível uma redução de 15% do valor com o corte de itens do café da manhã como suco, iogurte e chá, e adequação da proteína oferecida no almoço - inclusão de carne de costela, rabo de boi, linguiça e hambúrguer nos cardápios. A UnB também pediu ao MEC para que aumente o teto de receita própria que pode ser arrecadada por meio de alugueis ou projetos de professores. Foi solicitado também o uso do superávit de anos anteriores, que foram para o Tesouro.

UFRGS atrasa pagamento de contas.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a projeção é de um déficit de R$ 40.000.000,00 até o fim do ano. Segundo o reitor da universidade, Rui Vicente Oppermann, a prioridade da administração é o pagamento de terceirizados. “Hoje temos uma tomada de decisão que é quase aquela de Sofia – onde é que vou fazer cortes? Nos últimos anos temos feito racionalização de serviços para diminuir a despesa com terceirizados, mas já chegamos a um limite”, contou.

As despesas compulsórias como contas de luz, água e comunicação estão sendo deixadas de lado no momento. “Contamos com a compreensão dos prestadores desses serviços públicos para que possamos fazer a rolagem dessa dívida sem maiores consequências.” O segundo item na lista de corte são os serviços de reformas e manutenção, importantes por se tratar de um campus extenso e com prédios antigos. O reitor espera que não haja necessidade de reduzir mais os serviços como segurança, limpeza e fornecimento de alimentos. “Estamos confiando em um mínimo de sensibilidade do governo na liberação de recursos para que a gente possa chegar com pelo menos 90% do custeio liberado até o fim do ano”, admitiu.

UFRJ considera situação orçamentária crítica.
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a situação orçamentária é considerada crítica. O orçamento deste ano é 6,7% inferior ao do ano passado. “É importante lembrar que em 2016 muitas contas somente foram pagas até o mês de setembro, deslocando o pagamento das despesas não pagas para o orçamento de 2017”, afirmou o reitor da UFRJ, Roberto Leher. Nos últimos três anos, o quadro de pessoal terceirizado foi reduzido à metade, e contratos com permissionários foram revisados. A universidade lançou uma campanha com a meta de reduzir em 25% as despesas com energia elétrica. A UFRJ diz que, desde 2014, a falta de recursos afeta gravemente o funcionamento da universidade. “Nos últimos anos, a UFRJ vem sofrendo cortes crescentes, significativos e rigorosos, em seu orçamento, os quais comprometem sua capacidade de funcionamento e suas possibilidades de oferecer o melhor acolhimento aos alunos que chegam à universidade pelas novas vagas geradas no processo de expansão e pelas cotas criadas para democratizar o acesso e a garantia das ações afirmativas”, diz a universidade, em nota.

UFMG diz que tem recursos para custeio até setembro.
O reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Ramírez, conta que só há recursos para as despesas cotidianas, como insumos e serviços terceirizados, até setembro. “Se o governo federal mantiver a liberação de recursos no patamar de 85% do previsto, não só a UFMG, mas todas as outras federais vão ficar em situação grave até o fim do ano.” No entanto, ele garante que a universidade não irá suspender as atividades-fim, mesmo que seja preciso atrasar pagamentos de fornecedores. Ramírez assegura que não haverá redução no pagamento de bolsas e benefícios de assistência estudantil, pois recursos de custeio têm sido utilizados para complementar o pagamento dos benefícios.

A administração da UFMG está trabalhando para que o governo federal libere R$ 25.980.000,00 de recursos de custeio, o que corresponde a 15% do orçamento da universidade para 2017. O orçamento de custeio da UFMG em 2017 é de R$ 173.200.000,00, cerca de 10% inferior ao de 2016.

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