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Vinte anos depois, chacina ainda marca Vigário Geral

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Dos 52 PMs denunciados pelo massacre, sete foram condenados e estão presos. Nenhuma das 21 vítimas assassinadas a sangue frio por policiais militares tinha antecedentes criminais | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia POR LUCIO NATALICIO Rio -  Quase 20 anos depois, os moradores do Parque Proletário de Vigário Geral, ainda guardam na memória detalhes do massacre de 21 moradores, todos trabalhadores, praticado por policiais. Na época, grupos ligados aos Direitos Humanos, inclusive a Anistia Internacional, se envolveram no caso. De 52 policiais militares denunciados, sete foram condenados e estão presos. Na primeira parte do julgamento, 19 policiais foram absolvidos, cinco foram mortos, um foi impronunciado (saiu do processo pois não havia provas contra ele) e um ficou foragido. Na segunda parte, nenhum foi condenado, nove foram absolvidos, mais um morreu e nove foram impronunciados. Com o decorrer do tempo, o caso saiu dos holofotes da mídia. Procurado pelo DIA, o juiz C

Pedra do Sal perde em infraestrutura: clientes criticam sujeira

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POR CONSTANÇA REZENDE Rio -  As rodas de samba na Pedra do Sal, no bairro da Saúde, se firmaram como opção da noite carioca nas segundas e sextas-feiras. Porém, em relação à estrutura para receber o público crescente, o bairro perde o tom. Latas, garrafas e outros materiais descartáveis são deixados na ruas devido ao pequeno número de lixeiras | Foto: Alexandre Vieira / agência O Dia As poucas lixeiras, apenas três banheiros químicos para cerca de 200 pessoas que frequentam o local diariamente, o cheiro forte de urina e as latinhas de cerveja, garrafas de vidro e copos de plástico espalhados pelo chão atravessam o samba e degradam um dos mais belos cenários do Rio Antigo, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.  Por volta da meia-noite da sexta-feira passada, o lixo já se acumulava no local, que fica nas proximidades do Largo de São Francisco da Prainha. Nenhum responsável pela limpeza da concessionária Porto Novo tinha ainda aparecido para limpar a área.

Gangues de jovens em guerra no interior do Rio

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Confrontos que reúnem dezenas de pessoas são marcados pela Internet e em bailes funk. Arte: O Dia POR FRANCISCO EDSON ALVES Rio -  Brigas entre integrantes de gangues estão se espalhando pelo interior do estado, assustando pais e preocupando autoridades. Só no Sul Fluminense, pelo menos cinco pessoas já foram mortas e dezenas de jovens ficaram feridos nos últimos seis anos por conta das brigas entre grupos rivais. Outros 11 assassinatos na região teriam ligação indireta com os conflitos. As cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende e Angra dos Reis são as que mais sofrem. Segundo a polícia, os confrontos são marcados pela internet e durante bailes funk. Na noite de quinta-feira, policiais do 28º BPM (Volta Redonda) impediram uma guerra entre desafetos de bairros diferentes no bairro Três Poços, na periferia da cidade. Depois de denúncia anônima, um menor de 16 anos, armado com revólver 32, foi apreendido na porta da Escola Municipal Marizinha Félix. Segundo o deleg

Emoção e protestos marcam a reabertura do Maracanã

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Rio -  Depois de dois anos e oito meses fechado, o famoso ‘O Maraca é nosso’ foi novamente cantado nas dependências do mais famoso estádio de futebol do mundo. Embora não seja mais o maior de todos, o Maraca, agora, é certamente um dos mais modernos. Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia Na festa de reabertura com o jogo entre amigos de Bebeto e Ronaldo, operários e convidados puderam conferir as muitas novidades do estádio com jogadores, que, se não são tão jovens assim, fizeram parte da história do futebol pentacampeão mundial. Uma das modernidades derrubou, literalmente, operários e convidados. As cadeiras, agora numeradas, são retráteis e se fecham quando ninguém está sentado. Os trabalhadores se complicaram e os tombos foram muitos.  Uma das principais estrelas convidadas e crítico das obras no Maracanã, Romário não apareceu, diferentemente do que Bebeto anunciara. E coube ao substituto do Baixinho, Washington, a honra de marcar o primeiro gol do novo Maracanã.

'Gritaram que eu era um nordestino de m...', conta vítima de agressão em Niterói

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POR ALESSANDRO LO-BIANCO Rio -  Um grupo que se identificou como skinhead foi detido na manhã de sábado, na Praça Arariboia, Centro de Niterói, acusado de agressão ao nordestino Cirley Santos, de 33 anos, que circulava na região à procura de emprego. Grupo é preso no Centro de Niterói após agredir um nordestino | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia A vítima foi salva por guardas municipais chamados por pedrestres, quando os sete jovens avançavam em direção à vítima com facas e taco de beisebol. “Um deles gritou que eu era um nordestino de merda e me deu com soco na cara. Aí, levantou o braço direito e fez saudação nazista para mim em nome de Hitler” , contou, revoltado, Cirley. O grupo já teria agredido outras pessoas. Composto por cinco homens (a maioria de cabeças raspadas e com tatuagens de símbolos da suástica) , uma mulher e um menor de 15 anos, o grupo foi encaminhado para a 77ª DP (Icaraí). No carro de um deles foi encontrado material de tortura, propagandas nazista

Manifestantes protestam contra a privatização do Maracanã

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O grupo entrou na área reservada à imprensa e não foi reprimido pelos seguranças do estádio. Jornal do Brasil Igor Mello Um grupo de manifestantes estendeu uma faixa para protestar contra a privatização do maracanã durante a partida inaugural entre os Amigos de Bebeto e os Amigos de Ronaldo no estádio. Eles entraram na área reservada à imprensa, mas não foram reprimidos pelos seguranças. Três jovens exibiram a faixa com os dizeres "Não à privatização e as demolições. Eles disseram ter recebido às entradas de funcionários do governo, mas não entraram em maiores detalhes.  Rafael Miranda, membro do comitê popular da Copa e das Olimpíadas, criticou a privatização. "O objetivo da empresa privada é lucro. Por mais que tenhamos problemas com os governos, contra eles nós temos a quem recorrer privatizando com quem vamos reclamar?" questionou. Já a manifestante Amanda Assumpção questionou as demolições do parque aquático Julio Delamare e do estádio de atletis

PAULISTAS PEDEM REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

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Cerca de quatro mil manifestantes - parentes e amigos de pessoas que foram mortas em crimes cometidos por adolescentes - fizeram protesto na Avenida Paulista neste sábado; punição mais rígida a menores que cometeram crimes hediondos é tema de proposta do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Camila Maciel Repórter da Agência Brasil São Paulo – Parentes e amigos de pessoas que foram mortas em crimes cometidos por adolescentes fizeram neste sábado (27) um protesto na Avenida Paulista para pedir a redução da maioridade penal. Os manifestantes saíram em caminhada, por volta das 14h, até a Praça Charles Miller, no Estádio do Pacaembu. De acordo com a Polícia Militar, 4 mil pessoas participaram do ato, que se encerrou às 16h. A atividade foi organizada pelo movimento Por um Belém Melhor, que reúne moradores do bairro da zona leste onde o estudante Victor Hugo Deppman, 19 anos, foi morto durante um assalto em frente à casa dele. O caso trouxe à tona o debate de revisã