Manifestantes protestam contra a privatização do Maracanã

O grupo entrou na área reservada à imprensa e não foi reprimido pelos seguranças do estádio.


Jornal do Brasil
Igor Mello

Um grupo de manifestantes estendeu uma faixa para protestar contra a privatização do maracanã durante a partida inaugural entre os Amigos de Bebeto e os Amigos de Ronaldo no estádio. Eles entraram na área reservada à imprensa, mas não foram reprimidos pelos seguranças.

Três jovens exibiram a faixa com os dizeres "Não à privatização e as demolições. Eles disseram ter recebido às entradas de funcionários do governo, mas não entraram em maiores detalhes. Rafael Miranda, membro do comitê popular da Copa e das Olimpíadas, criticou a privatização. "O objetivo da empresa privada é lucro. Por mais que tenhamos problemas com os governos, contra eles nós temos a quem recorrer privatizando com quem vamos reclamar?" questionou.

Já a manifestante Amanda Assumpção questionou as demolições do parque aquático Julio Delamare e do estádio de atletismo Célio de Barros. Ela reclamou da destinação dada ao antigo Museu do Índio. "Queremos que aquele espaço seja revitalizado e dedicado à cultura indígena"

Maracanã tem problemas no primeiro evento teste 
Goteiras inundaram chão no hall de entrada. Funcionários relatavam que "banheiros estão sem água" 


Os convidados que chegaram neste sábado (27) ao Maracanã para o jogo festivo entre os Amigos de Bebeto e Ronaldo precisam de paciência para enfrentar os muitos problemas provenientes da pressa para cumprir o prazo de entrega do estádio. Logo na chegada do público, na entrada da estátua do Bellini, chama atenção o piso irregular das rampas monumentais, onde pequenos desníveis são comuns e até buracos são encontrados no caminho, colocando em risco, sobretudo, pessoas com dificuldades de locomoção. Nem mesmo os VIPs e a imprensa escaparam.

O elevador destinado às equipes de reportagem teve problemas técnicos, obrigando os profissionais a transportarem equipamentos no meio do público. No hall de entrada dos VIPs, goteiras inundaram o chão. Sem saber como agir, funcionários relatavam por rádio que "banheiros estão sem água". Alguns dos funcionários ainda tentavam impedir que a imprensa fizesse imagens dos problemas.

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