segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Vigilância Sanitária retira macacos achados mortos no Parque Nacional da Tijuca

Órgãos dos animais serão analisados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para 
verificar se causa das mortes é febre amarela. Moradores de comunidade ficam em alerta.


Agente retira da mata quatro macacos
achados mortos na Floresta da Tijuca.
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - Quatro macacos-prego encontrados mortos no Parque Nacional da Tijuca, próximo da comunidade do Catrambi, na Usina, foram removidos do local na manhã desta segunda-feira. Os órgãos dos animais serão analisados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para verificar se a causa das mortes pode ser febre amarela. Moradores da comunidade estão em alerta após os animais surgirem mortos, perto da Rua Alves Câmara. Segundo eles é a primeira vez que isso acontece e eles temem que a causa seja que ele tenha sido mordido pelo mosquito transmissor da febre amarela. Os macacos não transmitem a doença para seres humanos. A cuidadora de idosos Regina Célia Martins, de 42 anos, preferiu não arriscar e já tomou a vacina. "Fiquei com medo e desci para tomar hoje. Sempre convivemos com os macacos aqui e não acreditamos que tenham morrido por envenenamento", contou ela, reforçando que foi a primeira vez que eles foram encontrados mortos.

A coordenadora da Vigilância Sanitária Municipal, médica Roberta Ribeiro, tranquilizou a população e informou que nestes casos a primeira medida é ligar para a Central 1746 da Prefeitura para realizar a remoção e não tocar nos animais, já que a causa da morte é desconhecida. Este é o primeiro caso de macacos entrados mortos na cidade este ano. Os animais vão ser analisados inicialmente no Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman antes de serem enviados para a Fiocruz.

Moradores encontraram os animais mortos no fim da manhã de domingo e disseram que desde então ligaram para a Vigilância Sanitária e outros órgãos, que só foram ao local para remover os animais nesta manhã. "Ligamos para a Vigilância Sanitária, Secretaria de Meio Ambiente e vários órgãos de saúde, mas só chegaram agora às 09:00hs. Aqui todo mundo ficou desesperado para tomar vacina. Estamos evitando deixar as crianças passarem para cá (aonde os macacos foram achados). Alguns moradores estão em alerta e descendo a comunidade para tomar vacina", disse Edson de Jesus Rondon, presidente da Associação de Moradores da Comunidade do Catrambi, que tem cerca de 4 mil habitantes.

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