segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Servidores ocupam saguão do Aeroporto Santos Dumont durante protesto

Manifestantes começaram o ato contra pacote anticrise por volta das 10:00hs. em frente à Alerj e fizeram passeata em ruas do Centro do Rio.


ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - Servidores do Estado fizeram desde as 10:00hs., protesto contra o pacote anticrise do governo estadual percorreram ruas do centro do Rio em passeata, ocuparam o saguão do Aeroporto Santos Dumont, por onde circularam voos domésticos. Eles saíram da frente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e passaram pela Avenida Rio Branco e Avenida Graça Aranha, vias de grande movimento, chegando a fechar as duas pistas do Aterro do Flamengo, a que vai em direção a Zona Sul e a em direção ao Centro. No Santos Dumont, os manifestantes ficaram apenas alguns minutos Depois seguiram de volta às proximidades da Alerj. A caminhada não foi acompanhada pela polícia, que se manteve concentrada na assembleia e suas imediações. O movimento se manteve pacífico e desde as 10:00hs., quando a mobilização começou, não foram registrados incidentes. A passeata foi puxada por bombeiros, que são a maioria dos participantes, mas também houve professores e servidores de outras áreas. O número de manifestantes não foi estimado pelos organizadores, tampouco pela PM. O objetivo do ato, segundo os bombeiros, foi "parar o centro" e mostrar a força da mobilização popular contra o pacote do governo do Estado aos deputados e ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), autor de pacote de medidas e principal alvo do protesto. "Fora Pezão, ladrão", gritavam os manifestantes, que não se deixaram abater pelo forte calor que fêz na cidade nesta segunda-feira.


Manifestantes protestavam em frente à Alerj contra o pacote de austeridades do governo.

Servidores acampam na frente da Alerj
Servidores que protestavam em frente à Alerj contra o pacote anticrise do governo, em votação na Casa, decidiram montar um acampamento diante da escadaria do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia, no centro da cidade. Eles prometeram permanecer no local, pelo menos, até quarta-feira, 14, quando serão analisados os dois projetos que mais penalizam os funcionários do Estado: o aumento da contribuição previdenciária de ativos, inativos e pensionistas de 11% para 14% e o congelamento dos salários até 2020. "Não sabemos quantos servidores terão disponibilidade (para acampar), pois muitos estão passando necessidade. Essa é uma forma eficaz de fazer pressão na Alerj e no governo. Em 2011, ficamos 49 dias acampados aqui e conseguimos manter nossos direitos", disse uma das lideranças da categoria Mesac Eflaim. "O governo não pode fazer o que quer sem que a gente ofereça resistência. Vale o sacrifício. Meu único medo é a polícia vir aqui e nos reprimir", afirmou a professora Gabriela Ferreira, servidora do Estado há 18 anos. Na calçada junto à escadaria da Alerj já foram montadas seis barracas de camping, cada uma com espaço para três pessoas. Os servidores acreditam que o acampamento ganhará força no decorrer da tarde e amanhã. Do alto do carro de som, manifestantes pedem que os demais convoquem mais servidores pelo whatsapp. O protesto começou por volta das 10:00hs., sob a mira de um esquema de policiamento jamais visto desde que foram iniciados os atos contra o pacote de medidas do governo, há pouco mais de um mês. Até agora, não foram registrados incidentes.


Manifestantes protestam em frente à Alerj contra o pacote de austeridades do governo.

No centro da cidade, ruas de grande circulação no entorno do Palácio Tiradentes - Presidente Antônio Carlos, Primeiro de Março e Assembleia - estão fechadas para o tráfego de veículos, o que está causando confusão no trânsito em diversos pontos da região. Não haverá votação hoje, ainda assim, os manifestantes não pretendem deixar a frente da Alerj. O número de participantes da manifestação não foi estimado pelos organizadores e pela polícia.

Passeata
Milhares de manifestantes, liderados por bombeiros, interromperam o trânsito nas Avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, no centro do Rio, nesta tarde. Eles saíram das imediações da Alerj, onde estavam concentrados, e começaram uma passeata pelas Avenidas Rio Branco, Nilo Peçanha e Presidente Antonio Carlos e Rua Primeiro de Março, até retornar à Rio Branco, pela Praça da Candelária.


Manifestantes protestaram em frente à Alerj contra o pacote de austeridades do governo.


O objetivo da manifestação é "trancar o Centro do Rio", segundo participantes. A maioria dos ativistas que se concentrava na Alerj aderiu à caminhada, feita sob gritos de "fora, (governador Luiz Fernando) Pezão", "o bombeiro voltou" e "vem para a rua, vem". A Polícia Militar permaneceu de guarda junto à Alerj e não acompanhou a caminhada. Os manifestantes também pararam o tráfego no Aterro do Flamengo nos dois sentidos (centro e zona sul). A caminhada rumou em direção à Praça XV, onde fica a Alerj.

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