segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Menino com doença terminal morre nos braços do Papai Noel

O garoto de seis anos faleceu no hospital logo após realizar seu último desejo, uma visita do 'sósia' do Papai Noel.


Por: Daniela Flor

O americano Eric Schmitt-Matzen, de 60 anos, costuma se vestir de Papai Noel todos os anos para alegrar as crianças do Estado do Tennessee. Neste ano, o simpático ‘bom velhinho’ realizou o último desejo de Natal de um menino de 5 anos que morreu em seus braços durante uma visita. Eric recebeu a ligação de uma enfermeira há algumas semanas para que fosse com urgência até um hospital de sua região para realizar o último desejo de um garoto com uma doença terminal: conhecer o Papai Noel. “Eu disse que iria colocar minha fantasia, mas ela falou que não havia tempo”, contou ao jornal USA Today.

Em quinze minutos, Eric chegou ao hospital, onde pediu que os familiares do menino ficassem no corredor para evitar transformar o encontro em um momento triste. “Eu preciso ser o cara alegre, que faz a criança se sentir bem, sorrir e esquecer suas preocupações”, disse o ‘Papai Noel’ do Tennessee à rede BBC. A criança recebeu um presente, um longo abraço e faleceu. “Quando senti a vida se esvair dele, olhei para cima, com lágrimas no rosto e virei para a janela. Foi quando sua mãe começou a gritar”, relatou o senhor. Antes de falecer, o menino perguntou o que aconteceria quando morresse. “O elfo número um do Papai Noel”, respondeu Eric Schmitt-Matzen.

Engenheiro mecânico e dono de uma empresa do ramo, o “sósia” do Papai Noel começou a assumir o personagem em eventos há seis anos. Nascido no dia de São Nicolau (6 de dezembro), Eric se dedica durante todo ano para cuidar da barba e de toda a fantasia necessária para o papel. Sua esposa, Sharon, também se veste de Mamãe Noel. De acordo com Eric, a morte do menino quase o levou a desistir da tarefa que realiza anualmente. Quando arranjou forças para fazer mais um trabalho, porém, relembrou seu objetivo. “Vi aquelas crianças rindo e elas me trouxeram de volta. Me fizeram perceber o papel que preciso assumir, por elas e por mim”, disse.

http://veja.abril.com.br/

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