quarta-feira, 12 de junho de 2019

Chefe do tráfico do Morro do Estado é preso em operação policial.

Outro criminoso foi ferido e uma arma foi apreendida no local.


Por O Dia

Rio - Uma ação conjunta entre agentes da 76ª DP (Niterói) e do 12º BPM (Niterói) resultaram na prisão do traficante Jorge Fraga, de 40 anos, também conhecido como cachorrão. O criminoso é chefe do tráfico do Morro do Estado, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Cachorrão havia sido preso por homicídio qualificado e estava foragido do sistema prisional. Ele teria sido escolhido pela cúpula da facção Terceiro Comando Puro (TCP) para chefiar o tráfico no bairro Barreto, em Niterói. Além disso, era um dos principais aliados de 3N e Grisalho, em São Gonçalo. De acordo com o Portal dos Procurados, o traficante vivia na comunidade Buraco do Boi e iniciou sua vida no crime no Comando Vermelho. No entanto, ele trocou de facção e se aliou ao Amigo dos Amigos (ADA), chegando a passar alguns anos na Favela do Sabão, no Centro de Niterói, dominada pelo grupo criminoso.

Após atuar na localidade, Cachorrão deu um golpe no traficante Celso Vinícius Flores Menezes, o Cabeça, chefe do Sabão. Na ocasião, Jorge Fraga roubou diversas pistolas do local, fugiu para o Morro do Santo Cristo, no Fonseca e se aliou ao TCP. A facção deu apoio ao criminoso para retomar a Favela do Buraco do Boi. A disputa entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e do Terceiro Comando Puro (TCP) se intensificou para tomar o controle do Buraco do Boi, no Barreto. Na linha de frente da invasão realizada no último dia 3 estava Jorge Fraga de Oliveira Júnior. De acordo com a Polícia Militar, até o momento, uma pistola foi apreendida e um homem foi ferido durante um confronto no local. A ocorrência segue em andamento.

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BRASIL DESPENCA 10 POSIÇÕES EM RANKING QUE MEDE A PAZ NO MUNDO.



247 - O Brasil caiu dez posições no ranking dos países mais pacíficos do mundo, segundo o Índice Global da Paz, divulgado pelo Instituto Economia e Paz, sediado na Austrália. Atualmente, segundo o levantamento o Brasil ocupa a 116ª posição, sendo classificado como um país de "risco médio" à paz. A Islândia aparece como o país mais pacífico do mundo, seguida por Nova Zelândia, Portugal e Áustria, enquanto os países mais violentos, conforme o estudo, são o o Afeganistão, Síria, Sudão do Sul e Iêmen. De acordo com o documento, A Europa é a região mais segura do planeta, enquanto o Oriente Médio é considerado o de maior risco. Entre os países da América Latina, a Nicarágua ficou na pior colocação, caindo 58 posições, devido a uma onda de violência decorrente de protestos contra o governo de Daniel Ortega. Também foram quedas nos indicadores de Honduras, Venezuela e Cuba.

Ao falar do Brasil, o relatório destaca que nove dos indicadores analisados despencaram e o elevado índice de prisões, os confrontos decorrentes do tráfico de drogas e os assassinatos contribuíram para que o país tenha caído no ranking. O alto índice de polarização política, que cresceu após a eleição de 2018, e a votação de temas sensíveis pelo Congresso, como a reforma da Previdência, também deixaram os especialistas em alerta. Ainda segundo o documento, os gastos diretos e indiretos por causa da violência somaram mais de US$ 297.000.000.000,00 em 2018, correspondendo a cerca a 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

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Bolsonaro exonera equipe de combate à tortura; órgão diz que vai recorrer.


Leandro Prazeres e Igor Melo
Do UOL, em Brasília e no Rio de Janeiro

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) exonerou os onze integrantes do MNPCT (Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura), um grupo do governo federal que monitora violações de direitos e atua para prevenir a prática de tortura em instituições como penitenciárias. De acordo com o decreto, o grupo agora passa a ser formado apenas por participantes não remunerados. Recém-exonerado, o ex-coordenador da entidade, Daniel Melo, afirma que essa mudança inviabiliza o funcionamento do órgão. O presidente do CNDH (Conselho Nacional de Direitos Humanos), Leonardo Pinho, disse que vai recorrer à Justiça contra a medida.

A reportagem procurou a Presidência da República e o MMFDH (Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos) - órgão ao qual o mecanismo estava vinculado. O ministério afirmou que "os cargos em comissão foram extintos, mas a função de perito permanece, com as mesmas prerrogativas pela prestação do serviço público de peritos, podendo atuar normalmente, com independência funcional suficiente para a realização das perícias, o que não foi, nem de longe, alterado pelo novo decreto".

O MNPCT é um grupo criado em 2013 que faz estudos e relatórios sobre violações de direitos humanos no país. Foram eles, por exemplo, que elaboraram relatórios sobre a situação de presídios como o Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), no Amazonas, onde 111 presos foram mortos em massacres entre 2017 e 2019. Para o agora ex-coordenador do mecanismo, a exoneração do grupo é uma retaliação à atuação da instituição. "Essa é uma retaliação clara à forma como nós vínhamos atuando. O mecanismo vem, há anos, revelando a prática sistemática da tortura no Brasil", afirmou.

O decreto assinado por Bolsonaro exonera a atual equipe, mas mantém o mecanismo em funcionamento no papel. Segundo o decreto, a partir de agora, o grupo será formada por integrantes não remunerados. Para Melo, essa mudança equivale, na prática, à "extinção" do mecanismo. "O trabalho do grupo fica inviabilizado se for feito com membros voluntários e não remunerados. O formato do mecanismo precisa de estrutura, de pessoas que possam se dedicar exclusivamente para esse trabalho. Isso garante autonomia, independência para receber e apurar denúncias", disse.

Leonardo Pinho disse que o CNDH vai recorrer ao MPF (Ministério Público Federal) e à DPU (Defensoria Pública da União) para barrar o decreto de Bolsonaro. Segundo uma fonte com atuação na área, o MPF (Ministério Público Federal) e a DPU (Defensoria Pública da União) devem recorrer à Justiça para barrar a medida. As cúpulas dos dois órgãos ainda discutem qual será a medida jurídica adotada, mas nas instituições há a leitura de que a via judicial é a única possível para reverter a situação.

A Human Rights Watcht também se manifestou por meio de nota. "Na prática, o decreto não só enfraquece como pode inviabilizar a atuação do Mecanismo, pois dependerá da atuação de voluntários que, além disso, não poderão ter vinculação com organizações da sociedade civil e acadêmicas que atuam na área do combate à tortura e participam no Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura", diz a entidade.

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CCJ do Senado aprova relatório que pede a suspensão do decreto de Bolsonaro sobre armas.

Decreto editado pelo presidente em maio alterou as regras de uso de armas e de munições, 
facilitando o porte. Parecer aprovado na comissão segue para votação no plenário do Senado.


Por Sara Resende 
e Gabriel Palma, 
TV Globo — Brasília

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (12) relatório alternativo do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) que pede a suspensão do decreto sobre porte de armas, editado pelo presidente Jair Bolsonaro no mês passado. Antes, a comissão havia rejeitado por 15 votos a 9 o parecer que defendia a manutenção do decreto, de autoria do senador Marcos do Val (Cidadania-ES). O projeto ainda precisa passar pelo plenário do Senado, que vai analisar o conteúdo. Coube à CCJ votar a constitucionalidade da matéria. A Câmara dos Deputados também vai analisar a matéria. Até lá, o decreto continua valendo.

O direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa. É diferente da posse, que só permite manter a arma dentro de casa. O primeiro decreto foi assinado por Bolsonaro em 7 de maio. Desde então, tem gerado questionamentos na Justiça e no Congresso Nacional. A Rede, por exemplo, pediu ao Supremo Tribunal Federal para anular o decreto. O Ministério Público pediu à Justiça Federal para suspender o ato de Bolsonaro. Ainda não houve decisão. O governo decidiu publicar, no dia 22 do mesmo mês, um novo texto com conteúdo semelhante. O segundo decreto altera alguns pontos do primeiro. Entre as alterações, está o veto ao porte de fuzis, carabinas ou espingardas para cidadãos comuns. Também foi definida nova regra para a prática de tiro por menores de idade e ficou mantida a facilitação do porte de armas para categorias profissionais como caminhoneiro, advogado e profissional de imprensa de cobertura policial.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que, se a CCJ concluir a apreciação do tema nesta quarta, vai conversar com líderes partidários para ver se há entendimento para analisar o tema também no plenário principal da Casa.

Discussão na CCJ
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) defendeu o relatório de Marcos do Val e argumentou que a vida é "inegociável". "Quando a arma que mata defende a liberdade e o direito de ir e vir, os anjos choram, mas não condenam", disse o parlamentar. "Quanto mais armas, mais violência, mais mortes", contrapôs o senador Eduardo Girão (Pode-CE).

g1.globo.com

Carro usado por suspeito de assassinar família é localizado; buscas continuam

"Testemunhas foram ouvidas e o delegado solicitou as imagens das câmeras 
de monitoramento do local dos fatos para análise", informou a SSP.


Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - A polícia localizou, nesta terça-feira, o carro usado por Paulo Cupertino Matias, de 48 anos, para fugir do local de onde matou o ator Rafael Henrique Miguel, conhecido pela sua atuação na novela Chiquititas, e os pais dele no domingo, 9. O veículo foi encontrado na Avenida Batista Maciel, no Jardim Pedreira, próxima à Estrada do Alvarenga, na Zona Sul de São Paulo, onde o crime foi cometido. Matias segue sendo procurado pelos agentes. De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública, o carro foi levado para o 98.º DP (Jardim Miriam). "Testemunhas foram ouvidas e o delegado solicitou as imagens das câmeras de monitoramento do local dos fatos para análise. Todas as informações sobre o paradeiro do autor do crime estão sendo apuradas e diligências estão em andamento para localizá-lo", acrescentou a pasta.

Os assassinatos aconteceram na tarde de domingo. Segundo o registro de boletim de ocorrência, Rafael chegou à casa da namorada acompanhado pelos pais João Alcisio Miguel, de 52, e Miriam Selma Miguel, de 50. Segundo parentes, eles haviam marcado uma conversa com a família de Isabela para falar sobre o relacionamento. Quando Rafael e os pais ainda estavam do lado de fora do portão, Matias os teria surpreendido e, sem dizer nada, matado os três a tiros, segundo o boletim de ocorrência. Na ocasião, Isabela e a mãe - as únicas presentes na cena do crime - teriam passado mal, por isso não foram ouvidas para elaboração do documento. Elas prestaram depoimento na segunda-feira, 10, no 98.º Distrito Policial (Jardim Miriam), delegacia responsável pela investigação.

O advogado de Isabela, Eliton Lima dos Santos, afirma, entretanto, que nenhuma conversa estava marcada entre as famílias. "A Isabela saiu de casa por volta do meio-dia, porque estava chateada", disse. "Ela um marcou encontro com Rafael em uma praça, próximo da casa dela." Segundo Santos, a mãe de Isabela começou a ligar para o celular dela, mas a garota não atendeu. O pai dela também passou a procurá-la. Descrito como "rude" e "possessivo", ele não aceitava o namoro da filha com o ator, segundo familiares.

A mãe de Isabela teria passado, então, a ligar para Rafael, mas o ator havia deixado o celular em casa, diz o advogado. "A Miriam (mãe do Rafael) viu a chamada e ligou para Isabela, que atendeu", relatou. "Então o pai do Rafael foi buscar os dois na praça. Isabela não queria voltar para casa dela, mas eles acabaram decidindo que isso seria o melhor para ela."

Antes de entrar em casa, Isabela teria verificado que o carro do pai não estava estacionado no local. Quando Miriam bateu no portão, no entanto, foi Matias quem atendeu, afirma o advogado.

A Miriam perguntou: 'Você é o pai da Isabela?"
Ele respondeu: 'Não, sou a mãe'
E já pegou Isabela e mandou ela entrar, disse Santos. 
A Miriam ainda perguntou se eles poderiam conversar, mas ele disse que não. De repente, Isabela só ouviu os gritos e os tiros.
Ainda segundo Santos, o pai desaprovava o namoro mas não teria chegado a agredir fisicamente Isabela por isso anteriormente. "Ele descobriu em meados de novembro, quando pegou o celular dela e viu as mensagens", afirmou. "E não concordou com o namoro Ele mantinha ela mais presa e chegou a tomar o celular."

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terça-feira, 11 de junho de 2019

Guarapari é a cidade do País com menos casos de câncer.


Por Roberta Bourguignon

Guarapari é a cidade com menos casos de câncer no País. A afirmação é do médico José Ulisses Manzzini Calegaro, de Brasília (DF), consagrado como o primeiro pesquisador a estudar os efeitos biológicos da radiação ionizante na saúde humana. Especialista em Medicina Nuclear, Calegaro foi um dos palestrantes de um encontro de pesquisadores que aconteceu em Guarapari nos dias 24 e 25/5. Estudada há mais de 10 anos, as areias monazíticas e a radioatividade presentes em Guarapari foram tema do evento. Em suas pesquisas, José Ulisses Calegaro detectou um número reduzido de câncer no Espírito Santo, especialmente na Cidade Saúde. A partir de dados fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o médico concluiu que, a cada 1.000 mulheres, duas têm câncer no município. “Comparei os dados de Guarapari com os de outras cidades litorâneas que possuem população, clima e economia equivalentes. Guarapari tem o menor índice de câncer. Encontramos indicadores biológicos de que os níveis baixos de radiação são benéficos”, explicou.

Segundo o médico, apenas quatro lugares no mundo possuem os mesmos efeitos biológicos da radiação ionizante. Além de Guarapari, Querala, na Índia, uma província na China e uma cidade no Irã. Organizador do encontro de pesquisadores, que foi realizado no Hotel Violeta, em Meaípe, o físico nuclear Marcos Tadeu D'Azeredo Orlando explicou que os baixos níveis de radiação estimulam a defesa do corpo. “Em Guarapari, a areia tem uma dose muito salutar. É pequena, mas não muito. Ela não trata a doença, previne o câncer. É como se fosse uma vacina”, afirmou Marcos Tadeu, que é coordenador de Pesquisas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

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Corte de árvores em orla de Guarapari divide opinião de moradores, no ES

De acordo com a prefeitura, árvores centenárias foram arrancadas da Prainha, 
em Muquiçaba, porque não são nativas e estavam causando prejuízos.


Por Mayara Mello, G1 ES e TV Gazeta

Árvores centenárias que ficavam na orla da Prainha, em Muquiçaba, foram cortadas pela prefeitura de Guarapari, no Espírito Santo. A medida foi tomada, segundo a administração municipal, porque as plantas não são nativas e estavam causando prejuízos. Mas alguns moradores desaprovam a retirada das castanheiras. Com a retirada de pelo menos quatro árvores, segundo moradores, toda a sombra que havia no local foi perdida. “Já derrubaram. Nós fomos contra quando as árvores estavam em pé. Agora que caiu, paciência. A árvore não volta mais para o lugar”, lamentou o aposentado Jacir de Paula. Os cortes aconteceram porque a prefeitura está fazendo a revitalização da orla. Por isso, alguns moradores, como o aposentado Ermínio Gobbi, concordam com a medida. “Vai ter iluminação, ciclovia. Tem algumas [árvores] que não atrapalham, mas algumas atrapalham”, disse.

Por outro lado, parte da população questiona a necessidade de retirar as espécies do local. “A prefeitura poderia se adequar um pouco à natureza. A gente sabe que a média global de temperatura está aumentando a cada ano que passa e, infelizmente, Guarapari está contribuindo um pouco para que essa média seja elevada”, disse o advogado Bernardo Bourguignon. O professor de Educação Física Pedro Rocha cresceu indo à praia e também lamentou o corte das árvores. “É muito triste, porque é uma praia em que cresci, aprendi a nadar nessa praia, vi outras crianças crescerem nessa praia também”.


O engenheiro da secretaria de Meio Ambiente da prefeitura, Breno Simões, explicou que as árvores precisaram ser arrancadas porque não são nativas, e estavam causando prejuízos à orla. “Identificamos que seria necessário a retirada daquelas espécies, tendo em vista que não são espécies utilizadas em arborização urbana, são espécies exóticas invasoras e causam prejuízo, principalmente, à mobilidade urbana e à infraestrutura do local”, disse. Ele garantiu que outras mudas de árvores serão replantadas durante a revitalização da orla. “Vão ser reintroduzidas mais de dez espécies de árvores, além de vegetação de restinga, que é o ideal para a orla e beira de praia. A prefeitura também vai fazer projeto com flores no local, a gente vai fazer jardins”, garantiu.

g1.globo.com

Alerj aprova lei que regulamenta uso de patinetes elétricos.

Empresas deverão fornecer capacetes. Texto segue para sanção ou veto do governador.


Por O Dia

Rio - A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira, em discussão única, o projeto de lei que regulamenta o uso de patinetes elétricos no estado. Foram unidos em um único texto, os projetos do deputado Giovani Ratinho (PTC), que estava na pauta desta terça-feira, e da deputada Rosane Félix (PSD), que estava na agenda de amanhã. O texto segue para o governador Wilson Witzel (PSC), que tem prazo de 15 dias úteis para sanção ou veto.

Segundo a proposta, a circulação de patinetes elétricos será vedada em áreas destinadas aos pedestres e permitida em ciclovias e ciclofaixas, com velocidade máxima de até 20 Km/h, além de ser obrigatório o uso do indicador de velocidade e de sinalização noturna e dianteira no patinete. Essas regras valem tanto para veículos alugados quanto os particulares. A norma determina ainda que as empresas que disponibilizam o meio de transporte deverão dotá-los de farol dianteiro de cor branca ou amarela e lanterna de cor vermelha na parte traseira, além de fornecer capacetes aos condutores, que serão obrigados a utilizá-los durante o uso dos patinetes. As empresas também deverão proporcionar e divulgar um número de telefone ou outra forma para contato com a central de atendimento 24 horas, a fim de viabilizar o acesso a informações dos equipamentos que estiverem estacionados de maneira irregular, devendo recolhê-los no prazo de duas horas. Durante a votação foi incluída no texto uma emenda, de autoria do deputado Jorge Felippe Neto (PSD), que estende as mesmas regras a outros serviços semelhantes de aluguel de veículos de até três rodas, como bicicletas.

De acordo com o texto, as empresas ficam obrigadas a contratar um seguro obrigatório para seus usuários com cobertura em razão de morte por acidente, danos contra terceiros, invalidez parcial ou total, permanente ou temporária. Também terão que informar aos usuários sobre todas as regras pertinentes ao uso do equipamento elétrico, promovendo a segurança e o respeito às leis de trânsito. Empresas e os condutores que descumprirem a norma serão advertidos e terão que pagar multa de 50 UFIR- RJ, cerca de R$ 170,00. "Apesar dos patinetes elétricos serem vistos como opção de mobilidade ágil e ecologicamente correta, desperta-se, simultaneamente, preocupações que demandam a necessidade de regulamentação do seu uso pelas vias urbanas, sobretudo, em razão dos riscos envolvendo o seu uso e o convívio com diferentes modais", explicou Giovani Ratinho.

A deputada Rosane Félix defende o uso de proteção. "Nos últimos meses, houve um grande aumento de usuários e também de acidentes envolvendo os patinetes. Afinal de contas, quase ninguém utiliza equipamentos de proteção e as consequências variam desde uma simples lesão até fraturas graves. O capacete é o mínimo para se ter uma viagem segura e por isso deve ser obrigatório", finalizou a parlamentar.

Aluguel chegou a ser suspenso
No mês passado, o carioca deixou de ter 150 patinetes elétricos disponíveis para aluguel. A empresa Tembici, que desde dezembro disponibilizava o equipamento na orla da Zona Sul em parceria com a Petrobrás Distribuidora, suspendeu temporariamente a atividade. A empresa descarta que a polêmica envolvendo acidentes com patinetes tenha causado a suspensão do serviço, que deve ser disponibilizado em breve. "Desde o início do projeto, disponibilizamos promotores em todas as estações, onde todos os usuários recebiam, além de capacetes, instruções sobre o funcionamento, respeito à legislação e ao pedestre e questões de segurança. Reforçamos, ainda, que durante o período de 6 meses de funcionamento do PATINETE PETROBRAS, não foi reportado nenhum acidente grave", destacou a empresa, em nota. Com a suspensão da atividade da Tembici, apenas as empresas Grin e Yellow alugam patinetes elétricos no Centro e na Zona Sul do Rio.

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Conselho manda MPF arquivar investigação de fuzilamento de músico e deixar caso com procuradores militares

A partir da sentença, o Ministério Público Militar tem a 
atribuição para apurar e buscar pena para militares do Exército.


Por O Dia

Rio - O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, por maioria, nesta terça-feira, que o Ministério Público Federal (MPF) deixe de investigar e arquive o caso do fuzilamento com os mais de 80 tiros praticados por militares do Exército em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. O músico Evaldo Rosa e o catador de recicláveis Luciano de Barros Goes morreram. A partir da sentença, o Ministério Público Militar (MPM) tem a atribuição para apurar e buscar a persecução penal dos militares do Exército que teriam efetuado os disparos em abril deste ano. A decisão do Conselho aconteceu no julgamento de reclamação para preservação da autonomia do Ministério Público instaurada a requerimento do MPM. O processo foi relatado pelo conselheiro Leonardo Accioly.

O MPM atuou nas investigações desenvolvidas pelo Exército, requisitou diligências, perícias e documentos e participou da tomada de depoimentos, vindo a oferecer a denúncia em 10 de maio de 2019, recebida no dia seguinte pelo Juízo da 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar. Em seu voto, o conselheiro Leonardo Accioly afirmou que não merecem prosperar os fundamentos do MPF, pois, embora se questione no Supremo Tribunal Federal, "a constitucionalidade do artigo 9º, §2º, do CPM, com a redação dada pela Lei nº 13.491/2017, não há naquela ação nenhuma medida cautelar para suspender a eficácia do referido dispositivo legal, razão pela qual deve prevalecer a presunção de constitucionalidade da norma, até que o STF julgue a matéria."

Accioly complementa que a emissão de nota técnica pelo próprio MPF não tem o condão de afastar a norma prevista no Código Penal Militar, que é artigo 9º do CPM, especialmente após a ampliação do conceito de crime militar e da competência da Justiça Militar da União. O conselheiro destacou que, conforme entendimento da jurisprudência do STF, “apenas na falta de um regramento específico em sentido contrário é que seria aplicável a legislação comum e aí, consequentemente, a atuação do Ministério Público Federal, órgão voltado à atuação perante a justiça comum em âmbito federal”.

Accioly concluiu que não pode endossar o entendimento adotado pelo MPF de que o processo e julgamento de casos dessa natureza poderiam ensejar um julgamento parcial por parte da Justiça Militar, pois, entre outras razões, apesar de ser denominada de “militar”, tem natureza jurídica de órgão civil, como qualquer outro órgão do Poder Judiciário.

Militares envolvidos nas mortes de músico e catador são soltos
No dia 23 de maio, o Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, decidiu conceder liberdade aos nove militares, que participaram da ação no dia 7 de abril, em Guadalupe, na Zona Norte. Os outros três militares envolvidos no caso já haviam sido libertados por ordem da Justiça e respondem ao processo em liberdade.

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segunda-feira, 10 de junho de 2019

BOLSONARO TERÁ REUNIÃO COM MORO NESTA TERÇA PARA DEFINIR SEU DESTINO.



247 - O presidente Jair Bolsonaro marcou para esta terça-feira 11 uma conversa pessoal com o ministro da Justiça, Sergio Moro, após a publicação pelo site The Intercept de reportagens com conversas privadas trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato, nas quais o ex-juiz orientou, deu bronca e ajudou a formular a acusação contra o ex-presidente Lula. Segundo o porta-voz Otávio do Rêgo Barros, Bolsonaro não se pronunciará a respeito do conteúdo das mensagens vazadas até ter uma conversa com o ex-juiz da Lava Jato, que está em Manaus e volta a Brasília amanhã. "O presidente aguardará o retorno de Moro para conversar pessoalmente, em princípio amanhã", disse o porta-voz. "A importância é o presidente conhecer do próprio ministro Moro a sua percepção e, a partir desta conversa, traçar linhas de ação, estratégias, para avançar no sentido de que tenhamos o país no rumo certo. Em particular, no tema economia e, obviamente, outros temas que possam estar tangenciando este tema. Precisam ser solucionados o mais pronto possível", afirmou ainda Rêgo Barros.

O relator da reforma da Previdência, Nesta segunda-feira, o relator da reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos, cobrou a demissão de Moro, alegando que sua permanência atrapalha a articulação para a aprovação da proposta. O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também aprovou por unanimidade uma recomendação para que Moro e o procurador Deltan Dallagnol sejam afastados de seus cargos.

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