terça-feira, 18 de outubro de 2016

Candidata do Sertão de PE recebeu R$ 75 milhões e obteve 13 votos, diz TSE

Doação foi feita por um suposto beneficiário do Bolsa Família, aponta TCU.
Mulher foi candidata a vereadora na cidade de Santa Cruz da Baixa Verde.


Do G1 Caruaru

Uma candidata a vereadora de Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão de Pernambuco, recebeu uma doação de R$ 75.000.844,36. A informação consta no site do Tribunal Supeior Eleitoral. Conforme o TSE, não há informações sobre gastos e despesas da candidata. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o doador é um suposto beneficiário do Bolsa Família. A transferência do dinheiro consta - segundo o TSE - de 30 de setembro, mesmo dia no qual a prestação de contas dela foi atualizada. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), ela teve 13 votos. Ao TSE, a candidata informou que trabalha como agricultora e que não concluiu o ensino médio.

O TSE não divulgou os nomes dos doadores e dos candidatos que receberam o dinheiro, porque os casos ainda estão sendo investigados pelo Ministério Público Eleitoral. São mais de 259 mil casos suspeitos no país. O TCU suspeita de irregularidades em mais da metade do dinheiro arrecadado e nos gastos feitos por candidatos nas eleições municipais. Dos R$ 2.227.000.000,00 declarados pelos candidatos, R$ 1.410.000.000,00 está sob investigação do TCU e da Justiça Eleitoral.

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STF autoriza PF a continuar investigação contra Aécio sobre CPI dos Correios

A decisão faz parte do inquérito contra o senador, que apura se o tucano 
participou de uma suposta maquiagem nos dados sobre o Banco Rural.


ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizou a Polícia Federal a analisar vídeos do transporte de documentos da CPI dos Correios para o arquivo do Senado, em maio deste ano. A decisão faz parte do inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que apura se o tucano participou de uma suposta maquiagem nos dados sobre o Banco Rural enviados ao colegiado em 2005. No mesmo dia em que o inquérito sobre Aécio foi aberto, em 3 de maio, servidores do Senado transportaram documentos de uma sala da CPI para a Coordenação de Arquivo do Senado. Uma semana depois, o Senado divulgou nota informando que o transporte dos documentos partiu de um pedido do gabinete do tucano. Aécio alegou que estava colhendo elementos para apresentar a sua defesa no Supremo. Foram transportadas 46 das quase 1.000 caixas que compõem o acervo da CPI. O objetivo dos investigadores da PF é analisar os vídeos para identificar o servidor responsável por levar as caixas e o itinerário pelo qual passou o carrinho com documentos da CPI. Mendes também mandou que sejam comparados os números das caixas transportadas com os que foram pedidos no ofício encaminhado por Aécio pedindo acesso aos documentos, além de que o Banco Rural apresente cópias de todos os documentos encaminhados a CPI. A decisão do ministro do STF é do dia 4 de outubro, mas só foi publicada hoje.

A denúncia contra Aécio é fruto do acordo de delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral, que foi o presidente da CPI dos Correios, ativa entre 2005 e 2006. Segundo Delcídio, Aécio tentou, por intermédio de outras pessoas, convencê-lo a prorrogar o prazo de entrega de documentos do Rural à CPI como pretexto de que, se não fosse assim, o banco não teria tempo de atender às ordens da comissão. Na decisão de hoje, Gilmar também formalizou a situação de Delcídio como investigado.

Em seu depoimento, Delcídio disse que um dos interlocutores de Aécio teria sido o hoje prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que na época era deputado federal pelo PSDB, também um dos alvos do inquérito, junto com Clésio de Andrade. "Que os dados atingiriam em cheio a pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais", disse Delcídio em sua delação. Além deles, Delcídio citou ainda o deputado Carlos Sampaio, afirmando que ele sabia da tentativa de maquiar os dados, porém ele não é investigado no STF.

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Manifestantes organizam ato contra PEC 241 no Centro

Participantes protestam contra medida que institui um teto de gastos públicos por 20 anos.


Ativistas da tática Black Bloc picharam a fachada 
da Câmara dos Vereadores na segunda-feira.
O DIA

Rio - Centenas de manifestantes organizaram um ato, no Centro do Rio, no fim da tarde de segunda-feira, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241), que teve o texto-base aprovado na Câmara dos Deputados, no primeiro turno, na semana passada. A passeata começou às 17:00hs., de forma pacífica, mas, por volta das 19:30hs., houve confusão e correria em frente à Petrobras, na Avenida Chile. Segundo testemunhas, os policiais jogaram gás de pimenta e atiraram balas de borracha para dispersar o tumulto. Ativistas da tática Black Bloc picharam a parede da Câmara dos Vereadores com frases como "Voltamos" e "Contra a reforma". No ato, os participantes andaram pelas avenidas Rio Branco e Almirante Barroso, em direção à Petrobras. Os manifestantes levaram faixas e cartazes contra a medida, que institui um teto de gastos públicos por 20 anos, e o presidente Michel Temer (PMDB). De acordo com os organizadores, pelo menos cinco mil pessoas estiveram no protesto.


Um protesto contra a PEC 241 terminou em protesto, na noite desta segunda-feira, 
no Centro. Segundo testemunhas, PM jogou bombas e atirou balas de borracha.

O texto-base da PEC aprovado prevê que o crescimento das despesas do governo estará limitado à inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior por um período de 20 anos. A exceção é 2017, quando o limite vai subir 7,2%, alta de preços prevista para todo o ano de 2016, como já consta no Orçamento. "À toque de caixa e sem nenhum debate com a sociedade, o governo Temer está tentando aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional que vai tirar 40% dos gastos em saúde e educação nos próximos 20 anos. Não vamos deixar isso acontecer", escreveram os manifestantes em rede social convocando os cariocas para o ato.


Foto: Luiz Ackermann / Agência O Dia.

Com reportagem do estagiário Rafael Nascimento
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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Militantes fazem vigília em frente à casa de Lula

Notícia de possível prisão do ex-presidente circulou nas redes sociais.


Jornal do Brasil

Centenas de militantes e apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram uma vigília durante a noite até a manhã desta segunda-feira (17) em frente ao seu apartamento, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O grupo protestava contra uma eventual prisão de Lula. A notícia da possível prisão do ex-presidente circulou nas redes sociais durante o fim de semana, e provocou a mobilização dos militantes. Com faixas e cartazes, eles passaram a noite no local. Não foram registrados incidentes. No último dia 13, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, aceitou denúncia contra Lula por corrupção passiva, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa e o tornou réu pela terceira vez. As acusações são relativas a obras financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em Angola, realizadas pela empreiteira Odebrecht. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente teria usado sua influência para conseguir contratos para a construtora no país africano. Em troca, a Odebrecht teria feito "repasses" a Lula, principalmente por meio de pagamentos de palestras ministradas pelo petista. Para o MPF, "tais contratações prestavam-se tão somente a ocultar a real motivação da transferência de recursos da Odebrecht para o ex-presidente Lula".

Além disso, o inquérito inclui a Exergia, empresa de seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos subcontratada pela empreiteira para atuar em suas obras em Angola. A companhia, embora com pouca trajetória no mercado, teria recebido R$ 20.000.000,00 entre 2009 e 2015. Taiguara também virou réu, assim como Marcelo Odebrecht e outras oito pessoas. Em seu despacho, o juiz Vallisney de Souza Oliveira escreveu que uma "análise prévia" mostra indícios de que os acusados cometeram os crimes. Se condenado à pena máxima por todos os delitos pelos quais responde, Lula pode pegar até 35 anos de prisão. Além disso, o ex-presidente já é réu em dois processos decorrentes da Operação Lava Jato.

No primeiro, é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido R$ 3.700.000,00 em "vantagens indevidas" da construtora OAS, incluindo um apartamento tríplex no Guarujá (SP). No outro, responde por obstrução das investigações da própria Lava Jato, ao ter tentado impedir o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada, segundo o MPF.

Defesa
Em nota, os advogados de Lula disseram que o ex-presidente "jamais interferiu na concessão de qualquer financiamento do BNDES. Como é público e notório, as decisões tomadas por aquele banco são colegiadas e baseadas no trabalho técnico de um corpo qualificado de funcionários".

Veja a nota da defesa na íntegra:

"O ex-Presidente Lula é vítima de lawfare, que nada mais é do que uma guerra travada por meio da manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político. Uma das táticas de lawfare é o uso de acusações absurdas e sem provas. É o que se verifica nessa denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal, recebida hoje (13/10/2016) pela Justiça Federal de Brasília. Nessa nova ação Lula é acusado pelo MPF de ter influenciado a concessão de linhas de crédito de R$ 7.000.000.000,00 para a Odebrecht e ter recebido, em contrapartida, um plano de saúde para seu irmão e a remuneração por duas palestras que ele comprovadamente fez – em valores que são iguais aos contratos relativos às demais palestras feitas pelo ex-Presidente a 41 grupos empresariais.

Lula jamais interferiu na concessão de qualquer financiamento do BNDES. Como é público e notório, as decisões tomadas por aquele banco são colegiadas e baseadas no trabalho técnico de um corpo qualificado de funcionários. No prazo assinalado pelo juiz, será apresentada a defesa técnica em favor de Lula, que demonstrará a ausência dos requisitos legais necessários para o prosseguimento da ação e, ainda, que o ex-Presidente não praticou qualquer dos crimes imputados – sem qualquer prova – pelo MPF."

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Lava Jato deve denunciar Palocci em breve

Após recuperação das anotações de Marcelo Odebrecht, trabalhos de investigação avançaram.


Palocci deve ser denunciado em breve.
Jornal do Brasil

Segundo reportagem da revista “Época”, Antonio Palocci deve ser denunciado em breve. As investigações da Lava Jato teriam engrenado depois que as anotações de Marcelo Odebrecht sobre o “Italiano” foram recuperadas. De acordo com a revista, os investigadores estão ansiosos para terminar os trabalhos relacionados ao ex-ministro da Fazenda. Na última segunda (10), o juiz Sérgio Moro apontou a existência de provas de crimes e indícios de que o ex-ministro Antônio Palocci teria ligação com suposta lavagem de dinheiro. Moro deu mais 15 dias para a Polícia Federal investigar a Projeto, empresa de consultoria de Palocci, que a Lava Jato suspeita ter sido utilizada para lavar dinheiro de propina que ele teria recebido da Odebrecht para favorecer a empreiteira no governo federal.

Palocci também é alvo de investigações em pelo menos outras três frentes da Lava Jato, sendo dois inquéritos em Curitiba e um no Supremo Tribunal Federal, que apura o envolvimento dele e de outras dezenas de políticos por suspeita de formação de quadrilha no esquema de corrupção na Petrobras.

O ex-ministro da Fazenda estaria avaliando a possibilidade de fazer uma delação premiada, apesar de seu advogado, José Roberto Batochio negar esta possibilidade.

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Beneficiário do Bolsa Família doou R$ 75.000.000,00 milhões para campanha, diz TCU.

Levantamento vê indícios de irregularidade em mais da metade das doações. 
Segundo TSE, casos suspeitos foram enviados ao Ministério Público Eleitoral.


Laís Lis
Do G1, em Brasília

Um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que um beneficíário do Programa Bolsa Família doou R$ 75.000.000,00 milhões para uma campanha eleitoral deste ano. As identidades desse doador e do candidato não foram divulgadas. Esse é um dos casos de possíveis irregularidades apontados no levantamento feito pelo TCU, que levou em conta as prestações de contas dos candidatos e dados do TSE. O levantamento mostrou que R$ 1.410.000.000,00 das receitas e despesas das campanhas eleitorais de 2016 tem possíveis irregularidades. O valor representa mais de metade dos R$ 2.230.000.000,00 arrecadados por candidatos e partidos neste ano. De acordo com o TSE, há, entre os doadores, 290 falecidos. Outra suspeita apontada pelo tribunal está na doação de R$ 50.000.000,00 por uma pessoa que não tinha renda compatível e a de um prefeito que doou R$ 60.000.000,00 para o seu diretório municipal. Os casos suspeitos incluem ainda uma agência de publicidade com apenas dois funcionários e que foi contratada por R$ 219.000,00 e outra empresa de produção, que tem entre os seus sócios um beneficiário do Bolsa Família, que recebeu R$ 3.570.000,00.

As informações são resultado da parceria entre o TSE e diversos órgãos públicos para fiscalizar a prestação de contas dos candidatos. Segundo o TSE, os casos suspeitos foram encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE). Já as suspeitas envolvendo beneficiários do Programa Bolsa Família também foram compartilhadas com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS).

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Coluna do Servidor: Mandado de segurança para garantir o 13º salário

O primeiro a buscar o Judiciário para ter o 13º vai ser o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol).


O primeiro a buscar o Judiciário para ter o 
13º vai ser o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol).
O DIA

Rio - Diante da crise financeira enfrentada pelo estado, entidades representativas dos servidores tentam garantir os direitos dos funcionários públicos, entre eles o pagamento do décimo terceiro deste ano, sem previsão de ser pago, segundo reconheceu o próprio governador licenciado Luiz Fernando Pezão. E a saída será recorrer à Justiça. O primeiro a buscar o Judiciário para ter o 13º vai ser o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) que protocolará um mandado de segurança preventivo entre hoje e amanhã para garantir o abono de Natal tanto dos servidores ativos quanto dos inativos e pensionistas da Polícia Civil. O presidente do sindicato, Fernando Bandeira, explicou à coluna que o mecanismo para tentar garantir os vencimentos será por meio de arresto de recursos nas contas do governo do estado, como tem sido feito nos últimos meses pela Federação das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado do Rio (Fasp) para que os salários do funcionalismo fossem pagos.

Bandeira também disse que a princípio, a ação teria como objetivo garantir os salários de dezembro e o 13º, mas diante do grave quadro financeiro do estado, o sindicato decidiu incluir também os salários de outubro e novembro, já que não está certo que ambos vão sair. “Recebemos o salário no dia 5 de outubro e o restante no dia 12. O parcelamento então também é nossa preocupação”, disse, ressaltando que pedirá, na ação, que os salários sejam pagos na integralidade.

Segundo o advogado da federação Carlos Henrique Jund, a entidade também fará pedido de arresto no fim de novembro ou no começo de dezembro para garantir o 13º dos demais servidores do estado.

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'Pobre será mais prejudicado pela Reforma da Previdência', diz Thales Treiger

Defensor Público da União afirma que as mudanças vão atingir a todos os 
trabalhadores do setor privado ativos e servidores públicos, parlamentares.


Thales Treiger, defensor público da União.
MARTHA IMENES

Rio - A REFORMA DA PREVIDÊNCIA nem foi apresentada pelo governo Michel Temer e já provoca reação de vários setores. Para o defensor público da União Thales Treiger, as mudanças vão atingir a todos os trabalhadores do setor privado ativos e servidores públicos, parlamentares e vão prejudicar os mais pobres, que são os que mais precisam de políticas públicas. “São os mais pobres que, no momento da velhice, não conseguiram guardar recursos para prover a velhice com mais conforto”, afirma. A Defensoria Pública da União criou um Grupo de Trabalho para avaliar todas medidas que estejam na proposta de Reforma da Previdência. “Assim que forem oficialmente apresentadas, as medidas serão avaliadas e, caso sejam prejudiciais aos trabalhadores, serão questionadas juridicamente”, adverte.

O DIA: Quais as medidas jurídicas que a Defensoria Pública da União estuda caso avalie que a Reforma da Previdência pode prejudicar trabalhadores? Seria ação civil pública ou a DPU teria que ser acionada por algum segurado ou órgão? O trabalhador que se sentir prejudicado pode procurar a Defensoria?
Sim, a Defensoria estuda eventuais ações civis públicas em todo o país, assim como certamente, por meio do Defensor Público Geral Federal, vai ingressar como “Amigo da Corte” em eventuais ações diretas de inconstitucionalidade no STF. Tudo isso não impede que pessoas que não tenham condições de pagar honorários de advogado procurem a Defensoria Pública para o ingresso com ações individuais.

Que documentos ele deve levar para dar entrada na ação?
Todos os documentos que comprovem que a pessoa contribuiu para o INSS. Carteiras de trabalho e guias de recolhimento de contribuição previdenciária que atestem o tempo de contribuição. Para agilizar ainda mais o atendimento é possível ir até agências do INSS para pedir as telas com os dados inseridos nos sistemas da autarquia previdenciária. Isso tudo pode fazer uma eventual ação ser ajuizada de forma mais rápida.

Ao colocar no mesmo patamar professores, servidores públicos e privados, militares e, dizem, parlamentares, o governo não estaria criando distorções dentro de um mesmo sistema previdenciário? O projeto de reforma prevê a implementação de um segundo teto do INSS, cujo valor seria de R$ 8.800,00. Com isso não seriam criadas duas categorias de beneficiários?
Em minha opinião sim. Isso porque os requisitos são distintos. Os servidores públicos em geral são descontados a título de contribuição previdenciária sobre a integralidade dos vencimentos e mesmo após estarem aposentados. Isso independentemente do teto do funcionalismo e dos valores que irão receber no futuro quando estiverem aposentados.

O governo estuda criar um sistema de capitalização para que o segurado tenha o benefício similar ao salário da ativa. Para que isso ocorra, tanto os aposentados quantos os trabalhadores da ativa terão que contribuir além do teto atual para um regime capitalizado que seria criado com a reforma. E bancos privados, e não mais a Caixa Econômica Federal, seriam os gestores desse dinheiro. Isso não representa um risco ao erário dos trabalhadores? A DPU tem como questionar também essa medida que virá ?
A DPU tem como questionar essa medida. É justamente o fato da Previdência ser pública que assegura o próprio sistema que é financiado continuamente pelos que ingressam nele, na forma solidária. Aquele que entra na Previdência contribui para o pagamento daquele que está aposentado. A grande questão é o déficit. Justamente em razão de um suposto déficit estão querendo legitimar uma política que coloca em risco os direitos dos trabalhadores. Comumente dentro do que os técnicos chamam de déficit se inclui os valores que a própria União, estados e municípios devem custear pelos seus servidores, além de incluírem os gastos com a Assistência Social, que deve ser arcada com os recursos orçamentários e não pelo Seguro Social que é capitalizado pela própria sociedade através das contribuições previdenciárias.

Esse mecanismo (capitalização) é parecido com o que o governo implementou para servidores que ingressaram no serviço público a partir de 2013. Para ganhar o mesmo salário quando se aposentarem, vão ter que contribuir para um fundo de previdência. Do contrário, ficarão limitados ao teto do INSS. O governo não cria mais classes de segurados?
Sim, mas a previsão de previdência suplementar é de que se criaria um fundo público e não um fundo suportado por bancos privados.

Em relação às revisões de aposentadoria. O segurado que tiver seu benefício suspenso pode questionar essa decisão, tendo como base a sobrecarga de trabalho?
Todo o segurado que tenha o benefício suspenso e que não consiga realizar as tarefas que realizava antes do início do auxílio-doença pode questionar judicialmente essa suspensão. Para isso a Defensoria Pública da União existe.

Como saber se a perícia-médica do INSS foi feita de forma imparcial? O que deve ser observado?
O segurado do INSS deve apenas esclarecer ao médico perito se não consegue voltar a trabalhar e todas as dificuldades que tem com a realização das suas atividades profissionais.

Por que o senhor avalia que os mais pobres serão os mais prejudicados?
Justamente são os mais pobres que mais necessitam de políticas públicas. São os mais pobres que, no momento da velhice, não conseguiram guardar recursos para prover a sua velhice com mais conforto. A ausência de políticas públicas de saúde por exemplo agravam ainda mais esse quadro porque é justamente o mais pobre aquele que não consegue pagar por um plano de saúde.

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Roberto Sá toma posse como secretário de Segurança

Novo secretário assinou o termo de posse, nesta segunda-feira, durante uma reunião no Palácio Guanabara.


KARILAYN AREIAS

Rio - Roberto Sá tomou posse como secretário de Segurança do estado do Rio de Janeiro no fim da manhã desta segunda-feira. O novo secretário assinou o termo de posse durante uma reunião no Palácio Guanabara com o governador em exercício Francisco Dornelles e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Ele assume o cargo o lugar de José Mariano Beltrame, que ficou no posto por 10 anos. Sá já integrou o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e foi policial federal. Na secretaria de Segurança, atuando na pasta operacional, é pai do Sistema Integrado de Metas, que paga gratificação a policiais por bons resultados alcançados nos índices criminais. "Nossa gestão vai se pautar em alguns princípios. Todas ações vão convergir para a preservação da vida, controlar a criminalidade e valorizar sempre o servidor público. Intensificaremos a atuação qualificada e integrada das polícias e as investigações relacionadas às de armas de fogo e explosivos", disse Sá durante coletiva de imprensa. O novo secretário de Segurança também falou sobre as Unidades de Polícia Pacificadora e afirmou que elas seguirão "firmes e fortes". "Onde tiver problemas empenharemos nossos esforços", complementou.

Ainda durante o evento, o novo secretário informou que a permanência das Forças Armadas na cidade não é temporária e que isto é "a prova que o Governo Federal apoia o Rio no combate contra a violência". Na próxima quarta-feira, Roberto Sá se reunirá com os secretários de segurança e procuradores da Justiça para traçar o plano de ação contra a criminalidade e o tráfico de armas no Estado. Segundo ele, as operações integradas já começam em novembro.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Criador do Fofão, Orival Pessini, morre aos 72 anos e Simony lamenta

'Hoje é um dia tão triste', escreveu a cantora na legenda do post 
em homenagem ao artista que atuou ao seu lado quando ela era criança.


Rafael Godinho
Do EGO, no Rio

Morreu na madrugada desta sexta-feira, 14, Orival Pessini, criador do Fofão e intérprete do personagem Patropi, aos 72 anos, em São Paulo. A morte do artista foi anunciada no perfil oficial do seu empresário, Alvar Gomes, no Facebook, que compartilhou imagens de Orival com o símbolo do luto. Segundo a jornalista Patrícia Kogut, ele lutava contra um câncer no fígado e no baço. Ele estava internado no Hospital do Morumbi, em São Paulo. Pessini era divorciado, deixa um filho e três netas. O velório do humorista está programado para acontecer durante esta tarde no Cemitério Gethsêmani, na Vila Sônia, em São Paulo.Simony. Ele realizou diversos trabalhos quando fazia parte do Balão Mágico ao lado do personagem infantil, fez uma homenagem para o ator no Instagram.


"Hoje é um dia tão triste mais tão triste porque eu acabo de perder meu amigo, meu boneco que fez tanto minha alegria e a de muitas crianças. Orival Pessini eu te amo vai com Deus meu amigão meu eterno Fofão", escreveu a cantora na legenda do post. Em seguida, Simony fez uma outra publicação com uma foto dos dois juntos e disse: "Descanse em paz".

http://ego.globo.com/