quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Deputados criticam tentativa de votar projeto de lei que anistiaria caixa 2

O primeiro-secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), que presidia os trabalhos, disse que não partiu dele a decisão de pautar a matéria.


“Não é tolerável propor uma medida como essa sem nenhuma discussão. 
Isso é desrespeitar os deputados, deputado Miro Teixeira (Rede-RJ)".

AGÊNCIA BRASIL

Brasília - Um dia após o mal-estar causado pela tentativa de aprovar um projeto de lei que poderia anistiar a prática de caixa 2, o mistério sobre o teor da matéria continuou hoje na Câmara dos Deputados. A proposta foi incluída na pauta no decorrer da sessão, convocada para apreciar medidas provisórias e para auxiliar no quórum da sessão do Congresso Nacional que iria finalizar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017. A intenção era votar uma emenda aglutinativa ao Projeto de Lei 1210/2007, que originalmente trata sobre as pesquisas eleitorais, a propaganda eleitoral, o financiamento de campanha e criminaliza o uso de recursos de campanha eleitoral não contabilizados legalmente, o chamado caixa 2. A inclusão da proposta na pauta causou revolta. Alguns deputados viram na medida uma manobra para aprovar a anistia ao caixa 2. O entendimento é que se houver a criminalização do caixa 2 a partir de agora, a lei não pode retroagir em desfavor dos já acusados pela prática. Desta forma, todas as ações de caixa 2 praticadas antes da lei entrar em vigor estariam automaticamente anistiadas. “Não quero impedir outros assuntos de serem analisados na sessão, mas quero atrapalhar essa história de anistia de caixa 2, que é crime”, criticou o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) durante a sessão de ontem. “Não é tolerável propor uma medida como essa sem nenhuma discussão. Isso é desrespeitar os deputados.”


Na tarde da terça-feira, questionado sobre o ocorrido, o primeiro-secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), que presidia os trabalhos, disse que não partiu dele a decisão de pautar a matéria. “Fui solicitado pelo presidente (Rodrigo Maia) para que estivesse aqui na segunda-feira para tocar os trabalhos”, disse. “Quem pauta projetos na Casa é o presidente da Casa com o colégio de líderes”, afirmou. A proposta teria sido costurada por lideranças partidárias com a participação do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desde a semana passada. Mas, até a noite dessa segunda-feira, sequer havia sido incluída na pauta, sem que os deputados soubessem o teor e quem relataria o texto, e fazendo com que a tentativa de votação fosse classificada como “golpe”. Mansur disse que recebeu o texto do secretário da Mesa, Wagner Padilha, durante a sessão. “Esse projeto, especificamente, não estava na pauta que foi distribuída no final de semana”. Segundo Mansur, diante dos protestos, ele chegou a suspender a sessão e tentou costurar um acordo com a participação dos líderes partidários. Os líderes quase que todos, com exceção da Rede e do Psol, quase a totalidade dos líderes, estavam presentes na reunião na sala do deputado Waldir Maranhão (PP-MA, primeiro vice-presidente da Câmara, mas que está exercendo a presidência). Eu cheguei lá e disse que eu precisava saber quem relataria o projeto e que precisava do substitutivo para colocar na pauta e reiniciar a sessão”, contou. Mansur disse que desconhecia o conteúdo do substitutivo. Questionado sobre quem estaria à frente da iniciativa, o deputado respondeu que a pergunta deveria ser feita ao presidente da Câmara e aos líderes partidários. “Durante a reunião na sala da presidência, a quase totalidade dos líderes concordou com a matéria. Estava se discutindo o substitutivo, mas eu não entrei no mérito do substitutivo porque eu estava conduzindo os trabalhos”, afirmou.

Paternidade da proposta
O líder do PPS, Rubens Bueno (PR) disse que não participou da reunião de líderes. Bueno chamou o episódio de “lambança” e criticou o fato de até o momento ninguém ter assumido a “paternidade” da proposta. “Ninguém apareceu para dizer que participou de articulação, de reunião, que ajudou a fazer o texto que nem apareceu. Só apareceu o relator (Aelton Freitas (PR-MG)) que estaria aguardando o texto que não chegou ao plenário para ser votado”, ironizou. O líder do PMDB, partido com a maior bancada da Câmara, Baleia Rossi (SP) disse que foi pego de surpresa com a iniciativa e que também desconhecia a proposta que seria votada. “Não tive nenhum conhecimento, não tive nenhum contato com esse possível texto.” Rossi também disse ser contrário a aprovação de anistia ao caixa 2. “Não acredito que a anistia é algo possível e razoável”, afirmou. “Acho que o melhor resultado foi a retirada da pauta, já que não houve uma discussão anterior e nem o conhecimento do texto nós tivemos”, acrescentou.

Dez medidas
A criminalização do caixa 2 está sendo debatida em uma comissão especial que analisa um projeto sobre dez medidas de combate à corrupção (PL 4850/16). Hoje de manhã, o relator da comissão, Onix Lorenzoni (DEM-RS), disse achar estranho a proposta não ter sido levada para debate na comissão. Lorenzoni chamou de manobra a tentativa de votação em plenário. “Nessas condições não contem com meu voto, não contem com nenhuma manifestação favorável minha, porque este tema é extremamente sensível e deve estar no bojo das dez medidas contra a corrupção. Nós temos um compromisso que vamos honrar”, disse. O deputado prometeu apresentar seu parecer na comissão especial na última semana de outubro, para que seja votado na primeira na semana de novembro pelo colegiado. A expectativa é que o plenário analise a proposta nas duas últimas semanas de novembro.

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Lula diz que está triste, que tem 'bons advogados' e que crê na Justiça

Com a decisão de terça-feira, Lula, a mulher dele, Marisa Letícia, e mais seis pessoas se tornaram réus nas investigações da Lava Jato.


AGÊNCIA BRASIL

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que está “triste” com a aceitação pelo juiz Sérgio Moro da denúncia contra ele apresentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato, mas disse que confia na Justiça e vai “continuar lutando” para que o Brasil “conquiste a democracia”. Com a decisão desta terça-feira, Lula, a mulher dele, Marisa Letícia, e mais seis pessoas se tornaram réus nas investigações, que o apontam como o “comandante máximo do esquema de corrupção identificado na (Operação) Lava Jato” e o acusam de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Por meio de uma transmissão ao vivo na internet, o ex-presidente voltou a criticar a denúncia apresentada na semana passada pelo Ministério Público Federal. “Obviamente que eu estou triste porque fiquei sabendo agora que o juiz Moro aceitou a denúncia contra mim, mesmo a denúncia sendo uma farsa, uma grande mentira contada, um grande show de pirotecnia nesse país”, disse o ex-presidente. “De qualquer forma, como eu acredito na Justiça, tenho bons advogados, vamos brigar para ver o que dá. A verdade é essa. Vamos continuar lutando para que o Brasil conquiste a democracia e que o povo brasileiro volte a ter orgulho de ser brasileiro porque nós somos brasileiros e não desistimos nunca”, complementou.

Segundo Lula, “para alguém ser julgado de verdade e ser condenado ou absolvido precisa ter certeza”. O ex-presidente comentou a notícia, ao participar, por teleconferência, do lançamento mundial de uma campanha de apoio a ele chamada “Estamos com Lula”. O evento ocorreu em Nova York e teve o apoio da Confederação Sindical Internacional, que representa, segundo a assessoria de imprensa do ex-presidente, 180 milhões de trabalhadores sindicalizados de 162 países. Os advogados do ex-presidente divulgaram uma nota em que criticam Sérgio Moro e afirmam que o juiz “perdeu sua imparcialidade para julgar Lula, após ter praticado diversos atos que violaram as garantias fundamentais do ex-presidente”.

Paulo Okamoto
Também por meio de nota, o advogado do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, alegou que não há lavagem de dinheiro porque Lula, Okamoto e o órgão não se beneficiaram. O advogado Fernando Augusto Fernandes diz que vai recorrer da decisão e que a denúncia “sem provas” e “sem justa causa” não poderia ter sido aceita. “Não há corrupção ou vantagem ilícita no pagamento para conservação de um acervo de ex-presidente porque é considerado como ‘patrimônio cultural brasileiro de interesse público’”, escreveu a defesa do instituto.

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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Defesa de Lula diz que Moro e procuradores "formam um time"

Advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira afirmam que juiz paranaense não tem isenção para julgar o ex-presidente do Brasil.


Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva diz que magistrado 
paranaense perdeu condições de julgar o ex-presidente.
Por: Humberto Trezzi

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentam colocar o juiz Sergio Moro em suspeição, para impedir que ele julgue seu cliente. Em nota distribuída à imprensa na tarde de terça-feira, Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira afirmaram que não causa surpresa a decisão proferida por Moro e que transforma Lula em réu. "Diante de todo o histórico de perseguição e violação às garantias fundamentais pelo juiz de Curitiba em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não causa surpresa. Nem mesmo os defeitos formais da peça acusatória e a ausência de uma prova contra Lula, como amplamente reconhecido pela comunidade jurídica, impediu que o referido juiz levasse adiante o que há muito havia deixado claro que faria: impor a Lula um crime que jamais praticou".

Zanin e Teixeira consideram que Moro, enquanto juiz, não é um agente desinteressado e garantidor dos direitos fundamentais. "Em junho, em entrevista, o procurador da República Deltan Dallagnol reconheceu que ele e o juiz de Curitiba são 'símbolos de um time', o que é inaceitável e viola não apenas a legislação processual, mas a garantia de um processo justo, garantia essa assegurada pela Constituição Federal e pelos Tratados Internacionais que o Brasil se obrigou a cumprir".

Zanin e Teixeira afirmam que, na qualidade de advogados do ex-presidente, apresentaram uma exceção de suspeição (em 5 de julho) — ainda não julgada — e têm convicção nos seus fundamentos. Eles esperam que a Justiça Federal, através dos órgãos competentes, reconheça que o juiz de Curitiba "perdeu sua imparcialidade para julgar Lula, após ter praticado diversos atos que violaram as garantias fundamentais do ex-Presidente".

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CPI da Lei Rouanet convoca Tomie Ohtake, morta ano passado, para depor

Deputado Expedito Neto (PSD-RO) se confundiu e incluiu o nome da artista plástica como representante do instituto de mesmo nome.


ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O deputado Expedito Neto (PSD-RO) quer convocar a artista plástica Tomie Ohtake, morta em fevereiro do ano passado, aos 101 anos, para depor na CPI da Lei Rouanet. Na última sexta-feira,, o parlamentar se equivocou e incluiu o nome de Tomie na lista de representantes de instituições que mais receberam recursos por meio da lei de incentivo. Em São Paulo, há um instituto cultural, criado em 2001, que leva o nome da artista. No requerimento do parlamentar, ele também pede a convocação de representantes da Aventura Entretenimento Ltda., do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, do Instituto Itaú Cultural e da T4F Entretenimento S.A. "Requer a convocação dos representantes da Aventura Entretenimento Ltda., Sr. Luiz Calainho, Sócio Diretor, do Instituto Tomie Ohtake, Sra. Tomie Ohtake, do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, Sr. Miguel Gutierrez, Diretor Administrativo Financeiro, do Instituto Itaú Cultural, Sr. Roberto Egydio Setubal, Diretor Presidente e da T4F Entretenimento S.A. Fernando Luiz Alterio, Diretor Presidente para prestar depoimento perante esta Comissão Parlamentar de Inquérito", diz a solicitação.

Um dos argumentos para o pedido de abertura de CPI seria a concentração de benefícios a segmentos e beneficiários específicos, sugerindo que algumas áreas e alguns interessados são favorecidos nas aprovações, especialmente no eixo Rio-SP. Em outro pedido, Expedito Neto também requer a convocação do ministro da Cultura, Marcelo Calero, para prestar depoimento à CPI. Já o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) quer convidar os ex-ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira para depor.

Na semana passada, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) foi responsável por protocolar o primeiro requerimento da CPI, convocando o ator José de Abreu e a sua ex-mulher, Camila Mosquella, a prestarem depoimento na CPI. Sóstenes acusa os dois de estarem inadimplentes.

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Bob's promete dar milk-shake para quem 'criticar' Ovomaltine do McDonald's

Na semana passada, o McDonald's fechou um 
acordo de exclusividade para usar a marca Ovomaltine.


Bebida continua no cardápio do Bob's mais com o nome de 'crocante'
ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo - A disputa das redes de fast-food em torno do milk-shake Ovomaltine continua. Dos divertidos memes nas redes sociais, o Bob's acabou criando uma promoção para promover a sua bebida, que agora pode ser chamada apenas de "crocante". Na semana passada, o McDonald's fechou um acordo de exclusividade para usar a marca Ovomaltine.

A campanha, válida nos dias 21 e 22 de setembro, dará um milk-shake de 300 ml para quem comprar qualquer trio do Bob's e falar no balcão de atendimento o nome da campanha, "Eu não bebo #MilkFake".

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Forte chuva causa transtornos no Rio

Alguns bairros amanheceram alagados nesta terça e cidade ficou em estágio de atenção. No Catete, passageiros do metrô ficaram ilhados.


No Catete, passageiros do metrô ficaram ilhados em saída de estação.
O DIA

Rio - A forte chuva que atingiu a cidade do Rio durante a madrugada ainda provoca muitos transtornos na tarde desta terça-feira. Alguns bairros que amanheceram alagados ainda têm vias interditadas, como a Lapa e o Catete. O município chegou a ficar em Estágio de Atenção por seis horas e meia. No Catete, passageiros que desembarcavam da estação do metrô ficaram ilhados por conta de vias completamente debaixo d'água e um dos acessos foi fechado. Os reflexos dos alagamentos também chegaram no trânsito. Na Lapa, o trânsito na Rua do Riachuelo está sendo desviado na Rua do Lavradio, causando uma gigante retenção, por conta do alagamento na região do Passeio — que tem a Rua Teixeira de Freitas fechada— e na Praça Paris, na Glória. Segundo o Metrô Rio, o acesso B da Estação Catete precisou ser fechado por conta do alagamento na via causado pela forte chuva da madrugada. O trânsito na Rua do Catete, que está interditada, está sendo desviado para a Rua 2 de Dezembro, em direção à Praia do Flamengo. Na Avenida Brasil, na altura do Caju, na pista sentido Zona Oeste, também houve registro de alagamento; em Benfica, ambas pistas laterais chegaram a ser interditadas por conta do acúmulo de água. Também havia bolsões d'água nna Avenida Francisco Bicalho, altura da Leopoldina, sentido Cidade Nova; Rua Bela com Campo de São Cristóvão; Praça Paris, na Glória; Rua Teixeira de Freitas e Rua do Passeio, na Lapa; e Rua Pedro Américo, no Catete.


Chuva causou alagamentos e diversos transtornos no Rio. Na imagem, a Rua do Catete.

O município ficou por seis horas e meia em Estágio de Atenção por conta do temporal, retornando ao Estágio de Normalidade às 08:10hs. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, os núcleos de chuva que atuavam sobre a cidade se dissiparam. Na última hora houve apenas registro de chuva fraca, em pontos isolados da cidade. A chuva que ganhou força durante a madrugada chegou ainda na noite de segunda-feira, atingindo vários bairros. A previsão para esta terça-feira é de chuva fraca a moderada ao longo do dia. Os ventos devem soprar com intensidade moderada a forte, principalmente à tarde. Do outro lado da Baía de Guanabara, choveu muito forte também em Niterói. deixando vários pontos de alagamentos. Em Icaraí, os sinais da Avenida Roberto Silveira chegaram a apresentar problemas. Agentes da NitTrans controlam o tráfego de veículos na região.


Região do Passeio, na Lapa, ficou debaixo d'água.
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Sérgio Moro aceita denúncia e Lula vira réu na Operação Lava Jato

Ex-presidente é acusado de corrupção e lavagem 
de dinheiro em esquema de propinas na Petrobras.


ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva virou réu em ação penal da Operação Lava Jato aberta nesta terça-feira, pelo juiz federal Sérgio Moro. O petista é acusado corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de cartel e propinas na Petrobras. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que ele recebeu R$ 3.700.000,00 em benefício próprio - de um valor de R$ 87 .000.000,00 de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. É a primeira vez que o ex-presidente vai para o banco dos réus, em Curitiba - sede da Lava Jato - acusado de se beneficiar do esquema de corrupção e desvios de recursos da Petrobras, que teria vigora de 2004 e 2014, gerando um rombo de R$ 42.000.000.000 bilhões na estatal. Partidos da base aliada - PT, PMDB e PP - comandariam diretorias por meio das quais desviavam de 1% a 3% em propinas de contratos fechados com empreiteiras cartelizadas. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016. Ao todo, diz a denúncia, o ex-presidente recebeu R$ 3.700.000,00 a título de propina da empreiteira OAS. Parte do valor está relacionada ao apartamento no Edifício Solaris: R$ 1.100.000,00 para a aquisição do imóvel, outros R$ 926.000,00 mil referente a reformas, R$ 342.000,00 para a instalação de cozinha e outros móveis personalizados, além de R$ 8.000,00 para a compra de fogão, micro-ondas e geladeira. O armazenamento dos bens do ex-presidente, pago também pela OAS, segundo os procuradores, custou R$ 1.300.000,00.


Ex-presidente Lula se tornou réu em ação pena da Operação Lava Jato.

Além de Lula e sua mulher Marisa Letícia, foram denunciados pela força-tarefa da Lava Jato, na quarta-feira, 14, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, Paulo Gordilho, arquiteto e ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS, Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Investimentos e Roberto Moreira Ferreira, ligado à OAS. A Procuradoria pediu ainda o bloqueio de R$ 87.000.000,00 dos denunciados - valor apontado pela corrupção envolvendo três contratos da OAS na Petrobras, em obras das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Repar, no Paraná.

No primeiro processo contra Lula, a força-tarefa imputa ao ex-presidente os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, considerados "vantagens indevidas" recebidas por ele e familiares de forma direta e indiretamente no apartamento do Guarujá e no armazenamento de bens pessoais em empresa especializada, custeada pela OAS. A atuação de Lula como líder da organização criminosa não integra a denúncia criminal. O suposto crime de associação à organização criminosa é alvo de uma apuração aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão de deixar a imputação desse crime fora da acusação de ontem será repetida nas outras duas frentes em que o ex-presidente é investigado: a de compra e reforma do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e a de recebimento de propinas em forma de pagamentos de palestras para a LILS Palestras e Eventos e em doações para o Instituto Lula.

Lula foi alvo de condução coercitiva, no dia 4 de março, quando foi deflagrada a 24ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Aletheia. Na ocasião ele negou conhecer o engenheiro da OAS Paulo Gordilho, que teria participado da reforma da cozinha do triplex e de outra propriedade que investigadores atribuem a Lula, o sítio de Atibaia (SP).

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Após mais de 10 anos, Angelina Jolie pede divórcio de Brad Pitt

Motivo seria a forma como o ator exerce 
a paternidade com os seis filhos.


Brad Pitt e Angelina Jolie se casaram em novembro, após dez 
anos juntos. Eles são pais de seis crianças, sendo três adotadas.
O DIA

Estados Unidos - Angelina Jolie e Brad Pit estão se divorciando, segundo publicação americana. A atriz teria entrado com documentos legais na última segunda-feira, alegando diferenças irreconciliáveis. Ainda segundo a publicação, ela estaria pedindo a guarda dos seis filhos do casal. Pitt apenas teria direito a visitas regulares às crianças, sem guarda conjunta. Angelina não teria pedido pensão à Pitt. Fontes ligadas ao casal dizem que a decisão de Angelina querer o divórcio tem a ver com o jeito que Pitt exerce a paternidade. Jolie estaria muito chateada. Segundo o TMZ, não existe uma 'terceira pessoa' envolvida. A decisão é apenas sobre a interação que o ator tem com seus filhos.

Angelina Jolie e Brad Pitt se envolveram quando os dois gravavam o filme "Sr. e Sra Smith", em 2005. O envolvimento foi bastante conturbado, porque Pitt era casado com Jennifer Aniston, a então, namoradinha da América. Onze anos depois Angelina anunciou o divórcio.

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"É uma mudança importante da Petrobras", diz Pedro Parente

Companhia vai focar em objetivos ligados à segurança e às finanças.


Jornal do Brasil

A Petrobras vai ter foco total a partir de agora na área de óleo e gás. O investimento em outras áreas, eventualmente, pode ser feito daqui a cinco anos, destacou a diretoria em coletiva de imprensa nesta terça-feira (20). A segurança e a questão financeira são as duas principais "métricas" do Plano Estratégico e do Plano de Negócios e Gestão anunciados. O presidente Pedro Parente ressaltou que a nova forma com que se pretende lidar com a segurança é o ponto fundamental. Pedro Parente e os diretores destacaram a intenção de fortalecer a cultura de segurança, a prevenção contra a corrupção e a implantação do orçamento zero, entre outras questões. São 21 estratégias e 72 iniciativas. "É uma mudança importante da empresa a partir do momento que temos duas métricas", comentou Pedro Parente. "Podemos dizer que a métrica segurança será vista com rigor até maior do que a métrica financeira", completou presidente. A proposta da nova gerência é reduzir em 36% a Taxa de Acidentados Registráveis por milhão de homens-hora -- de 2,2 registrado em 2015 para 1,4 até 2018. Do lado financeiro, o projeto é reduzir a alavancagem dívida líquida/EBITDA de 5,3 em 2015 para 2,5 até 2018. A Petrobras sairá das atividades de produção de biocombustíveis, distribuição de GLP (gás de petróleo liquefeito), produção de fertilizantes e das participações em petroquímica. No segmento de gás, a estratégia é adequar a participação da companhia e, no setor de energia, reorganizar as participações societárias.

Parcerias e desinvestimentos nos próximos dois anos devem somar US$ 19.500.000.000,00, por meio de crescentes parcerias na área de Exploração e Produção, além de Refino, Transporte, Logística, Distribuição e Comercialização. Para Parente, o programa de parcerias e desinvestimentos deve atrair novos investidores. Ele destacou na coletiva de imprensa que a Petrobras vai passar por dois anos de "preparação", "aperto" e "austeridade" para, em dois anos, "voltar a crescer de forma saudável" nos três anos seguintes. A diretoria reforçou que o foco dos investimentos será, principalmente, para a manutenção da infraestrutura existente, para garantir segurança e confiabilidade.

Na área corporativa, de acordo com eles, a palavra-chave será meritocracia. A diretoria também apontou para o programa de desligamento voluntário. São 9.670 empregados previstos e inscritos para se desligarem da companhia até meados do ano que vem. Além das dificuldades impostas pelo cenário econômico global e brasileiro, a Petrobras aponta que entre os seus desafios está o marco regulatório do país, citando a política de conteúdo local e a obrigatoriedade de participação no pré-sal, além das disputas judiciais. Pedro Parente salientou que o "governo está trabalhando para este quadro regulatório".

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Os pobres do Brasil e as eleições


A Arquidiocese do Rio de Janeiro divulgou nota sobre o encontro do Cardeal Orani Tempesta com candidatos a prefeito do Rio, destacando que é dever da Igreja Católica despertar nos cidadãos seu dever cívico e orientar para que escolham seus candidatos de acordo com seus princípios MORAIS e ÉTICOS.

Veja a nota:

"Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2016

A Arquidiocese do Rio de Janeiro esclarece que o seu arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta, recebeu candidatos a Prefeito da Cidade em visita protocolar, fato que ocorre em todas as eleições, não havendo distinção ou privilégio a qualquer candidato que deseje compartilhar sua plataforma eleitoral com a Igreja Católica. Esta se posiciona como organismo apartidário, enaltecendo os princípios que regem uma legítima democracia e assegurando a sua plena realização, mantendo o respeito pelo direito de consciência que cada fiel católico tem.

É dever da Igreja Católica despertar nos cidadãos seu dever cívico e orientar para que escolham seus candidatos de acordo com seus princípios morais e éticos. Em respeito a cada cidadão a Arquidiocese do Rio de Janeiro e seus sacerdotes jamais interferirão no exercício legítimo de cada consciência diante da situação política. Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa da Arquidiocese do Rio de Janeiro"

O Cardeal Orani Tempesta recebeu o candidato a prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRB) e sua senhora, Sylvia Crivella, e o candidato a prefeito Pedro Paulo (PMDB), que estava acompanhado do ex-chefe do cerimonial do ex-governador Sérgio Cabral e candidato a vereador, senhor Luiz Carlos Pugliasi (PP).

No dia 3 de setembro, o Papa Francisco abençoou um monumento em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Em seu pronunciamento, o Pontífice manifesta a sua grande preocupação com o abandono da pobreza brasileira. "Convido-os a rezar para que ela continue protegendo todo o Brasil, todo o povo brasileiro, neste momento triste. Que ela proteja os pobres, os descartados, os idosos abandonados, os meninos de rua. Que proteja os descartados que se encontram nas mãos dos exploradores de todo tipo. Que ela salve o seu povo, com a justiça social e o amor de seu Filho, Jesus Cristo”.



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