terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Chineses vão comprar C&A, afirma revista alemã.


Há anos a multinacional têxtil enfrenta pressão, não só de lojas concorrentes, como do comércio digital. Firma de holding responsável não desmente notícia. C&A tem 2.000 filiais na Europa, China, Brasil e México. A cadeia internacional de roupas C&A pode estar prestes a ser vendida a investidores da China. Citando "fontes internas" não identificadas, a revista alemã Der Spiegel noticiou que o acordo entre a família Brenninkmeijer e os compradores estaria praticamente fechado. Nos últimos anos, a gigante de têxteis tem enfrentado a competição crescente de lojas da internet. Além disso, concorrentes como a H&M e a Primark abocanham cada vez mais parcelas do mercado. Na Alemanha, o faturamento da C&A caiu de 3.090.000.000,00 de euros em 2011 para 2.620.000.000,00 de euros em 2017.



Clemens e August Brenninkmeijer, fundadores da C&A na Holanda em 1841.

A tradicional companhia foi fundada na Holanda, em 1841, pelos irmãos Clemens e August Brenninkmeijer. Com um capital estimado em mais de 20.000.000.000,00 de euros, o clã dos Brenninkmeijer conta entre as famílias mais ricas da Europa. A própria C&A declinou de se posicionar sobre a notícia, e a Cofra Holding, que administra as participações da família de proprietários vastamente ramificada, respondeu de forma evasiva ao questionamento da Spiegel: "A constante reestruturação da C&A implica também a exploração de caminhos diversos, para também ganhar impulso em mercados emergentes como a China e a arena digital, e pode potencialmente incluir parcerias e outros tipos de investimentos adicionais externas." Assim, cada região da C&A sondou possibilidades de expansão com "uma série de parceiros, e continuará a fazê-lo, no contexto da estratégia de transformação", afirmou a companhia holding sediada em Zug, Suíça.


Primeira loja da C&A na Holanda em 1841.

Segundo dados da própria firma, a C&A emprega cerca de 60.000 funcionários e mantém um total de 2.000 filiais na Europa, China, Brasil e México. Em 2014, a empresa foi condenada a multa de R$ 100.000,00 por irregularidades trabalhistas em Goiás.

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