segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Lei internacional mais necessária do que nunca.


O respeito pelo direito internacional é necessário mesmo para os grandes poderes, mesmo que alguns duvidem agora, disse Doris Leuthard segunda-feira em Nova York. No entanto, esse direito é cada vez mais prejudicado, observou. O impacto de muitos problemas, como os desafios do aquecimento global ou da migração, é sentida internacionalmente, como é a revolução digital, afirmou a presidente da Confederação, de acordo com o texto escrito de seu discurso. Ela falou com o Global Leaders Forum na Columbia University. "E é precisamente porque os indivíduos são cada vez mais incapazes de influenciar essas mudanças em si mesmos que precisamos do direito internacional", acrescentou.

O mundo é melhor, mas ...
Se o mundo estiver fazendo melhor do que 30 anos atrás - o número de pessoas que vivem em pobreza extrema foi reduzido pela metade desde os anos 90 - muitos países ocidentais desenvolvidos viram sua classe média reduzir a face da globalização. Muitos cidadãos desses países estão visando o último como a causa do aumento da pressão sobre seus salários, observa Leuthard.

Lei do mais forte
As forças políticas exigem mais soberania nacional em resposta a este processo, às vezes rejeitando explicitamente a ordem jurídica internacional, ela observa. Conseqüentemente, o consenso muito conquistado em torno da validade do direito internacional e das convenções está sob pressão. E o pedido de soluções nacionais está crescendo. Quanto mais populista e nacionalista for a agenda, maior o risco de colapso do consenso internacional. E, com ele, o risco de prevalecer a lei do mais forte.

O menu à direita, não a la carte
O direito internacional não é um menu à la carte, foi negociado, assinado e ratificado, é obrigatório, também enfatizou a Sra. Leuthard. Ela disse que estava "horrorizada" de que o direito internacional humanitário, em particular, fosse cada vez mais violado sistematicamente. O aumento da conformidade com este conjunto de legislação e a prevenção de sua credibilidade é progressivamente prejudicada é uma das prioridades da política externa suíça, afirmou o presidente da Confederação Suíça. Leuthard citou a Internet e a governança como um exemplo de onde esse direito é particularmente necessário e onde se deve chegar a acordo entre a comunidade internacional, os governos, o setor privado e a sociedade civil. Finalmente, ressaltou a necessidade de um maior desenvolvimento do direito internacional e das reformas nas Nações Unidas.

http://www.ejornais.com.br/jornal suica laliberte

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