por Redação
Entre eles, Eliseu Padilha, da Casa Civil, Moreira Franco, da
Secretaria-Geral da Presidência, e Aloysio Nunes, das Relações Exteriores.
Inquéritos basearam-se nas delações de executivos da Odebrecht. Na foto,
Michel Temer durante cerimônia de posse de seus ministros, em maio de 2016.
Com nove ministros no alvo, o núcleo duro do governo de Michel Temer foi fortemente atingido pela "lista de Fachin", isto é, pelos 83 inquéritos encaminhados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Edson Fachin. As informações foram divulgados pelo jornal O Estado de São Paulo no final da tarde desta terça-feira 11. Entre os 108 alvos dos 83 inquéritos estão, além de 29 senadores e 42 deputados federais, nove ministros do governo de Michel Temer, diz publicação. Seriam eles:
Eliseu Padilha . . . (PMDB), da Casa Civil,
Moreira Franco . . (PMDB) da Secretaria-Geral da Presidência da República,
Gilberto Kassab . . (PSD), da Ciência e Tecnologia,
Helder Barbalho . (PMDB), da Integração Nacional,
Aloysio Nunes . . . (PSDB), das Relações Exteriores,
Blairo Maggi . . . . (PP), da Agricultura,
Bruno Araújo . . . (PSDB), das Cidades,
Roberto Freire . . . (PPS), da Cultura,
e Marcos Pereira . (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Eliseu Padilha . . . (PMDB), da Casa Civil,
Moreira Franco . . (PMDB) da Secretaria-Geral da Presidência da República,
Gilberto Kassab . . (PSD), da Ciência e Tecnologia,
Helder Barbalho . (PMDB), da Integração Nacional,
Aloysio Nunes . . . (PSDB), das Relações Exteriores,
Blairo Maggi . . . . (PP), da Agricultura,
Bruno Araújo . . . (PSDB), das Cidades,
Roberto Freire . . . (PPS), da Cultura,
e Marcos Pereira . (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Ex-ministros, como o senador José Serra (PSDB), que passou pelo ministério das Relações Exteriores, e Romero Jucá (PDMB), que ocupou o ministério do Planejamento, também aparecem na mesma lista, ainda de acordo com informações do Estadão. Atual presidente do PMDB, Jucá divide com Aécio Neves, presidente do PSDB, o maior número de inquéritos: cinco cada um.
A base dos inquéritos são as delações de 40 dos 78 executivos da Odebrecht. Eles foram abertos mediante pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Como os políticos citados têm foro privilegiado, a tramitação seguirá no STF.
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