sábado, 19 de março de 2016

Relatório da OAB defende impeachment a presidente Dilma

Advogado Geral da União fez a defesa do governo petista.


O DIA

Brasília - O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) resolveu na sexta-feira apoiar a instauração do processo de impeachment da presidente Dilma no Congresso. A defesa da presidente foi feita pelo Advogado Geral da União, ministro José Eduardo Cardozo. O relator do caso, advogado Erick Venâncio, defendeu que a OAB apoie o impeachment. Para ele, há indícios suficientes de que a presidente cometeu crime de responsabilidade. Venâncio analisou as chamadas pedaladas fiscais de 2014 e os fatos surgidos com a delação do senador Delcídio Amaral (PT-MS) de que Dilma teria tentado interferir na Lava Jato.

O relatório também abrange as escutas feitas com autorização do juiz Sérgio Moro, de Curitiba, em que Dilma conversa som o ex-presidente Lula sobre o envio do termo de posse como ministro da Casa Civil. “Meu indicativo primeiro é o de rechaçar veementemente a pecha de golpe quando se pleiteia o impeachment”, afirmou Venâncio. “Isso é exercício do poder republicano”, completou o relator. A opinião do advogado Geral da União é oposta. “Se a Ordem apoiar o pedido contra a presidente com base na delação do senador Delcídio, deverá pedir, por coerência, a cassação de todos os parlamentares citados pelo senador, inclusive do líder do maior partido de oposição, o senador Aécio Neves, do PSDB”, argumentou Cardozo.

Durante a sessão, conselheiros contrários ao impeachment atacaram o juiz Sérgio Moro. “Não quero a ditadura de homens togados, tenho nojo dela também. Podemos estar dando de comer ao monstro que vai engolir a cidadania brasileira dentro de alguns anos", afirmou o presidente da OAB do Rio, Felipe de Santa Cruz.

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