terça-feira, 14 de outubro de 2014

PM é investigada por fraude em compras de hospitais



A suspeita de um novo megaesquema de corrupção na Polícia Militar está deixando os oficiais de cabelo em pé. Muitos militares já não conseguem dormir direito. Desta vez, o escândalo é na compra de material médico-hospitalar e roupas. Na semana passada, houve uma auditoria em um hospital da corporação em Niterói. Há informações de rombo de mais de R$ 3 milhões em licitação de medicamentos. A investigação aponta ainda para falsificação de assinaturas em documentos para efetuar compras. A inspeção em Niterói é só a ponta do iceberg. Há um processo administrativo no qual a corporação adquiriu, por mais de R$ 4 milhões, 75 mil litros de ácido peracético — usado para esterilizar material cirúrgico que não pode ir para o autoclave. Os grandes hospitais no Rio usam no máximo dois mil litros ao ano. Oficiais prestaram depoimento e outros serão convocados.

CORRUPÇÃO NA PM 1
Houve troca-troca na Diretoria de Logística. O caso é tratado como nitroglicerina pura. Nas últimas duas semanas, a PM ficou atolada em investigações sobre oficiais feitas pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, e promotores do Gaeco, do Ministério Público.

CORRUPÇÃO NA PM 2
Gerências de Enfermagem de dois hospitais gerais de grande porte, um na Zona Sul do Rio e outro em Niterói, afirmam que o ácido perácetico é tratado como produto obsoleto. Na PM, há quem garanta que a compra foi de 75 mil litros, mas que a corporação só recebeu quantidade ínfima.

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