terça-feira, 7 de agosto de 2012

Defesa Civil começa a demolir prédios em Rio das Pedras

Técnicos da Defesa Civil trabalham na demolição do imóvel | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Rio -  A Defesa Civil começou a demolir, na manhã desta terça-feira, o prédio que sofreu abalo estrutural na comunidade de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Outros três prédios do entorno também serão derrubados. O trabalho será realizado manualmente e deverá se estender pelos próximos dias. A demolição começaria nesta segunda, mas funcionários da Defesa Civil não conseguiram localizar dois moradores para que eles pegassem seus pertences. Com a derrubada das edificações, 21 famílias terão de deixar imediatamente suas residências. O conjunto de edifícios foi interditado na madrugada desta segunda-feira, após moradores notarem rachaduras no local.

"O espaço aqui é apertado e não é possível passar com máquinas para agilizar a demolição", disse Motta. O subsecretário listou ainda as possíveis causas do problema."A chuva deste domingo pode ter sido um fator complicador, assim como o excesso de peso na construção e a proximidade no canal".

Prédio sob risco de afundar ameaça Reitoria da UFF

O campus da Universidade Federal Fluminense (UFF) na Praia de Icaraí, em Niterói, onde funciona a Reitoria, foi interditado na última sexta-feira pela Defesa Civil Municipal por causa do risco de desabamento de prédio vizinho, o último dos cinco blocos do condomínio Santos Apóstolos. O imóvel ameaçado, de 35 anos de idade, 22 pavimentos e 41 apartamentos, apresentou rachaduras em um dos seus pilares e também foi evacuado pela Defesa Civil porque corre o risco de desabar, o que poderia atingir o campus.

O reitor Roberto Salles e técnicos da Superintendência de Arquitetura e Urbanismo (Saen) da UFF criticaram a interdição, que, segundo eles, não protege a universidade, pois a medida é parcial e não contempla os outros quatro blocos do condomínio. Segundo o reitor, deveriam ser interditados todos os blocos do condomínio e uma obra que acontece no terreno do outro lado da Reitoria, onde há operários que, segundo o reitor a UFF, também estão em risco. De acordo com o reitor, caso ocorram quaisquer problemas, o poder municipal será responsabilizado.

Técnicos da Defesa Civil informaram ao superintendente de Arquitetura e Urbanismo da UFF, Luiz Augusto Cury, que a interdição ocorrerá até que o condomínio tome providências. “Houve um esmagamento do concreto no vértice entre a montanha e a UFF. As estruturas metálicas estão corroídas”, avaliou o coronel Adílson.

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