João (de verde), pai do morto, tentou se atirar sobre caixão durante enterro | Foto: João Laet / Agência O Dia
Vítima tinha fama de conquistador. Oficial planejou o crime por ciúmes da mulher
Rio -
A fama de mulherengo de João Luís Lima, 42 anos, dono de uma padaria na
Rua do Cachambi, no bairro de mesmo nome, o levou à morte. Testemunhas
contam que o subcomandante do 19º BPM (Copacabana), tenente-coronel
Anderson Albuquerque, 42, já havia ameaçado João três vezes, a quem
acusava de assediar sua mulher. “Da última vez, ele disse para o João:
‘Vou destruir a minha vida, a sua e a dela’”, garantiu um amigo da família que pediu para não ser identificado.
O PM matou o comerciante com seis tiros na padaria, sexta-feira. O subcomandante confessou na 23ª DP (Méier), onde se entregou, que planejou o crime. Ele responderá por homicídio doloso (com intenção de matar) e tentativa de homicídio, pois um dos oito disparou feriu um padeiro.
O PM matou o comerciante com seis tiros na padaria, sexta-feira. O subcomandante confessou na 23ª DP (Méier), onde se entregou, que planejou o crime. Ele responderá por homicídio doloso (com intenção de matar) e tentativa de homicídio, pois um dos oito disparou feriu um padeiro.
Vizinhos comentavam que João era conhecido como um conquistador e que já
havia recebido ameaças de outros homens. Ontem, a padaria não abriu em
sinal de luto.
O enterro de João, pai de duas adolescentes, foi dramático. Transtornado, João, o pai da vítima, ameaçou se jogar na cova e ainda pediu que abrissem o caixão antes do sepultamento. Ele foi contido e amparado por amigos. “Não acredito que isso está acontecendo”, dizia ele, aos prantos, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, ontem à tarde.
O enterro de João, pai de duas adolescentes, foi dramático. Transtornado, João, o pai da vítima, ameaçou se jogar na cova e ainda pediu que abrissem o caixão antes do sepultamento. Ele foi contido e amparado por amigos. “Não acredito que isso está acontecendo”, dizia ele, aos prantos, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, ontem à tarde.
Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
“Ele era um homem brincalhão, sempre de bem com a vida. Não havia
necessidade dessa violência”, lamentou o amigo Fernando Sérgio Souza
Moreira, 39 anos.
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