domingo, 28 de abril de 2024

“Devendo R$2 bilhões”: Joel Datena para a Band com confirmação sobre falência de empresa gigante e situação hoje.


Por: Kelly Araújo

Joel Datena falou sobre uma agência de viagens gigante que está a beira da falência.

Joel Datena, um dos jornalistas que comanda todas as manhãs o ‘Bora Brasil’, na Band, paralisou o programa para confirmar uma situação urgente em que, uma empresa gigante, do ramo de viagens, que se encontra à beira da falência e devendo R$ 2.000.000.000,00. Sem sombra de dúvidas, 2023 foi um ano muito complicado para grande parte dos empreendimentos, principalmente levando em consideração a crise deixada pela pandemia da Covid-19, para aquelas empresas que dependiam da presença de pessoas para sobreviverem. Inclusive, um dos casos mais citados nos últimos meses é o da 123 Milhas, agência de viagens que acabou dando o calote em milhares de clientes. Em setembro no ano passado, foi ao ar no ‘Bora Brasil’, uma notícia sobre a empresa. “Os caras estão devendo R$ 2.000.000.000,00, e como eles vão pagar?”, questionou Joel Datena.

Em seguida, Thaís Dias, também apresentadora do programa, entrou com mais novidades sobre o assunto, já que a Justiça suspendeu o pedido de recuperação judicial da empresa. “A Justiça suspendeu a recuperação judicial da 123 Milhas. A decisão atendeu um pedido feito pelo Banco do Brasil, que é o maior credor da 123 Milhas, com R$ 97.000.000,00 a receber”A jornalista ainda explicou na época que apesar dessa decisão da justiça, a agência de viagens seguiu com o prazo de 180 dias de proteção contra a ação dos credores, mas a decisão tende a ser bastante preocupante para a empresa.

Situação atual da 123 Milhas.
Segundo o portal ‘Valor Econômico’, na última quinta-feira (25), o processo de recuperação judicial da 123 Milhas, foi suspenso pela segunda vez. A juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, cravou que a paralisação do processo ocorrerá até que o Tribunal decida quem serão os administradores judiciais do caso. As informações dão conta que, a decisão partiu novamente por um pedido do Banco do Brasil. Que exige a substituição de dois dos três escritórios nomeados pela juíza para atuarem como administradores no caso. A instituição financeira apontou falta de estrutura e experiência dos escritórios nomeados inicialmente. O pedido, então, foi aceito pelo desembargador Alexandre Victor de Carvalho. Entretanto, os escritórios substituídos, Inocêncio de Paula Advogados e Brizola e Japur Administração Judicial, já recorreram da decisão judicial. Os recursos, analisados agora por uma turma do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), porém, sem uma data prevista até o momento. Na primeira vez, a suspensão do pedido de recuperação judicial se deu entre os meses setembro e dezembro. Enquanto o resultado da constatação prévia da situação financeira da companhia não era divulgado.

O que é recuperação judicial?
O processo de recuperação judicial é um mecanismo buscado pelas empresas endividadas para, justamente, evitar a falência. Ao longo deste processo, as cobranças por parte dos credores são suspensas e é negociado um plano de ação para quitar os débitos. Se, ao final do processo, a empresa não entrar em acordo com os credores, a Justiça pode declarar falência à empresa.

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