sexta-feira, 3 de julho de 2020

Coronavírus hoje: Brasil tem 62.000 mortos e EUA quebram recorde pelo 2º dia seguido.


Mais de 52.300 pessoas foram diagnosticadas com a doença nos EUA, segundo 
a Universidade Johns Hopkins, cifra que supera em cerca de mil a antiga marca.
Por Valor, Com Dow Jones Newswires

O Brasil tem 62.304 mortes por coronavírus confirmadas até as 13:00h desta sexta-feira (3), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja os dados atualizados às 13:00h desta sexta-feira (3):
62.304 mortes
1.508.991 casos confirmados

Antes da atualização das 13:00h, o consórcio divulgou um primeiro boletim, às 08:00h. Segundo os dados disponibilizados naquele horário, pela manhã, o Brasil contava 62.045 mortos e 1.502.424 casos confirmados. O consórcio divulgou na quinta-feira (2), às 20:00h, o 25º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Desde então, CE, DF, GO, MG, MS, PE, PI, RN, RR e TO divulgaram novos dados. (Na quinta-feira, 02, às 20:00h, o balanço indicou: 61.990 mortes, 1.277 em 24 horas; e 1.501.353 casos confirmados.)

Número deve ser maior
O número de casos de coronavírus no país é entre 6 e 7 vezes maior do que foi apontado até agora nas estatísticas oficiais, de quase 1.500.000 pessoas no balanço da quinta-feira. A estimativa é da pesquisa EpiCovid-19, financiada pelo Ministério da Saúde. No início do estudo, em maio, a conclusão era de que 1,9% da população brasileira estava infectada, agora o percentual saltou para 3,8%.

Vacinas
As vacinas em desenvolvimento no mundo contra o novo coronavírus, oficialmente denominado SARS-CoV-2, poderão conseguir controlar a doença causada por ele, a covid-19. No entanto, nenhuma delas será capaz de acabar com a circulação do coronavírus no planeta. A declaração é do médico Ricardo Palácios, diretor de Pesquisa Clínica do Instituto Butantan, um dos centros de pesquisa do mundo que participa do desenvolvimento de vacinas contra o vírus. “Nós queremos gerar uma expectativa correta para a população. Nós não vamos acabar com o coronavírus com uma vacina. Qualquer uma que seja a vacina. O coronavírus veio e veio para ficar. Ele vai nos acompanhar. Durante todo o tempo de nossas vidas, nós teremos coronavírus circulando”, disse ontem (02), em um debate virtual promovido pela Agência Fapesp e o Canal Butantan. De acordo com o diretor, as vacinas que estão em desenvolvimento no mundo pretendem controlar a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O pesquisador faz uma analogia entre a covid-19 (causada pelo coronavírus), e a gripe, causada pelo vírus influenza.


EUA
Os Estados Unidos quebraram na quinta-feira, pelo segundo dia consecutivo, seu próprio recorde de casos de covid-19 em 24 horas. Mais de 52.300 pessoas foram diagnosticadas com a doença, segundo a Universidade Johns Hopkins, cifra que supera em cerca de mil a antiga marca. Desta forma, o fim de semana prolongado por causa do feriado do Dia da Independência será marcado por restrições sobre várias atividades e alertas para que os americanos respeitem medidas de distanciamento social. À medida que a nova onda de infecções se espalha pelo país, mais Estados assumem uma postura de cautela. O governador de Washington, Jay Inslee, suspendeu os planos de reabertura gradual da economia por duas semanas e determinou que empresas cobrem o uso de máscara de funcionários e clientes. “Quanto melhor nos protegermos do vírus, melhor poderemos evitar repetir algumas das medidas dolorosas que tivemos que adotar na primavera para fechar a economia”, disse Inslee fazer o anúncio.

Governadores em todo o país fizeram apelos para que os americanos se protejam durante as comemorações do Dia da Independência. “Esse vírus é tão contagioso e mortal em um feriado como em qualquer outro dia”, disse o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper. “Temos que lembrar que uma grande reuniões, especialmente sem máscaras e distanciamento, é um dos lugares mais prováveis para que a covid-19 se espalhe”.

O condado de Los Angeles e a cidade de São Francisco cancelaram os shows com fogos de artifício, citando preocupações com a saúde dos espectadores. Em alguns outros lugares, as celebrações serão virtuais. A Philadelphia programou sete dias de eventos on-line para lembrar do 4 de julho. Em Nova York, a tradicional queima de fogos da Macy foi dividida ao longo da semana, em locais não anunciados, para impedir aglomerações. Praias em Miami Beach e em outras cidades do sul da Flórida ficarão fechadas neste fim de semana. O mesmo ocorre em algumas áreas da Califórnia. Além disso, mais governadores estão pedindo que os americanos que viajaram para Estados com surtos de covid-19 fiquem em quarentena quando retornem para casa.

Em Chicago, os viajantes terão que cumprir um isolamento de 15 dias a partir da próxima segunda-feira. Na Pensilvânia, as autoridades locais publicaram uma ordem similar, seguindo passos já adotados por Nova York, Nova Jersey e Connecticut.

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