sexta-feira, 3 de julho de 2020

Próximo ao Centrão, ministro da Educação foi indicado por empreiteiro e denunciado por sonegação.


Renato Feder, que já havia sido recebido por Bolsonaro após a demissão de Abraham Weintraub, ganhou o apelido de "CoronaFeder, um vírus letal para a educação" entre os professores do Paraná.
Por Plinio Teodoro

Com proximidade a políticos do Centrão, o empresário Renato Feder já foi alvo de duas denúncias do Ministério Público sob acusação de sonegação fiscal que totalizam R$ 22.000.000,00 pela sua empresa, a Multilaser, por não ter recolhido ICMS no Rio de Janeiro e em São Paulo. Secretário de Educação do governo de Ratinho Jr. – filho do apresentador bolsonarista Carlos “Ratinho” Massa, do SBT – no Paraná, Feder foi indicado pelo empreiteiro Meyer Nigri, dono da construtora Tecnisa, que fez a articulação da candidatura Jair Bolsonaro na elite paulista.

O novo ministro, que já havia sido recebido por Bolsonaro após a demissão de Abraham Weintraub, ganhou o apelido de “CoronaFeder, um vírus letal para a educação” entre os professores do Paraná, que fizeram uma campanha para denunciar a mercantilização do ensino no Estado. “O CoronaFeder é um ‘vírus’ que chegou ao Paraná a partir de uma ratazana. Tem infectado o sistema público de educação do Paraná e parece querer levá-lo ao colapso para que outra forma de educação privada possa gerenciá-lo”, diz a campanha. Em reportagem de capa na revista IstoÉ Dinheiro, Feder foi classificado como “o empresário que vende tudo”“Se eu estivesse sozinho, a Multilaser, provavelmente, ainda seria pequena. Mas se o Renato fosse o único no comando, talvez ela tivesse quebrado no primeiro ano”, afirmou na reportagem o sócio de Feder na Multilaser, Alexandre Ostrowiecki.

https://revistaforum.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário