sexta-feira, 21 de junho de 2019

Justiça determina prazo de cinco dias para Garotinho colocar tornozeleira eletrônica

Uso do equipamento é uma das medidas cautelares decidida 
pela 2ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes.


Por O Dia

Rio - A 2ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, determinou na quarta-feira, o prazo de cinco dias para Anthony Garotinho comparecer à Superintendência Geral de Inteligência do Sistema Penitenciário (Sispen), para a instalação de tornozeleira eletrônica. O uso da tornozeleira é uma das medidas cautelares decidida pelo juiz Leonardo Cajueiro no último dia 14. Na decisão, o magistrado ainda determinou o bloqueio de R$ 18.047.277,00 do ex-governador do Rio e da sua mulher, Rosinha Matheus. Os dois são réus em um processo de crimes eleitorais desvendados pela “Operação Chequinho”, que investigou um esquema de compra de votos em Campos, na eleição municipal de 2016, envolvendo o programa social Cheque Cidadão.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado (MPRJ), o valor bloqueado diz respeito ao total que teria sido desviado da Prefeitura de Campos, nos meses de julho, agosto, outubro, novembro e dezembro de 2016. Ainda segundo o documento, Garotinho, que na época era secretário de Governo da então prefeita Rosinha, é acusado de praticar os crimes de supressão de documento (18.834 vezes), peculato (82.248 vezes) e crime de responsabilidade de prefeito, este último em coautoria com a mulher.

Além do uso de tornozeleira eletrônica, entre as medidas cautelares estão: proibição de acessar ou frequentar Campos dos Goytacazes e escritórios de representação do município em quaisquer componentes da federação; proibição de manter contato com as testemunhas arroladas na denúncia; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; suspensão do exercício de função pública.

Em sua página oficial, Garotinho disse nesta sexta-feira, que a "decisão do juiz Campos de reabrir a investigação da Operação Chequinho é um grave desrespeito da decisão do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a tramitação da ação penal em virtude da suspeição do promotor que atuou em todo inquérito""Temos confiança que os absurdos cometidos durante toda a ação especialmente na fase do inquérito levará a sua anulação", afirmou. "Quanto aos R$ 18.000.000,00 , cujo bloqueio foi sugerido, desafio a qualquer autoridade a encontrar 1% disso em contas minhas e de Rosinha. O caso tem ingredientes eleitorais seríssimos e tudo virá à tona", completou.

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Flordelis: celular de filho que confessou ter matado pastor também sumiu, diz delegada.

O aparelho celular da vítima também não foi encontrado até hoje. Sobre uma possível participação de Flordelis no crime, como relatado em depoimento de um dos filhos do casal, a delegada preferiu não comentar.


Por Bernardo Costa

Rio - A delegada Barbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) informou, em entrevista coletiva na tarde desta sexta, que o celular de Flávio dos Santos, filho biológico da deputada federal Flordelis, desapareceu. Ele confessou ter matado o pai adotivo, o pastor Anderson do Carmo. O aparelho da vítima também não foi encontrado até hoje. Sobre uma possível participação de Flordelis no crime, como relatado em depoimento de um dos filhos do casal, a delegada preferiu não comentar. Barbara Lomba informou, ainda, que não pretende pedir a apreensão do celular da parlamentar. "Não vou adiantar se ela é suspeita ou não", disse.

A chefe das investigações contou que nenhuma das pessoas ouvidas até o momento no inquérito que apura o homicídio do pastor Anderson do Carmo relatou uma relação extraconjugal da vítima. Perguntada sobre possível motivação financeira para o crime, Lomba falou que a informação não está descartada. "É uma das informações que estamos considerando, mas ainda não encontramos uma relação direta. A motivação ainda não está clara. Precisamos colher mais provas materiais e depoimentos de outras pessoas que estavam na casa no momento do crime, e também de pessoas que conviviam com o casal", disse a delegada.

Delegada confirma dados da investigação
Ainda de acordo com a delegada Barbara Lomba, os investigadores têm informações seguras de que apenas uma arma foi usada no assassinato: a pistola que foi apreendida no quarto de Flávio dos Santos, um dos filhos do casal. "Encontramos nove estojos de munição na casa e eles são compatíveis com a arma que apreendemos no quarto de Flávio. Ainda aguardamos o laudo definitivo da perícia, mas é praticamente certo que a arma apreendida foi utilizada no crime", disse Barbara Lomba.

Outro ponto consistente da investigação, segundo a delegada, é a participação dos filhos do casal Flávio dos Santos e Lucas dos Santos no assassinato do pastor Anderson. "Flávio confessou que deu seis tiros no pastor e temos informações seguras que o Lucas prestou auxílio comprando a arma utilizada no crime. Mas a confissão só não basta, são relatos que não definem a investigação. Temos que buscar outros elementos para entender melhor como foi o momento da execução", esclareceu. Sobre a informação dita à imprensa por Flordelis, dando conta de que homens em duas motos seguiam o casal momentos antes de eles chegarem em casa no domingo, dia do crime, a delegada disse que a informação não foi relatada no inquérito por nenhuma das pessoas interrogadas até o momento.

A delegada comenta, ainda, que as imagens de câmeras de segurança obtidas pelos policiais mostram o casal chegando em casa na madrugada de domingo. "O Anderson saiu do carro e trocou de roupa e um closet ao lado da garagem. Quando ele voltou ao carro, houve o assassinato. Ainda não sabemos porquê ele retornou ao carro", disse a delegada.

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quinta-feira, 20 de junho de 2019

Exclusivo: Moro reclamou e procuradora foi excluída de audiência de Lula

Novos trechos revelam que bancada acusatória foi previamente 
combinada após interferência do então juiz da Lava Jato.


Da Redação

Novos trechos de conversas vazadas entre o então juiz Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato sugerem que uma reclamação de Moro foi atendida pelos representantes do Ministério Público para o primeiro depoimento que o ex-presidente Lula concedeu para a Justiça. As mensagens foram reveladas pelo jornalista Reinaldo Azevedo na BandNews FM, em parceria com o site The Intercept Brasil. Em uma conversa já divulgada pelo Intercept, Moro, atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro, reclama da procuradora Laura Tessler que, segundo ele: 
“Não vai muito bem em inquirição em audiência”
“Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para o próprio bem dela. Um treinamento faria bem. 
Favor manter reservada essa mensagem”, escreveu no dia 13 de março de 2017.

No trecho inédito, é revelado que Deltan Dallagnol, nesta mesma data, repassou a mensagem para o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, outra figura chave da força-tarefa e atualmente aposentado.

“Recebeu a mensagem de Moro sobre a audiência [de Lula]?”, questiona Deltan em conversa com Santos Lima, que responde que não havia recebido. Antes de encaminhar as mensagens, Deltan pede: “Não comenta com ninguém e me assegura que o seu Telegram não está aberto no computador e outras pessoas não estão vendo o que eu falo.”

Só quando Santos Lima confirma dizendo: 
“Depois apagamos o conteúdo” é que Deltan encaminha as mensagens de Moro. Após ler, Santos só responde: 
“Apagado”.

Deltan diz então para que se verifique a escala de procuradores para o depoimento do ex-presidente Lula:
“Talvez sugerir que vão dois [procuradores] e fazer reunião sobre estratégia de inquisição sem mencionar ela [Laura Tessler]”. Santos sugere, então, o nome do procurador Júlio Noronha e outro a que ele se refere como Robinho. Na quarta-feira, 19, em depoimento à CCJ do Senado Federal, Sergio Moro afirmou que deu apenas “conselhos” para melhorar o desempenho de Laura e que a procuradora continuou trabalhando normalmente para a operação:
“Não tem nada de anormal nessas comunicações", afirmou Moro no Senado: 
“O que consta no caso divulgado pelo site é uma referência de que determinado procurador da República não tinha o desempenho muito bom em audiência e para dar uns conselhos para melhorar. Em nenhum momento no texto, há alguma solicitação de substituição daquela pessoa. Tanto que essa pessoa continua e continuou realizando audiências e atos processuais, até hoje, dentro da operação Lava Jato”.

Segundo Reinaldo Azevedo, dois meses após a conversa revelada, no entanto, apenas Júlio e Robinho estavam na bancada acusatória na audiência de Lula. Laura foi excluída do corpo de representantes do Ministério Público para a ocasião.

Defesa
Procurado, o Ministério da Justiça alega que não reconhece a autenticidade da mensagem atribuída a Sergio Moro: 
“Pois pode ter sido editada ou adulterada pelo grupo criminoso”. A nota diz ainda: 
“Mesmo se autêntica, nada tem de ilícita ou antiética. A suposta mensagem já havia sido divulgada semana passada, nada havendo de novo”.

O ex-procurador Carlos Fernando também foi procurado e preferiu não se manifestar. Já a força-tarefa da Lava Jato disse que não vai comentar.

noticias.band.uol.com.br

Bolsonaro atropela Congresso e comemora: quem manda sou eu

Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira que assume o bônus e ônus sobre o processo de demarcação de terras indígenas no país; ele reverteu decisão do Congresso e colocou demarcação de novo na Agricultura; "quem manda aqui sou eu", comemorou o capitão reformado.


247 - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira em São Paulo que assume o bônus e ônus sobre o processo de demarcação de terras indígenas no país. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. “Quem demarca terra indígena sou eu! Não é ministro. Quem manda sou eu. Nessa questão, entre tantas outras. Eu sou um presidente que assume ônus e bônus.”

Um dia antes, o presidente havia editado uma nova medida provisória que reverte a decisão de maio do Congresso e devolve a tarefa de demarcação de terras indígenas no país ao Ministério da Agricultura. Publicada no Diário Oficial, a nova MP estabelece que constituem áreas de competência do Ministério da Agricultura a reforma agrária, a regularização fundiária de áreas rurais, a Amazônia Legal, as terras indígenas e as terras quilombolas. A reportagem ainda informa que, na sequência, o texto afirma que tais competências incluem "a identificação, o reconhecimento, a delimitação, a demarcação e a titulação das terras ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos quilombos e das terras tradicionalmente ocupadas por indígenas".

Indagado nesta quinta-feira sobre a mudança na demarcação de terras indígenas, afirmou: “A reestruturação do governo é competência minha. O Congresso diz sim ou não”.

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Facebook bloqueia Carlos Bolsonaro por 'não seguir padrões da comunidade'

Filho do presidente Jair Bolsonaro postou foto de um homem 
armado e ficará uma semana sem poder usar a rede social.


Por O Dia

Rio - O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, publicou imagens de um homem armado no Facebook e, por isso, teve sua conta bloqueada pela plataforma na terça-feira. De acordo com o Facebook, o vereador "não seguiu os padrões da comunidade""Tivemos nossas contas bloqueadas por sete dias no Facebook por mostrar um marginal impondo terror à população brasileira. Graças a Deus temos outros administradores e seguiremos expondo as verdades que tentam omitir", escreveu Carlos Bolsonaro no Twitter, rede social em que é mais ativo.

Ainda na terça-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) postou o vídeo de uma criança segurando um fuzil no Instagram. A publicação não escondeu o rosto do menor, o que pode configurar violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Após a repercussão do caso, Eduardo Bolsonaro apagou o vídeo.

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'Hoje, aos 56 anos, sou bem comida e amada', diz Xuxa

Apresentadora fez relato publicado na revista 'Vogue'.


Por O Dia

Rio - A apresentadora Xuxa, de 56 anos, fez um relato publicado na edição de junho da revista "Vogue" em que fala sobre como foi envelhecer em frente às câmeras. Ela falou sobre a pressão para vender uma imagem sensual e de ter sua vida pessoal e profissional estampando as manchetes. "Eu comecei a trabalhar com minha imagem ao 16 anos de idade e como modelo eu aprendi muita coisa, principalmente o que era cara de tesão. Eu era virgem quando comecei a trabalhar nos anos 80 e as fotos de modelo da época tinham que ser sexy, esse era o normal. Mas como é isso pra alguém que não tinha noção do que era fazer cara de "tesão"? Eu usava uma técnica: colocava um lápis na boca pra ficar entreaberta, puxava o ar pra dentro, fazia olhar de mormaço e logo depois tirava o lápis, mas sustentava a boca e o olhar: essa era a minha cara de tesão e com ela eu conquistei muitas coisas, entre elas, ir parar na TV aos 20 anos", revelou.

A apresentadora também afirmou que é cruel envelhecer em frente às câmeras. "Tem gente que quer que eu tenha a mesma voz de 20 anos! Eu novamente tento explicar com a educação que minha Aldinha me deu que tão pouco dá, mas o pior é ouvir as pessoas falarem que eu estou velha e feia. Pois é: é cruel envelhecer na frente das câmeras e como se já não bastasse isso ainda ser cobrada por não dever estar velha, ou com rugas, ou com outro cabelo, ou outra voz, ou com outro humor e conduta... Não dá!...", lamentou. Ela também disse que não liga para a opinião dos outros e que sempre que puder vai gritar para todo mundo ouvir que "é bem comida e amada""Amadureci para o bem de todos! Envelheci porque estou viva e, se não morrer amanhã, continuarei a envelhecer. Minha experiência com os seres humanos me fez mais amarga e hoje eu respondo diferente do que aos 20. Não aceito e não tolero que sejam mal-educados comigo. Sempre que puder vou gritar pro mundo ouvir: hoje, aos 56 anos, sou bem comida e amada. Hoje, aos meus 56 anos, sou realizada no meu trabalho. Hoje, aos meus 56 anos, estou louca pra viver as fases da terceira idade: ser avó e envelhecer ao lado de um homem que me ama do jeito que sou, sem botox e sem medo de ser feliz. Quem quiser me acompanhar nessa, aperte o botãozinho do f****e e vamos viver!".

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‘É UM SHOW DE BESTEIRAS’, DIZ GENERAL SANTOS CRUZ SOBRE GESTÃO BOLSONARO.

Militar que comandou Secretaria de Governo da Presidência da República critica 
falta de foco do Planalto nos temas que importam: ‘Todo dia tem uma bobagem’.


Bruno Abbud

Uma semana após sua demissão da Secretaria de Governo da Presidência da República, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz criticou o governo de Jair Bolsonaro por perder tempo com “bobagens” quando deveria priorizar questões relevantes para o país. “Tem de aproveitar essa oportunidade para tirar a fumaça da frente para o público enxergar as coisas boas, e não uma fofocagem desgraçada. Se você fizer uma análise das bobagens que se têm vivido, é um negócio impressionante. É um show de besteiras. Isso tira o foco daquilo que é importante. Tem muita besteira. Tem muita coisa importante que acaba não aparecendo porque todo dia tem uma bobagem ou outra para distrair a população, tirando a atenção das coisas importantes. Tem de parar de criar coisas artificiais que tiram o foco. Todo mundo tem de tomar consciência de que é preciso parar com bobagem”, disse Santos Cruz.

Antes de sua saída, Santos Cruz foi criticado de forma contundente por Olavo de Carvalho e Carlos Bolsonaro, filho do presidente. Sem mencionar nomes, ele comentou os ataques recebidos nas redes sociais. “Não é porque você tem liberdade e mecanismos de expressão, Twitter, Facebook, que você pode dizer o que bem entende, criando situações que atrapalham o governo ou ofendem a pessoa. Você discordar de métodos de trabalho é normal, até publicamente. Discordâncias são normais, de modo de pensar, modo de administrar, modo de fazer política, de fazer coordenação. Mas, atacar as pessoas em sua intimidade, isso acaba virando uma guerra de baixarias” afirmou o general.

epoca.globo.com

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Rubens Ewald Filho morre aos 74 anos.

Crítico de cinema estava internado desde maio.


POR O DIA

Rubens Ewald Filho morreu, aos 74 anos, em São Paulo. O crítico de cinema estava internado no hospital Samaritano, desde que desmaiou na escada rolante de um shopping da capital paulista, no mês passado. Rubens ficou conhecido principalmente nas transmissões da cerimônia do Oscar, em que comentava sobre os melhores filmes do ano, em todas as categorias. Além de saber tudo sobre o mundo do cinema e roteirizar algumas produções, ele também já escreveu para a televisão, como as novelas 'Éramos Seis' (em parceria com Sílvio de Abreu, em 1977) e 'Gina' (na Globo, em 1978). Descanse em paz!

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'Não estou com medo. Divulguem tudo de uma vez', diz Moro sobre vazamentos

Ministro da Justiça e Segurança Pública se defendeu acusando a estratégia 
de divulgação do site The Intercept Brasil, em sessão na CCJ do Senado.


Por O Dia

Brasília - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse "não estar com medo" e desafiou o site The Intercept Brasil a "divulgar todas as conversas de uma vez". "Não estou com medo. Divulguem tudo de uma vez", afirmou, em sessão na CCJ do Senado nesta quarta-feira.

Moro questionou diversas vezes o motivo dos jornalistas do site não levaram os documentos até as autoridades, de uma vez só. O senador Jacques Wagner (PT-BA) o rebateu: "O ministro sempre declarou que, para o sucesso da operação (Lava Jato), era necessário o apoio da imprensa e da opinião pública. Eu posso dizer que o jornalista está trabalhando com o mesmo elemento que vossa excelência", afirmou. Em seguida, questionou o ministro se houve sensacionalismo na divulgação dos áudios entre os ex-presidentes Lula e Dilma.

Moro voltou a se defender, mas reconheceu que pode ter havido sensacionalismo na divulgação dos áudios: "Nós fazíamos isso de maneira transparente, e todas as informações ficavam disponíveis. Nós não ficávamos divulgando em pílulas, aqueles fatos. Nós colocávamos eles por inteiro. Aquela decisão, envolvendo aquele áudio (entre Dilma e Lula), tudo bem, pode ser, pode haver divergência. Mas foi uma decisão proferida nos autos", reconheceu.

Pelo Twitter, o jornalista americano Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, também rebateu o ministro: "Não há um só país no mundo democrático em que os jornalistas "entreguem" seu material jornalístico à polícia ou aos tribunais para inspeção antes de publicar, como Moro exige. Como juiz, ele deveria entender que uma imprensa livre está explicitamente protegida na Constituição".

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Prédio inclina na Gardênia Azul e famílias têm que deixar imóveis

Construção terá que ser demolida por risco de desabamento.


Por O Dia

Rio - Um prédio de três andares que fica na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, teve forte inclinação, na madrugada desta quarta-feira, e precisou ser interditado. A construção fica na Rua Projetada, 74 E, no meio de vários outros imóveis. Três famílias que moravam no local tiveram que deixar o edifício imediatamente. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), técnicos da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil foram acionados e estiveram na região. Eles fizeram a interdição do imóvel inclinado e de outras seis construções no entorno, como medida preventiva. A vistoria constatou que o prédio inclinado precisa ser demolido, já que há risco de desabamento. A demolição dele será feita pela Secretaria de Conservação assim que a Defesa Civil terminar a interdição dos fundos do edifício. "O trabalho será feito de forma manual, pois não é possível acessar o local com máquina e a previsão de término da demolição é de duas semanas", a Seop informou.

Por causa das interdições, sete famílias foram atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. Ainda segundo a Seop, elas não chegaram a ser encaminhadas ao Centro de Referência de Assistência Social Márcio Brotto, no Anil, já que optaram por ficar nas casas de parentes e amigos. Agentes do Corpo de Bombeiros também estiveram na região após a inclinação dos prédios para prevenção, mas ninguém ficou ferido. Procurada, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Repressão às Atividades Criminosas (Draco) apurou que uma milícia que atua na região, mas que não dará mais detalhes do caso para não atrapalhar as investigações.

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