terça-feira, 23 de outubro de 2018

Haddad fala sobre planos de governo e critica Bolsonaro em entrevista no Roda Vida

Presidenciável é o entrevistado do programa da TV Cultura desta segunda-feira. 
'Só pela democracia vamos construir uma sociedade mais justa', disse.


Por O Dia

Rio - Fernando Haddad foi o entrevistado do "Roda Viva" de segunda-feira. Durante a sabatina, o petista falou sobre planos de governo e criticou Jair Bolsonaro (PSL), seu adversário no segundo turno. Questionado sobre por qual motivo ele se coloca como a única opção democrática, Haddad foi enfático: "Estamos alertando sobre o que pode acontecer com o Brasil depois do dia 28. Meu adversário cultua a tortura, não perde a oportunidade de ofender mulher, quilombolas, nordestinos. As qualificações dele não o habilita para governar um país democrático. (...) Só pela democracia vamos construir uma sociedade mais justa", disse. Sobre a que projeto gostaria de ser associado, o petista comentou que gostaria de ser associado a educação. "Meu pai me ensinou que a pessoa tem que ter pra onde ir. Trabalho e educação são as coisas mais preciosas que alguém pode ter. Um Brasil de educação para todos".

O petista também voltou a assumir erros de seu partido. Segundo Haddad, houve erros sobre a administração das estatais e equívocos econômicos no governo Dilma. Haddad também comentou que ainda espera o apoio de Ciro Gomes. "Sou muito próximo do Ciro. Inclusive era um dos que cogitava que o PT apoiasse o Ciro em uma chapa Lula-Ciro. Esperava e espero que Ciro dê um alô de onde ele estiver, pois é muito importante para o Brasil que ele se posicione".

Já sobre a relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad falou como foi tramitado o processo. "O que o presidente Lula quer é um julgamento justo. É algo no qual ele tem direito. Ele não está querendo ser tratado de maneira distinta. Ele quer que as cortes superiores façam um julgamento apartidário, respeitando os autos."

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Polícia Militar faz operações em comunidades de Botafogo e Copacabana

No momento em que os agentes chegaram ao Morro 
Pavão-Pavãozinho houve intenso disparo de tiros.


Por O Dia

Rio - A Polícia Militar realiza, desde o fim da madrugada desta terça-feira, duas operações em comunidades da Zona Sul da cidade. Homens do Comando de Operações Especiais (COE) da corporação estão tanto no Morro Santa Marta, em Botafogo, quanto no Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. No momento em que os agentes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e do Batalhão de Ação com Cães (BAC) chegaram à região de Copacabana, por volta das 5h, houve disparos de tiros.

A operação do Santa Marta envolve agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da UPP local. A Polícia Militar pede que os moradores enviem informações que possam ajudar aos policiais ao Disque Denúncia. "Quaisquer informações que levem à prisão de criminosos ou apreensões de armas e drogas", avisa, pelo Twitter. Até o momento, não há informações de prisões, apreensões ou possíveis feridos nas duas operações.



Tensão
A situação no Pavão-Pavãozinho está tensa desde o fim de semana. No domingo à tarde, um tiroteio entre bandidos e militares das Forças Armadas terminou com um suspeito morto, outro ferido e uma moradora baleada de raspão. Por causa da troca de tiros, o Túnel Sá Freire Alvim, liga as ruas Barata Ribeiro e Raul Pompéia, foi interditado duas vezes. Na segunda, houve uma nova troca de tiros na região, desta vez envolvendo policiais da UPP local. No novo confronto, não houve feridos.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Um TSE na berlinda como nunca

"Não houve falha alguma", se defende presidente do tribunal, sobre combate às notícias falsas. 
Corte também é acossada pelo discurso bolsonarista que questiona a urna eletrônica.


R.D.C
Brasília

É difícil se lembrar de umas eleições em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha estado tão na berlinda quanto no atual pleito. De um lado, o favorito a ser eleito presidente no próximo dia 28, Jair Bolsonaro (PSL), tem um longo histórico de questionamentos ao sistema eletrônico de votações vigente no Brasil. Além do mais, o capitão reformado do Exército já disse uma vez que não reconheceria o resultado da disputa caso fosse derrotado e seus seguidores se mobilizam em torno de teorias —nenhuma delas confirmada— de que a urna eletrônica poderia ser fraudada. Do outro lado, o presidenciável do PT, Fernando Haddad, protocolou na Corte nesta semana uma ação, com base na reportagem da Folha de S.Paulo em que Bolsonaro é acusado de se beneficiar de uma campanha irregular massiva via WhatsApp financiada por empresários, na qual pede a cassação do registro do candidato do PSL. A investigação foi aberta, mas as medidas mais duras pedidas pela sigla, como busca e apreensão nas empresas citadas, foi negada.

Foi em meio a essas pressões que a presidenta do TSE, ministra Rosa Weber, concedeu uma entrevista coletiva de imprensa neste domingo e defendeu a atuação do tribunal, cuja função é estabelecer as regras do pleito e garantir que ele se realize em igualdade de condições. "Nós entendemos que não houve falha alguma da Justiça Eleitoral no que tange às fake news. Sabemos que a desinformação é um fenômeno mundial", declarou Weber.

A influência da disseminação de notícias falsas nas eleições de 2018 é um debate que permeou todo o processo eleitoral, mas que ganhou força nos últimos dias com a publicação da reportagem da Folha. O fenômeno se potencializou com o grande alcance que o WhatsApp tem no Brasil: mais de 120 milhões de usuários. O aplicativo de mensagens foi utilizado como difusor de conteúdo (verdadeiro ou falso) em prol dos dois candidatos, mas certamente foi ao redor de Bolsonaro que se construiu uma rede com capilaridade inédita. "Bolsonaro monopoliza os debates na maior parte dos grupos públicos. Monitoramos 272 grupos que debatem política, 37 deles só de Bolsonaro. Somos um sistema enviesado porque há mais grupos de apoiadores dele do que de outros candidatos", disse no final de setembro ao EL PAÍS Fabrício Benevenuto, professor do departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (EFMG) e criador do projeto Eleições sem Fake.

Na coletiva deste domingo, Weber afirmou que a veiculação de fake news durante o processo eleitoral não é uma novidade por si só. O verdadeiramente novo, disse, é a velocidade e o alcance desses conteúdos. "O que há de novidade no pleito é a velocidade da circulação e da difusão dessas notícias falsas, que de fato são deletérias e que estão a atentar, na nossa visão, contra a credibilidade do nosso sistema eleitoral", declarou a ministra.

Weber destacou ainda que o próprio TSE acabou vítima de fake news, a partir de teorias segundo as quais o sistema eletrônico de votações no Brasil poderia ser fraudado. Durante o primeiro turno, proliferaram relatos na internet de supostos casos em que as urnas eletrônicas não funcionavam corretamente e acabavam direcionando votos que seriam de Bolsonaro a Haddad, mesmo quando essa não era a vontade do eleitor. O próprio vereador Flavio Bolsonaro publicou vídeo falso com a suposta fraude. Todos os casos foram desmentidos pelo TSE. "De fato as fakes news visando minar a credibilidade da Justiça Eleitoral, a meu juízo, são intoleráveis e estão merecendo a devida resposta", disse a presidenta da Corte.

Ação contra Bolsonaro não deve se desenrolar rápido.
A coletiva de imprensa foi montada para mostrar uma ação conjunta não só da Justiça Eleitoral, mas de outros poderes diante do pleito mais polarizado que o País já viveu desde a redemocratização. Pelo Executivo, compareceram os ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ségio Etchegoyen. Também participaram o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Claudio Lamachia e o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques, entre outros.

Jungmann foi questionado sobre as investigações que a Polícia Federal está conduzindo sobre empresas que promovem o envio massivo de mensagens no WhatsApp com conteúdo eleitoral. O inquérito foi aberto após a publicação da denúncia da Folha de S.Paulo, mas o ministro afirmou apenas que o caso corre em segredo de Justiça e que não há prazo para a sua conclusão. Da mesma forma, a ação protocolada por Haddad no TSE não deve ser julgada em breve. Segundo um ex-ministro ouvido pelo EL PAÍS, a tendência é que o caso só seja analisado em definitivo em meados do próximo ano, quando o processo eleitoral já estará concluído.

No fim de semana, outra decisão do TSE provocou controvérsia e críticas do PT. Um juiz da corte ordenou que o partido retire do ar uma propaganda que explora a admiração de Jair Bolsonaro por Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido torturador da ditadura militar brasileira (1964-1985), e relata episódios de violência política, incluindo a morte do mestre Moa do Katendê. A propaganda exibe um depoimento de uma vítima de Ustra ouvida pela Comissão Nacional da Verdade e cenas de tortura do filme Batismo de Sangue. O ministro Luis Felipe Salomão argumentou que as imagens eram fortes para o horário de exibição na TV, mas também disse que "observando a sequência das cenas e a imputação formalizada ao candidato impugnante e seus eleitores/apoiadores, percebo que a peça televisiva tem mesmo potencial para 'criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais.”

brasil.elpais.com

Limpeza dos lagos do Campo de São Bento será concluída em novembro

No momento, o trabalho está sendo realizado no lago do chafariz, o maior do parque.


O Campo de São Bento, em Icaraí, está passando por um projeto de revitalização, que inclui a limpeza dos três lagos do parque. O primeiro deles, onde ficam os patos, já foi limpo. Atualmente, o trabalho está concentrado no lago do chafariz, o maior deles. A previsão é de que a limpeza seja concluída nas próximas semanas. Em seguida, começa o trabalho no lago das carpas. Desta forma, até novembro todo o processo de limpeza estará concluído.


Para este processo de limpeza, está sendo realizado o esvaziamento dos lagos, a retirada dos detritos que são transportados e, posteriormente, usados como adubo nos viveiros de mudas da cidade. Depois de esvaziado, é feita a limpeza do fundo do lago e das pedras. Os peixes são preservados e transferidos para os outros lagos com todo o cuidado necessário. Principal jardim público urbano de Niterói, o Campo de São Bento completou 110 anos em setembro e como parte das comemorações, está passando por uma revitalização. O projeto inclui, também, nova iluminação, com a substituição por lâmpadas de LED, um banheiro familiar e novo paisagismo.

Fotos: Luciana Carneiro
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Estúdio de yoga abre turma para crianças, em Icaraí


Na próxima sexta-feira (26), às 15:30h, acontece a aula inaugural da turma de Yoga para Crianças do estúdio Sukha Yoga. O espaço que já conta com aulas de diversos estilos de yoga para adultos, agora, terá uma turma regular também para a criançada. A prática de yoga com as crianças é divertida, não competitiva e desenvolve seus potenciais como um todo, estimulando suas capacidades criativas, intuitivas, éticas, físicas, emocionais e intelectuais. Por meio das posturas, são exercitadas a paciência, leveza, calma e atenção focada, que são tão importantes de serem cultivadas já desde a infância, explica a professora Joyce Santos. Ela aponta ainda que o diferencial do yoga, dentre as outras atividades físicas, é a sua linguagem que traz a vivência para todos os cinco sentidos, e também para além deles, envolvendo desde a respiração, o movimento, o som e o toque, até a consciência do momento presente, do saber ouvir e do saber ser. Estudos científicos já comprovaram que a prática do yoga para as crianças reduz o excesso de peso, ajuda no desenvolvimento dos músculos, na flexibilidade das articulações e coluna vertebral, equilibra emocionalmente tanto crianças hiperativas como crianças tímidas, melhora a qualidade do sono e o rendimento escolar.

O bem-estar físico e psicológico após a prática proporciona a auto-confiança e a abertura das crianças em lidar com suas dificuldades e no relacionar-se com os outros, conclui a professora. Que tal levar seu filho para conhecer e se divertir com o yoga? Inscrições na secretaria do estúdio ou pelo telefone (21) 3620-3488/Whatsapp (21) 96976-3810.

Serviço:
Yoga para Crianças
Sukha Yoga – Rua Tavares de Macedo, 143 – Icaraí.
Aula Inaugural Gratuita: Sexta-feira, 26/10, às 15:30h.
*As aulas regulares começam no dia 09 de Novembro, às 15:30h.

Foto: created by Yanalya – Freepik.com
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Facebook remove 68 páginas e 43 contas associadas a maior grupo bolsonarista na rede

Pessoas por trás do grupo Raposo Fernandes Associados (RFA) criaram páginas usando 
contas falsas ou múltiplas contas com os mesmos nomes, o que viola as políticas da empresa.


Por O Dia

Rio - O Facebook anunciou que removeu nesta segunda-feira 68 Páginas e 43 contas associadas ao grupo brasileiro Raposo Fernandes Associados (RFA), por violação de políticas de autenticidade e de spam. As pessoas por trás da RFA criaram páginas usando contas falsas ou múltiplas contas com os mesmos nomes, o que viola as políticas da empresa. A rede publicava uma grande quantidade de artigos caça-cliques, com o objetivo de direcionar as pessoas para seus sites fora do Facebook. Os sites, por sua vez, têm uma grande quantidade de anúncios programáticos e pouco conteúdo, funcionando como “fazendas de anúncios” (“ad farms”, em Inglês). Segundo reportagem publicada pelo jornal Estado de São Paulo, o conjunto de páginas da RFA surgiu a partir de um ativismo digital que teve sua ascensão em meio aos protestos de junho de 2013 e da Lava Jato, em 2014, se consolidou no processo de impeachment de Dilma Rousseff e convergiu no apoio a Bolsonaro. As páginas controladas pelo grupo Raposo Fernandes Associados (RFA) tinham mais engajamento na internet do que jogadores e artistas mundialmente famosos, como Neymar, Anitta e Madonna. A rede administra endereços como Apoio a Jair Bolsonaro e, durante a divulgação dos resultados do primeiro turno, comemorou nas páginas vitórias como a dos candidatos Eduardo Bolsonaro e Janaina Paschoal, ambos do PSL.

O Facebook explicou que a atividade de spam das páginas usava conteúdo sensacionalista político para construir uma audiência e direcionar tráfego para seus sites fora do Facebook, ganhando dinheiro cada vez que uma pessoa visita esses sites. A rede social afirmou que removeu as páginas pelo comportamento delas – como o fato de que estavam usando contas falsas e repetidamente publicando spam -, e não pelo conteúdo que estavam postando. "Esse comportamento foi detectado no Facebook, e não há sinais de abuso em nossos outros aplicativos", diz em nota. "Autenticidade é algo fundamental para o Facebook, porque acreditamos que as pessoas agem com mais responsabilidade quando usam suas identidades reais no mundo online. Por isso, exigimos que as pessoas usem seus nomes reais e também proibimos spam, uma tática geralmente usada por pessoas mal intencionadas para aumentar de maneira artificial a distribuição de conteúdo com o objetivo de conseguir ganhos financeiros", diz a nota.

Em julho deste ano, o Facebook removeu uma rede com 196 páginas e 87 perfis no Brasil que violavam as políticas de autenticidade da empresa. A rede era usada para disseminar notícias falsas pelo grupo ativista Movimento Brasil Livre (MBL). O Facebook disse que remover comportamentos que violem os Padrões da Comunidade é um trabalho contínuo. "Estamos atuando arduamente para garantir a integridade da plataforma, com especial atenção em períodos eleitorais", afirma.

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Guardas municipais começam a aplicar multas por calotes no BRT

Valor previsto pelo decreto é de R$ 170,00. No entanto, 
em caso de reincidência, pode chegar a R$ 255,00.


Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - Depois de uma semana de orientações e ajustes operacionais em 33 estações do BRT, a Guarda Municipal do Rio começa a aplicar multa a quem for flagrado dando calotes no BRT, na manhã desta segunda-feira. O valor previsto pelo decreto é de R$ 170,00. No entanto, em caso de reincidência, pode chegar a R$ 255,00. Os guardas municipais serão os responsáveis pela fiscalização e por aplicar a multa, em conjunto com agentes da concessionária, assim como já acontece no Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Os usuários flagrados sem pagamento da passagem serão notificados e autuados pelos fiscais por meio de um comprovante do auto de infração. A acompanhante de idosos, Lúcia Maria da Silva, 46 anos, conta que é comum ver pessoas dando calote no BRT nas estações que circula. "Já vi uma mulher que caiu e se machucou ao tentar entrar sem pagar passagem”, relata a moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que usa o modal para chegar ao trabalho em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.


“Acredito que se as pessoas pagassem a tarifa, os ônibus do consórcio não estariam em péssimas condições. É importante a prefeitura fiscalizar e punir quem frauda. Porém, o BRT tem que colocar ônibus decente pra população”, conclui a mulher.

José Carlos Sebastião Pinto, coordenador de fiscalização do BRT, VLT e Lixo Zero, conta que por questões de segurança, os agentes não atuarão em algumas estações da Zona Oeste. “Após uma semana de atuação de conscientização, nas 33 estações do BRT que tem a maior incidência de calotes, a partir de hoje a Guarda Municipal, efetivamente, vai começar a multar aquele cidadão que não paga a passagem", diz. "As autuações serão visualmente. Os agentes ficarão nas localidades, identificadas pelo BRT por terem alto índice de não pagamento, e as multas aplicadas em quem entrar pela grade ou subir por fora", completa José Carlos.

O DIA percorreu, nesta manhã, várias estações e encontrou poucos guardas e pessoas ainda insistindo em dar calote livremente. A aplicação de multas foi definida pela Lei 6.299 de 5 de dezembro de 2017 e regulamentada pelo decreto 44.837 de 2 de agosto de 2018. 


Na primeira semana de atuação para conscientização contra o calote, guardas municipais autuaram e prenderam três homens, sendo dois por importunação sexual a duas passageiras na estação do BRT Gláucio Gil, no Recreio dos Bandeirantes; e um por roubo de celular na estação Pedra de Itaúna, na Barra da Tijuca. Os agentes ainda se depararam com outros casos, como a apreensão de uma réplica de arma de fogo e o socorro a uma passageira, que caiu e sofreu sangramento na cabeça ao sair da estação do BRT Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.

Segundo a Prefeitura, todos os guardas foram treinados para aplicarem as multas. Na aplicação do auto de infração constará a identificação do infrator, local da irregularidade, dia, hora, descrição da infração, dispositivo legal e identificação do guarda municipal. O infrator poderá apresentar recurso contra a penalidade da multa até a data-limite para o pagamento, por escrito, junto à Comissão de Revisão e Julgamento na sede da Guarda Municipal (Avenida Pedro II, 111, São Cristóvão). A pessoa que não pagar a multa poderá ter o nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito e na Dívida Ativa do município. A emissão da guia de pagamento estará disponível na internet. A receita das multas previstas da Lei 6.299 será destinada ao Fundo Especial de Ordem Pública, administrado pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop).


Segundo o BRT, 500 mil pessoas usam diariamente o transporte, e o consórcio registra 74 mil evasões diárias, o que corresponde a 14% dos usuários do serviço. Este prejuízo, junto com as depredações, pode chegar a mais de R$ 6.000.000,00 ao consórcio que administra o sistema.

Confira a lista das estações do BRT com alto índice de calote:
- Fundão
- Penha 1 e 2
- Vicente Carvalho
- Mercadão
- Madureira
- Campinho
- Capitão Menezes
- Praça Seca
- Ipase
- Tanque
-Taquara
- Santa Efigênia
- Recanto das Palmeiras

Segundo estudo feito pelo sistema BRT, as 33 estações dos três corredores, que começaram com o monitoramento da Guarda Municipal, são as mais críticas no quesito de não pagamento da tarifa. No entanto, de acordo com o consórcio, algumas chamam ainda mais a atenção, como as paradas de Santa Cruz, Vicente de Carvalho, Penha, Madureira e até o Terminal Alvorada.

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domingo, 21 de outubro de 2018

Após fracasso nas urnas, MDB do Rio perde hegemonia no estado

Combalido por escândalos de corrupção descobertos pela 
Lava Jato, projeto de poder do partido está em xeque.


Por CÁSSIO BRUNO

RIO - Os chefões do partido estão presos por corrupção na Operação Lava Jato. Os filhos desses políticos foram derrotados nas urnas. O número de deputados da legenda será reduzido na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e na Câmara Federal a partir do ano que vem. O atual governador deixará o cargo com rejeição nas alturas. Em meio ao cenário de caos, o MDB (ex-PMDB) do Rio põe em xeque o seu projeto de poder. "É um ciclo que se esgotou e de difícil recuperação a curto prazo. O MDB deixou de ser uma força política no estado. Foram vários mandatos e o desgaste com a Lava Jato foi grande", avalia Felipe Borba, cientista político da Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio). Para o acadêmico, a sobrevivência política do partido dependerá da postura a ser adotada aos novos governos estadual e federal. "Como se organizará? No momento, não vejo uma salvação. As investigações da Lava Jato não terminaram. Mais gente pode ir presa. Os políticos da legenda perderam o foro privilegiado".

Nas eleições deste ano, com o presidente Michel Temer impopular e com denúncias, o MDB foi engolido pelo PSL do presidenciável Jair Bolsonaro na Alerj. Encolheu de 15, em 2014, para cinco deputados estaduais. O PSL elegeu 13. No Congresso, a bancada federal de peemedebistas também sofreu o golpe: passou de oito para três parlamentares.

O desempenho pífio do MDB fluminense nem de logo se parece com outros tempos. A hegemonia começou em 2006 quando Sérgio Cabral fora eleito governador, no segundo turno, com 41,4% dos votos, derrotando a juíza aposentada Denise Frossard (PPS). À época, Cabral tinha o apoio da família Garotinho. Rosinha Matheus, então governadora, e o marido Anthony Garotinho, ex-governador, ingressaram no MDB três anos antes. O casal foi varrido por Cabral da aliança após sua chegada ao poder. Dois anos depois, Eduardo Paes passou a secretário de Turismo, Esporte e Lazer. Candidato à Prefeitura do Rio, ganhou de Fernando Gabeira (PV). Atualmente não está mais no partido.

Na crista da onda e com milhões de reais de empreiteiras na campanha, Cabral se reelegeu no primeiro turno com 66% dos votos, em 2010. As UPPs eram o sucesso da vez. O governador tinha apoio do então presidente Lula, que, naquele ano, bateu recorde de popularidade e elegeu Dilma Rousseff. O rolo compressor se repetiu na Alerj.

'Enverga, mas não quebra'
O MDB usava a mesma fórmula para manter o reinado: atrair o maior número de partidos aliados e massacrar eleitoralmente os adversários. Foi o que aconteceu, em 2012, com Paes, que se reelegeu no primeiro turno numa aliança com 20 legendas. Em 2014, o vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão, foi o sucessor do projeto do MDB. Com a Lava Jato, as estruturas do MDB ruíram e levaram à cadeia Cabral, Jorge Picciani, Eduardo Cunha, Paulo Melo e outros. Em entrevista ao DIA, Pezão minimizou o atual momento: "Faz parte do processo. A população quer o novo. Temos que reestruturá-lo, com novos nomes. O MDB enverga, mas não quebra", disse.

Eleito deputado estadual e membro da executiva estadual do MDB, Max Lemos faz autocrítica: "Precisamos de um programa para o estado e não de projeto de um governador", diz ele atribuindo o fracasso da sigla à corrupção e ao "fenômeno Bolsonaro".

Em nota, o presidente regional do MDB, Leonardo Picciani, informou apenas que aguardará o fim do segundo turno para o partido "se reunir e definir como atuará a partir do ano que vem". Procurados pelo DIA, Marco Antônio Cabral e Danielle Cunha não retornaram as ligações.

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Presidente do TSE admite dificuldades para combater fake news nas eleições

Em entrevista coletiva, Rosa Weber falou da proliferação de notícias falsas 
nas redes sociais, mas diz não ter havido falha no trabalho do tribunal.


Por CÁSSIO BRUNO

Rio - A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, afirmou neste domingo que não houve falha no combate às fake news durante as eleições. Em entrevista à imprensa na sede do TSE, em Brasília, ela disse, no entanto, que ainda existem dificuldades para lidar com o problema. "A desinformação é intolerável e está recebendo uma resposta nas áreas jurídica e administrativa. Mas se tiverem uma solução (imediata), por favor, nos apresente porque, por enquanto, não descobrimos um milagre", admitiu a ministra.

Para Rosa Weber, as fake news devem ser combatidas com "informação responsável""A desinformação deliberada ou involuntária que visa ao descrédito há de ser combatida com informação responsável e objetiva. Tudo com transparência que exige um estado democrático de direito". Segundo Rosa Weber, as "paixão políticas estão exacerbadas" e "os níveis de discórdia atingiram graus inquietantes" durante o período eleitoral. Para a ministra, porém, são "comportamentos naturais no processo". A presidente do TSE ressaltou que sem imprensa livre não há democracia. Ela também defendeu as urnas eletrônicas. "O sistema eletrônico é auditável. Tem a minha total confiança", afirmou ela.

CASO BOLSONARO
Rosa Weber reagiu ao vídeo no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), disse que "para fechar o STF basta um cabo e um soldado". A presidente do TSE afirmou que "nenhum juiz irá se abalar”"Embora não sendo presidente do STF, no Brasil as instituições estão funcionando normalmente. Juiz algum no Brasil se deixa abalar por qualquer manifestação que possa ser compreendida inadequadamente", ressaltou ela, lembrando que a fala de Eduardo Bolsonaro "já foi desautorizada pelo pai".

Questionada sobre compra de pacotes de disparos de mensagens contra o PT no WhatsApp por empresas, como revelou o jornal "Folha de S.Paulo", Rosa Weber afirmou: "O Direito tem o seu tempo. A Justiça Eleitoral age provocada por ações judiciais. Observando o processo legal, daremos em momento oportuno a resposta adequada". Segundo a reportagem da "Folha de S.Paulo", as empresas seriam apoiadoras de Jair Bolsonaro e adquiriram um serviço de disparo em massa, usando a base de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital, o que é ilegal.

469 INQUÉRITOS ABERTOS
Presente no encontro, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, divulgou um balanço da atuação da Polícia Federal nas eleições. De acordo com ele, 469 inquéritos foram abertos, principalmente envolvendo crimes relacionados à propaganda irregular, proliferação de informações falsas e compra de votos. Jungmann informou que 266 pessoas foram apreendidas e 455 prestaram depoimentos. A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 2.000.000,00 ao longo da campanha."A apuração da Polícia Federal ocorreu mediante requisição da Justiça Eleitoral", destacou.

O ministro revelou que as campanhas dos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) estão sendo investigadas por suposta contratação de empresas para disseminação de mensagens por meio do aplicativo Whatsapp. O caso, segundo Jungmann, está sob sigilo. "Àqueles que tem a má intenção de cometer vários crimes contra a credibilidade eleitoral, produzindo notícias falsas, quero dizer que não existe anonimato na internet. A Polícia Federal tem tecnologia e pessoal para identificar qualquer pessoa no país ou em qualquer lugar", lembrou o ministro.

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Relógios em todo Brasil se adiantaram para horário de verão, que só começa em novembro.

À meia-noite deste domingo, vários aparelhos pularam automaticamente 
para uma hora. No entanto, horário de verão só começa no dia 4 de novembro.


Por O Dia

Rio - Os relógios de computadores e celulares de todo o Brasil adiantaram seu horário para uma hora automaticamente à meia noite deste domingo. A programação aconteceu por conta do horário de verão, que geralmente começa em outubro. No entanto, este ano, o horário de verão só entra em vigor no dia 4 de novembro. As recomendação das operadoras é que os usuários ajustem o horário manualmente em seus celulares e computadores. Esta é a segunda vez em que ocorre este engano. Na segunda-feira passada, alguns aparelhos com sistema operacional IOS também se adiantaram e seus donos pularam da cama mais cedo. Tradicionalmente, o horário de verão começa no terceiro domingo de outubro. A data foi alterada para o dia 4 de novembro, primeiro domingo após o segundo turno das eleições, pelo presidente Michel Temer ainda no final do ano passado.

Reclamações na Internet
Muitas pessoas reclamaram da confusão com o horários nas redes sociais. Por volta das 06:00h deste domingo, vários internautas começaram a lamentar o fato de terem acordado mais cedo sem necessidade. Muita gente também reclamou que chegou mais cedo a aeroportos, por exemplo.

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