quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Jungmann diz que ameaça a Rosa Weber 'obviamente representa um crime'

Presidente do TSE recebe ameaça de eleitor de Bolsonaro através de rede social.


Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou na terça-feira, que "obviamente representa um crime" a mensagem enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), direcionada à presidente da Corte, ministra Rosa Weber, em tom de ameaça. Recebida através de uma rede social do TSE, o texto fala que o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, está "matematicamente eleito", e que "se as urnas forem fraudadas", a população irá para as ruas até que tenha nova eleição com voto impresso. "Experimente deixar que isso aconteça", diz parte da mensagem, que será investigada pela Polícia Federal (PF) a pedido da Corte Eleitoral. "O que eu sei é que ontem, na reunião que tivemos com diretor-geral da PF (Rogério Galloro) e também do secretário nacional da Segurança Pública, Brigadeiro Fiorentini, é que ela (Rosa) fez essa queixa informalmente, e que iria formalizar, e que a Polícia Federal imediatamente ia apurar para chegar aos responsáveis por essa ameaça, que obviamente representa um delito, representa um crime, e tem de ser identificado quem o fez para ser legalmente punido", afirmou Jungmann na tarde da terça-feira, após assinar um termo do Ministério da Segurança Pública junto ao TSE relativo a atuação dos mesários no segundo turno das eleições. "A resposta vai ser dada, a Polícia Federal vai investigar, e nós vamos trazer para vocês um resultado", completou o ministro.

Questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral têm sido um tópico frequente nessas eleições, com dúvidas lançadas por um de seus próprios concorrentes. Na disputa pela Presidência da República, Bolsonaro já chegou a dizer que não aceitava resultado das eleições diferente de sua vitória. Mais recentemente, no último dia 12, o candidato voltou a falar do assunto e disse que a suspeição vale somente para a votação para presidente. Ele disputa o segundo turno das eleições presidenciais com Fernando Haddad, do PT.

Segundo apurou a reportagem, o TSE têm recebido diariamente através das redes sociais mensagens com tom de intimidação, relativas as eleições deste ano. Várias questionam a segurança das urnas e do processo eleitoral brasileiro. Os encaminhamentos teriam se intensificado após o primeiro turno do pleito. A mensagem recebida ontem, no entanto, chamou atenção por ter sido direcionada a Rosa. "Espero que a senhora fique de olho", diz um trecho do texto.

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Haddad atribuí replicação de notícias falsas a Bolsonaro em entrevista ao SBT

Candidato a presidência do Partido dos Trabalhadores foi sabatinado, na noite desta quarta-feira, após seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), não aceitar comparecer ao debate organizado pela emissora.


Por O Dia

Rio - O candidato a Presidência da República, Fernando Haddad (PT), participou de uma entrevista no SBT após seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), não aceitar comparecer ao debate organizado pela emissora. Na entrevista, que foi ao ar na noite desta quarta-feira, o petista atribuiu a Bolsonaro a replicação de notícias falsas sobre ele. "O meu adversário tem feito uma prática muito vil que é atribuir a mim conteúdos que não são realidades. Ele foi condenado pela Justiça a parar de falar que eu distribuí material impróprio para crianças nas escolas. O Tribunal Superior Eleitoral classificou como mentirosa tal afirmação e ele foi condenado. Ele tem mudado o conteúdo dos meus livros e usando as capas para atribuir informações a mim. Recentemente, divulgou um vídeo dizendo que sou dono de uma Ferrari, sendo que nem carro eu tenho. Ando de metrô, de bicicleta e de Uber. Meu adversário está adotando práticas que em uma campanha é muito grave", contestou Haddad.

Polêmica com Cid Gomes
O candidato também comentou sobre o episódio com Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes, que foi filmado tecendo críticas ao Partido dos Trabalhadores. "Foi (o comentário) no calor de uma discussão. Um bate boca. Depois, o Cid mandou um vídeo para nós a favor da minha candidatura".

Mea culpa
Haddad também comentou que acha correto admitir erros e falou sobre os erros econômicos do governo Dilma. "Tivemos dois períodos. O que eu vivi foi o que criamos empregos. Depois, desoneramos as empresas de pagar impostos imaginando que elas iam criar empregos, o que não aconteceu."

Mudança na campanha
Representante do PT na disputa à presidência, Haddad também falou sobre a mudança nas cores da campanha: o partido passou a usar as cores verde e amarelo, ao invés do vermelho, e retirou o nome de Lula. "Nas quatro vezes que fomos para o segundo turno mudamos um pouco do design porque o segundo turno é uma ampliação", explicou.

Sondagens
Questionado sobre as alianças políticas que tem conquistado e o que isso trará de benefícios para o povo brasileiro, Haddad comentou que sondou pessoas que ele respeita. "Visitei o Joaquim Barbosa pela sua história. O Mário Sergio Cortella sempre foi um interlocutor permanente meu e é natural que queira ouvi-lo sobre um futuro nome para educação". Ainda segundo o petista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está em uma saia justa. "O FHC está em uma sai justa, pois alguns candidatos ao governo do estado não me apoiam. Mantenho uma relação cordial e responsável com ele. Mas todos aqueles de boa fé e que lutaram pela redemocratização do país assinaram um manifesto de apoio a minha candidatura".

Benefícios sociais
Durante a entrevista, Haddad destacou os benefícios conquistados quando ele foi Ministro da Educação, nos governos Lula e Dilma. "Os programas que criei permitiram que jovens de baixa renda entrassem na universidade. Prouni, Fies sem fiador... Levei universidades federais a 126 cidades brasileiras, além de criar 214 escolas técnicas em cidades médias".

Segurança Pública
Sobre as propostas para melhorar a questão da falta de segurança pública no país, Haddad comentou que pretende que parte dos crimes passem a ser de responsabilidade da Polícia Federal. "A gente não está jogando duro contra o crime. Só 8% dos crimes são resolvidos. Se a PF entrar para combater o crime organizado, as polícias civil e militar poderão atuar na investigação e solução de outros casos".

Sérgio Moro e a Lava Jato
Quando perguntado se o juiz Sérgio Moro ajudou o Brasil com a operação Lava Jato ou perseguiu o PT e o ex-presidente Lula, Haddad afirmou que "no geral ele ajudou". "Em relação a sentença do Lula acho que tem um erro que vai ser corrigido pelos tribunais superiores porque ele não apresentou provas contra o presidente. Mas, no geral, acho que o Sérgio Moro fez um bom trabalho embora acho que ele tenha soltado precocemente os empresários e liberado o dinheiro roubado para os empresários gozarem a vida. Então, no geral, o saldo é positivo, mas há reparos a fazer".

Confira a entrevista na íntegra:



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Ex-BBB Cida conta como perdeu todo o dinheiro do prêmio que ganhou no reality

Campeã da quarta edição do 'Big Brother Brasil' diz ter sofrido um golpe de uma assessora.


Por O Dia

Rio - A ex-BBB Cida, campeã da quarta edição do "Big Brother Brasil", perdeu todo o dinheiro que ganhou com o reality show. Ela foi a primeira mulher a vencer o programa, em 2004, e faturou R$ 500.000,00. Atualmente, o prêmio do "BBB" é de R$ 1.500.000,00. Gecilda 'Cida' Silva dos Santos falou sobre sua situação financeira em entrevista ao "Domingo Show", exibido pela Record. A ex-BBB contou que levou um "golpe" de uma assessora. "Eu nem gosto de falar muito, eu conheci uma pessoa que se dizia assessora e essa pessoa me pediu pra eu ser fiadora de uma casa, alugar para ela", contou. "Eu fui fiadora dessa pessoa e resumindo: ela não pagou o aluguel da casa em que ela estava, me colocaram na justiça. Fizemos um acordo e eu gastei um dinheirão na reforma da casa. E o acordo que fizemos era ela tirar meu nome no processo. Eu gastei o dinheiro que eu tinha todo e ela não tirou. Ela agiu de má fé comigo", completou. Chorando bastante, Cida disse que ainda não superou o trauma. "Hoje em dia as pessoas só pensam em bens materiais, em dinheiro, mas tem gente que se aproveita muito dos outros. Eu perdi a casa, foi à leilão. A verdade é essa".


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terça-feira, 16 de outubro de 2018

APÓS DECLARAÇÕES DE BOLSONARO, VALE DIZ ESPERAR QUE ELEITO ENTENDA RELAÇÃO BRASIL-CHINA



Reuters - O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou nesta terça-feira ter expectativa de que o próximo presidente eleito entenda a importância da relação comercial entre Brasil e China, ao ser questionado por jornalistas sobre declarações do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, desfavoráveis a investimentos chineses no país. O executivo disse ainda que a preocupação com as declarações do líder nas pesquisas de intenção de voto, especificamente para a Vale, "é muito pequena, tendo em vista a nossa mútua dependência China e Vale, no que tange a matéria-prima".

"Eu tenho a expectativa, na medida em que o tempo passe e ele se aprofunde no tema, que isso ganhe relevância e a questão se encaminhe melhor", disse o executivo, após participar do evento FT Commodities, no Rio de Janeiro. "Disputas não trazem benefício. Se não é bom para ninguém, não é bom para a Vale." A China, maior importadora global de minério de ferro, é a principal cliente da Vale, líder na produção mundial da commodity.

Por Marta Nogueira
www.brasil247.com

Fake news covarde contra Haddad.

Filho de Beatriz Segall vê como “ato de covardia” uso da foto da mãe em fake news contra Haddad.


Apoiadores do candidato do PSL usaram foto antiga da atriz machucada 
com a legenda: “esta senhora foi agredida por petistas na rua quando gritou Bolsonaro”

Por Redação
A família de Beatriz Segall, morta em setembro deste ano, emitiu nota repudiando o uso de uma foto da atriz com o rosto machucado acompanhado da legenda: “esta senhora foi agredida por petistas na rua quando gritou Bolsonaro”. O comunicado afirma que “a imagem se refere a um acidente de que [Beatriz] foi vítima há alguns anos [quando tropeçou em uma calçada no Rio], nada tendo a ver com qualquer ato de agressão”. Sergio Segall, filho da atriz, vê como “um ato de covardia” o uso da imagem de sua mãe. A imagem de Segall foi feita em 2013, após a atriz levar um tombo em uma rua do Rio de Janeiro.

Fake News
Muitos conteúdos emitidos pela campanha de Jair Bolsonaro (PSL) denunciados já foram eliminados pela Justiça Eleitoral, porém, frequentemente, a ação chega tarde demais e o estrago da mentira já está feito. Isso porque muitas pessoas repassam conteúdos em aplicativos de mensagens como o WhatsApp sem verificar a origem e a veracidade dos fatos.

“Kit Gay”
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Horbach, deferiu, no final da noite da segunda-feira (15), liminar proposta pela defesa da coligação “O Povo Feliz de Novo”, do candidato Fernando Haddad, proibindo a chapa de Jair Bolsonaro de divulgar nas redes sociais publicações sobre o que ficou conhecido como kit gay.

Com informações da coluna de Mônica Bergamo
www.revistaforum.com.br

'Ele soa como nós': David Duke, ex-líder da Ku Klux Klan, elogia Bolsonaro, mas critica proximidade com Israel


Ricardo Senra - @ricksenra
Da BBC News Brasil em Washington

Rosto mais conhecido do grupo racista Ku Klux Klan (KKK) nos Estados Unidos, o historiador americano David Duke fez um raro comentário sobre a política brasileira no programa de rádio que comanda. "Ele soa como nós. E também é um candidato muito forte. É um nacionalista", disse o ex-líder da KKK sobre Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL. "Ele é totalmente um descendente europeu. Ele se parece com qualquer homem branco nos EUA, em Portugal, Espanha ou Alemanha e França. E ele está falando sobre o desastre demográfico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros negros do Rio de Janeiro", afirmou Duke, que frequentemente classifica o prêmio Nobel da Paz sul-africano Nelson Mandela como um "terrorista", em declaração que foi ao ar em um programa de rádio no dia 9.

Quais são as propostas de Bolsonaro e Haddad para o magistério e para a Educação 'BlacKkKlansman': a extraordinária história do policial negro que se infiltrou na Ku Klux Klan. Os KKK, como se tornaram conhecidos, começaram a atuar em 1865 nos Estados Unidos. Frequentemente usavam capuzes brancos para proteger sua identidade e fazer com que parecessem ainda mais assustadores para suas vítimas. O grupo, que defende a supremacia branca sobre os negros e judeus, foi responsável ​​por muitas das torturas e linchamentos que ocorreram com os negros no país. O historiador, conhecido também por negar o Holocausto, fez ressalvas à proximidade do candidato brasileiro com Israel, comparando o que classifica como "estratégia" de Bolsonaro à que teria sido adotada por Donald Trump, na visão dele.

Após a publicação desta reportagem, o candidato do PSL respondeu, pelo Twitter, às declarações de Duke. Bolsonaro disse rejeitar qualquer apoio "vindo de grupos supremacistas""Sugiro que, por coerência, apoiem o candidato da esquerda, que adora segregar a sociedade. Explorar isso para influenciar uma eleição no Brasil é uma grande burrice! É desconhecer o povo brasileiro, que é miscigenado", acrescentou o ex-capitão.

Um dos organizadores dos protestos em defesa da supremacia branca em Charlottesville, no ano passado, e cabo eleitoral de Donald Trump entre membros da extrema-direita americana (o presidente diz que não o conhece pessoalmente e que rejeita o apoio), Duke apontou Bolsonaro como parte de um fenômeno nacionalista global, mas fez ressalvas sobre sua proximidade com judeus, a quem, em uma clara manifestação de antissemitismo, acusou de promoverem uma "lavagem cerebral no mundo". "Ele vai fazer coisas a favor de Israel, e acredito que ele esteja tentando adotar a mesma estratégia que Trump: acho que Trump sabe que o poder judaico está levando a América ao desastre, levando a Europa e o mundo ao desastre. Então, o que ele está tentando fazer é ser positivo em relação aos judeus nacionalistas em Israel como uma maneira de obter apoio", disse o americano.

'O incrível Bolsonaro'
Diferentemente de Duke, Bolsonaro mantém em sua vida política uma postura de proximidade com a comunidade judaica e a defesa do Estado de Israel. Há dois anos, enquanto o Senado votava o impeachment de Dilma Rousseff, o capitão brasileiro foi batizado nas águas do rio Jordão. Durante a campanha eleitoral, o candidato reforçou o elo com o país e promete expandir relações políticas, culturais e comerciais se eleito. "Minha primeira viagem como presidente será para Israel", disse Bolsonaro em transmissão ao vivo no Facebook, no último domingo.

Como Bolsonaro, Trump é um defensor do Estado de Israel e apoia um alinhamento político com o país - ele fez sua segunda viagem internacional como presidente ao país, em maio do ano passado. Na publicação sobre o programa de rádio em seu site pessoal, o americano se referiu ao brasileiro como "o incrível Bolsonaro". Na última segunda-feira, Duke compartilhou um vídeo com legendas em inglês em que o capitão reformado discursa "contra a degradação da família" e a "desconstrução da heteronormatividade".

Assim como a campanha de Bolsonaro, Duke também não respondeu aos pedidos de comentários enviados pela BBC News Brasil. "A verdade é que os movimentos nacionalistas, que são basicamente pró-europeus, estão definitivamente varrendo o planeta. Mesmo em um país que você jamais imaginaria", afirmou Duke em referência à ascensão de Bolsonaro, que aparece com 59% das intenções de voto no segundo turno, segundo o Ibope (Fernando Haddad, do PT, tem 41%). Dias antes do comentário de Duke, a agência internacional de notícias judaicas JTA classificou Bolsonaro como um "candidato extremamente pró-Israel que divide a comunidade judaica por sua retórica racista e homofóbica", ressaltando que o político "conta com o apoio apaixonado de grande parte dos judeus" no Brasil.

No ano passado, em palestra no clube judaico Hebraica, no Rio de Janeiro, Bolsonaro fez críticas a quilombolas e afirmou que "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas, não fazem nada, eu acho que nem pra procriador servem mais". A fala foi aplaudida por parte dos presentes, mas depois recebeu críticas de lideranças judaicas. À JTA, na semana passada, o cônsul honorário de Israel no Rio de Janeiro, Osias Wurman, disse que Bolsonaro "se destacou entre os muitos candidatos por incluir o Estado de Israel em seus discursos principais de campanha""Ele é um apaixonado pelo povo do Estado de Israel", continuou Wurman.

Do Partido Nazista a 'BlacKkKlansman'
Nos anos 1960, antes de se juntar à KKK, David Duke foi membro do extinto "Partido Nazista da América", depois renomeado para Partido Nacional Socialista das Pessoas Brancas. A liderança de Duke no Klan começou em 1974 e foi retratada no no filme BlacKkKlansman ("Infiltrado na Klan", em português), que narra a história de um policial negro que se infiltrou na Ku Klux Klan no Colorado, em 1978, e foi lançado pelo cineasta Spike Lee em agosto. O filme foi o vencedor do Grande Prêmio do Júri do festival de Cannes de 2018.

A produção mostra como Duke, então líder nacional da organização supremacista, foi enganado pelo policial Ron Stallworth, que fingiu ser branco com a ajuda de um colega e conseguiu se tornar membro oficial da KKK. Stallworth, que escreveu o livro que deu origem ao filme e chegou a ser designado como guarda-costas de Duke, conta que conversava com supremacista branco por telefone. "Um dia ele me disse que era capaz de reconhecer um negro pelo telefone, porque eles falavam diferente. E me disse que, por exemplo, sabia que eu era um homem branco. Dei muitas gargalhadas depois."

Depois de sair da KKK, Duke foi congressista pelo Estado da Luisiana entre 1989 e 1992 e se candidatou, sem sucesso, a uma série de cargos nos anos 1990, incluindo senador e governador. Em 2002, ele foi preso por um ano após de confessar que enganou apoiadores em troca de apoio financeiro e sonegou impostos. Autor de três livros sobre o que classifica como "supremacia judaica" e defensor de teses contestadas, como a que sugere que negros seriam mais violentos e teriam QI inferior aos dos brancos, Duke voltou a ganhar projeção mundial em 2016, quando passou a apoiar a campanha presidencial de Donald Trump.

Após críticas por não se posicionar sobre o cabo eleitoral, Trump afirmou que mantém distância do historiador e se referiu a Duke como "um cara ruim". Duke, por sua vez, continuou a apoiá-lo nas redes sociais e em entrevistas. No ano passado, o ex-líder da Ku Klux Klan agradeceu aos comentários pouco enfáticos do presidente americano sobre os protestos que liderou em Charlottesville, onde milhares de manifestantes da extrema direita empunharam tochas como as da KKK e fizeram saudações nazistas. "Trump nos empoderou", afirmou Duke na época, após o presidente americano igualar a violência entre supremacistas brancos e grupos contrários no protesto. Quando Trump, dias depois, fez críticas mais contundentes aos supremacistas, Duke reagiu. "Foi o voto branco esmagador que o colocou na Casa Branca e ele deveria se lembrar disso."

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Bahia Othon Palace Hotel anuncia fechamento em Salvador

Unidade que fica no bairro de Ondina vai encerrar as atividades no dia 18 de novembro. 
Rede hoteleira anunciou fechamento também do empreendimento em Belo Horizonte (MG).


Por G1 BA

O Bahia Othon Palace Hotel, localizado em Ondina, bairro de classe média alta e orla de Salvador vai fechar as portas a partir do dia 18 de novembro. O anúncio foi feito por meio da assessoria de imprensa da rede de hotéis, na segunda-feira (15). O fechamento do Othon ocorre quase três anos após o fechamento do Hotel Pestana, no bairro do Rio Vermelho. Além da perda de mais um hotel, a capital baiana deixa de ter mais um centro de convenções. O hotel não informou sobre possíveis demissões de funcionários. Em nota, a assessoria do empreendimento disse que a rede passou por uma reestruturação, e que a unidade de Belo Horizonte também vai fechar. Conforme o empreendimento, a medida já foi informada aos parceiros comerciais da rede hoteleira. Ainda em nota, a Rede Othon diz que está completando 75 anos de existência e que as unidades localizadas no Rio de Janeiro, Macaé, São Paulo, Fortaleza, Natal, Recife, São Carlos, Araraquara e Matão permanecem em funcionamento.

Perda para o turismo baiano.


O presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH-BA), Glicério Lemos, informou que não foi comunicado, com antecedência, sobre o fechamento do hotel, mas lamentou a situação e falou das perdas para o setor turístico. "Vai ser um prejuízo grande. Primeiro, pelo nome Othon, que é um ícone da cidade. Lá tem um Centro de Convenções com capacidade de até 3 mil pessoas", disse. Segundo Lemos, este ano, de janeiro até setembro, a ocupação hoteleira de Salvador foi de 61,29%. Entretanto, isso não possibilita que os hotéis atinjam um ponto de equilíbrio que permita o pagamento das contas. Com isso, mais de 90% dos hotéis trabalham no vermelho na capital baiana. "Tivemos um aumento da ocupação hoteleira de 15% no primeiro semestre desse ano, comparado ao mesmo período do ano passado, porque estamos fazendo trabalhos de divulgação, cursos e um trabalho de capacitação que não é só para gente [ABIH-BA], mas também para restaurantes, taxistas e outros envolvidos no setor, enfim, todo mundo ganha, mas esse aumento ainda não é suficiente", explicou Lemos.

Por meio de nota, o Fecomércio-BA lamentou o fechamento do Othon que, é considerado pela entidade um dos maiores e mais tradicionais equipamentos do turismo baiano. Disse que o fechamento do hotel funciona como um ultimato para que os poderes públicos enxerguem a situação alarmante que vive a atividade turística na Bahia. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) disse que reconhece que há avanços, como o andamento do novo Centro de Convenções, mas que a Bahia carece de políticas públicas para o turismo.

Situação dos hotéis.


A capital baiana possui 404 hotéis e 40 mil leitos -- a cidade perde apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. Somente nos últimos cinco anos, 22 hotéis fecharam as portas em Salvador e apenas dois foram abertos, conforme informações da ABIH-BA. A associação disse, ainda, que o fechamento dos hotéis representou o fim das atividades de 30 mil postos de trabalhos em toda a cadeia de turismo (hotéis, bares, restaurantes). De acordo com a associação, o setor começou a mostrar sinais positivos no segundo semestre do ano passado, mas, como foram quatro anos trabalhando no vermelho, alguns empreendimentos não conseguiram se recuperar financeiramente.

g1.globo.com

Gil Gomes, ex-repórter policial, morre aos 78 anos em São Paulo.

O jornalista sofria de Mal de Parkinson e desde 2005 lutava para 
combater a doença degenerativa; morte foi confirmada pela família.


TV E ENTRETENIMENTO
Camila Juliotti, do R7

Gil Gomes morreu aos 78 anos, nesta terça-feira (16), em São Paulo. O ex-repórter policial passou mal na segunda-feira (15) e foi encaminhado desacordado ao Hospital São Paulo, na zona sul da capital paulista, mas não resistiu. A informação foi confirmada pela família do jornalista. De acordo com a família, a morte de Gil foi comunicada pelos médicos no início da manhã. A causa não foi divulgada. — Ele estava na casa da filha dele. Passou mal ontem e foi encaminhado ao Hospital São Paulo. Passou a noite no hospital. Hoje de manhã recebemos a notícia. Ele estava com um grau de Parkinson muito avançado. Não sabemos a causa da morte ainda.

Gil sofira de Mal de Parkinson e desde 2005 lutava para combater a doença degenerativa que o fez perder o equilíbrio, além de ter dificuldades de se mover e sofrer com tremores. O jornalista era casado com Eliana Izzo, sua segunda mulher, com quem teve duas filhas — Flávia e Nathalie. Antes dela, Gil ficou por 14 anos com a escritora Ana Vitória Vieira Monteiro. Juntos, eles tiveram três filhos: Daniel, Vilma e Guilherme — que morreu ainda jovem vítima de uma hepatite C. O jornalista também deixou quatro netos.

Gil Gomes se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira por seu trabalho no jornalismo investigativo. O ex-repórter iniciou sua carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Entre os anos 1991 e 1997, Gil conquistou o grande público na televisão ao integrar o time de repórteres do extinto Aqui Agora, programa do SBT. Na ocasião, ele chamou a atenção por conta da linguagem popular e da dramatização que fazia para narrar as reportagens sobre crimes. As aparições de Gil eram marcadas com um gesto característico que ele fazia com a mão. Em 1999, o ex-repórter participou da Escolinha do Barulho, da RecordTV e também comandou um programa na Rádio Tupi.


O jornalista descobriu o Mal de Parkinson em 2005 e ficou afastado da televisão por 12 anos para tratar a doença. Em 2016, ele voltou ao trabalho quando recebeu o convite de um empresário, dono de uma farmácia, para comentar um programa patrocinado por uma rede de farmácias. Na época, em entrevista ao R7, Gil comemorou o retorno. "Esse trabalho está me fazendo muito bem. Melhorou minha cabeça, meu entusiasmo, minha vontade de viver. Eu andava cabisbaixo, estive arrasado. Minhas pernas estão boas, mas não saia da poltrona." Na mesma reportagem, ele também declarou que tinha vontade de trabalhar até o último dia de vida. "Quero continuar trabalhando, honrar o nome que tive, o nome que tenho e o nome que terei. Eu sou forte."

diversao.r7.com

Palácio do Planalto: Início do horário de verão fica para o dia 4 de novembro

A justificativa da decisão, no entanto, não foi apresentada.


Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O presidente Michel Temer recuou e decidiu manter o início do horário de verão para o dia 4 de novembro, quando os relógios serão adiantados em uma hora em parte do País. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto na noite da segunda-feira. A justificativa da decisão, no entanto, não foi apresentada. No início do mês, o governo anunciou que adiaria o horário de verão para o dia 18 de novembro a fim de atender a um pedido do Ministério da Educação por causa da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece nos dois primeiros domingos de novembro - 4 e 11. O MEC argumentou que candidatos podem perder o exame com a alteração do horário no mesmo dia da mudança dos relógios. Desde então, o governo passou a ser pressionado a retomar a data original principalmente pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as maiores empresas áreas do Brasil. A entidade argumentou que a mudança poderia afetar cerca de 42 mil voos. "Essa mudança trará sérias consequências para o planejamento da operação aérea e, consequentemente, para os consumidores com volume expressivo de passageiros podendo perder voos, pois os bilhetes foram adquiridos com antecedência", disse. Um eventual adiamento para o dia 18 representaria a segunda mudança de data do horário de verão. A primeira foi devido ao segundo turno das eleições, que ocorre no dia 28 de outubro.

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Ex-secretário de Obras do Rio é condenado a 23 anos de prisão.

Alexandre Pinto também terá de devolver a importância de R$ 804.900,00 obtidos de vantagens indevidas pedida aos representantes das empreiteiras Carioca Christiani Nielsen e Construtora OAS.


Por Agência Brasil

Rio - O juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, condenou o ex-secretário de Obras da prefeitura do Rio, Alexandre Pinto, a 23 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão na Operação Mãos à Obra, desdobramento da Lava Jato no Rio. Pinto também terá de devolver a importância de R$ 804.900,00 obtidos de vantagens indevidas pedida aos representantes das empreiteiras Carioca Christiani Nielsen e Construtora OAS. As duas construtoras eram participantes dos consórcios responsáveis pela execução das obras da Transcarioca e da recuperação ambiental da Bacia de Jacarepaguá e teriam pago propina de 1% do valor de cada uma das obras realizadas para as Olimpíadas Rio 2016. Alexandre Pinto foi secretário de Obras durante o governo Eduardo Paes, que não foi citado na sentença. Esse dinheiro da propina foi usado por Alexandre Pinto para a compra de imóveis e salas comerciais, colocados em nome de sua família. Dois imóveis foram colocados em nome de seus filhos. Toda a culpa foi assumida por Alexandre Pinto, que excluiu a responsabilidade dos parentes e confirmou em depoimento à Justiça que agiu sozinho.

Na decisão, o juiz Bretas escreveu ser elevada a culpabilidade de Alexandre Pinto, “tendo agido contra a moralidade e o patrimônio público, motivado por mera ganância e ambição desmedidas (motivação), a despeito da sua responsabilidade perante o atendimento das necessidades básicas dos cidadãos do município do Rio de Janeiro, na seara de sua competência administrativa, no caso destes autos, praticando a lavagem de capitais obtidos ilicitamente em crimes de corrupção praticados no âmbito da Secretaria de Obras deste município”.

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