segunda-feira, 9 de julho de 2018

Oitavo menino é retirado de caverna e Tailândia encerra 2º dia de resgates


Jornal do Brasil

Subiu para oito o total de crianças resgatadas de uma caverna inundada na Tailândia, segundo as autoridades militares do país. Os meninos, membros de um time de futebol juvenil, estavam presos no local há duas semanas. Restam ainda mais quatro crianças dentro da caverna, além do técnico da equipe, mas a operação foi dada como encerrada por hoje. Após serem retirados da caverna, os meninos foram levados de ambulância até o hospital de Chiang Rai. Eles ficarão isolados de seus familiares enquanto realizam exames para detectar se contraíram alguma doença. As autoridades estão se apressando para resgatar as crianças - que têm de 11 a 16 anos - e seu treinador devido às chuvas de monções que atingem a região nesta época do ano. Técnicos têm bombeado água para fora da caverna e disseram que a forte chuva que caiu de madrugada não elevou o nível de água do complexo de cavernas. Os meninos e seu técnico foram explorar o local no dia 23 de junho, após o treino de futebol, e foram surpreendidos por uma chuva que inundou o local. As equipes de buscas levaram 10 dias para localizar o grupo, que se abrigou numa parte seca do complexo.


O caso tomou proporções internacionais e o governo dos Estados Unidos enviou técnicos para ajudar no resgate. Na missão de ontem, participaram 13 mergulhadores estrangeiros e cinco membros da Marinha tailandesa. Na noite de quinta-feira, um ex-mergulhador tailandês morreu enquanto trabalhava como voluntário nos esforços de resgate colocando cilindros de oxigênio ao longo da rota utilizada para chegar às crianças. 

(Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press)
Estadão
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Decisão do presidente do TRF4 é ilegal, dizem deputados autores do HC de Lula

Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira podem entrar com recurso no STJ.


Jornal do Brasil

Em nota, os deputados do PT Paulo Lula Pimenta (RS), Paulo Lula Teixeira (SP) e Wadih Damous (RJ) - que ingressaram com o pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - , criticaram o descumprimento da decisão judicial proferida pelo desembargador Rogério Favreto, que no domingo (8) decidiu pela liberdade de Lula. Mais tarde, por sua vez, o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4), Thompson Flores, contrariou a decisão de Favreto e revogou o habeas corpus concedido a Lula. “A decisão do presidente do tribunal é ilegal e aprofunda o sentimento de injustiça e perseguição política contra o ex-presidente Lula e haverá de ser reformada”, dizem os parlamentares.

Veja a nota na íntegra:

NOTA DOS DEPUTADOS PAULO PIMENTA (PT-RS), PAULO TEIXEIRA (PT-SP) E WADIH DAMOUS (PT-RJ) SOBRE A DECISÃO DO DESEMBARGADOR THOMPSON FLORES, PRESIDENTE DO TRF-4:

O desembargador Rogério Favreto é, desde a noite de sexta-feira, o magistrado investido de jurisdição no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Nesta condição, proferiu decisão em sede de habeas corpus pela liberdade do ex-presidente Lula, nesta manhã. A decisão foi descumprida pela Polícia Federal de forma acintosa, o que representa evidente quebra do sistema de justiça criminal, uma vez que à PF não cabe o papel de exercício de qualquer jurisdição ou poder decisório. O desembargador Thompson Flores, após a manutenção ilegal do cárcere e a recusa da soltura por parte da PF, mantendo a ilegalidade praticada contra o ex-presidente, proferiu decisão no domingo a pretexto de dirimir falso conflito de competência entre o relator da Lava Jato, Gebran Neto, e o desembargador plantonista Rogério Favreto, para usurpar competência deste último, assim como tentou usurpar o primeiro em decisão anterior.

O presidente do Tribunal não é autoridade superior aos seus pares, nem há hierarquia entre os desembargadores do mesmo tribunal. A decisão apenas poderia ser cassada quando do mérito do julgamento do habeas corpus impetrado ou após o término do período de deslocamento temporário de competência do plantão. Quem estava investido de competência e jurisdição é o desembargador Rogério Favreto. A decisão do presidente do Tribunal é ilegal e aprofunda o sentimento de injustiça e perseguição política contra o ex-presidente Lula e haverá de ser reformada.

Deputado Paulo Pimenta PT/RS
Deputado Paulo Teixeira PT/SP
Deputado Wadih Damous PT/RJ

Superior Tribunal de Justiça
Damous e Pimenta afirmaram que o PT provavelmente recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão de Flores. Para os parlamentares, o fato de Moro se manifestar caracteriza 'prevaricação' e pode contaminar mais ainda um processo. "Não há precedente no Brasil de algo parecido. Em qualquer democracia do mundo, não se com concebe um juiz não respeitar uma ordem superior. Essa é mais uma ilegalidade de tantas cometidas pela Lava Jato. Isso cria uma instabilidade no país. Isso serviu para mostrar que Lula não é mais um preso político, mas um sequestrado político. E que Moro é menos que um juiz, é mais um capitão do mato", criticou Damous.

O deputado afirmou que os advogados do ex-presidente se reunirão para avaliar medidas que serão tomadas. "Provavelmente vamos ao STJ". Por sua vez, Pimenta defendeu que Moro, Gebran e Thompson não podem ser julgadores da situação de Lula. "Causou indignação, mas não surpresa, a decisão de Tompson. Vamos à justiça - mas os advogados vão se reunir e ver que medidas tomar", disse. Pimenta acusou o "estado de exceção policial" que as decisões de hoje contrárias à soltura simbolizaram e definiu: "A repercussão vai muito além das fronteiras do Brasil".

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Datena retorna à Band e desiste de candidatura: "Não estou preparado".


Guilherme Machado 
e Paulo Pacheco
Do UOL, em São Paulo

José Luiz Datena surpreendeu os telespectadores ao retornar ao comando do "Brasil Urgente", na Band, nesta segunda-feira (9). O apresentador de 61 anos anunciou oficialmente sua desistência da candidatura ao Senado. Ele chegou a lançar sua pré-candidatura pelo DEM e tinha até 6 de julho para sair da TV para participar das eleições deste ano. "Deixa eu falar uma coisa aqui. É claro que aparecendo na televisão como estou aparecendo agora fica eliminada qualquer possibilidade de eu ser candidato a qualquer cargo eletivo na República Federativa do Brasil. Como eu deveria ser candidato ao Senado brasileiro, é claro que tomar decisão é uma coisa muito difícil porque é extremamente solitário porque você ouve muita gente, mas quem decide é você", declarou o apresentador na abertura do programa. "Eu devo explicações primeiro a Deus, depois à minha família e ao meu público, que me acompanha ao longo desse tempo todo. Dessa vez, eu cheguei tão perto, cheguei a ficar dois domingos sem trabalhar, estava realmente decidido a ser candidato ao Senado aqui em São Paulo, mas o problema de desistir é que às vezes você desiste tão perto de conseguir um objetivo", continuou o apresentador, que explicou ter conversado com a família e amigos próximos antes de desistir da candidatura. "Me diziam: 'Você vai ter voto pra caramba', mas eu pensei bem, refleti, conversei com minha família, conversei muito com Deus, conversei com poucos amigos. Ouvi muitas opiniões e achei que ainda não era a hora. É a segunda vez que eu me proponho a ajudar o meu país. Dessa vez, fui até longe demais. Talvez nunca chegue a hora de eu ser político um dia, mas esta é a explicação que eu queria dar para cada um de vocês", afirmou o apresentador.

Datena também esclareceu que permanecerá na Band e que voltaria à TV após o período eleitoral, mesmo se fosse eleito senador: "Eu vou continuar na Band até o final do meu contrato, faltam 2 anos e 6 meses. Não significa nada, porque eu iria continuar na Band de qualquer jeito. Eu tive aqui a promessa dos donos da emissora que depois das eleições, eleito ou não, eu estaria de volta aqui, não iria mudar muito, eu iria ficar 3 meses fora daqui." "Resolvi que eu ainda não estou preparado para ajudar o meu país na política brasileira. A política brasileira depende de gente séria, capaz, que consiga ultrapassar a maior crise que nós já enfrentamos até hoje. Vamos esperar que apareçam quadros capazes de tirar o Brasil desta situação. É difícil? É quase impossível. Por isso que eu refleti. Ainda não me sinto preparado para ajudar o meu povo, a nação brasileira, em uma outra função que não seja esta. Assim que eu estiver, eu largo de uma vez o que estiver fazendo e me proporei a concorrer a algum cargo. Achei que não era a hora de participar dessa política do jeito que está", concluiu.


Candidatura complicou Band
A possível candidatura de Datena ao Senado causou problemas à Band, que precisou reestruturar o programa "Agora é Com Datena", que o apresentador comandava aos domingos. Para substitui-lo, a emissora chamou o filho de Datena, Joel Datena, e o cantor Netinho de Paula, que chegou a dar menos de 1 ponto no Ibope com o programa "Brasil da Gente".

Datena havia confirmado ao UOL, em 27 de junho, que deixaria a Band para concorrer ao Senado. "A candidatura está confirmada, mas não posso dar mais detalhes [antes do lançamento oficial]", disse. Ele faria parte da chapa de João Doria Jr. (PSDB), ex-prefeito de São Paulo e agora candidato ao governo do Estado. Em abril, Datena liderava as pesquisas eleitorais ao Senado, segundo pesquisa do Ibope, com 33% das intenções de voto, tecnicamente empatado com o petista Eduardo Suplicy, com 32%. No levantamento divulgado em junho, o apresentador tinha caído dez pontos percentuais, para 23%. O candidato do PT apareceu com 29%.

Em 2016, Datena chegou a anunciar a pré-candidatura a prefeito de São Paulo pelo PP (Partido Progressista), mas surpreendeu ao desistir da disputa enquanto apresentava seu programa na rádio Bandeirantes. "Desistir foi a atitude mais correta que tomei", diz. "[A experiência] foi uma bosta muita grande, mal cheirosa", afirmou.

tvefamosos.uol.com.br

Gebran nega liminar a Lula após receber autos por ordem do presidente do TRF-4.


Por Mariana Oliveira

O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional da 4ª Região, indeferiu o pedido de liminar em Habeas Corpus para manter a execução provisória da pena de Lula. A decisão foi proferida após os autos do recurso terem retornado ao relator da "lava jato" por ordem do presidente da corte, Thompson Flores, na noite do domingo (8/7). Gebran Neto afirma que o deferimento de tal liminar já seria excepcional em juízo ordinário, mas foi ainda mais excepcional em escala de plantão. "Ainda que contornada a questão da autoridade da decisão Colegiada, nada justifica a soltura do paciente no final de semana, pois não há argumento razoável que exclua da apreciação ordinária do relator o exame da questão, quando inexiste qualquer urgência ou fato novo a justificar a intervenção excepcional".

O desembargador também voltou a afirmar a falta de competência de Rogério Favreto para decidir pela soltura do ex-presidente, já que a decisão de execução da pena partiu do colegiado da 8ª Turma do TRF-4. "Foi especificamente tratado pelo Colegiado o tema sobre o eventual direito de ir e vir do reeducando, de modo que sequer caberia a este Relator, juiz natural do caso, decidir monocraticamente a respeito da suspensão do julgado ao alvedrio do que já havia sido assentado pela 8ª Turma deste Tribunal. Que dirá a magistrado em plantão."

Por fim, Gebran Neto afasta o fato novo, sobre a pré-candidatura de Lula à presidência da República, apresentado por Favreto como justificativa para deferir a liminar. Em seu entendimento, a afirmação do desembargador durante o plantão teve viés político. "A qualidade que se auto-atribui o paciente não tem nenhuma propriedade intrínseca que lhe garanta qualquer tratamento jurídico diferenciado, ou que lhe assegure liberdade de locomoção incondicional", afirmou. "E, mais grave, o que há é apenas sua auto-proclamação de pré-candidato, sem que este episódio possa ser configurado como fato juridicamente elevante para o enfrentamento do tema, tampouco como novidade no mundo fático", concluiu.

Para o julgamento definitivo do Habeas Corpus, ajuizado pelos deputados do PT Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira, Gebran Neto determinou que a 13ª Vara Federal de Curitiba "preste as informações que entender pertinentes". Até 31 de julho, quem está à frente da vara é a juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro.

Competência do STJ
Para a Procuradoria-Geral da República, conforme documento apresentado a Laurita Vaz, a competência para julgar o pedido de liminar em Habeas Corpus é do Superior Tribunal de Justiça. Na reclamação para restaurar a autoridade do tribunal no caso, o vice-PGR, Humberto Jaques Medeiros, pede que a PF se abstenha de executar mandados judiciais sem chancela do STJ.

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Justiça derruba alíquota previdenciária de 14% no Estado do Rio

Órgão Especial do TJ-RJ concedeu liminar favorável aos servidores em sessão nesta segunda-feira.


Por PALOMA SAVEDRA

Rio - O Judiciário do Rio derrubou a alíquota previdenciária de 14% cobrada pelo governo estadual a todas as categorias. Em sessão realizada nesta segunda-feira, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) concedeu liminar pelo fim do aumento da contribuição, pedida em quatro ações - movidas pela Fasp, Sepe, Sind-Justiça e deputado Flavio Bolsonaro (PSL). Para concederem a liminar, os desembargadores do colegiado apontaram a falta de cálculo atuarial, o princípio da irredutibilidade dos vencimentos, entre outras alegações. A maioria do colegiado acompanhou o voto do relator, desembargador Fábio Dutra. O aumento da contribuição - antes de 11% - já estava valendo para todas as categorias, sem distinções de Poderes. Pouco antes da sessão começar, às 13:00h, servidores fizeram um ato em frente ao TJ-RJ.

Repercussão geral
Já o mérito das ações não será julgado pelo Judiciário estadual, tendo em vista que há um caso de repercussão geral no Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, o STF ainda analisará o tema e dará a palavra final sobre a constitucionalidade do aumento da contribuição para a previdência em todos os estados. O Órgão Especial do Tribunal decidiu então apenas suspender as ações principais e conceder a liminar.

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Crivella afirma que informações sobre privilégios a evangélicos são falsas


Em entrevista ao SBT Rio, o prefeito do Rio teceu duras críticas a Rede Globo. 
Parlamentar protocolou pedido de impeachment contra Crivella após divulgação de aúdio.
Por O Dia

Rio - O prefeito Marcelo Crivella se pronunciou, nesta segunda-feira, sobre um áudio gravado em uma reunião fora da agenda com pastores e fieis evangélicos no Palácio da Cidade, na última quarta-feira, onde Crivella é ouvido oferecendo facilidades para cirurgias de catarata e varizes, soluções para problemas de IPTU dos templos e instalação de pontos de ônibus perto de igrejas. A gravação foi publicada pelo jornal O Globo.

"A Márcia trabalha comigo há 20 anos, anda comigo nas comunidades, é assistente social. Sempre que há casos em que as pessoas têm um problema, eu recomendo que a pessoas falem com ela. Mas nunca houve furar fila. Disse para procurar a Márcia exatamente para ter informações de como se inscrever no Sisreg. Portanto, é tudo mentira. Mais uma vez, infelizmente, a Rede Globo de Televisão perde a credibilidade com informações que são absolutamente falsas", disse o prefeito em entrevista ao SBT Rio. Ainda de acordo com Crivella, o áudio foi gravado por um repórter infiltrado da emissora. Durante a entrevista, o prefeito também teceu duras críticas à TV Globo, afirmando que a emissora faz campanha contra os evangélicos, incluindo ele, e que ela é contra os princípios cristãos. Sobre a implementação de novos pontos de ônibus, Crivella afirmou ter conversado sobre o que era relevante para aquelas pessoas. "Estava falando com pastores, que representam grupos de evangélicos, e eu queria servir a eles. Se eu tivesse falando com pessoal de comunidade, eu teria falado de esgoto, teria falado de acesso a água, novas clínicas de família, urbanismo. Mas, estava falando com pastores, pessoas que estavam representando muitas outras. E por isso meu discurso foi aquele", explicou.

Por conta da gravação, os parlamentares do Psol apresentaram uma representação no Ministério Público do Estado (MP-RJ) contra o prefeito do Rio por improbidade administrativa. "É necessário que o Ministério Público se posicione sobre aquela absurda reunião do Marcelo Crivella que, de forma flagrante, cometeu crime eleitoral ao fazer campanha em um espaço público antes da hora, como também ofereceu vantagens para que pessoas pudessem furar a fila do sistema de regulação e ter acesso a cirurgias antes da hora", afirmou o vereador Tarcísio Motta, líder da bancada do Psol na Câmara Municipal.

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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Menina Vitória foi morta por engano por dívida de R$ 7.000,00, diz polícia.


Da Redação

Um novo depoimento de testemunha indicou que a motivação por trás da morte da menina Vitória Gabrielly, em Araçariguama, no interior de São Paulo, pode ter sido em função de uma dívida de R$ 7.000,00. As informações são do Extra. Três pessoas já foram presas e indiciadas por homicídio doloso por suspeita de participação no assassinato. A testemunha afirmou que devia dinheiro para um traficante, segundo a “TV Tem”, e que tem uma irmã muito parecida com Vitória Gabrielly. O homem relatou ainda que conhece o casal Bruno e Mayara, que está preso desde a semana passada, e que estava recebendo ameaças por causa dessa dívida com o tráfico de drogas. De acordo com ele, os traficantes costumam punir parentes de quem está devendo. Segundo a TV local, a testemunha também disse aos policiais que conhece o outro indiciado pelo crime, Julio Cesar Lima, que também está preso..

Os investigadores já suspeitavam que a Vitória tivesse sido assassinada por engano. Após uma semana de buscas, o corpo da menina de 12 anos foi encontrado em um matagal, no último dia 16. De acordo com as provas colhidas pelo Instituto de Criminalística, a menina foi morta por asfixia. O crime ocorreu no último dia 8, quando Vitória saiu de casa para patinar com uma amiga em um ginásio de esportes próximo à sua casa. Imagens do momento em que foi abordada na rua foram registradas por câmeras de segurança.

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Descoberta da NASA em 1985 salvou a humanidade da morte no ano de 2065.


Se a humanidade poderá estar viva em 2065, seria graças a uma descoberta da NASA no ano de 1985. É o que relata o site Business Insider. A agência espacial dos Estados Unidos encontrou, na época, um rombo na camada de Ozônio, acima da Antártida. Somente dois anos depois da identificação foi assinado o Protocolo de Montreal, o qual determinou políticas de redução das emissões de clorofluorcarbonetos (CFCs) no ar. O componente é o principal responsável pela destruição da camada de Ozônio na estratosfera, encarregada de proteger a Terra dos raios ultravioleta (UV) do sol.

Quem viveu na década de 1980 deve se lembrar dos sprays fixadores utilizados nos cabelos durante a época. Esses produtos e outros – como os refrigeradores – liberavam CFCs no ambiente em larga escala. Caso não houvesse a descoberta da NASA, a expectativa é que, em 2020, existisse mais um buraco similar no outro polo da Terra – acima do Ártico. A destruição da camada de Ozônio permaneceria em crescente ao longo dos anos, até atingir o ápice em 2065. Nesse suposto futuro, o solo viraria infértil, os animais não conseguiriam permanecer vivos, e os humanos sofreriam graves queimaduras ao ficar expostos por 5 minutos em locais abertos. Além disso, o índice de câncer na população cresceria consideravelmente.

"Se todas essas emissões de raios UV chegassem à superfície, nós teríamos câncer de pele, poderíamos ter cataratas nos nossos olhos, inclusive nos animais, e as colheitas morreriam. Então a vida humana na terra realmente não seria possível. Parece um filme desastroso de Hollywood, mas penso que poderíamos ter enfrentado consequências apocalípticas.” 
Susan Strahan Cientista sênior da NASA.

Vale recordar que a camada de Ozônio tem se recuperado de todos os danos sofridos ao longo do tempo. Segundo dados apresentados em novembro do ano passado, o buraco é o menor dos últimos trinta anos.

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Corrupção é sentida na pele por quem adoece', diz Lava Jato

A força-tarefa afirmou que Estado tem "órgãos públicos inteiramente ocupados por agentes corruptos, contribuindo para o atual estágio de total desgoverno". Vinte pessoas, entre elas empresários, incluindo Miguel Iskin, foram presos hoje.


Por ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - Ao requerer prisões e buscas contra investigados por cartel e fraudes na Saúde do Rio, realizadas na quarta-feira, a força-tarefa da Operação Lava Jato afirmou que Estado tem "órgãos públicos inteiramente ocupados por agentes corruptos, contribuindo para o atual estágio de total desgoverno". A ação mira contratos na área da saúde celebrados pelo Estado do Rio e pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into). A 7.ª Vara Federal Criminal decretou a prisão preventiva de 13 investigados e a temporária de 9, além da busca e apreensão em 44 endereços. Também foi decretado o bloqueio de bens no valor de R$ 1.200.000.000,00. De acordo com os procuradores, estão evidentes "exemplos concretos desse comprometimento da política pública que, malgrado alardeada pelos investigados sob o manto de 'modernização' das unidades de saúde do Estado, estava - como ainda permanece - voltada a exponenciar os ganhos ilícitos da organização criminosa, com a aquisição dos equipamentos mais custosos das empresas alinhadas com o grupo para o pagamento de vantagens milionárias""Os reflexos dessa corrupção ainda presente em nosso sistema são sentidos na pele de quem adoece e não pode pagar por serviços privados", afirmam os procuradores.


Gustavo Estellita, sócio de Miguel Iskin, chega à sede da Polícia
Federal. Contra ele foi cumprido mandado de prisão preventiva.

A força-tarefa do Rio, que tem visto o ministro Gilmar Mendes soltar diversos alvos, inclusive Miguel Iskin, preso novamente na quarta-feira citou o magistrado ao pedir as medidas cautelares no âmbito da Ressonância. Os procuradores afirmam que o "Ministério Público e o Poder Judiciário não podem fechar os olhos para os impactos da corrupção na vida dos cidadãos, dentre os quais merece destaque, sobretudo no Estado do Rio de Janeiro, a violência". Em seguida, citam trecho de entrevista do ministro em que cita a "ocupação" do Rio por facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas. "De fato, conforme demonstrado na presente peça e nas investigações que se iniciaram a partir da Operação Calicute, o Rio de Janeiro possui não apenas "territórios ocupados" como também "órgãos públicos inteiramente ocupados" por agentes corruptos, contribuindo para o atual estágio de total desgoverno que ora se instalou no Estado", afirma a Lava Jato.

Segundo os procuradores ainda dizem, a "Lava Jato no Rio de Janeiro revelou a existência da mais poderosa organização criminosa já identificada no Estado, da qual faziam parte o seu governador, os presidentes da Assembleia Legislativa, seis do sete membros do Tribunal de Contas do Estado, todas as secretarias de Estado, entre outros órgãos ainda em investigação sigilosa""Conforme ressaltou o eminente ministro, sem a atuação firme do Poder Judiciário, o Estado do Rio de Janeiro não conseguirá virar essa página triste de sua história que afeta milhões e milhões de pessoas, sendo imprescindível expurgar tais pessoas da administração pública com medidas proporcionais à gravidade da atual situação", afirmam.

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Corte internacional condena Brasil por não investigar morte de Herzog

Jornalista foi morto em 1975 no DOI-Codi, em São Paulo.


Por Agência Brasil

Brasília - Mais de quatro décadas depois da morte de Vladimir Herzog, em 24 de outubro de 1975, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) condenou, na quarta-feira, o Estado brasileiro pela falta de investigação, julgamento e sanção dos responsáveis pela tortura e assassinato do jornalista. O Brasil terá de seguir uma série de determinações do tribunal. Para a Corte, o Estado é responsável pela violação ao direito de “conhecer a verdade e a integridade pessoal” em prejuízo dos parentes de Herzog. O documento menciona a mãe, Zora; a mulher, Clarice; e os filhos, André e Ivo Herzog. A Corte ordenou o Estado a reiniciar, com a devida diligência, a investigação e o processo penal cabíveis pelos fatos ocorridos em 1975 para identificar, processar e, se necessário, punir os responsáveis pela tortura e morte de Herzog. Também determinou reconhecer, sem exceção, que não haverá prescrição, por se tratar de crimes contra a humanidade e internacionais. A Corte exige ainda que se promova um ato público de reconhecimento de responsabilidade internacional em desagravo à memória de Herzog, que se publique a sentença e que sejam pagas as despesas do processo.

Verdade
O tribunal internacional concluiu ainda que o “descumprimento do direito de conhecer a verdade” foi causado pela versão falsa da morte de Herzog, da negativa, por parte do Estado, de entregar documentos militares e da ausência de identificação dos responsáveis. "A CorteIDH determinou que os fatos ocorridos contra Vladimir Herzog devem ser considerados como um crime contra a humanidade, como é definido pelo direito internacional", diz a sentença de cinco páginas. O tribunal informou ainda que, devido à falta de investigação, o Estado brasileiro também violou os direitos às garantias judiciais e à proteção judicial dos familiares da vítima, identificados como Zora, Clarice, André e Ivo Herzog.

Em outro trecho, o documento destaca a tensão vivida no Brasil no período em que Herzog morreu, principalmente os atos das forças policiais “cometidos em um contexto sistemático e generalizado de ataques à população civil”.

Caso
Aos 38 anos, Vladimir Herzog apresentou-se de forma voluntária para depor perante autoridades militares do DOI/Codi de São Paulo. Ele foi preso, interrogado, torturado e morto. Herzog foi declarado morto em consequência de “suicídio”, versão contestada pela família do jornalista e também no processo. O processo ressalta que, na época, o Brasil vivia em plena ditadura e havia ataques contra a população civil considerada "opositora" à ditadura brasileira, e, em particular, contra jornalistas e membros do Partido Comunista Brasileiro. Parentes do jornalista apresentaram, em 1976, uma ação civil na Justiça Federal que desmentiu a versão do suicídio e, em 1992, o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a abertura de uma investigação policial, mas o Tribunal de Justiça considerou que a Lei de Anistia era um obstáculo para investigar. Após uma nova tentativa de investigação, em 2008, o caso foi arquivado por prescrição, segundo o processo.

Arbitrariedades
Durante o processo, o Brasil admitiu que houve prisão arbitrária, tortura e morte de Herzog, causando “severa dor” à família e reconhecendo responsabilidade. "Apesar de o Brasil ter empreendido diversos esforços para satisfazer o direito à verdade da família do senhor Herzog e da sociedade em geral, a falta de um esclarecimento judicial, a ausência de sanções individuais em relação à tortura e ao assassinato de Vladimir Herzog (...) violentou o direito de conhecer a verdade em prejuízo de Zora, Clarice, André e Ivo Herzog", indicou a sentença. A CorteIDH, com sede em São José, na Costa Rica, faz parte da Organização dos Estados Americanos (OEA). As resoluções devem ser acatadas de forma obrigatória.

MDH: sentença terá cumprimento integral
Em nota, o Ministério dos Direitos Humanos informou que "dará cumprimento integral à sentença". "Este ministério reafirma o seu compromisso com as políticas públicas de direito à memória, à verdade e à reparação, reconhecendo a sua importância para a não repetição, no presente, de violações ocorridas no passado, tais como as práticas de tortura e limitações à liberdade de expressão", diz o texto.

A sentença, "ainda que condenatória ao Estado brasileiro, representa uma oportunidade para reforçar e aprimorar a política nacional de enfrentamento à tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, assim como em relação à investigação, processamento e punição dos responsáveis pelo delito", acrescenta a nota.

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