terça-feira, 26 de setembro de 2017

Polícia prende mãe suspeita de tentar vender bebê para comprar crack.

Militares chegaram até a mulher depois de denúncia de populares, 
que informaram que ela estava oferecendo a menina.


ESTADÃO CONTEÚDO

Aracaju - Policiais do Grupo de Ações Tática do Interior (Gati) prenderam, neste final de semana, no município de Barra dos Coqueiros, na região metropolitana de Aracaju, a dependente química Amarílis Santos Nogueira, 29, que tentava vender a filha, ainda bebê, para comprar crack. O Gati chegou até a mulher depois de denúncia de populares, que informaram que Amarílis estava oferecendo a menina. O trabalho do Gati foi feito em parceria com o Conselho Tutelar da Barra. Os policiais foram informados que a Justiça já havia determinado a busca e apreensão da bebê, concedendo a guarda provisória à sua avó materna. De acordo com as investigações, Amarílis teria ameaçado de morte a própria mãe. Com ela foi encontrada uma porção de maconha, quatro cachimbos e um papelote Amarílis foi conduzida à Delegacia Plantonista da Zona Norte.

No site do Tribunal de Justiça de Sergipe, ao consultar o número do processo 201690003282, que determina a busca e apreensão da bebê, a indicação é que o caso corre em segredo de Justiça. O telefone indicado para o Conselho Tutelar da Barra dos Coqueiros parece com defeito ou inexistente, porque a ligação não chega a ser completada.

São Cristóvão
No município de São Cristóvão, o Gati apreendeu 102 pinos de cocaína, 11 porções de maconha, um revólver calibre 38 com quatro munições intactas, duas motocicletas irregulares. Todo esse material estava com um homem que foi encaminhado à delegacia.

No domingo, o Gati realizou policiamento ostensivo efetuando abordagens e buscas pela região do Baixo São Francisco (Propriá, Cedro, São Francisco, Neópolis, Pacatuba, Brejo Grande, Ilha das Flores). Contabilizando ao final 47 veículos de passeio, cinco ônibus de transporte coletivo e 122 transeuntes abordados.

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Funcionários de limpeza da Uerj decidem entrar em greve.

Segundo a Associação de Docentes da Uerj (Asduerj), os trabalhadores ainda não receberam os salários do mês de agosto e foram informados hoje pela manhã que não há previsão para o pagamento.


Trabalhadores da área da limpeza entrarão em greve.
O DIA

Rio - Os trabalhadores da área de limpeza da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) decidiram, durante uma assembleia na tarde da segunda-feira, entrar em greve. Segundo a Associação de Docentes da UERJ (Asduerj), os trabalhadores ainda não receberam os salários do mês de agosto e foram informados hoje pela manhã que não há previsão para o pagamento. Uma comissão de trabalhadores e um representante do Sindicato do Asseio foram recebidos pela reitoria. Segundo esse representante, o reitor responsabilizou o governo por não pagar as empresas terceirizadas. De acordo com a empresa prestadora do serviço de limpeza, APPA, informou que nenhuma fatura foi paga em 2017 e que desde a efetivação do contrato, em agosto de 2016, eles só receberam uma única vez . "Mantivemos até agora os salários dos nossos trabalhadores em dia, mas não podemos continuar assim", afirmou em nota.

Os trabalhadores da limpeza voltam se reunir em assembleia na quinta-feira, às 09:00hs, no Campus Maracanã. Ainda de acordo com a Asduerj, os terceirizados da segurança também estão com os salários atrasados.

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No país da desigualdade escandalosa, Temer corta recursos para idosos e deficientes.


TEREZA CRUVINEL

A estratégia anti-social do governo Temer é ir acabando com os programas sociais pela redução dos recursos orçamentários, evitando covardemente o anúncio da extinção. Assim tem sido com o Bolsa-Família (que já teve 1,5 milhão de pessoas excluídas), com a reforma agrária, com a Farmácia Popular (através da não renovação dos convênios com farmácias particulares), com o Fies e tantas outras políticas. O Orçamento que o governo apresentou ao Congresso para 2018, conforme já denunciado pelo senador Lindbergh Farias, é um atentado contra as políticas sociais. A mais infame das asfixias financeiras, entretanto, é cometida contra os mais pobres e mais necessitados do país: os idosos sem renda e sem aposentadoria, com mais de 65 anos, e os portadores de deficiência incapacitados que recebem o BPC – Benefício de Prestação Continuada, no valor de um salário-mínimo mensal. O Conselho Nacional de Assistência Social estimou a necessidade de R$ 3.000.000.000,00 para o Fundo Nacional de Assistências Social (FNAS) em 2018 mas na montagem do orçamento a tesoura do governo reduziu os recursos para R$ 78.000.000,00. Ou seja, destinou apenas 0,13% do que estava previsto. É deste fundo que saem os recursos para o financiamento do BPC e de outras ações sociais mantidas pelo Estado.

O BPC é um direito garantido pela Constituição de 1988 e foi regulamentado pela LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social, encontrando amparo também na lei conhecida como Estatuto do Idoso. Hoje os beneficiados somam mais de quatro milhões de pessoas, que precisam demonstrar que a renda familiar não supera um quarto do salário-mínimo. Ou seja, precisam ser muito pobres mesmo. E precisam comprovar, através de perícia médica, naturalmente, que a deficiência é incapacitante. Mas como não se trata de uma despesa obrigatória, com um orçamento vinculado a um porcentual em relação às receitas correntes ou ao PIB (como ocorre no caso da Saúde e da Educação), o governo pode reduzir a destinação de recursos. Pode mas não deve. É a primeira vez que, depois da regulamentação da LOAS, a sobrevivência do PBC está mesmo ameaçada.

O resultado de mais este austericídio do governo Temer é óbvio. Se já temos crianças de rua, em breve teremos também mais velhos e deficientes na rua, esmolando. Isso num país de desigualdade escandalosa, onde seis bilionários têm uma renda equivalente à dos 100 milhões de brasileiros mais pobres.

Se os recursos são insuficientes, a solução virá pela exclusão de beneficiados ou mesmo pela redução do valor do benefício, hipótese já cogitada pelo governo quando da elaboração da reforma previdenciária que empacou no Congresso. Os gestores do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), unidade responsável pela gestão de todos os programas de assistência social, estão preocupadíssimos com este garroteamento orçamentário da rede de proteção social construída no país depois de 1988. Eles lançaram uma campanha em defesa do SUAS que se apresenta na rede social Twitter com a hastag #emdefesadosuas.

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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Servidor: mais de 70.000 esperam pelo salário de agosto.

Secretaria de Fazenda informou que o depósito ocorrerá de acordo com o resultado da arrecadação.


PALOMA SAVEDRA

Rio - Mais de 70.000 servidores ativos, inativos e pensionistas do estado aguardam o pagamento do salário de agosto, que tinha ser quitado no último dia 15 (décimo dia útil). A esperança dessa parcela do funcionalismo é de que o depósito saia ainda esta semana. E também é esperado que saia estes dias a publicação no Diário Oficial do edital para o pregão que definirá os bancos que farão o empréstimo de R$ 3.500.000.000,00 ao Rio. De acordo com a Secretaria de Fazenda, os vencimentos de agosto estão pendentes para 74.725 vínculos, em um total de R$ 384.000.000,00. E a pasta informou que o depósito ocorrerá de acordo com o resultado da arrecadação. A Fazenda depositou salários referentes a agosto para quem ganha até R$ 2.744,00 líquidos por mês. E no dia 15, pagou integralmente quem tem remuneração líquida de até R$ 2.052,00, além dos créditos dos ativos da Educação, bem como todos os que compõem a Segurança (policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e funcionários das secretarias de Segurança e de Administração Penitenciária e órgãos vinculados). Também receberam seus vencimentos as carreiras estratégias, que são da Fazenda. Simultaneamente ao trabalho de planejamento para o pagamento de agosto desse grupo que ainda não recebeu, o estado trabalhará intensamente esta semana para antecipar o empréstimo de R$ 3.500.000.000,00. A operação financeira está prevista no plano de recuperação fiscal, e terá aval do Tesouro Nacional. As ações da Cedae serão a contragarantia para o empréstimo. E as conversas com as instituições financeiras já estão avançadas. A partir do recebimento dos recursos, o estado vai quitar os débitos referentes ao décimo terceiro de 2016 e o Regime Adicional de Serviço (RAS) que são as horas extras da área da Segurança.

13º deste ano
O governo fluminense também planeja pagar o décimo terceiro deste ano ainda em dezembro. Vale lembrar que a gratificação de Natal começou a atrasar desde 2015. A do ano passado ainda está em débito para 227 mil servidores. A informação sobre o 13º deste ano foi divulgada pelo secretário Gustavo Barbosa, na quinta-feira. "A intenção do estado é que, tão logo saia essa operação de crédito, o 13º de 2016 seja pago, bem como o RAS da Segurança. Além disso, esse valor daria estabilidade para que, por exemplo, o 13º de 2017 seja pago no mês adequado", disse ele em entrevista à CBN. À Coluna, o governador Luiz Fernando Pezão reforçou a intenção, mas não confirmou se a arrecadação será suficiente.

Evento
De hoje até sexta-feira, o Previ-Rio realiza, em parceria com a Assim Saúde (operadora do plano dos servidores municipais), uma série de atividades gratuitas para marcar a Semana Internacional do Coração. O evento leva o slogan "Prevenir é mais simples e dói menos", e ocorrerá das das 09:00hs às 17:00hs, no Clube do Servidor Municipal, que fica na Rua Ulisses Guimarães s/n, atrás da sede da Prefeitura, na Cidade Nova.

Gratuidade
Durante a semana de atividades, haverá orientações gratuitas da equipe médica da Assim e exames de glicose e circunferência abdominal, além de aferição de pressão. Todos os resultados serão entregues na hora. Além disso, haverá informações sobre a prevenção: a ideia é conscientizar os servidores sobre os fatores de risco para doenças do coração e importância de se investir na medicina preventiva.

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No Brasil, seis maiores bilionários têm mesma riqueza que 100 milhões de brasileiros mais pobres


Agência Brasil

No Brasil, os seis maiores bilionários têm a mesma riqueza e patrimônio que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Caso o ritmo de inclusão no mercado de trabalho prossiga da forma como foi nos últimos 20 anos, as mulheres só terão os mesmos salários dos homens no ano de 2047, e apenas em 2086 haverá equiparação entre a renda média de negros e brancos. De acordo com projeções do Banco Mundial, o país terá, até o fim de 2017, 3,6 milhões a mais de pobres. Essas são as constatações do relatório A Distância Que Nos Une, Um Retrato das Desigualdades Brasileiras, divulgado nesta segunda-feira (25) pela Oxfam Brasil. A organização, que trabalha no combate à pobreza e à desigualdade, resolveu publicar pela primeira vez um estudo em que investiga, com base em vários dados, as raízes e soluções para um país onde se distribui de forma desigual fatores como renda, riqueza e serviços essenciais. De acordo com Katia Maia, diretora-executiva da entidade, o objetivo é divulgar um relatório anual sobre a desigualdade e mostrar os diferentes problemas do tema, como, por exemplo, o da tributação brasileira. “Nós pagamos muitos impostos. Mas não é que a nossa tributação é excessiva, na verdade ela é injusta. A gente está abaixo da média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) [em termos de carga tributária]. Mas é uma tributação onde quem paga o pato é a classe média e as pessoas mais pobres”, disse.

Tributação indireta
O documento identifica falhas na forma como o imposto é arrecadado no Brasil, em contraste com outros países. Além da alta tributação indireta, há questionamentos à isenção de impostos sobre lucros e dividendos de empresas e à baixa tributação de patrimônio, que, com isso, acabam contribuindo para aumentar a concentração de renda dos mais ricos. A coordenadora do relatório defende que é possível que as autoridades brasileiras combatam fatores que impedem a tributação proporcionalmente igualitária, mesmo antes de uma necessária reforma tributária. Um deles é a evasão tributária, em que somente em 2016, segundo o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), deixaram de ser arrecadados R$ 275.000.000.000,00.

Como pontos positivos dos últimos anos, A Distância Que Nos Une credita ao mercado de trabalho o “principal fator” da recente redução da desigualdade de renda no Brasil. Com a estabilização da economia e da inflação nos últimos 20 anos, foi possível ao país investir na queda do desemprego, na valorização real do salário mínimo e no aumento do mercado formal. Há diferenças, porém, que ainda precisam ser enfrentadas, de acordo com o relatório. Ele também enumera dados sobre as já recorrentes diferenciações salariais entre mulheres/homens e negros/brancos que possuem a mesma escolaridade. “A média brasileira de anos de estudo é de 7,8 anos, abaixo das médias latino-americanas, como as do Chile e Argentina (9,9 anos), Costa Rica (8,7 anos) e México (8,6 anos). É ainda mais distante da média de países desenvolvidos”, indica o estudo, complementando que apenas 34,6% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados em universidades, dos quais apenas 18% concluem o curso.

Juventude negra e pobre é a mais afetada por barreiras educacionais
“Em geral, a juventude negra e pobre é a mais afetada pelas barreiras educacionais. Baixo número de anos de estudo, evasão escolar e dificuldade de acesso à universidade são problemas maiores para esses grupos, que, não por acaso, estão na base da pirâmide de renda brasileira”, afirma. Para Katia Maia, a construção da sociedade brasileira é baseada em uma divisão entre cidadãos de primeira e de segunda categoria. “Os números são muito fortes: 80% das pessoas negras ganham até dois salários mínimos, e estamos falando de 50% da população brasileira. A gente olha no nosso entorno e vê as bolhas de pessoas brancas, enquanto as negras são colocadas na periferia da cidade. É importante a gente debater e conversar sobre o racismo, mostrando que somos iguais. Esse déficit a gente tem de assumir, que somos país racista e enfrentar, buscar solucionar isso. É grave porque do jeito que estão colocados, os números falam por si, a gente quase não resolve isso nesse século”, alerta.

Embora aponte uma “notável universalização do acesso à educação básica”, o relatório pede cuidados para lidar com a evasão escolar, especialmente em séries mais adiantadas. No que diz respeito a outros serviços essenciais, apesar de elogiar uma “importante expansão” nos últimos anos, o documento coloca como desafio a ampliação do acesso de mulheres e negros ao sistema público de saúde. O documento lembra - como exemplos de desigualdade - a situação de dois dos 96 distritos de São Paulo, a maior cidade brasileira: “Dados mais recentes dão conta de que, em Cidade Tiradentes, bairro de periferia de São Paulo, a idade média ao morrer é de 54 anos, 25 a menos do que no distrito de Pinheiros, onde ela é de 79 anos. Trata-se de um dado que resume como as desigualdades se manifestam de diversas formas, sempre a um preço muito alto para a base da pirâmide social no Brasil”.

Com elogios à redução geral da desigualdade de renda e pobreza após a promulgação da Constituição Federal de 1988, o relatório considera ainda a retirada, nos últimos 15 anos, de 28 milhões de pessoas da pobreza e a saída do Brasil do Mapa da Fome, em 2015. A parcela da população abaixo da linha da pobreza caiu, entre 1988 e 2015, de 37% para 10%, conforme o estudo. Devido à crise econômica dos últimos anos, porém, os governos têm feito “mudanças radicais” que, segundo o levantamento, evidenciam uma “acelerada redução do papel do Estado” que “aponta para um novo ciclo de aumento de desigualdades”, segundo a organização.

Garantia de Direitos
A Emenda do Teto dos Gastos, que limita os gastos públicos por 20 anos, é considerada no documento como um “largo passo atrás na garantia de direitos”. De acordo com as constatações da Oxfam Brasil, há a necessidade de se revisar a reforma trabalhista aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, “onde ela significou a perda de direitos”. Outros entraves ao fim das “desigualdades extremas” do Brasil, segundo a pesquisa, são a melhoria dos mecanismos de prestação de contas, mais transparência, combate à corrupção e uma “efetiva regulação da atividade de lobby”. De acordo com Katia, a meta do relatório não é defender que todas as pessoas tenham a mesma coisa e sim mostrar os extremos que não devem ser aceitos pela sociedade. No dia em que se completam dois anos da assinatura dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pelos 193 Estados Membros da Organização das Nações Unidas (ONU), com metas para os países até 2030, a coordenadora do relatório acredita, corroborando o documento, que as desigualdades “não são inevitáveis”. “Elas são fruto de decisões políticas, de interesses, e nos níveis que nós temos hoje no Brasil, são eticamente inaceitáveis. Estamos construindo uma sociedade onde uma parte da população vale mais que outra. Não pode ser assim, somos todos parte da mesma sociedade. Essa distância entre nós está tão grande que a única forma de reduzir é atuando juntos, nos unindo”, finaliza.

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Forças Armadas ocupam favela da Rocinha pelo 4° dia; aulas são suspensas.


Jornal do Brasil

Pelo quarto dia consecutivo, 950 homens das Forças Armadas continuam com o cerco à favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro. O clima é de aparente tranquilidade e as pessoas tentam retomar a rotina. Durante a madrugada desta segunda-feira (25), não houve registro de confronto. O comércio mais próximo da autoestrada Lagoa-Barra está aberto. As unidades de ensino da comunidade, contudo, ficam fechadas nesta segunda-feira por motivo de segurança. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, seis escolas, duas creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil não estão funcionando, e mais de três mil crianças estão sem aula nesta segunda-feira. Pelo menos duas escolas particulares que ficam próximas à favela também cancelaram as aulas -- a Escola Parque e a Escola Americana, também por medida de segurança.

A Polícia Militar realiza duas operações para tentar prender os envolvidos na disputa pelo comando do tráfico de drogas no morro da Rocinha. Homens do Batalhão de Choque fazem incursões na comunidade. Já a tropa do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) está no morro do Turano, no Rio Comprido, Zona Norte da cidade. Os militares subiram pela Rua do Bispo e Barão de Itapagibe, dois principais acessos ao morro. Na subida dos militares do Bope houve confronto. Neste momento, dezenas de moradores da comunidade tentam fechar a Rua do Bispo, em protesto contra a presença da tropa do Bope.

A comunidade é dominada pelo Comando Vermelho, facção rival da Amigos dos Amigos (ADA), que comanda a Rocinha. De acordo com a Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, o bando liderado pelo traficante Rogério Avelino dos Santos, o Rogério 157, teria mudado de facção e alguns deles teriam fugido para o Turano. A Polícia Militar ainda não divulgou informações sobre prisões ou apreensões de armas e drogas.

Da Agência Brasil
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Polícia acha R$ 700 mil em dinheiro dentro de mala transportada em ônibus

Passageiro disse que saiu de São Paulo para levar quantia até o Recife. Ele foi 
encaminhado para esclarecimentos à Polícia Federal de Vitória da Conquista.


Uma mala com R$ 700.000,00 em dinheiro foi descoberta no bagageiro de um ônibus que passava por Vitória da Conquista, região sudoeste da Bahia, na tarde de domingo (24), durante o trajeto de transporte do montante entre São Paulo (SP) e Recife (PE). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que realizava uma abordagem de rotina no coletivo, os agentes descobriram a quantia que estava disfarçada dentro de uma caixa de papelão no interior de uma mala fechada com cadeado no bagageiro externo do veículo. Por meio do ticket anexado à bagagem foi possível identificar o proprietário dentro do ônibus. Questionado pela polícia a respeito da origem do dinheiro, o homem de 47 anos disse que pegou a quantia em São Paulo e estava levando para o Recife. No entanto, não revelou se é o dono do dinheiro ou se estaria transportando a mando de alguém. O dinheiro ficou apreendido e o homem foi encaminhado para a Polícia Federal em Vitória da Conquista.

Aos agentes, o homem contou apenas que atua como taxista no Recife, e havia saído de sua cidade para participar de um evento em Brasília. De lá, foi de avião até São Paulo, se hospedou em um hotel, onde pegou a quantia para levar de ônibus até o Recife. A PRF detalha que, inicialmente, durante a abordagem, o passageiro afirmou aos agentes estar levando R$ 350.000,00 dentro da mala. No entanto, durante a contagem, os policiais rodoviários constataram que se tratava de uma quantia que chegou a R$ 700.000,00. Depois da descoberta do real valor, o homem preferiu ficar calado. O flagrante ocorreu por volta das 14:00hs de domingo. O ônibus abordado saiu de São Paulo e tinha como destino final a cidade de Natal (RN).

Fonte: G1
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Seca nas hidrelétricas deve encarecer conta de luz em 2018


Hidrelétrica de Itaipu
Luciano Costa

Um clima bastante seco na área das hidrelétricas brasileiras e projeções de chuva abaixo da média nos próximos meses devem fazer com que o ano de 2018 comece já com pressão nas contas de luz, que poderão ter cobranças adicionais, segundo projeções oficiais e especialistas ouvidos pela Reuters. As preocupações vêm em um momento em que o governo já conversa sobre a possibilidade de promover uma campanha a partir da reta final deste ano com o objetivo de incentivar a população a reduzir o consumo, diante da perspectiva de custo elevado para atender à demanda em meio à menor oferta de geração hídrica. Atualmente, a bandeira tarifária das contas de luz é amarela, o que significa um custo adicional de R$ 2,00 reais a cada 100 kilowatts-hora em eletricidade consumidos. A bandeira vermelha eleva o adicional para R$ 3,00 em seu primeiro patamar e para R$ 3,50 no segundo patamar, o que deve ocorrer já em outubro, segundo avaliação do diretor-geral da Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino. A consultoria Thymos Energia estima que o nível médio de armazenamento das hidrelétricas ao final de setembro deverá ser de cerca de 24 por cento, praticamente o mesmo visto em igual época de 2001, quando o país precisou recorrer a um racionamento de eletricidade.

A situação atual só não é pior porque o Brasil depende menos de energia hídrica do que no passado e conta com melhor infraestrutura de transmissão. E, com o clima seco, a perspectiva ainda é de demora na recuperação dos lagos das usinas mesmo com a retomada das chuvas, disse o analista de energia da Thomson Reuters, Claudio Vallejos. "A baixa umidade do solo agrava a situação hídrica... temos o fim de setembro mais seco desde 2010 no Nordeste e no Sul, e o segundo mais seco desde 2010 no Sudeste e no Norte", apontou ele. Na prática, isso significa que é preciso mais chuva para recuperar o nível de armazenamento das usinas, uma vez que as primeiras precipitações serão absorvidas pelo solo excessivamente seco.

Para o sócio da Thymos, João Carlos Mello, a atual projeção de hidrologia desfavorável gera a perspectiva de que 2018 já comece com bandeira tarifária vermelha ou amarela nas contas de luz, o que eleva os custos para os consumidores. Criadas para incentivar uma redução do consumo quando a oferta de geração é menor, as bandeiras tarifárias geram custo extra quando acionadas no patamar vermelho ou amarelo. Se as condições são favoráveis, a bandeira é verde e não há cobrança adicional. "Mesmo que venha uma chuvarada, um toró, tipo Arca de Noé, nem assim você consegue salvar, em termos de custo... vai ter um custo maior (para a energia) em 2018. Não sei se vai ser bandeira vermelha ou amarela, mas acho que não vai ser verde em 2018", disse Mello.

Dessa forma, os consumidores e indústrias sofrerão com custo adicional mesmo no período úmido, em que deveria haver maior oferta hídrica. A previsão de custo maior é devido à necessidade de acionamento de termelétricas, cuja produção é mais cara que a energia das hidrelétricas.

Operação cara
De acordo com projeções atualizadas nesta segunda-feira pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o cenário hídrico desfavorável deve manter o custo de operação do sistema em níveis elevados até março ou abril de 2018. As projeções da CCEE são de que o custo de operação do sistema poderá exigir acionamento de bandeira vermelha nas contas de luz até ao menos novembro deste ano. Entre dezembro e março de 2018, com a chegada de alguma chuva, as simulações da CCEE indicam um custo de operação que significaria bandeira amarela nas contas de luz, em todas regiões. Ainda segundo as projeções da CCEE, a bandeira amarela ainda poderia ser acionada em abril devido a uma recuperação mais lenta esperada para as hidrelétricas do Nordeste. As simulações da CCEE apontam os reservatórios do Nordeste podem fechar novembro com apenas 7 por cento de armazenamento.

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Sem quórum, Câmara adia novamente leitura da segunda denúncia contra Temer

Sessão do plenário não foi realizada por causa da baixa presença de deputados. 
Supremo só poderá analisar denúncia contra o presidente se a Câmara autorizar.


Por Fernanda Calgaro
e Alessandra Modzeleski,
G1, Brasília

Pela segunda vez, Câmara dos Deputados adiou, nesta segunda-feira (25), a leitura da nova denúncia contra o presidente Michel Temer, apresentada pela Procuradoria Geral da República. Não houve presença suficiente de parlamentares para a abertura da sessão de plenário. A leitura é uma formalidade para o processo ter andamento na Casa. A sessão de plenário havia sido agendada para iniciar às 14:00hs. Era necessário que, dos 513 deputados, pelo menos 51 deputados estivessem presentes para que ela fosse aberta. No entanto, 30 minutos depois, com apenas 23 parlamentares na Casa, dos quais nove presentes no plenário, a reunião foi cancelada. Uma nova sessão foi marcada para a manhã de terça-feira (26).

A denúncia contra Temer foi entregue pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara na quinta-feira (21). Na sexta-feira (22), a leitura já havia sido adiada, depois que a sessão do plenário foi cancelada, também por falta de quórum. Um dos deputados presentes nesta segunda, Chico Alencar (Psol-RJ) afirmou que acreditava que o quórum seria alcançado e trouxe a denúncia impressa para acompanhar a leitura. Segundo ele, a demora do governo em concluir essa etapa já é vista como uma estratégia para angariar apoio. "A indagação que fica é: tendo pressa em enterrar logo essa denúncia, por que governistas não se mobilizam para dar o quórum aqui? Parece que isso tudo, na verdade, faz parte do jogo. É uma sinalização que eles vão vender carinho esse apoio ao governo, como toda e qualquer matéria", criticou.

Denúncia
Temer foi denunciado ao STF pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Mas a Corte só poderá analisar a acusação se a Câmara autorizar. A votação pode acontecer em outubro, segundo estimou o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na quinta, o Supremo rejeitou, por 10 votos a 1, pedido da defesa de Temer para suspender o envio da denúncia à Câmara. Os advogados do presidente queriam que a Corte aguardasse a conclusão das investigações sobre se executivos da J&F omitiram informações nas delações premiadas. As provas apresentadas por eles compõem parte da denúncia contra Temer.

Análise na Câmara
Assim como na primeira denúncia oferecida contra Temer, por corrupção passiva, caberá à Câmara dos Deputados decidir se autoriza ou não a continuidade do processo ao Supremo. Se a denúncia seguir para o STF e os ministros decidirem aceitá-la, Temer se tornará réu e será afastado do mandato por até 180 dias. Mas, para a acusação da PGR contra o presidente seguir para a Corte, são necessários os votos de, no mínimo, 2/3 dos deputados, ou seja, 342 dos 513. Se a Câmara não der aval ao prosseguimento do processo, a denúncia ficará parada até o fim do mandato de Temer, em 31 de dezembro de 2018.

g1.globo.com

Governo decide manter o horário de verão a partir do dia 15 de outubro.


Luciano Nascimento 
Repórter da Agência Brasil

O governo decidiu manter o horário de verão em 2017. A medida foi confirmada hoje (25) pelo ministério de Minas e Energia. Com a decisão, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em 1 hora a partir do dia 15 de outubro. Na semana passada, o final de horário de verão chegou a ser cogitado pelo governo, após estudos mostrando perda na efetividade da medida, em razão das mudanças nos hábitos de consumo de energia. De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), a temperatura é quem determina o maior consumo de energia e não a incidência da luz durante o dia, fazendo com que, atualmente, os picos de consumo ocorram no horário entre 14:00hs e 15:00hs, e não mais entre 17:00hs e 20:00hs. O ONS aponta que no horário de verão praticado em 2016/2017 a economia foi de R$ 159.500.000,00, valor abaixo período de 2015/2016, que foi de R$ 162.000.000,00. O governo informou que, para 2018, deve fazer uma pesquisa para decidir se mantém ou não o horário diferenciado nos próximos anos.

Chuvas
A escassez de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas este ano pesou na decisão do governo de manter o horário de verão este ano. Apesar de descartar o acionamento das usinas termelétricas, cujo custo está acima do preço da energia no mercado à vista, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o aumento da importação de energia da Argentina e do Uruguai e uma campanha de estímulo à economia de energia.

Além disso, a expectativa é que, em outubro, o governo deve passar a cobrar a bandeira vermelha, possivelmente na faixa dois. Atualmente, está em vigor a tarifa amarela na cobrança da conta de luz. Essa tarifa representa um acréscimo de R$ 2,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com a adoção da tarifa vermelha, o preço da tarifa de energia passa a ter um acréscimo vai a R$ 3,00 por 100 kWh. No caso do patamar dois, esse valor seria maior: R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos.

Edição: Fernando Fraga
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