quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Deputado discute com servidora e grita: 'Isto não é circo, p*rra!'

De tão exaltado ao rebater crítica, Paulo Ramos (Psol) 
acabou derrubando o celular de funcionária ao gesticular.

Deputado Estadual Paulo Ramos (Psol) 
e o Deputado Carlos Osorio (PSDB).

PAULO CAPPELLI

Rio - Um vídeo que circula na internet mostra a reação (mais que) enérgica do  ao ouvir uma servidora da Fazenda Modelo, que pertence à prefeitura, dizer que ela e suas colegas de trabalho "não fariam parte desse circo". Ao ser questionada sobre o que havia dito, a mulher argumentou que estava conversando com um político. 
O deputado rebate: "E você é o quê?".
Ela responde: "Eu sou protetora. Protetor não é político. Fazemos políticas públicas."
No que Paulo Ramos eleva o tom de voz: 
"Isto não é um circo, porra! Nós temos responsabilidade"
Ao gesticular, o deputado acaba derrubando, sem querer, o celular da funcionária no chão. Ela arregala os olhos e ironiza: 
"Educado, né?".



O episódio ocorreu sexta passada em visita de comissão especial criada pela Assembleia Legislativa para atuar na proteção a animais. No vídeo, o deputado Carlos Osorio (PSDB) aparece acompanhando o bate-boca.

A coluna entrou em contato com Paulo Ramos, que citou o comportamento da servidora para justificar a forma com que rebateu a crítica.
"Duas mulheres aproveitaram a visita para tentar desviar o foco. Elas é que fizeram provocações. Eu não agi. Eu reagi. E não reagi violentamente. Reagi veementemente, como, aliás, faço com frequência. Não admito determinados tipos de desrespeito. Agora, se alguém interpretar que "porra" é palavrão, não vai poder nem ligar a televisão. Sobre a visita à Fazenda Modelo, sou atuante na área. Tenho várias leis no sentido de proteger os animais."

Na Fazenda Modelo funciona, desde 2008, o Centro de Proteção Animal, que oferece serviços veterinários e conta com canil, gatil e curral.

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Processo contra ex-presidente Lula chega à segunda instância

Desembargadores do TRF-4 não têm prazo para julgar o caso do triplex no Guarujá.


Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos
e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Jornal do Brasil

O processo em que o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, foi entregue nesta quarta-feira (23) ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. Agora, três desembargadores julgarão o petista em segunda instância. A partir desta data, os réus e o Ministério Público Federal (MPF), que faz a acusação, terão o direito de manifestarem-se no processo. Não há previsão para a decisão. Após as partes serem intimadas e se manifestarem, o MPF dará o seu último parecer no processo. Só então o caso chegar às mãos do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, da 8ª Turma do TRF-4, que é o relator dos os recursos que envolvem a operação Lava-Jato.

Na sequência, o magistrado encaminhará seu relatório e voto para o desembargador revisor, Leandro Paulsen. Ele dará seu voto. O terceiro desembargador a julgar o caso é Victor Luis dos Santos Laus, o terceiro integrante da 8ª Turma. Caso ele seja condenado em segunda instância, Lula poderá ser preso e não poderá – se a decisão sair até julho de 2018 – disputar novamente a presidência da República no ano que vem.

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Previsão alarmante de ex-banqueiro para o Brasil repercute entre economistas

Luiz Cezar Fernandes fala em calote e cenário pior do que o da Venezuela.


Jornal do Brasil

“É um drama brasileiro”, disse o economista Istvan Karoly Kasznar, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o texto amplamente divulgado do ex-banqueiro Luiz Cezar Fernandes, criador do Pactual e do Garantia. O texto publicado no perfil da rede social Linkedin de Luiz Cezar nesta quarta-feira (23) alerta para o crescimento da dívida pública interna, que segundo ele, atingirá 100% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, já na posse do próximo governo. Economistas analisaram o texto e, apesar de ressaltaram que é importante ter cuidado com discursos alarmantes, não desmentiram as projeções do ex-banqueiro. "A observação do Luiz é no sentido de uma lamúria que quer alertar para o estado gravíssimo que chegamos no Brasil. Ele está correto. Insensível está sendo o Poder Executivo Federal e o conjunto de poderes Legislativo e Judiciário do Brasil”, completou Istvan. “Quando existe uma claque que se tornou dona do estado, através de 2 milhões de cargos públicos, com legislação em causa própria, torna-se impossível criar mudanças necessárias”, reforçou o economista.

No texto, Luiz Cezar afirma que um defaut na dívida interna do país implicará na falência do sistema, o que atinge grandes bancos e pessoas físicas. “Para evitarem uma corrida bancária, as grandes instituições bancárias terão, obrigatoriamente, que impedir seus clientes de efetuarem os saques de suas poupanças à vista ou a prazo”, escreveu o ex-banqueiro. “É preciso ser muito cuidadoso. Tons alarmistas não são recomendáveis, lembrando que há uma enorme diferença entre a data presente e a projeção de um valor para o futuro. Até lá, espera-se que os agentes e autoridades econômicas se ajustem”, ponderou Istvan. O economista reforçou ainda que o mesmo alarmismo conscientiza para a tomada de medidas urgentes, a fim de evitar o déficit fiscal que é “realmente assustador”.

“Existem privatizações em curso. A medida que isso acontece, o déficit cai. Além disso, a taxa de juros também está caindo. O grande equívoco é aumentar impostos. Isso causa mais recessão, reduz o poder aquisitivo da população e empresas, diminui a demanda agregada e puxa para baixo a necessidade de produção, ou seja, é queda de arrecadação de imposto”, disse Istvan, acrescentando: “Não dá para pagar tanto imposto. Enquanto o mundo inteiro está reduzindo, o Brasil aumenta. Nós estamos contra a globalização”.

O ex-ministro da Economia Delfim Netto não chegou a ler o artigo, mas admitiu que o prognóstico é realmente muito preocupante: "A dívida pública representa hoje 75% do PIB. E a cada ano estamos perdendo mais 10%. Se a crise acelerar e as reformas não forem aprovadas, o país pode sim entrar num cenário econômico muito grave”.

Já o economista da Universidade Veiga de Almeida (UVA) Ricardo Maluf destaca a crise política e seu impacto na economia. “O grande problema é a notória incapacidade do governo, já bastante desgastado por causa de escândalos, de implementar reformas justas sem ceder nas suas estruturas, por apoio político ou pela possível aprovação dessas reformas. Temos um problema político sério, e talvez o grande causador da piora econômica. É difícil esperar reformas honestas diante de um governo de tão baixa aceitação. Porque é claro que precisamos de reformas.” Ele prossegue: “O cenário atual já está repleto de incertezas causadas pela dependência elevada da economia com a política, e com a falta de previsibilidade nas decisões da justiça do Brasil. Uma notícia forte, nesse momento, pode causar um comportamento de manada – que significa que mesmo que não vá acontecer, acaba acontecendo – ou seja, uma corrida aos bancos, o que não vai melhorar em nada.” Para Maluf, é necessário “urgentemente” encaminhar reformas “que sejam honestas", e assim retomar o crescimento sustentável do país.

Tanto para Ricardo Maluf quanto para Istvan Karoly Kasznar, as mudanças necessárias só não são efetivadas por causa da instabilidade política que ainda domina o Congresso Nacional.


Ex-banqueiro Luiz Cezar Fernandes, criador do Pactual e do Garantia.

Leia, na íntegra, o texto do Luiz Cezar Fernandes publicado no Linkedin:

Aperte o bolso: o calote vem aí*

O próximo governo se sentirá seduzido, inevitavelmente, por um calote na dívida pública. O crescimento da dívida pública interna atingirá 100% do Produto Interno Bruto – PIB do Brasil, já na posse do próximo governo. A situação será insustentável, gerando uma completa ingovernabilidade. Os bancos, hoje cartelizados em 5 grandes organizações, têm diminuído assustadoramente os empréstimos ao setor privado e vêm aumentando, em proporção inversa, a aplicação em títulos da dívida pública. Os países que recentemente entraram em default, como a Grécia, não causaram grandes impactos internos, pois sua dívida era sobretudo externa e em grande parte pulverizada, inclusive em bancos centrais, fundos mútuos e de pensão. O caso do Brasil é essencialmente diverso. Um default na nossa dívida interna implicará na falência do sistema, atingindo de grandes bancos a pessoas físicas, passando por family offices e afins. Para evitarem uma corrida bancária, as grandes instituições bancárias terão, obrigatoriamente, que impedir seus clientes de efetuarem os saques de suas poupanças à vista ou a prazo. Caso contrário, teremos uma situação ainda mais grave que a vivida pela Venezuela.

Reformas já ou só restará o calote!

*Luiz Cezar Fernandes

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Suspeita de chefiar tráfico de drogas em Niterói é presa em prédio de luxo


Segundo a polícia, ela é mulher do traficante Luiz Claudio Gomes, o 
'Pão com Ovo', que comandava o tráfico na favela e está preso em Bangu.


Angela Cristine Polisseni foi presa suspeita de comandar tráfico de drogas em
comunidades de Niterói. Ela ostentava uma vida de luxo e morava na Zona Sul da cidade.

O DIA

Rio - Policiais da 78ª DP (Fonseca) prenderam, na manhã desta quarta-feira, uma suspeita de chefiar o tráfico de drogas na comunidade Nova Brasília, no bairro Fonseca, em Niterói. Conhecida como 'Princesa', Angela Cristine Polisseni morava em um prédio de luxo, na Rua Álvares de Azevedo, em Icaraí, na Zona Sul da cidade. Segundo as investigações, a quadrilha faturava R$ 1.000.000,00 por mês e 'Princesa' levava R$ 12.000,00 por semana. Segundo a polícia, ela é mulher do traficante Luiz Claudio Gomes, o 'Pão com Ovo', que comandava anteriormente o tráfico na favela. Ela assumiu o posto após o marido ser preso e levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Na ação, o advogado do casal, Mauro Silva Sant'Ana, o 'Doutor Mauro', também foi preso. Ele é acusado de prestar auxílio jurídico para ocultar o patrimônio ilícito e teria ainda intermediado o pagamento de propina para agentes públicos. Angela era conhecida por ter um motorista particular, fazer viagens ao Caribe e frequentar lojas e salões de beleza de luxo na cidade. Ela e Mauro eram investigados por lavagem de dinheiro por colocarem bens em nome de terceiros para simular uma transação legal e ocultar a origem do dinheiro.

O traficante 'Pão com Ovo' é integrante da facção Comando Vermelho e tem 22 anotações em sua ficha criminal. De acordo com a polícia, ele é considerado um dos traficantes mais "sanguinários" da cidade. Ele teve a prisão decretada pelo sequestro e assassinato de uma estudante, de 18 anos, em setembro de 2009. Além disso, o homem é suspeito de planejar uma emboscada contra um coronel da PM, em 2010, que na época ocupava o cargo de secretário da Administração Penitenciária. O traficante teria ainda sido o mandante da morte do sargento Joilson da Silva, em fevereiro de 2014. O policial foi morto com mais de 50 tiros em represália por impedir a realização de bailes na favela.

Na ação, os bens de Angela e Mauro, tais como imóveis em Niterói, Saquarema e Cabo Frio, carros e contas bancárias, foram sequestrados. Os agentes apreenderam joias, R$ 20.000,00 e US$ 5.000,00. Todos os bens poderão ser revertidos em favor da Polícia Civil após a sentença penal condenatória.

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Ônibus é incendiado por criminosos em viaduto de Bangu.

Segundo o relato de moradores, a queima do coletivo 
teria acontecido em represália a morte de um morador.


Criminosos teriam bloqueado a via e
ateado fogo ao primeiro coletivo que passou.
O DIA

Rio - Um ônibus foi incendiado no viaduto velho de Bangu, na manhã da terça-feira, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os agentes foram acionados para combater as chamas por volta das 10:00hs. O coletivo faz a linha 812 (Carobinha x Bangu). O Centro de Operações Rio confirmou que o a Estrada do Engenho, que dá acesso ao viaduto, foi interditada na altura da Rua Dr. Augusto Figueiredo. Não há informações de feridos. Segundo moradores da comunidade Vila Aliança, o ataque ao coletivo seria em represália a morte de Niltair Silva dos Santos, de 32 anos, conhecido como Mudinho, que teria sido baleado durante confronto entre a polícia e criminosos. Niltair foi levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu aos ferimentos. No Facebook, a mensagem de luto pela morte do morador se espalhou. "Mais um trabalhador inocente vítima de uma violência bruta", lamentou uma usuária.

A Polícia Militar informou que PMs do 14º BPM (Bangu), operação na Vila Aliança na manhã da segunda-feira a fim de reprimir o roubo de cargas. Um suspeito foi preso e com ele foram apreendidos uma pistola, um carregador, uma granada e um rádiotransmissor. A PM não informou se houve confronto no local. A Corregedoria da Polícia Militar instaurou um inquérito policial militar (IPM) para investigar a morte de Niltair.

Incêndios criminosos
Por meio de nota, a Fetranspor informou que 78 ônibus foram alvos de incêndios criminosos este ano no estado do Rio. Em 2016 foram 121 coletivos incendiados, 14 deles na Zona Oeste. A Fetranspor estima que o custo de reposição dos veículos atacados em 2016 e 2017 é de R$ 54.600.000,00.

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Cabo da PM é encontrado morto dentro de carro na Baixada

Thiago Silva era lotado na UPP dos Tabajaras, mas estava de folga. 
Polícia investiga se militar foi sequestrado por traficantes.


Thiago Silva era cabo da Polícia Militar e tinha 32 anos.
O DIA

Nova Iguaçu - O cabo da Polícia Militar, Thiago Rodriguez da Silva, foi encontrado morto, com marcas de tiros, na terça-feira, dentro do seu carro, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O agente tinha 32 anos e estava há seis na corporação. Thiago era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Ladeira dos Tabajara, na Zona Sul do Rio. Ele era morador de Nova Iguaçu e estava de folga.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga se Thiago foi sequestrado na porta de casa e morto por traficantes. Ele teria sido levado em seu próprio veículo, um modelo Celta, de cor branca, que foi abandonado no local. O celular e a arma da vítima não foram roubados pelos bandidos, o que reforça a hipótese de execução.

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Pastor é apontado como chefe de quadrilha que assaltava igrejas

Polícia Civil indica que Givanildo Borges, da denominação Mundial do 
Poder de Deus, é responsável por nove roubos, inclusive no próprio templo.


Pastor Givanildo Borges, da Igreja Mundial do Poder de
Deus, é acusado de ser chefe de quadrilha de assaltantes.
ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo - A Polícia Civil de Cubatão, no litoral de São Paulo, acusa o pastor Givanildo Borges, da Igreja Mundial do Poder de Deus, de chefiar uma quadrilha de assaltantes que age na região e foi responsável por ao menos nove roubos em templos evangélicos, comércios e residências nos últimos quatro meses. O criminoso é considerado foragido da Justiça. Investigadores desmantelaram as ações do bando após a prisão de Felipe Marcolino dos Santos, o Vovô; Roberth Lincoln Barroso Oliveira, o Chuchu, e Guilherme Augusto da Silva Júnior, o Didi, único que permanece na cadeia. De acordo com informações dos policiais, o grupo agia sempre da mesma forma. O pastor participava do culto e, após o fim da celebração, quando o salão já estava quase vazio, pedia para fazer uma bênção, enquanto acompanhava a movimentação e verificava os detalhes do local, inclusive onde o dízimo era guardado. Do lado de fora, seus comparsas armados aguardavam em um carro. Borges saía da igreja e passava as informações ao resto do grupo, que entrava para concluir o roubo enquanto o pastor esperava dentro do carro, com o motor ligado. Ele mesmo dirigia o veículo na fuga. Os bandidos rendiam quem estivesse no local, recolhiam o dinheiro das ofertas, smartphones e outros pertences dos fiéis, além de aparelhos de som e instrumentos musicais dos templos. Um dos locais assaltados é a sede da Igreja Mundial do Poder de Deus da qual Givanildo Borges fazia parte, na Vila dos Pescadores, onde usava um quarto como moradia.

O bando também praticou o crime em cinco unidades da Igreja Universal do Reino de Deus, entre abril e maio, em Santos, Mongaguá, Peruíbe, Guarujá e em Cubatão, todas no litoral paulista, além São Roque, no interior. No quarto do pastor os policiais encontraram cinco notebooks que foram roubados de um estabelecimento em Santos, no bairro da Vila Belmiro, que vende e faz assistência técnica em aparelhos eletroeletrônicos. O grupo assaltou ainda uma casa em Bertioga, de onde levou uma pistola calibre 380.

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TCE suspende licitação de táxi aéreo para governador Pezão

Pregão estimado em mais de R$ 2.500.000,00 estava marcado para esta quarta-feira.


O DIA

Rio - O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) decidiu, na terça-feira, adiar a licitação que seria realizada para a contratação de empresa de táxi aéreo para servir o governador Luiz Fernando Pezão. O pregão, estimado em R$ 2.518.00,00, estava agendado para esta quarta-feira. Segundo a relatora do processo, conselheira Andrea Siqueira Martins, a licitação ficará suspensa até que seja realizada a análise do mérito a fim de que a Casa Civil apresente os esclarecimentos pedidos.

Em seu voto, a conselheira, além de determinar o adiamento, pede que o estado "pondere sobre a pertinência e oportunidade da contratação pretendida, apresentando justificativas em relação à escolha da prestação dos serviços nos moldes aqui delineados em detrimento de outras opções de transporte aéreo disponíveis no mercado, tendo em consideração a gravíssima situação fiscal em que se encontra o Estado do Rio de Janeiro". Os gestores ainda terão que esclarecer quais são "os requisitos a serem avaliados para justificar o serviço de ‘excelência' exigido no item 2.1 do edital", além de enviar as pesquisas de mercado feitas para estipular o valor da concorrência, entre outras determinações.

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Polícia Militar vai remanejar efetivo das UPPs para reforçar policiamento

Três mil policiais sairão da área administrativa e irão às ruas.


Policiais de UPP serão remanejados
 para apoio ao patrulhamento nas ruas.
O DIA

Rio - A Secretaria Estadual de Segurança anunciou, na terça-feira, que irá realocar 3 mil policiais militares para reforçar o policiamento na cidade. A medida vem depois que um estudo da própria PM verificou a necessidade de se aproximar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) com os batalhões. Dessa forma, o comando da PM irá transferir agentes recém-formados que trabalham na área administrativa para atuarem de forma operacional, reforçando o policiamento nas áreas metropolitanas. Serão distribuídos 1.100 policiais pela cidade do Rio de Janeiro, enquanto outros 900 agentes serão remanejados para a Baixada Fluminense. Outros 550 irão para Niterói e São Gonçalo. Os demais policiais irão para batalhões específicos. O de Policiamento de Vias Expressas (BPVE) ganhará 300 homens enquanto o de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) terá o reforço de 150 agentes. Outra novidade será a criação do 47º Batalhão, que virá da fusão entre as UPPs do Complexo do Alemão e do Complexo da Penha, na Zona Norte. As medidas começarão a ser implantadas em duas semanas e deverão ser finalizadas dentro de um mês.

O secretário de Segurança, Roberto Sá, reafirmou que seu compromisso é de preservação dos moradores das comunidades e afirma que a iniciativa contou com a parceria da Polícia Militar. "Todas as Upps serão mantidas em sua essência. Buscamos aproximar, através da doutrina de aproximação", disse. Sá acredita que esse aumento do efetivo nas ruas enfrentará a criminalidade de forma estratégica nas áreas com maior índice de violência. "Ao vincular a UPP com batalhões, vamos buscar não só levar segurança por meio de aparato estatal. Com essa subordinação, haverá mais intenso patrulhamento", afirmou.

A redistribuicao do efetivo tem como base o decreto 43.624 31, de maio de 2012, que leva em consideração os índices de criminalidade em relação tamanho da área. O comandante-geral da PM, Wolney Dias afirma que a transformação será coordenada pelo próprio comando-geral da corporação. Dias acredita ser essencial reestruturar as UPPS. "Não estaremos diminuindo todos os serviços, os existentes serão preservados. Mas ao longo do tempo, essas unidades começaram a adquirir encargos administrativos", explica, também afirmando que a mudança irá padronizar as escalas dos policiais.

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terça-feira, 22 de agosto de 2017

MPF denuncia ex-presidente da Petrobras Bendine na Lava Jato; pena pode chegar a 25 anos


Ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine.
Pedro Fonseca

Ministério Público Federal (MPF) apresentou nesta terça-feira denúncia à Justiça contra o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine por quatro crimes relacionados ao recebimento de propina de R$ 3.000.000,00 da Odebrecht no âmbito da operação Lava Jato, e estimou pena de 25 anos de prisão para o executivo caso seja condenado. Bendine foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, pertinência à organização criminosa e embaraço de investigação, o que faz dele o primeiro ex-CEO da petroleira a ser denunciado por envolvimento no escândalo de corrupção. Além dele, outras cinco pessoas também foram denunciadas pelo MPF neste caso. "É relevante afirmar que a solicitação de propina por Aldemir Bendine foi efetuada quando este assumiu a presidência da Petrobras, o que mostra o tanto que era audaz a prática da criminalidade, justamente por aquele que foi à Petrobras para sanear os problemas de corrupção da companhia", disse o procurador da República da força-tarefa da Lava Jato Athayde Ribeiro Costa em entrevista coletiva em Curitiba. Bendine, que está preso pela Polícia Federal desde o fim de julho, foi presidente-executivo da Petrobras de fevereiro de 2015 a maio de 2016, tendo sido indicado para o cargo pela então presidente da República, Dilma Rousseff, após a deflagração da Lava Jato. Antes de assumir a petroleira, Bendine foi presidente do Banco do Brasil.

Os procuradores afirmaram que Bendine solicitou os benefícios irregulares à empreiteira Odebrecht se apresentando como interlocutor da Presidência da República, mas que não há qualquer indício de participação de Dilma nos fatos investigados. De acordo com as investigações, Bendine inicialmente fez pedido de pagamento de propina à Odebrecht, no valor de R$ 17.000.000,00, na época em que estava à frente do Banco do Brasil para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da empreiteira, mas o pagamento não foi efetuado. No entanto, às vésperas de assumir a Petrobras, Bendine e seus operadores voltaram a pedir pagamento de propina da empreiteira, que acabou pagando R$ 3.000.000,00 de forma irregular em troca de benefícios dentro da estatal, inclusive em relação às consequências da própria Lava Jato. A defesa de Bendine negou em nota que ele tenha cometido irregularidades. "A defesa reitera que a atuação de Ademir Bendine no Banco do Brasil e na Petrobras pautou-se pela legalidade, e não houve benefício a Odebrecht ou a qualquer outra empresa no período em que presidiu as entidades", disse.

Caso seja condenado pelos quatros crimes pelos quais foi denunciado, Bendine deve receber pena de 25 anos de detenção, na avaliação dos procuradores, que pediram a prorrogação da prisão preventiva do executivo. "Recebimento de propina no avançar da Lava Jato, com práticas de lavagem de dinheiro em tão recente tempo, mostra que é necessário estancar a habitualidade criminosa de Aldemir Bendine, por isso a necessidade da prisão se mantém e deverá, a juízo do Ministério Público, continuar", afirmou o procurador da República.

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