quarta-feira, 22 de março de 2017

Dois jovens morrem com sintomas de dengue em Volta Redonda

Rapazes também podem ter tido de leptospirose.


O DIA

Rio - Dois jovens morreram no Hospital do Retiro, em Volta Redonda, no último fim de semana, com hemorragia aguda e febre. Os sintomas, comuns tanto à dengue hemorrágica quanto à febre amarela, causaram uma onda de boatos nas redes sociais. No entanto, o diretor médico do hospital, Caio Lercher, disse que não há indicação que as mortes tenham sido causadas por febre amarela. Segundo ele, é possível que os dois pacientes tenham sofrido de uma terceira doença, a leptospirose, transmitida por meio da urina do rato. O médico informou que inicialmente foi considerada até uma quarta possibilidade, a de hepatite. “Colhemos material que foram enviados para análise no Lacen-RJ, para uma melhor elucidação do diagnóstico”, declarou. O resultado deve sair nos próximos 20 dias.

Na sexta-feira, um jovem de 17 anos, morador de Barra do Piraí, foi transferido do Hospital Flavio Leal para a UTI do Hospital do Retiro já em estado grave. Ele morreu no sábado. Também na sexta-feira, um paciente de 22 anos, morador de Volta Redonda, deu entrada no hospital e morreu no domingo.

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terça-feira, 21 de março de 2017

Chuck Berry, lenda do rock, morre aos 90 anos

Considerado um dos pioneiros do gênero, guitarrista ídolo de Beatles e Rolling Stones 
foi encontrado morto pela polícia em sua casa em Missouri, nos EUA.


Por G1

O músico Chuck Berry, um dos pioneiros do rock, morreu no sábado (18) aos 90 anos no Missouri, nos Estados Unidos, informa a polícia local do condado de St. Charles. O guitarrista lendário foi encontrado em sua casa já sem sinais vitais. A causa da morte ainda não foi revelada. “O departamento de polícia do condado de St. Charles infelizmente tem de confirmar a morte de Charles Edward Anderson Berry Senior, melhor conhecido como o lendário músico Chuck Berry”, afirma a polícia, em nota. De acordo com os oficiais, a família pede “privacidade durante esse momento de perda”. "A polícia respondeu a um chamado médico de emergência em Buckner Road às aproximadamente 12:40hs., [horário local, 14:40hs., no horário de Brasília]", afirmou a instituição. "Dentro da casa, socorristas observaram um homem que não respondiam e imediatamente administraram técnicas salva vidas. Infelizmente, o homem de 90 anos não pôde ser ressuscitado e foi pronunciado morto às 13:26hs."

Ídolo dos Beatles e dos Rolling Stones, Chuck Berry era conhecido por clássicos como "Johnny B. Goode", "Sweet little sixteen" e "You never can tell". Esta última música ganhou destaque nos anos 90 por causa de uma das cenas mais famosas de "Pulp fiction", do diretor Quentin Tarantino. Também gravou "Maybellene" e "Roll over Beethoven" e "Memphis, Tennessee". Sua marca no gênero foi tão grande que certa vez John Lennon, dos Beatles, falou: "Se você tiver de dar outro nome ao rock'n'roll, poderia chamá-lo de Chuck Berry".


Chuck Berry se apresenta durante comemoração dos seus 60 anos, em 1986.

Ao longo dos anos, Berry realizou algumas apresentações no Brasil. Ele participou do Free Jazz Festival, em 1993, no Rio. O guitarrista voltou em 2002 para show em Jaguariúna (SP), e em 2008, para apresentações em SP, RS e PR. Em outubro, ao completar seus 90 anos de idade, Berry anunciou através das redes sociais seu primeiro álbum desde 1979. O álbum "Chuck" estava previsto para ser lançado em 2017 com músicas novas escritas e gravadas pelo músico. Ele dedicou o disco à sua esposa, Themetta "Toddy" Suggs , com quem viveu durante os últimos 68 anos. "Querida, estou ficando velho! Trabalhei durante muito tempo neste disco. Agora posso pendurar as chuteiras", disse o cantor. Berry deixa sua mulher e seus quatro filhos, Ingrid, Aloha, Charles Jr. e Melody.


Imagem de 15 de abril de 2013 mostra Chuck Berry 
em show em Montevidéu, no Uruguai.
Lenda
Nascido em 18 de outubro de 1926, em Saint Louis, também no Missouri, Berry dizia emular "a clareza vocal suave de seu ídolo, Nat King Cole, enquanto tocava músicas de blues de gente como Muddy Waters", descreve a biografia em seu site oficial. Berry foi o quarto dos seis filhos de um empreiteiro e de uma diretora de escola. Ele aprendeu a tocar guitarra durante o ensino médio, quando passava por uma fase rebelde. Tanto que foi preso por tentativa de roubo. Depois, chegou a trabalhar em uma linha de montagem de fábrica da General Motors.


Berry passou a se dedicar exclusivamente à música nos anos 1950, quando formou um trio com um baterista, Ebby Harding, e um tecladista, Johnnie Johnson. Ele atingiu sucesso em 1955 quando conheceu a lenda do blues Muddy Waters e o produtor Leonard Chess em Chicago, e passou a misturar estilos do country e do blues do sul dos EUA com uma pegada pop, mais palatável para as rádios. "Eu queria tocar blues", afirmou Chuck Berry em entrevista à revista "Rolling Stone". "Mas eu não era 'blue' [triste] o suficiente. Eu sempre tive comida na mesa."

Além das músicas e da influência sobre todo um gênero, o músico também deixou sua marca na famosa "duck walk", na qual tocava sua guitarra enquanto pulava em uma perna agachado pelo palco. Em 1986, ele fez parte do primeiro grupo de artistas a entrar no Hall da Fama do Rock and Roll. Berry foi apresentado pelo guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards.


Bruce Springsteen e Chuck Berry apresentam 'Johnny B. Good' na abertura 
do The Concert for the Rock & Roll Hall of Fame, em setembro de 1995.
Lei
Além dos problemas na adolescência, Berry se envolveu em alguns problemas com a lei ao longo do anos. O mais grave em 1959, quando foi detido em Saint Louis acusado de transportar uma garota de 14 anos por divisas estaduais com a intenção de prostituição. Ele foi condenado dois anos depois e passou 20 meses na prisão, uma experiência que amigos relatam que mudou profundamente sua maneira de ser. Em 1979, Berry foi preso novamente. O guitarrista passou quatro meses detido por evasão fiscal.

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Governo estuda privatizar mais 10 aeroportos pelo Brasil


O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse hoje (21) que o governo estuda a concessão de pelo menos mais dez aeroportos à iniciativa privada. Entre os terminais que podem ser concedidos estão o de Goiânia, o de Vitória e o do Recife, segundo o ministro. Os aeroportos de Guarulhos (SP), Santos Dumont (RJ) Manaus e Curitiba devem permanecer sob administração da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), mas isso também está em debate no governo. "O processo está sendo discutido, tudo está em debate. Estamos discutindo quais aeroportos ficam com a Infraero, quais formarão uma nova rodada de concessões", disse Oliveira, após participar do Latin American Conferences, evento organizado pelo Conselho das Américas e realizado em Brasília. Segundo o ministro, ainda não está definido se as próximas concessões ocorrerão em bloco. "Cada um vai entrando à medida que os projetos fiquem prontos", explicou. Ele disse que o governo avalia uma lista extensa de possíveis terminais que podem ser concedidos, mas acredita que a licitação não deve sair este ano. Na semana passada, o governo concedeu à iniciativa privada a administração dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre, com um ágio de 93,7%.

Cortes
O ministro não quis antecipar informações sobre os cortes no Orçamento que devem ser anunciados amanhã (22). "O nosso trabalho é demonstrar, no relatório de ação bimestral, a situação efetiva de modo bastante transparente e adotar as ações necessárias para o cumprimento da meta do ano. Isso é o que estamos preparando e será anunciado amanhã. Não vamos antecipar nenhuma decisão até porque algumas delas ainda não foram tomadas", disse Oliveira.

Agência Brasil Agência Brasil
economia.terra.com.br

Brasil estaciona e não avança em ranking de desenvolvimento humano pela 1ª vez


Pobreza voltou a crescer entre 2014 e 2015 no Brasil, 
deixando País estagnado na 79ª posição no ranking do IDH.
Por iG São Paulo

Pelo segundo ano, País ocupa 79ª posição entre 188 nações no ranking do IDH das Nações Unidas; crise econômica e desigualdade frearam avanços.

Pela primeira vez desde o início da série histórica, o Brasil não conseguiu ganhar posições no ranking de desenvolvimento humano elaborado pela ONU, ficando estacionado na 79ª colocação entre as 188 nações analisadas. O novo cálculo do IDH foi divulgado nesta terça-feira (21) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que elaborou o novo índice em 2016, com base nos dados de 2015. O Brasil obteve 0,754 ponto no novo estudo e aparece empatado com a Ilha de Granada. O resultado é fruto do cruzamento de dados de vários organismos nacionais e internacionais. Quanto mais próximo de 1 ponto, melhor a colocação na tabela do IDH , que há anos é encabeçada pela Noruega , país escandinavo que, entre 2014 e 2015, passou de 0,944 ponto para 0,949 ponto, o que o coloca à frente dos 50 países que o Pnud considera de desenvolvimento humano muito alto – e entre os quais só há dois latino-americanos: Chile (38ª posição) e Argentina (45ª).

De acordo com o Pnud, a estagnação do Brasil é resultado da queda no rendimento bruto nacional, apesar da pequena melhora em indicadores como expectativa de vida e escolaridade. O Brasil faz parte do grupo de 55 países considerados de alto desenvolvimento humano. Na América Latina e no Caribe, além de Chile e Argentina, o Brasil fica atrás de Barbados e do Uruguai (empatados na 54ª posição); de Bahamas (58ª); do Panamá (60ª); de Antígua e Barbuda (62ª); Trinidad e Tobago (65ª); da Costa Rica (66ª); de Cuba (68ª); da Venezuela (71ª) e do México (77ª). Atrás do Brasil, mas ainda entre os países e territórios latino-americanos de alto desenvolvimento humano, estão Peru (87ª); Equador (89ª); Santa Lúcia (92ª), Jamaica (94ª); Colômbia (95ª); Suriname (97ª); República Dominicana (99ª); São Vicente e Granadinas (99ª) e Belize (103ª). As demais nações latino-americanas, como Paraguai (110ª), El Salvador (117ª) e Bolívia (118ª), figuram entre os grupos de médio ou baixo IDH.


Coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andréa Bolzon.
Crise econômica
No caso brasileiro, os resultados indicam os efeitos das crises econômica e política que afetam o país desde 2014. De acordo com o Pnud, mais de 29 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2003 e 2013. No entanto, esse quadro foi revertido entre 2014 e 2015, quando cerca de 4 milhões de pessoas ingressaram na pobreza. No mesmo período, a taxa de desemprego também voltou a subir, atingindo mais de 12 milhões de pessoas. E a situação é mais grave entre jovens e mulheres. Diante de situações como essa, verificada também em outros países, inclusive em economias desenvolvidas, o Pnud recomenda a adoção de políticas públicas universais afirmativas, que fortaleçam a proteção social e deem voz aos excluídos. “É preciso garantir a consistência das melhorias [sociais e econômicas] de forma a proteger uma pessoa que tenha melhorado de vida para que ela não volte à situação de pobreza em caso de uma recessão econômica ou choque”, disse a coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andréa Bolzon, argumentando que, no mundo inteiro, as redes de proteção social e ações de transferência de renda condicionada ajudam a aliviar as condições em que vivem as pessoas mais pobres. “Não adianta pensar apenas em crescimento econômico a qualquer preço. No passado, o Brasil cresceu a taxas altíssimas, mantendo uma taxa de pobreza alta. Agora, o país precisa voltar a crescer com muito cuidado, incluindo as pessoas e não concentrando o resultado desse crescimento”, disse Andréa. “O Brasil tem que retomar a atividade econômica sem perder de vista a necessidade de manter um piso de proteção social. E, se for necessário rever esse piso, fazê-lo com cuidado, pois essas políticas e ações são como um colchão para momentos de crise como este. Preteri-las devido à necessidade de o País voltar a crescer de qualquer jeito pode resultar em um preço muito alto a ser pago lá na frente”, acrescentou.

Coordenador residente do Sistema ONU e representante do Pnud no Brasil, Niky Fabiancic disse, durante a apresentação do relatório do IDH, que o Brasil tem avançado de maneira consistente nos últimos 20 anos, mas que muito ainda precisa ser feito. “Hoje, muitos assuntos são urgentes. E estamos atentos às propostas de reformas do ensino médio, trabalhista, da Previdência e tributária.”

Cenário global
Em termos globais, o Informe sobre Desenvolvimento Humano do Pnud mostra que, apesar de avanços mundiais, há ainda uma enorme quantidade de pessoas sendo deixadas para trás, em todos os países, inclusive nos de alto desenvolvimento humano. “Apesar dos progressos, as privações humanas persistem. Há grupos inteiros de pessoas sendo excluídos, o que exige um olhar cuidadoso para com os grupos vulneráveis. A própria situação das mulheres ainda é muito desigual”, afirmou Andréa Bolzon, destacando que os níveis de desigualdade em todo o mundo não param de aumentar. “Temos um problema estrutural. A desigualdade tem aumentado no mundo inteiro. A impressão é que encontramos formas de aliviar os efeitos da pobreza e das privações, mas a desigualdade não está diminuindo, pois o ritmo com que a riqueza está sendo concentrada no topo da pirâmide é acelerado”, disse Andréa, lembrando que 46% de toda a riqueza global está nas mãos de apenas 1% da parcela mais rica da população mundial.

A partir de dados de diferentes, entidades internacionais e organismos oficiais nacionais, o relatório do Pnud mostra que os “impressionantes progressos” em termos de IDH registrados nos últimos 25 anos não enriqueceram a população global em termos igualitários. Cerca de 766 milhões de pessoas vivem com menos de US$ 1,90 por dia (o equivalente a cerca de R$ 5,90/dia). Aproximadamente 385 milhões dessas pessoas são crianças (considerada a renda per capita familiar). Além disso, só nos países desenvolvidos há algo em torno de 300 milhões de pessoas consideradas pobres. No mundo, os países que mais perderam posições no ranking entre 2010 e 2015 foram Líbia e Síria. Ruanda e Zimbábue foram os que mais cresceram no IDH no mesmo período.

Durante a apresentação do relatório à imprensa brasileira, a coordenadora Andréa Bolzon destacou como exemplo de desigualdade a situação das mulheres. “Não é possível alcançarmos desenvolvimento humano e sustentável se a desigualdade entre gêneros e a falta de empoderamento das mulheres continuar sendo uma realidade no mundo inteiro.” De acordo com o relatório do IDH do Pnud, mulheres ganham em média 24% menos que os homens em postos de trabalho semelhantes. Além disso, na América Latina e no Caribe, para cada grupo de 100 homens vivendo em domicílios considerados pobres há 117 mulheres na mesma situação.

*Com informações e reportagem de Alex Rodrigues, da Agência Brasil
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Estado anuncia fim da tarifa social nas barcas

Desconto do Bilhete Único vai só até 2018. Futura concessionária terá de 
estudar viabilidade de linhas para São Gonçalo e Aeroporto do Galeão.


Desconto da tarifa social nas barcas Rio-Niterói caiu 
de 35%, em 2012, para 15%, ou R$ 0,90, nesse ano.
GUSTAVO RIBEIRO

Rio - O governo do estado pretende acabar em 2019 com a tarifa social das barcas, que garante abatimento em duas passagens por dia para usuários do Bilhete Único nas linhas de Praça Arariboia, Paquetá e Cocotá. O anúncio foi feito na segunda-feira na primeira audiência pública que discutiu a próxima licitação, no Centro do Rio. Em 2016, 24 milhões de viagens foram beneficiadas pelo desconto. Como O DIA divulgou na segunda-feira, estudo apresentado pelo deputado Gilberto Palmares (PT) à Defensoria Pública mostrou que a tarifa social, criada em lei de 2011, vem sendo reduzida ano a ano. Em 2014, ela oferecia desconto de R$ 1,70 (35%) sobre a tarifa cheia (cobrada para pagamentos em dinheiro). Hoje, a vantagem é de R$ 0,90 (15%) sobre o teto da passagem, que custa R$ 5,90. “Para a população é um prejuízo enorme, porque o custo com o transporte vai aumentar muito. Vai sentir o pessoal que usa uma condução só por viagem e não faz integrações, como moradores da Ilha e de Niterói que trabalham no Centro do Rio”, ressalta Palmares. A Secretaria Estadual de Transportes afirmou que os descontos nas integrações do Bilhete Único Intermunicipal serão mantidos e justificou que a lei da tarifa social é temporária (até 31 de dezembro de 2018). O deputado pretende apresentar projeto de lei para tornar a tarifa social permanente.


A empresa ganhadora da licitação terá de apresentar estudos de viabilidade para a implantação de linha social entre a Praça 15 e São Gonçalo e de linha seletiva entre a Praça 15 e/ou Santos Dumont e o Galeão no prazo de um ano depois do contrato. Caberá ao poder concedente validar as propostas. Palmares criticou: “O Poder Concedente deveria impor o que quer”O serviço será concedido por 20 anos. As tarifas iniciais não poderão ser superiores às vigentes e os reajustes serão anuais. A empresa deverá operar todas as linhas atuais, incluindo as de Paquetá e Cocotá. O Estado estuda parceria com a Prefeitura do Rio nessas duas. Outra audiência pública será realizada hoje em Niterói.

Charitas: linha social não é prevista
A Secretaria Estadual de Transportes defendeu que existem “necessidades mínimas” de demanda para a criação de linha social (comum ao invés de serviço executivo) entre o Rio e Charitas. A ligação é feita por catamarãs com tarifa a R$ 16,50. A Prefeitura de Niterói estimou em 2015 que, com a inauguração da Transoceânica, prevista para o primeiro trimestre de 2018, seria possível duplicar a capacidade de passageiros na linha se a tarifa fosse reduzida. A prefeitura afirma que o valor da passagem de Charitas tem sido discutido entre o prefeito Rodrigo Neves, o governador Luiz Fernando Pezão e o secretário da Casa Civil, Christino Áureo, e que é a única tarifa sem regulamentação. A intenção do município é garantir a regulamentação na licitação.

Gilberto Palmares pretende ajuizar ação para impedir a transferência da concessão antes que o estado preste contas de um empréstimo de R$ 330.000.000,00 com o Banco do Brasil para adquirir nove embarcações e ampliar estações da Praça 15 e Charitas. Só quatro dessas barcas chegaram ao Rio e as obras não foram feitas. Ao DIA, a Secretaria respondeu que esclareceu as questões na audiência.

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Advogado que bateu boca com Moro renuncia à defesa de Lula

Juarez Cirino dos Santos, criminalista que travou tenso embate com
 juiz da Lava Jato, comunicou saída dos processos em que petista é réu.




O advogado criminalista Juarez Cirino dos Santos informou na sexta-feira, 17, ao juiz Sérgio Moro que renunciou à defesa do ex-presidente Lula nas ações a que o petista responde na Lava Jato. Reconhecido no meio acadêmico e jurídico, nas audiências da Lava Jato, Cirino protagonizou um dos embates mais tensos entre defensores de Lula e Moro, em 12 de dezembro de 2016, quando o juiz da Lava Jato ordenou a Cirino: ‘o sr. respeite o juízo!’ No documento assinado por ele e outros dois advogados de seu escritório, que também deixam a defesa do ex-presidente, Cirino não revela o motivo de sua saída. Ele e seus colegas de banca não poupam elogios ao ex-presidente a quem chamam de "ilustre e digno constituinte, por quem os signatários manifestam a maior admiração por sua atuação como sindicalista, criador e dirigente do Partido dos Trabalhadores e Presidente da República”, diz o documento encaminhado à Justiça Federal no Paraná.

Com reconhecida trajetória acadêmica, Cirino é pós-doutor em Política Criminal e Filosofia do Direito Penal pela Universidade de Saarland, na Alemanha, e atualmente é professor de Direito Penal da Universidade Federal do Paraná desde 2002. Nas audiências da Lava Jato, Cirino fazia parte da equipe de defensores de Lula, que inclui ainda os advogados Cristiano Zanin Martins e José Roberto Batochio, de escritórios diferentes, e fazia várias interrupções durante os depoimentos das testemunhas de acusação contra o petista.

Foi em uma dessas ocasiões que Cirino protagonizou um dos mais duros embates com o juiz da Lava Jato, registrado em vídeo. No dia 12 de dezembro de 2016, durante o depoimento de Mariuza Aparecida Marques, funcionária da empreiteira OAS encarregada pela supervisão do triplex do Guarujá, Cirino havia chamado Moro de “acusador principal”. Moro mandou que o advogado o respeitasse. O bate boca ocorreu aos 13 minutos, aproximadamente, da audiência. Confira abaixo:

O procurador da República presente à audiência insistiu na pergunta a Mariuza sobre uma visita da mulher do ex-presidente, Marisa – morta em fevereiro deste ano – ao imóvel do Condomínio Solaris, no litoral paulista.
“Essa visita, a dona Maria Letícia estava sendo tratada pelo grupo OAS como uma possível compradora do imóvel ou a quem o imóvel já tinha sido destinado?”
Uma advogada interrompeu. Em seguida, o procurador repetiu a indagação à testemunha.
Então, o advogado entrou em cena.
“Fica o protesto aqui de novo, excelência.”
“Dr. o senhor está sendo inconveniente”, disse Moro.
“A defesa não é inconveniente enquanto estamos no exercício da ampla defesa”, insistiu o advogado.
“Já foi indeferida a sua questão”, advertiu o juiz.
“Vossa Excelência não pode cassar a palavra da defesa, estamos colocando uma questão muito importante, relevante. O ilustre procurador da República está pedindo a opinião da testemunha.”
Moro disse que ‘pode cassar’ a palavra da defesa ‘quando inconveniente’ e reiterou que estava ‘indeferida’ a questão. Ele ordenou.
“Já está registrado e o sr. respeite o juízo!”
“Eu não respeito o juízo enquanto Vossa Excelência não me respeite como defensor do acusado”, devolveu o advogado.
“Se Vossa Excelência atua aqui como acusador principal perde todo o respeito.”
“A sua questão já foi indeferida, o sr. não tem a palavra”, decretou o juiz.
Moro pediu à testemunha que respondesse à indagação do procurador.
“É…(Marisa Letícia) tratada como se o imóvel já tivesse sido destinado (à mulher de Lula).”

A reportagem tentou insistentemente contato com o escritório de Juarez Cirino, mas ele não estava lá. A reportagem deixou os contatos e o espaço está aberto para a manifestação do advogado.

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Quase 6 milhões de crianças vivem em situação de extrema pobreza no Brasil.

Dados do Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil apontam que 
17,3 milhões de crianças até 14 anos vivem em domicílios de baixa renda.


Crianças brincam em rua na Estrutural, em Brasília: apesar de avanços em 
ações para a faixa etária, na opinião de especialistas, o país tem muito a evoluir.
Por: Natália Lambert

Celebra-se hoje o Dia Mundial da Infância, conforme instituiu o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) com a intenção de lembrar os países da importância de se olhar para as novas gerações. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são aproximadamente 60,5 milhões de brasileiros entre 0 e 19 anos. E, apesar de avanços em ações para a faixa etária, na opinião de especialistas, o país tem muito a evoluir. Dados do Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil, lançado nesta terça-feira pela Fundação Abrinq, destacam que 17,3 milhões de crianças e adolescentes até 14 anos — 40,2% da população da faixa etária — vivem em domicílios de baixa renda. Desses, 5,8 milhões (13,5%) em situação de extrema pobreza. Quando os dados são analisados por regiões, é possível identificar que os locais com maior concentração de pobreza, consequentemente, têm mais crianças nessa condição. No Nordeste e no Norte estão os piores cenários, com 60% e 54%, respectivamente, vivendo em casas com renda per capita familiar inferior à metade do salário mínimo. “Há uma relação entre esses indicadores e as vulnerabilidades sociais. É preciso olhar para eles com atenção aos detalhes, com uma lupa. O Brasil é um país muito desigual e as crianças acabam sofrendo as consequências da desigualdade”, comenta a administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira.

As vulnerabilidades sociais estão intimamente relacionadas. Há consequências diretas para a criança inserida na baixa renda, entre elas, o aumento da violência, o estímulo ao trabalho infantil, a falta de saneamento básico, uma pior condição de saúde. Entretanto, Heloisa destaca que há fatores associados à pobreza, mas há outros que são resultado da falta de um olhar mais atento das autoridades, de prioridade nas políticas públicas. Um dos exemplos está no Distrito Federal. Em 2015, mais de 56 mil pessoas foram assassinadas no país, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Dessas, 10.465 tinham entre 0 e 19 anos e 159 eram do DF. A média brasileira de homicídios de crianças e adolescentes por armas de fogo foi 20,7% em 2015. No DF, 27,1%.

Outro destaque negativo do DF no estudo está no ensino infantil, principalmente, até 3 anos. A média nacional de acesso à creche era de 30,4% em 2015. O número cai para 19,1% no Distrito Federal. “É um índice incompatível com o perfil social e de renda da unidade da Federação. É impressionante como o DF está mal neste indicador e vem estagnado. Não acompanhou a trajetória de crescimento do tema no Brasil”, comenta Heloísa. Em recente contato com o Correio, a Secretaria de Educação do DF reforçou esforços feitos nos últimos anos para mudar a realidade. Segundo o órgão, entre 2016 e o início de 2017, foram ofertadas 4.416 novas vagas em creches públicas e conveniadas. “É preciso que o país tenha um olhar mais crítico sobre as questões relacionadas à infância. Estamos vivendo um momento de crise em que foi determinado um novo regime fiscal. Os gastos diretos da União não podem ultrapassar o teto e o gestor tem de fazer escolhas onde investir os recursos limitados. E, quando falamos de crianças e adolescentes, falamos de futuro”, acrescenta Heloísa.

Compilado de informações
Baseado em dados públicos, disponibilizados principalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil compila informações e analisa 23 indicadores sociais relacionados ao público até 18 anos, tais como: mortalidade, nutrição, gravidez na adolescência, escolarização, trabalho infantil, saneamento básico, violência, entre outros. A intenção da Fundação Abrinq é juntar, em um só documento, os desafios a serem enfrentados na área da infância.

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Bandidos fazem reféns em ônibus na subida da Ponte Rio-Niterói

PRF e PM fizeram um cerco ao ônibus por volta das 09:00hs., desta terça-feira.


O DIA

Rio - Bandidos fazem passageiros de refém dentro de um ônibus, na subida da Ponte Rio-Niterói, na Avenida do Contorno, em Niterói, na manhã desta terça-feira. Por volta das 09:00hs., a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar fizeram um cerco no local. Eles tentam negociar com os assaltantes para liberar as vítimas. Até o momento, quatro pessoas conseguiram ser retiradas do coletivo e uma delas passou mal no local.

De acordo com informações da concessionária Ecoponte, o acesso à Ponte Rio-Niterói precisou ser interditado. Os motoristas enfrentaram lentidão entre os km 314 e 322, na pista Sul, sentido Niterói, da BR-101.

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Segundo agentes da PF, críticas à 'Carne Fraca' são forma de desviar atenção

Investigadores acreditam que ataques têm o intuito de abafar 
o polêmico esquema de corrupção descoberto na última semana.


Blairo Maggi criticou as os apontamentos da PF, afirmando que houve "fantasias" 
e que é uma "idiotice" achar que os produtores colocariam papelão em embutidos.
ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - Os investigadores da Polícia Federal responsáveis pela operação Carne Fraca avaliam os ataques desferidos pelo governo e por entidades de classe ligadas ao agronegócio como uma forma de tentar desviar o foco do esquema de corrupção descoberto pela investigação. No entendimento de integrantes da investigação ouvidos pela reportagem, o "barulho" feito após as revelações sobre problemas sanitários nos frigoríficos e as afirmações de que a atuação da Polícia Federal deve impactar na economia servem apenas para evitar o debate sobre as "relações espúrias" entre grupos políticos e agentes públicos do Ministério da Agricultura. "Temos excelente material de análise e muita coisa ainda sob sigilo. A operação é grande e ainda vai crescer bem mais", comenta um investigador.

Crítica
No último domingo, após reunião com o presidente Michel Temer e representantes dos frigoríficos, o ministro da Agricultura Blairo Maggi criticou "a narrativa" criada pela Polícia Federal na Carne Fraca. Após afirmar que houve "fantasias" e que é uma "idiotice" achar que os produtores colocariam, por exemplo, papelão em embutidos, como foi apontado pelas investigações, Maggi disse que as investigações vão tomar "um outro rumo" na medida em que a pasta ajudar a PF com informações técnicas do setor de carnes.

Outro foco
Para um investigador ouvido pela reportagem, após a reação do governo e das empresas, as pessoas "esqueceram completamente" da corrupção envolvida no caso e as notícias ganharam um novo enfoque. "Agora, elas estão focadas só no suposto problema causado no setor de exportação de carne", disse o investigador. Sobre o objetivo da Carne Fraca, o investigador lembra que a operação é conduzida por agentes federais da delegacia de Repressão ao Crime Organizado, a mesma envolvida na operação Lava Jato, e, por isso, tem como foco possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo agentes públicos e privados.

Sobre as questões sanitárias que deram à operação contornos de escândalo de saúde pública e desrespeito com o consumidor no Brasil e no mundo, o investigador lembra que essas questões são apenas a consequência das irregularidades, mas que não são o foco principal dos envolvidos no caso.

Para evitar que o debate siga a narrativa de interesse do governo e das empresas envolvidas no esquema investigado pela Operação Carne Fraca, os investigadores pregam que os trabalhos se concentrem nos atos de corrupção, "para não deixar as críticas perturbarem" o andamento da apuração.

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Vigilância Sanitária descarta 700 kg de alimentos durante fiscalização

Megaoperação foi realizada na segunda em supermercados e estabelecimentos da Zona Oeste.


Ação da Vigilância Sanitária começou no último sábado (18).
O DIA

Rio - A Vigilância Sanitária divulgou o balanço da megaoperação, deflagrada na segunda-feira, em supermercados e estabelecimentos da Zona Oeste do Rio. De acordo com o órgão, 700 kg alimentos foram inutilizados durante a vistoria. Sete autos de infração emitidos por falta de higiene, temperatura inadequada nas gôndolas e alimentos impróprios também foram geridos nos três supermercados inspecionados. Além disso, seis amostras de alimentos como carne, frango, embutidos e empanados foram recolhidas para análises microbiológica (verificar contaminação por microorganismos, como a salmonela), de rotulagem (verificação da composição do produto), microscopia (para detectar corpos estranhos no alimento e se há indícios de fraude), análise sensorial (verificar cor, textura e odor) e análise físico-químico (deterioração e alteração na cor).

O material coletado será encaminhado ao Laboratório Municipal de Saúde Publica e o resultado dos exames saem entre sete e dez dias. Após as análises, os produtos com amostras insatisfatórias terão os lotes retirados de circulação. A ação começou no último sábado, com o recolhimento de amostras de carnes refrigeradas embaladas a vácuo, por conta da operação "Carne Fraca", que achou adulterações e péssimas condições dos produtos.

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