quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Mulher nua rouba picape da polícia e só para após bater

Em vídeo, policial tenta interromper a fuga da jovem. 'Peladona' fugiu por 112 km antes de ser presa.


O DIA

Arizona - Câmeras de segurança nos Estados Unidos flagraram o exato momento em que uma jovem nua rouba um caminhão da polícia. O caso aconteceu no último dia 05, na cidade de Gila Bend, no Arizona, entretanto, as imagens só foram divulgadas essa semana. Apenas identificada como Lisa Luna, a mulher aproveitou um momento de descuido do policial que a deixou no veículo sozinha enquanto buscava algo para cobri-la. No vídeo, o agente ainda tenta sem sucesso interromper a fuga quando percebe que a mulher tentava dar a partida.



Em alta velocidade, Luna foi perseguida por outras viaturas e só parou quando bateu em um canteiro. De acordo com o Dailymail, a jovem percorreu uma distância de 112 Km antes de ser presa. Em seguida, Lisa foi enquadrada em diversas acusações e sua fiança foi estipulada em US$ 50.000,00 pela justiça americana. Ela aguarda julgamento.

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Traficantes mandam comerciantes fecharem as portas na Lapa

Suspeito de tráfico de drogas foi morto durante operação do Bope no Morro do Fallet na terça-feira.


Comerciantes da Lapa tiveram que fechar lojas no início da noite de terça-feira.
O DIA

Rio - Traficantes mandaram os comerciantes fecharem as portas na Lapa, Centro do Rio, no início da noite de terça-feira, após um suspeito ser morto durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no Morro do Fallet. Com o homem, os policiais apreenderam uma pistola. Na mesma ação, um morador foi ferido por uma granada. O Bope informou que homens armados jogaram o artefato contra os policiais na tarde e o explosivo teria caído em um comércio da comunidade. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde da vítima. Em nota, a Polícia Militar ressaltou que granada não faz parte dos armamentos utilizados pelo Bope. A ocorrência foi encaminhada para 5ª DP (Centro).

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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Como o Espírito Santo conseguiu zerar mortes em prisões - e o que ainda não funciona em seu sistema

Presídios novos e reformados seguem modelo arquitetônico 
padronizado nos EUA, mas também estão cheios acima da capacidade.
BBC BRASIL.com

Antes de Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, havia o Maranhão. E antes ainda, há pouco mais de dez anos, eram as prisões do Espírito Santo que dominavam as manchetes por causa de rebeliões que terminavam com mortes brutais - incluindo decapitações -, colocando em evidência a superlotação, a falta de estrutura e os problemas de gestão das cadeias do Estado. Para driblar a falta de vagas, contêineres eram usados como celas dentro de unidades prisionais à época, criando ambientes tão quentes e insalubres que acabaram apelidados de "micro-ondas". Uma situação que chegou a ser denunciada por ativistas e juristas a organismos internacionais de defesa de direitos humanos. O caos acelerou o início de uma reestruturação do sistema prisional, que, segundo o governo estadual, foi a principal responsável pela redução do número de mortes nas prisões do Espírito Santo. Em 2016, nenhum assassinato foi registrado.

"Arquitetura prisional" é uma das expressões mais usadas pelo secretário de Justiça, Walace Tarcísio Pontes, ao explicar para a BBC Brasil como o Estado passou de exemplo de crise a exemplo de gestão. O governo investiu cerca de R$ 500.000.000,00 na reforma e construção de presídios. Eram 13 unidades em 2005 e são 35 em 2017, com mais três previstas para o próximo ano. Mas o mais importante, segundo Pontes, é a forma como foram construídas. "Hoje, não temos mais o 'cadeião', aqueles quadriláteros em que você jogava um monte de gente, com vigilância nos muros. O espaço das prisões não permitia que o Estado implantasse políticas públicas", disse.


Em 2006 e 2009, rebeliões e contêineres usados como 
celas no ES chamaram a atenção de órgãos internacionais.

As prisões capixabas agora seguem um modelo arquitetônico criado nos Estados Unidos, no qual os detentos ficam divididos em três galerias de celas que não se comunicam. Os edifícios também têm salas específicas onde os presos podem ter aulas - escolas funcionam em 29 unidades - e participar de oficinas profissionalizantes, além de espaços para atendimento médico. De acordo com Pontes, a nova estrutura permitiu que o governo aumentasse o controle sobre o dia a dia e implantasse iniciativas de ressocialização que ajudam a diminuir a tensão nos presídios. O rigor no tratamento dos detentos, no entanto, ainda é criticado por juristas do Estado, que apontam ocorrências de maus-tratos, violação de direitos e problemas causados pela superlotação.

O Espírito Santo reduziu drasticamente seu deficit de vagas entre 2003 e 2014, mas ainda é um dos que mais prende no país. "Há avanços, sem dúvida. Não temos situações graves como em outros Estados hoje em dia. Mas não é o paraíso que estão pintando", disse à BBC Brasil o advogado e pesquisador da Universidade Vila Velha (UVV) Humberto Ribeiro Jr., que é membro da Comissão Estadual de Combate à Tortura.

'Receita' contra rebeliões
O controle das cadeias, segundo o secretário de Justiça, passa pela oferta de assistência material, educacional, jurídica e de saúde aos detentos - ideia que, admite, não é sempre apoiada pela população, apesar de estar prevista na lei brasileira. "As pessoas têm que entender que o problema não se resolve no tacape e que as soluções não aparecem da noite para o dia", diz. Mas, além da oferta de assistência, Pontes defende também um controle rígido sobre as interações dos presos, inclusive com seus familiares. "Proibimos que a família envie malotes com objetos para os detentos, por exemplo. Agora, o Estado dá um kit de higiene. Senão, além de causar fragilidade pela introdução de coisas que você não tem controle dentro do sistema, você cria moedas de troca. No início isso deu muito problema, convulsionou muito as prisões, mas não permitimos", afirma. "Hoje, temos pouco mais de 70% das nossas unidades com assistência de saúde dentro delas. Queremos universalizar ao longo desse ano. Mas isso ajudou muito. Um preso com dor de dente inicia uma rebelião. Uma comida estragada tensiona o sistema."



Presos conseguem dar sequência aos estudos em unidades.

Os governos dos últimos anos também implantaram programas de educação e capacitação profissional dos detentos. Hoje, segundo a secretaria, o Estado tem cerca de 3,5 mil presos estudando nas unidades, com o mesmo currículo da rede pública. Além disso, cerca de 2,5 mil trabalham, seja em fábricas instaladas dentro das prisões de regime fechado, seja saindo das unidades de regime semiaberto para retornar no fim do dia. "Precisamos de mais parceiros para oferecer cursos e de mais empresas querendo contratar os detentos. O que não falta é preso que quer trabalhar, mas não temos vagas suficientes para todos. Eles disputam as que são oferecidas", afirmou Pontes.

'Mão pesada'
"Conheci os presídios antes das reformas por dentro e também os conheço hoje. Houve uma melhora muito grande. Não há como discutir", contou à BBC Brasil o advogado Clécio Lemos, professor de Direito Penal e criminologia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e coordenador estadual do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mesmo assim, avalia ele, o controle da violência nas prisões do Estado ocorre mais pelo endurecimento do tratamento dos presos do que pelas iniciativas de ressocialização. "O Estado está usando um regime de controle tão forte que acaba realmente dificultando muito a existência de rebeliões, mas isso não quer dizer que os presos vivem muito melhor." "As celas, além de serem superlotadas, não têm ventilação. Cansei de visitar presos que até têm colchonetes, mas não conseguem dormir neles por causa do calor. Deitam no chão, porque fica mais fresco. Têm apenas uma hora de banho de sol por dia. Não consigo chamar de modelo um sistema que deixa uma pessoa num cubículo por 23 horas", afirma.


Juristas afirmam que controle rígido viola direitos de presos, 
com redução de visitas e de contato físico com familiares.

Para o pesquisador Humberto Ribeiro Jr., o tratamento dos presos mostra que o Estado não tem uma "gradação de execução penal adequada", mesmo após a reformulação. "Todos os presos são tratados como presos de segurança máxima. Houve redução de visitas e a maior parte delas só pode ocorrer pelo parlatório (por telefone, em que preso e visitante ficam separados por um vidro), mesmo com familiares e advogados. Há um sistema bastante rigoroso até para presos provisórios", afirma. Ele admite que as iniciativas elencadas pelo secretário de Justiça são benéficas, mas afirma que o que mantém o sistema estável ainda é a "mão pesada""Há experiências muito positivas, mas que atingem 10 ou 20 presos num universo enorme. O nosso sistema ainda não é estruturado para a humanização dos detentos. É construído para o controle deles com mão pesada. Isso entra em completa contradição com o discurso de ressocialização", afirma.

Ribeiro Jr. cita casos como o ocorrido em 2013, em que detentos sofreram queimaduras graves após serem forçados a sentar-se nus durante horas na quadra de esportes de uma unidade; a morte de um preso por tortura policial em 2015 e, em 2016, greves de fome feitas por presidiários para denunciar maus-tratos. "Um determinado preso de uma determinada unidade teve um tratamento equivocado, bruto ou até criminoso por parte de um determinado agente", disse o secretário de Justiça, em resposta às duras críticas. "A secretaria reconhece que isso aconteceu e não compactua de forma nenhuma com esses casos. Mas rotula-se como se nós estivéssemos agindo de forma arbitrária ou torturando presos. Esquecem que são 20 mil presos por dia. As possibilidades de problemas são muito grandes", acrescentou. "Estamos investindo em um viés humanizador, mas por vezes temos que atuar com o rigor necessário. Há unidades em que a necessidade de controle é maior, e o Estado não abre mão de mandar lá dentro. Brigamos muito pela manutenção dessa autoridade."

Segundo Pontes, parte da reformulação no Estado incluiu a extinção da figura do carcereiro e a criação de uma escola penitenciária para qualificar os funcionários das prisões, agora chamados de "inspetores prisionais""Antes a maioria deles eram funcionários nomeados, sem qualquer qualificação. Hoje, a maioria são concursados."

Oferta de vagas de trabalho dentro dos presídios faz parte de 
projeto de ressocialização, mas ainda atinge poucos detentos.
Prisão em massa
Para Ribeiro Jr. e Lemos, a reformulação das prisões se torna ineficiente diante do aumento contínuo da população carcerária no Estado. "O Espírito Santo continua tendo um número grande de presos provisórios. No último relatório do Depen (Departamento de Execução Penal do Ministério da Justiça), aparece como um dos Estados onde o encarceramento mais cresceu." Pontes admite que o encarceramento em massa é o principal obstáculo ao funcionamento adequado dos presídios. Atualmente, o Espírito Santo tem um deficit de aproximadamente 2,5 mil vagas. "O que nós fazemos é dar cumprimento à lei de execução penal. Eu pessoalmente acho que o encarceramento tem sido muito grande, mas dificilmente, a nível de Estado, podemos fazer algo sobre isso", afirma.

Em 2015, o Espírito Santo foi o segundo do país, depois de São Paulo, a adotar as audiências de custódia, em que o acusado preso em flagrante é levado a um juiz no prazo de 24 horas. O juiz avalia a legalidade e a necessidade da prisão, além de eventuais maus-tratos. "As audiências qualificam a porta de entrada porque só vai entrar no sistema aquele cidadão que está oferecendo um risco à sociedade", diz Pontes. Ribeiro Jr. diz que, desde que foram adotadas, as audiências permitiram a liberação de cerca de 50% dos presos em flagrante no Estado. Mesmo assim, segundo ele, o número dos que entram nas prisões ainda é alto demais.

"Sem as audiências, estaríamos em uma situação insustentável."
De acordo com o secretário, projetos em parceria com o Judiciário para acompanhar os ex-presidiários após o cumprimento da pena - que os ajudam a fazer documentos e encontrar trabalho - também podem contribuir para desinchar as cadeias ao diminuir a possibilidade de reincidência no crime. "Temos que fazer a ampliação de vagas, mas continuar trabalhando na qualificação da porta de entrada e no acompanhamento dos presos que saem, sob pena de o Estado não parar nunca de construir prisões", afirmou. "O Espírito Santo tem avançado vagarosamente, mas há muito o que fazer. A diferença que nós temos é que a gente achou um rumo, estamos alguns passos à frente dos demais, mas temos uma caminhada muito longa para equilibrar o sistema ainda."

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Presos voltam a se rebelar na maior penitenciária do RN

Detentos tentam invadir pavilhão de facção rival na Penitenciária de Alcaçuz.
PM tenta conter os presos com bombas de efeito moral.


Andréa Tavares,
Fernanda Zauli
e Fred Carvalho

Do G1 RN

Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, voltaram a se rebelar nesta terça-feira (17). A informação foi confirmada pelo Comando da Guarda da unidade prisional. Os presos dos pavilhões 1, 2, 3 e 4 montaram uma barricada no final da manhã de frente ao pavilhão 5. Pelo outro lado, os detentos do pavilhão 5 também fizeram a mesma coisa. As barricadas são feitas com portas e outros objetos que foram arrancados de dentro dos pavilhões. Às 14:00hs., o "caveirão" e viaturas da Tropa de Choque chegaram ao presídio. A PM tenta conter a situação com bombas de efeito moral e tiros de arma não letal. "A situação é muito tensa", disse o major Wellington Camilo, do Comando da Guarda Penitenciária. Há gritaria e os presos do Sindicato do Crime e do PCC montaram barricadas. Viaturas da Força Nacional e da Polícia Militar fazem o patrulhamento dos arredores do presídio para tentar impedir fugas. Por volta das 11:55hs., foram ouvidos muito tiros dentro da unidade. Ainda não se sabe se foram tiros com munição não letal. Às 12:40hs., os presos levaram outros quatro detentos, provavelmente feridos, com carrinhos de mão para a área administrativa do presídio. Às 14:25hs., uma ambulância levou presos para serem atendidos no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. De acordo com o assessor de comunicação do Walfredo, apenas um detento deu entrada no hospital, com um tiro na mão.


 As duas facções estão divididas no espaço que liga os pavilhões. Do lado esquerdo, perto do pavilhão 4, estão os integrantes do Sindicato do RN e do lado direito, os do PCC. Eles montaram barricadas com grades, chapas de ferro dos portões, armários e colchões. Por volta da 13:30hs.,, uma escavadeira chegou ao presídio. De acordo com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, o equipamento será usado para diligências em busca de novos corpos dentro da unidade. Um carro da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) chegou ao local por volta das 11:00hs., desta segunda-feira (16) para esvaziar a fossa. A busca por corpos será feita pelo Corpo de Bombeiros, segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc). No último fim de semana uma rebelião de mais de 14 horas em Alcaçuz deixou 26 mortos. Cinco presos identificados como chefes da facção que comandou o massacre do fim de semana foram retirados de Alcaçuz para prestar depoimento e serão transferidos para outros presídios. Nesta terça (17) o governador Robinson Faria disse, em Brasília, que a situação estava sob controle.


Rebelião
Segundo o secretário de Justiça e Cidadania (Sejuc), Wallber Virgolino, a rebelião em Alcaçuz começou na tarde do sábado logo após o horário de visita. O secretário disse que os presos do pavilhão 5, que abriga integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), usando armas brancas, quebraram parte de um muro e invadiram o pavilhão 4, onde há presos que integram o Sindicato do Crime, facção criminosa rival do PCC. A rebelião foi controlada na manhã de domingo (15). Ainda de acordo com Virgolino, todos os 26 mortos são do Sindicato. Na segunda-feira, os presos amanheceram em cima dos telhados dos pavilhões com paus, pedras e facas nas mãos, além de bandeiras com as siglas de facções criminosas. A Sejuc nega que a rebelião tenha sido retomada, mas diz que a situação é tensa dentro da unidade. Por volta das 11:50hs., a Polícia Militar entrou na área dos pavilhões e os detentos desceram dos telhados. Além dos 26 mortos, o governo do estado confirmou que existe a suspeita de que haja mais corpos dentro da unidade e que o Corpo de Bombeiros fará a busca dentro da fossa. Um carro da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) chegou ao local por volta das 11:00hs., para esvaziar a fossa.


Calamidade pública
O sistema penitenciário potiguar entrou em calamidade pública no mesmo mês, em março de 2015. Na ocasião, foram gastos mais de R$ 7.000.000,00 para recuperar 14 presídios depredados durante motins, mas as melhorias foram novamente destruídas. Atualmente, em várias unidades as celas não possuem grades e os presos circulam livremente dentro dos pavilhões. Segundo a Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc), órgão responsável pelo sistema prisional do estado, o Rio Grande do Norte possui 33 unidades prisionais, que oferecem 3,5 mil vagas, mas a população carcerária é de 8 mil presos - ou seja, o déficit é de 4,5 mil vagas.

Acre e Amazonas
Na quinta-feira (12), presos apontados pelos setores de inteligência do Acre e do Amazonas como líderes de facções criminosas chegaram à penitenciária federal de Mossoró, na região oeste do Rio Grande do Norte. Ao todo, foram 19 detentos que foram trazidos em uma operação especial para o presídio potiguar - 14 do Acre e 5 do Amazonas.

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Temer oferece Forças Armadas para operações em presídios, diz porta-voz

Ações serão 'rotineiras' e buscarão 'restaurar normalidade' em penitenciárias, segundo 
o Planalto; ida de militares para os estados dependerá de aval dos governadores.


Por Luciana Amaral, 
G1, Brasília

O Porta-voz do governo federal, Alexandre Parola, afirmou nesta terça-feira que o presidente Michel Temer decidiu colocar as Forças Armadas à disposição dos governadores para operações específicas em presídios. A declaração à imprensa no Palácio do Planalto aconteceu logo após reunião de Temer com representantes de órgãos de inteligência federal e ministros para discutir ações contra a violência nos presídios brasileiros e contra o crime organizado. "O presidente da República coloca à disposição dos governos estaduais o apoio das Forças Armadas. A reconhecida capacidade operacional de nossos militares é oferecida aos governadores para ações de cooperação específicas em penitenciárias”, afirmou o porta-voz. Segundo ele, a ida de militares para os estados dependerá do aval dos governadores.

De acordo com Parola, as Forças Armadas irão entrar nos presídios para fazer inspeções de rotina e buscar materiais proibidos. “Haverá inspeções rotineiras dos presídios com vistas à detecção e à apreensão de materiais proibidos naquelas instalações. Essa operação visa a restaurar a normalidade e os padrões básicos de segurança dos estabelecimentos carcerários brasileiros”, acrescentou. Parola disse que Temer decidiu lançar as medidas de apoio aos governos estaduais "diante da crise", o que, segundo ele, "exige a ação extraordinária do governo federal".

Entretanto, o porta-voz ressaltou que os estados continuam sendo os responsáveis pelos presídios constitucionalmente. "Diante da crise no sistema penitenciário nacional, o presidente da República decidiu lançar novas medidas de apoio aos governos estaduais, que são os responsáveis constitucionais pelos estabelecimentos carcerários. Sem prejuízo desta responsabilidade, é fato que a crise ganhou contornos nacionais, o que exige a ação extraordinária do governo federal", declarou. A iniciativa do Planalto acontece logo depois de diversos governadores pedirem o reforço da Força Nacional para a segurança dentro dos presídios estaduais. Apesar de fazer um policiamento mais ostensivo nos estados quando solicitada, a tropa não pode entrar nas penitenciárias.

Força Nacional
Nesta terça, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, pediu reforço da Força Nacional para intervir e entrar na Penitenciária de Alcaçuz, onde 26 detentos morreram após rebelião, além de "promover a retomada do controle no sistema prisional", segundo carta enviada ao governo federal. No início do mês, os governos do Amazonas e de Roraima também pediram ajuda à Força Nacional após massacres em presídios de Manaus e Boa Vista. O governo de Roraima chegou a anunciar, inclusive, que os agentes da Força Nacional atuariam dentro e fora das unidades prisionais, o que foi prontamente corrigido pelo Ministério da Justiça.

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Crise faz militares usarem viaturas ou trocarem de batalhão para trabalhar.

Muitos servidores ainda não receberem salários e nem o décimo terceiro.


Cel.BM.- Ronaldo Jorge Brito de ALCÂNTARA, 
Comandante Geral e Secretário Estadual de Defesa Civil.
MARIA INEZ MAGALHÃES

Rio - Devido à crise financeira do estado, o comandante-geral da corporação e secretário de Defesa Civil coronel Ronaldo Jorge Brito de Alcântara autorizou as unidades a disponibilizarem viaturas para buscar em casa os militares que não tenham dinheiro para pagar a passagem. A autorização foi publicada no Boletim Interno da corporação no último dia 9. Muitos servidores ainda não receberam salários e nem o décimo terceiro. Para conseguir o transporte, o militar deve procurar a unidade onde é lotado com, no mínimo, 24 horas de antecedência do dia de serviço. No documento, o comandante-geral também veda a convocação dos militares para atividades que não sejam de emergências e autoriza, ainda, que os comandantes das unidades alterem a escala de 24x72:00hs., para 48x144:00hs., se houver interesse por parte dos militares. A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que a medida é válida toda vez que a data do depósito do pagamento ultrapassar os 30 dias. Ainda de acordo com a assessoria, a medida foi tomada com o objetivo de manter a operacionalidade do CBMERJ no atendimento à população.


PMs também passam por dificuldades
O comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias se reuniu, na sexta-feira, com o governador Pezão e, neste encontro, foi sinalizado que o governo está empenhado para que o pagamento referente ao mês de dezembro seja efetuado até a quarta-feira. O coronel Dias tem buscado interlocuções junto ao Estado para assegurar os direitos dos policiais militares e orientou os comandantes dos batalhões que conversassem com suas tropas.

O comando do 12° BPM (Niterói) reuniu-se com os policiais de seu batalhão, na sexta, e informou a eles a previsão de pagamento. Durante a conversa, 12 agentes lhe informaram estar passando por dificuldades financeiras, mas apenas uma policial afirmou não ter como se deslocar à sede do batalhão no Centro de Niterói, na semana que vem. Ela foi orientada a se apresentar na 4ªCIA em Maricá, que é perto da residência dela.

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Caixa: Grupo liberava dinheiro a fundo perdido.

Um dos serviços, sobre o qual cobravam 10% do valor financiado,
 previa que o cliente pagasse o financiamento de empréstimo.


O DIA

São Paulo - O doleiro Lúcio Bolonha Funaro oferecia dois 'serviços' de liberação de empréstimos na Caixa Econômica Federal. Um deles, sobre o qual cobrava 10% do valor financiado, previa que o cliente pagasse o financiamento. O outro, de 30%, dispensava o cliente de quitar o empréstimo. A revelação é do empresário Evaldo Ulinski, ex-dono do Big Frango, uma das empresas investigadas na Operação Cui Bono?, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Funaro é apontado como operador do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Segundo o Ministério Público e a Polícia Federal, os dois, ao lado de Geddel Vieira Lima — ex-ministro do atual governo de Michel Temer —, montaram um esquema de fraudes na liberação de créditos da Caixa, que teria ocorrido pelo menos entre os anos de 2011 e 2013.

Neste período Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco. Ulinski não seguiu adiante porque achou a comissão de 10% muito cara e não pagar muito arriscado. “Desculpe, mas 10% de comissão é extorsão. Não é verdade? E dar uma garantia e não pagar? Caí fora", disse o empresário. O Ministério Público Federal diz que é preciso apurar melhor os fatos em relação à empresa Big Frango.

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Acidente na Avenida Niemeyer deixa um morto e interdita a via

Veículos pegaram fogo logo após a colisão, que aconteceu perto do Vidigal. 
Niemeyer opera em mão dupla e faixa reversível não funcionará hoje.


Veículos pegaram fogo na Avenida Niemeyer.
O DIA

Rio - Uma pessoa morreu na manhã desta terça-feira após acidente entre um carro e um ônibus na Avenida Niemeyer, na Zona Sul do Rio. Os veículos pegaram fogo logo após uma colisão frontal. Por volta das 06:45hs., as chamas já tinham sido controladas pelos bombeiros. O acidente aconteceu próximo à comunidade do Vidigal. Por conta do acidente, a Avenida Niemeyer está interditada ao tráfego e opera em mão-dupla. A faixa reversível não funcionará nesta terça-feira. De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura (COR), motoristas que deixam a Zona Oeste devem optar pela Autoestrada Lagoa-Barra, que apresenta movimentação intensa em ambas as direções.

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Rio entrou em Estágio de Atenção.

Houve previsão de chuva moderada a forte, acompanhadas de rajadas de vento e raios.


Chuva em Jacarepaguá
O DIA

Rio - O Município do Rio entrou em Estágio de Atenção às 18:45hs., da segunda-feira, devido à presença de núcleos de chuva, formados pelo calor e pela alta umidade do ar, que atuavam nas zonas Norte e Oeste, e se deslocaram em direção ao Centro e Zona Sul. Por volta das 18:45hs., segundo o Alerta Rio, havia registro de chuva forte no Recreio dos Bandeirantes (8,4 mm), Grota Funda (8,2 mm) e Anchieta (7 mm). O bairro mais atingida às 19:00hs., foi Jacarepaguá (11,2 mm). Para as próximas horas seguintes, houve previsão de chuva moderada a forte, acompanhadas de rajadas de vento e raios. Pelo WhatsApp do Dia (98762-8248), leitores enviaram fotos de chuva em diversos bairros. Na Rua Bispo Lacerda, próximo ao shopping Nova América, em Del Castilho, uma árvore se desprendeu da calçada, atingiu um carro e bloqueou parte da via. Em outro trecho, o reboco de um muro se soltou e atingiu o capô de um veículo.


A segunda-feira foi de céu parcialmente nublado e calor. Os ventos ficaram com intensidade fraca a moderada ao longo do dia e as temperaturas estiveram estáveis, sendo a máxima registrada de 36,9°C em Santa Cruz às 15:15hs., e a mínima de 22,3°C no Alto da Boa Vista às 01:15h. A maior sensação térmica foi de 48,6°C às 15:15hs., em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.


Bolsa d'água em Benfica.

A prefeitura recomenda que a população tome as seguintes ações preventivas:
- Permaneça ou procure um local seguro. Evite áreas sujeitas a alagamentos e/ou deslizamentos;
- Verifique se há sinais de rachaduras em sua residência. Ao perceber trincas ou abalo na estrutura, acione a Defesa Civil pelo número 199 e evite ficar em casa;
- Moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros. O acionamento das sirenes indica perigo de deslizamento. As pessoas devem se deslocar para os pontos de apoio estabelecidos pela Defesa Civil Municipal. Os locais são informados pelo número 199;
- Redobre atenção ao dirigir. Em caso de chuva, as pistas ficam escorregadias e podem conter bolsões d’água. Mantenha os faróis acesos;
- Em casos de ventos fortes e/ou chuvas com descargas elétricas, evite ficar próximo a árvores ou em áreas descampadas;
- Evite colocar o lixo nos pontos de coleta. A água da chuva pode levar o lixo a entupir bueiros e galerias;
- Fique atento às informações divulgadas pelos veículos de comunicação;
- Se necessário, use os telefones de emergência 193 (Corpo de Bombeiros), 199 (Defesa Civil) ou 1746 (Central de Atendimento da Prefeitura);

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Em crise financeira, Uerj adia início das aulas

Em nota assinada pela reitora e por outros 51 componentes da direção, 
a Uerj elencou três fatores para justificar o adiamento.


ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - Previsto para ontem, o início das aulas deste semestre na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foi adiado para a próxima segunda-feira, em função da crise financeira. A decisão foi tomada na última sexta-feira, durante reunião da reitora em exercício, Maria Georgina Muniz Washington, com os sub-reitores e os diretores de unidades acadêmicas e dos centros setoriais. Em nota assinada pela reitora e por outros 51 componentes da direção, a Uerj elencou três fatores para justificar o adiamento: "o não pagamento regular das bolsas-permanência aos estudantes do sistema de reserva de vagas (cotistas) e o não pagamento regular das demais bolsas estudantis", "o não repasse das verbas de manutenção/custeio para a Uerj" e "o não pagamento regular dos salários aos servidores docentes e técnico-administrativos - ativos e inativos -, assim como o 13º salário de 2016". "As atuais condições de funcionamento da Uerj ainda não permitem a plena retomada de todas as atividades em todos os seus campi", continua a nota. "O não pagamento de todas as bolsas estudantis inviabiliza o retorno dos estudantes às aulas, por incapacidade de custear sua alimentação e transporte". A falta de verbas de manutenção e custeio da instituição "impede as condições plenas de funcionarmos com higiene e segurança, expondo toda a comunidade uerjiana a situações de grande risco", afirma a mensagem. "A irregularidade do pagamento dos salários a todos os servidores - ativos e inativos - amplia sobremaneira as condições indignas de trabalho e de sobrevivência", continua. "Sem abrir mão do calendário acadêmico, fica assim transferido o início das aulas para o dia 23, com a continuidade das demais atividades acadêmico-administrativas nele previstas, respeitando-se o planejamento realizado por cada uma das unidades acadêmicas", diz nota.

Uma nova reunião da reitoria com os diretores será realizada na próxima quinta-feira, "para reavaliar as reais condições de funcionamento da Universidade como um todo". Por volta das 18:00hs., da segunda-feira, estava prevista uma reunião de deputados federais eleitos pelo Estado do Rio com a direção da universidade, para debater soluções para a crise financeira que atinge a Uerj.

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