terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Servidor: Policiais civis decidem entrar em greve

Paralisação foi deliberada em assembleia na noite da segunda-feira.


Policiais civis decidiram entrar em greve.
PALOMA SAVEDRA

Rio - Em uma assembleia tensa, as categorias da Polícia Civil (entre agentes, inspetores, papiloscopistas e peritos oficiais) decidiram, na noite da segunda-feira, entrar em greve. A promessa é de parar as atividades em todas as unidades, incluindo a Delegacia Antissequestro (DAS) e a Delegacia de Homicídios (DH). Segundo representantes das categorias, a paralisação começará a partir das 08:00hs., desta terça-feira, e passadas 72 horas eles entrarão em greve. Os policiais pretendem manter a greve até que o Estado regularize o pagamento dos salários no 5º dia útil. Também está na pauta dos sindicalistas, o pagamento do décimo terceiro, horas extras e premiações por metas alcançadas (os atrasos são desde o segundo semestre de 2015). Na paralisação durante as 72 horas serão atendidos os serviços indispensáveis, como as da Delegacia de Homicídios, Delegacia Antissequestro e retirada de corpos em via pública. Depois, será iniciada a greve com 30% do efetivo nas delegacias. A assembleia unificada foi convocada pela Coligação dos Policiais Civis do Rio (Colpol-Rio) e foi Associação dos Peritos Oficiais do Estado do Rio (Aperj), Appol, Sindelpol e Sindpol e ocorreu no Club Municipal, na Tijuca.

Com isso, os agentes, peritos e outros servidores engrossam a mobilização dos delegados, que decidiram, na última quinta-feira, pela paralisação. O movimento começou no sábado, com operação-padrão nas unidades. Os agentes penitenciários também decidiram pela greve, a partir da terça, em assembleia realizada hoje. Os servidores pretendem parar as atividades até a próxima segunda-feira. Os agentes não farão apresentação de presos às varas criminais mas manterão serviços essenciais, como alimentação e emergência médica.

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Homem perde dentes e sofre queimadura de 2º grau em explosão de cigarro eletrônico.


Andrew Hall foi levado às pressas a uma 
UTI local, onde ainda permanece internado.
Extra

O ano mudou e parece que não são apenas celulares que andam explodindo por aí e trazendo risco à vida das pessoas. Um morador da cidade de Pocatello, no estado de Idaho (EUA), postou imagens fortes das queimaduras de 2º grau sofridas por ele enquanto fumava seu cigarro eletrônico. O psicólogo Andrew Hall foi levado às pressas para a UTI de um hospital local após o apetrecho explodir próximo a seu rosto enquanto estava no banheiro de casa. Após ser atendido e hospitalizado, ele decidiu publicar imagens do estrago em seu Facebook como forma de alertar outras pessoas. As imagens já contam com quase 200 mil compartilhamentos. "Estava me ajeitando pra ir trabalhar quando aconteceu comigo algo que eu não esperava. Estou na UTI, mas passo bem. Estava fumando um cigarro eletrônico (eu sei, terrível), mas não fumarei mais e espero que possa influenciar outras pessoas a reavaliarem ou encontrarem outros métodos para fumar", escreveu Andrew em sua postagem.


Andrew registrou algumas imagens que 
mostram seus ferimentos após a explosão.

O rapaz afirma ainda que fazia uso do cigarro eletrônico há sete anos e nunca havia tido problemas. Além das queimaduras de 2º grau, Andrew perdeu sete dentes e teve cortes na língua e nos lábios. Entrevistado pelo jornal britânico "Mirror", Peter Weissberg, professor e diretor médico da Fundação Britânica do Coração, declarou: "Resultados mostram que os cigarros eletrônicos têm efeito semelhante aos regulares, atuando da mesma forma nos vasos sanguíneos do organismo". Nesta segunda-feira, Andrew, ainda internado, postou mais algumas imagens que exibem como ficou seu banheiro após a explosão.

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Quase 40% dos radares da cidade do Rio estão desligados.


Radar na Avenida Barata Ribeiro, em Copacabana, está desligado.
Bruno Alfano

A fiscalização aos infratores de trânsito está mais frouxa no Rio: 365 pardais estão desligados na cidade, de acordo com dados obtidos com exclusividade pelo EXTRA. Isso corresponde a 39% de todos os 926 equipamentos de fiscalização no município. E a situação deve se arrastar: o cenário herdado da antiga prefeitura ainda será analisado pela nova gestão da Secretaria municipal de Transportes. Esses radares monitoram excesso de velocidade, invasão de faixas exclusivas, circulação em horários proibidos e conversão proibida, além de lombadas eletrônicas. Os problemas são contratuais. Cinco acordos com empresas foram suspensos no ano passado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) da cidade. De acordo com empresas do setor, a decisão teria sido diretamente pelo prefeito Eduardo Paes, em outubro do ano passado, que regularia questões do orçamento do município. A suspensão de contratos também foi decretada em outras áreas da administração pública, como no setor de obras — segundo a atual administração, 93 construções estão paradas por determinação da antiga gestão.


Pardal na Rua do Catete não está multando.

De acordo com os editais da contratação desses radares, realizados entre 2011 e 2016, os aparelhos ficavam instalados em diferentes pontos da cidade, inclusive em vias importantes como avenidas das Américas, Borges de Medeiros, Epitácio Pessoa, Dom Hélder Câmara e Presidente Vargas. Além disso, dois contratos (consórcios SGB Transcarioca e Guarda Bem Serget) foram finalizados no fim do ano passado e não foram renovados. — A ideia não é ficar cobrando multa, mas educar. Estamos estudando a forma desses radares serem utilizados — diz o secretário de Transportes e engenheiro de tráfego, Fernando Mac Dowell.

A nova presidente da CET-Rio, Virgínia Maria Salerno Soares, afirmou que não sabia a razão da suspensão dos contratos. O EXTRA conversou com a funcionária de carreira do órgão na última quinta-feira, um dia depois dela ter sido nomeada para o cargo. — Estou me inteirando agora da situação da CET-Rio. Ainda não sei porque esses contratos foram suspensos — afirmou Virgínia Soares.

Antes dela assumir a presidência do órgão, o cargo ficou provisoriamente com Paulo Cézar Ribeiro, professor da Coppe/UFRJ. Ele havia sido anunciado pelo secretário Mac Dowell e chegou a trabalhar por quase dez dias, mas não ficou com a vaga. Crivella afirmou que Paulo Cézar não foi nomeado por uma “doença grave”. No entanto, o professor da Coppe desmentiu o prefeito. A secretaria, depois, afirmou que o problema era contratual: ela teria que pagar o salário dele de presidente da CET-Rio e o de professor universitário.

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Sensação térmica no Rio bate recorde do ano nesta segunda: 48,6°C

Calor voltou com força total na região da Zona Oeste. A maior sensação foi em Guaratiba. 
A medição aconteceu às 15:15hs., segundo sistema Alerta Rio da prefeitura.


Por G1 Rio

Após uma trégua, o calor voltou com tudo ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira (16). De acordo com o sistema Alerta Rio da prefeitura, a sensação térmica voltou a passar dos 40°C ainda na parte da manhã, na Barra da Tijuca. Às 15:15hs., a sensação recorde do ano foi registra em Guaratiba: 48,6°C. A temperatura máxima no horário era de 35,8°C. Mais cedo, por volta do meio-dia, a sensação térmica já tinha chegado a 46,2°C, na mesma região. Até sexta-feira, feriado de São Sebastião, as temperaturas vão continuar elevadas.

Durante a manhã, o céu estava claro e com poucas nuvens. O mar calmo foi um convite ao mergulho em toda a orla da cidade. Não há previsão de chegada de frente fria para os próximos dias na cidade. No entanto, o forte calor e a alta umidade podem provocar chuva em locais isolados do Rio, segundo a previsão.

Recordes anteriores
Antes desta segunda-feira, a maior sensação térmica de 2017 ocorreu no dia 4 janeiro, na Barra/Riocentro. Já em 2016, o dia com a maior sensação térmica foi 11 de dezembro, com 49,3°C, na mesma região. Nos dez primeiros dias do ano turistas e cariocas enfrentaram sensação térmica acima dos 40°C. O Centro de Operações divulgou levantamento mostrando a sequência de maiores sensações térmicas. Guaratiba e Barra da Tijuca lideram o ranking de locais mais quentes, segundo os dados divulgados pela prefeitura.

Confira abaixo as maiores sensações térmicas:
01/01 - 46,1°C - em Guaratiba (Zona Oeste)
02/01 - 42,3°C - São Cristóvão (Zona Norte)
03/01 - 40,1°C - Irajá (Zona Norte)
04/01 - 48,2°C - Barra da Tijuca (Zona Oeste)
05/01 - 46,9°C - Guaratiba (Zona Oeste)
06/01 - 44,4°C - Guaratiba (Zona Oeste)
07/01 - 47,4°C - Barra da Tijuca (Zona Oeste)
08/01 - 43,6°C - Barra da Tijuca (Zona Oeste)
09/01 - 45,8°C - Barra da Tijuca (Zona Oeste)
10/1   - 44,7°C - Barra da Tijuca (Zona Oeste)

RIO DE JANEIRO
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Coluna do Servidor: Diálogo pode mudar na Alerj

Com a promessa de ajuda da União ao Rio, deputados já veem chances de aprovação de medidas.


Alerj atuou com forte resistência na votação dos projetos do pacote de austeridade do governo. 
Até a base governista estava reticente, mas, agora, cenário se desenha de outra forma.

PALOMA SAVEDRA

Rio - Agora, é um toma lá dá cá. Se antes o Legislativo estadual se via numa sinuca de bico para votar um pacote polêmico de austeridade do governo, sem ter nenhuma contrapartida acenada, hoje, o quadro se desenha de outra forma. A intensa negociação entre o estado e a União vem com uma promessa de ajuda, com a suspensão do pagamento do serviço da dívida por quatro anos, e o aval para empréstimos em bancos. E isso pode mudar a ‘receptividade’ de parlamentares em relação às novas propostas do Executivo — e que são controversas e alvo da ira de servidores. As contrapartidas do estado envolvem a criação de alíquota previdenciária extraordinária entre 5% e 8% para ativos e inativos, o congelamento de reajustes do funcionalismo no período da recuperação fiscal e a privatização da Cedae. Mas tudo terá que passar pela aprovação da Alerj. Nos bastidores, a mudança de comportamento de parlamentares em relação às medidas austeras começa a ser sinalizada. Deputados da base governista, mas até então críticas ao Executivo, hoje, avaliam que a situação é diferente. Outros, que já não compõem a base, admitem que pode haver mais “boa vontade” e “viabilidade” para aprovar algumas propostas.

Para o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), a adoção dessas medidas é a única ‘salvação’ para o Rio sair da grave crise. Ele acredita ainda que, com as contrapartidas, poderá haver mais diálogo para uma costura política do Executivo com a Casa. “O Rio só tem esse caminho pelo bem dos funcionários e da população. Eu espero que se pense no estado e se cumpra o compromisso com a União, pois sem isso é jogar fora a única oportunidade de organizar e conseguir pagar em dia o funcionalismo e os serviços”, declarou. Já alguns oposicionistas ao governo são taxativos quando dizem que votarão contra projetos que afetam servidores. Eles também criticam a falta de elaboração de medidas que mirem o aumento da receita.

Líder do PSDB na Alerj, o deputado Luiz Paulo diz que, “em princípio, não vê grandes alterações” nas novas medidas em relação ao pacote de austeridade. “O único ponto que está claro é a prorrogação do serviço da dívida estadual. E sobre o que for de gravame absurdo para servidores a posição da nossa bancada não muda”, argumentou. “É uma chantagem, um acordo chantagista, pois pune os servidores. E o que o governo federal quer é um estado mínimo”, disparou o deputado Marcelo Freixo, líder do Psol na Casa. “Os servidores não estão tendo seus salários quitados em dia e como podem elevar a contribuição? A bancada vai votar contra”, afirmou.


Funcionalismo tem seguido uma agenda de protestos contra projetos 
que descontam seus salários e prejudicam todas as categorias.

Alíquota extraordinária vai durar de 2 a 4 anos
A criação de uma alíquota extraordinária de 6% (ou entre 5% e 8%) para contribuição previdenciária deve taxar os servidores por um período, que a princípio é de dois anos ou de quatro anos (tempo de duração da recuperação fiscal). A ideia do governo é descontar tanto dos ativos quanto dos inativos. Além disso, será votado na Alerj o projeto que integra o pacote de austeridade enviado em novembro de aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14%. Com a implementação das duas propostas, o funcionalismo terá 20% do seu salário descontado. Além disso, o congelamento de reajustes de todas as categorias e a venda da Cedae são colocados como outras exigências do governo federal para fechar o acordo. Ou seja, todas as medidas são polêmicas e para receberem aval o diálogo do governo com o Parlamento tem que ser mais do que intenso. Se a intenção do estado é conseguir maioria na Alerj, a costura política tem que vir de muita, mas muita conversa. E com uma promessa de contrapartidas concretas da União.

Mesmo sendo ações que penalizam o servidor, Jorge Picciani faz um contraponto e afirma que, por outro lado, o funcionalismo teria seus salários pagos em dia. Ele diz que, “conversando, há como mostrar a grande oportunidade de os funcionários poderem organizar suas vidas, recebendo em dia”“Ainda que pagando temporariamente maior contribuição previdenciária, eles (servidores) vão receber em dia e não com meses de atraso e sem saber o dia e ainda em muitas parcelas”, completou o presidente da Alerj.

Marcelo Freixo (Psol) ataca a queda de receita e diz que o estado não age para melhorar a arrecadação e, por isso, não há como prejudicar o funcionalismo. “A crise está atrelada muito mais à queda de receita, o que tem relação com os benefícios fiscais, do que às despesas com servidores. Tem a ver com uma política equivocada de isenções fiscais a empresas”, opina o deputado do Psol.

Luiz Paulo (PSDB) faz a mesma avaliação: “Não se age para o aumento de receita”. O parlamentar, que é presidente da Comissão de Tributação da Alerj, defende algumas medidas que dependeriam de atuação política do governo junto ao Congresso e à Agência Nacional do Petróleo (ANP). São elas: a mudança na tributação do petróleo, pois a cobrança de ICMS da commodity é feita no destino e não na origem, o que causa prejuízos ao Rio, e a revisão dos valores pagos como compensação pelo gás natural. As duas medidas, juntas, renderiam mais R$ 11.000.000.000,00 aos cofres do estado.

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Maior presídio do RN tem superlotação com adolescentes, idosos e até mulheres

Alcaçuz tem o dobro de detentos de sua capacidade; Construção em cima de dunas facilita túneis para fuga.


ESTADÃO CONTEÚDO

Rio Grande do Norte - A Penitenciária Estadual Alcaçuz, em Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal, mistura adolescentes, adultos homens, idosos e até mulheres nos mesmos ambientes. Além de atender quase o dobro de sua capacidade, o presídio coloca detentos provisórios, que ainda não foram devidamente julgados, com condenados, e presos primários com reincidentes. Estas são as principais conclusões de um relatório produzido pela Ouvidoria do Sistema Penitenciário (Depen), do Ministério da Justiça, após visitas realizadas em 3 e 4 de abril de 2014. O documento também apontou falta de camas individuais para os presos, condições precárias de higiene e limpeza das celas - falta até sanitário nos locais -, número de refeições inadequadas e outros problemas. Entre sábado e domingo, dias 14 e 15, o presídio registrou uma rebelião com 26 mortos. É o terceiro massacre em unidades prisionais neste ano, depois de Manaus e Boa Vista. O relatório do Ministério da Justiça aponta ainda uma série de descumprimento de resoluções de artigos da Lei de Execução Penal (LEP), como indícios de tortura, falta de concessão de banho de sol regular aos presos, número de agentes penitenciários e profissionais da equipe técnico insuficientes, falta de medicamentos básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e até ausência de equipe de saúde própria na unidade.

Dunas
Outro relatório, produzido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), apontou que a unidade foi construída em terreno inadequado, sobre uma duna, "facilitando a escavação de túneis, os quais são difíceis de detectar e mais ainda de destruir, dada a ausência quase absoluta de apoio financeiros e técnico à direção".

O documento, assinado pelo juiz da comarca de Nísia Floresta, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, constatou ao menos 17 problemas na unidade, como pavilhões deteriorados, erros estruturais, falta de iluminação, entre outros. A reportagem entrou em contato com o governo do Estado do Rio Grande do Norte, mas ainda não conseguido retorno até o fechamento desta matéria.

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Servidor: Salário de dezembro da Educação pode sair nesta sexta-feira

Pasta definirá a data em reunião com o governador Luiz Fernando Pezão nesta quinta-feira.


Expectativa de professores e servidores da Educação 
é de que o salário de dezembro saia amanhã.
PALOMA SAVEDRA

Rio - Tudo indica que o salário de dezembro dos mais de 80 mil servidores da Secretaria Estadual de Educação (incluindo agentes do Degase) será pago na sexta-feira, décimo dia útil do mês. Hoje, quinta feira, o secretário da pasta, Wagner Victer, definirá se o crédito ocorrerá nesta data em reunião com o governador, Luiz Fernando Pezão e o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa. Como a Educação vem quitando a maior parte da folha de seus funcionários com recursos do Fundeb, o pagamento dessas categorias tem saído antes das outras classes. Isso reforça ainda mais a expectativa do crédito amanhã. Em dezembro, inclusive, os servidores da Educação receberam os salários de novembro no décimo dia útil. Nos meses anteriores, eles estavam sendo pagos nas mesmas datas do pessoal da Segurança, o que não ocorreu mais em seguida (e a Educação continuou com o crédito em dia).

Questionado pela coluna se o pagamento sairá nesta sexta-feira, Victer não confirmou, mas também não afastou essa possibilidade.“Nós já tivemos ao longo de dezembro um comprometimento do fluxo do Fundeb com o pagamento de duas folhas, que foram a de novembro e o 13º. Estou trabalhando no cálculo, fazendo as projeções para o fluxo ao longo de 2017”, declarou o secretário. Ele confirmou que a definição pode sair na reunião de hoje.

Já o crédito do adicional de férias continua incerto. Como a coluna informou na segunda, professores entraram em recesso este mês. E, sem a previsão do abono, a categoria — representada pelo Sepe — diz que cobrará os valores na Justiça.

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Mais de 110 kg de alimentos impróprios são descartados em Niterói

Ação do Procon Estadual autuou cinco supermercardos.


Mercado Pomar da Rua Mem de Sá, 9, Icaraí: 49kg e 180g, entre eles 10kg 
de lombo suíno vencido e 35kg de frios sem especificação da validade.
O DIA

Rio - Cinco supermercados de Niterói foram autuados pelo Procon Estadual na quarta-feira durante a nova etapa da Operação Secos e Molhados. Foram descartados 114kg e 95g de alimentos impróprios para o consumo por estarem vencidos ou sem especificação da validade. Nesse montante, também estão incluídos 5kg e 800g de carne previamente moída. De acordo com a legislação em vigor, o produto deve ser moído somente após o pedido do consumidor e na frente dele. A maior quantidade de alimentos descartados foi encontrada no mercado Pomar da Rua Mem de Sá, 9, Icaraí: 49kg e 180g, entre eles 10kg de lombo suíno vencido e 35kg de frios sem especificação da validade. O estabelecimento também não tinha o certificado de potabilidade da água.


Mercado Nando (Rua Álvares de Azevedo, 101, Icaraí) tinha ferrugem 
nas paredes, no teto e nos ganchos, chão sujo e com restos de alimentos.

Três mercados apresentavam problemas na área de armazenamento de produtos. A câmara frigorífica do mercado Nando (Rua Álvares de Azevedo, 101, Icaraí) tinha ferrugem nas paredes, no teto e nos ganchos, chão sujo e com restos de alimentos. No Pomar da Rua Tavares de Macedo, 193, Icaraí, parte das embalagens dos alimentos armazenados no estoque estavam diretamente em contato com o chão, sem paletes, estrados ou prateleiras. Já no Freeport da Estrada Francisco da Cruz Nunes, 6.870, Piratininga, as instalações internas de manipulação de alimentos não estavam em condições adequadas de higiene, apresentando sujeira, piso e parede com rachaduras e ganchos de carnes da câmara frigorífica do açougue enferrujados.

Balanço da Operação Secos e Molhados:

1 - Pomar (Rua Miguel de Frias, 78, Icaraí): Produtos vencidos: 1kg e 280g de paio, 1kg e 450g de joelho salgado e 935g de garganta salgada. Ausência do certificado de potabilidade da água.

2 - Nando (Rua Álvares de Azevedo, 101, Icaraí): Condições precárias da câmara frigorífica: ferrugem nas paredes, no teto e nos ganchos, chão sujo e com restos de alimentos. Os fiscais deram um prazo de 15 dias para os reparos, sob pena de interdição. Produtos em especificação da validade: 8kg de carne, 5kg de frango e 4kg de frios. Ausência do certificado de potabilidade da água.

3 - Pomar (Rua Tavares de Macedo, 193, Icaraí): Ausência do alvará de funcionamento. Os fiscais deram um prazo de 15 dias para a apresentação. Parte das embalagens dos alimentos armazenados no estoque estavam diretamente em contato com o chão, sem paletes, estrados e/ou prateleiras.

4 - Pomar (Rua Mem de Sá, 9, Icaraí): Produtos vencidos: 10kg de lombo suíno e 380g de queijo muçarela. Produtos sem especificação da validade: 35kg de frios diversos e 2kg de peito de boi. 1kg e 800g de carne previamente moída embalada na área do açougue. Ausência do certificado de potabilidade da água.

5 - Freeport (Estrada Francisco da Cruz Nunes, 6.870, Piratininga): Produtos vencidos: 3kg e 800g de queijo prato esférico, 1kg de requeijão cremoso vencido em 20/08/2016 e 450g de manteiga de garrafa. Produtos sem especificação da validade: 20kg de frios diversos e 15kg de linguiça toscana. 4kg de carne previamente moída embalada e exposta à venda. Ausência do certificado de potabilidade da água. Instalações internas de manipulação de alimentos não apresentavam condições adequadas de higiene. Estavam sujas, piso e parede apresentavam rachaduras e os ganchos de carnes da câmara frigorífica do açougue estavam enferrujados. Os fiscais determinaram a limpeza imediata, a troca dos ganchos e a adequação à legislação, bem como a devida comprovação das melhorias junto ao Procon Estadual no prazo de 15 dias.

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Curto-circuito provoca incêndio em alojamento de UPP no Complexo da Penha

De acordo com informações da polícia, não houve feridos e o fogo foi rapidamente controlado.


Incêndio em alojamento de UPP.
O DIA

Rio - Um curto-circuito no ar-condicionado, na noite da quarta-feira, provocou um incêndio em dos alojamentos que atende as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) da Fé e Sereno, Vila Cruzeiro e Chatuba, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. Moradores da região enviaram imagens do fogo para o WhatsApp do DIA (98762-8248). De acordo com informações da UPP Vila Cruzeiro, não houve feridos e o fogo foi rapidamente controlado pelos policiais.


Incêndio em alojamento de UPP.

Na manhã de quarta-feira, três militares ficaram feridos após explosão de uma granada lançada por traficantes na Favela Vila Cruzeiro, também no Complexo da Penha. Os PMs estavam em confronto no momento do ataque dos criminosos que ainda atuam na comunidade, que conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde agosto de 2012. Eles foram socorridos e levados para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha.

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Ponte Rio-Niterói registra assalto dia sim, dia não

Ao menos 187 ônibus foram atacados nos acessos à Rio-Niterói em 2016. Passageiros mudam rotina.


Assalto a ônibus Galeão-Charitas. Ação ocorreu na altura do Caju, antes 
de o coletivo subir a Ponte. Bandido fugiu com ajuda de motociclista.
BRUNA FANTTI 
E GUSTAVO RIBEIRO

Rio - Depois de presenciar um assalto no ano passado, no ônibus em que estava da linha Galeão-Charitas, o engenheiro de alimentos Felipe Lopes, de 22 anos, só se locomove nas chamadas caronas solidárias. O morador de Itaboraí Gustavo Rodrigues, 37, anda com o dinheiro escondido nos sapatos desde que foi roubado em um frescão quando voltava para casa. Mudanças como essa fazem parte do dia a dia de quem trafega na Ponte Rio-Niterói e tem medo dos assaltos em ônibus, como mostra a quinta reportagem do DIA na série ‘Passageiros da Agonia’A auxiliar de Recursos Humanos Natália Marques, 25, prefere pagar mais caro em ônibus expressos, medida adotada por conta do trauma de ter sido assaltada em um coletivo que havia parado na altura do Caju. “Do lado de fora do frescão não dá para ver nada porque o vidro é escuro e ainda tem as cortinas”, garante Natália.

A rotina dos assaltos foi levantada pela reportagem junto às empresas de ônibus. De acordo com os registros, em 2016, pelo menos 187 ônibus foram assaltados nos acessos da Ponte. As ações são sempre muito similares: ocorrem momentos antes de os coletivos entrarem na via expressa que liga os municípios do Rio e de Niterói. Segundo motoristas, isso facilita a fuga dos bandidos, já que o coletivo continua viagem pela Ponte, não podendo parar. Pela análise dos registros, 77% (144 assaltos) ocorreram no horário de entrada ou saída do trabalho, tendo entre estes os ônibus modelo frescão como o principal alvo: um total de 97.

Câmeras de um ônibus da linha Galeão-Charitas registraram o momento do roubo ao coletivo no dia 19 de setembro. O assalto ocorreu às 05:17hs., pouco antes de o ônibus subir a Ponte. Enquanto o bandido roubava, um motoqueiro dava apoio à ação criminosa. Assim que o assaltante desceu, na altura do Caju, ele subiu na garupa da moto e fugiu com os pertences dos passageiros — e até com moedas das passagens pagas.

Rotina de violência para ir e vir
Quarenta e uma pessoas foram detidas na tarde de ontem após cometerem depredação em um ônibus da linha 474, que liga o Jardim de Alah, na Zona Sul, ao Jacaré, na Zona Norte. A ação criminosa ocorreu na esquina das ruas Prado Júnior com Nossa Senhora de Copacabana. Policiais do 19º BPM (Copacabana) conduziram os detidos para a delegacia do bairro. Outro assalto na linha 474 ocorreu ontem, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio. Ninguém foi preso. Um policial militar esfaqueou um suposto assaltante, na tarde de ontem, dentro de um ônibus da empresa Trel, na Avenida Brasil. Em um áudio que circula pelas redes sociais, colegas do PM afirmaram que ele carregava a faca, pois não tem condições de comprar uma arma de fogo. Também circulou nas redes sociais uma imagem do possível assaltante ferido, sangrando no chão do ônibus. Sua identidade não foi revelada.

Juíza manda prender após reportagem
No mesmo dia em que a matéria da série ‘Passageiros da Agonia’ sobre a Avenida Brasil foi publicada, ontem, a juíza Ana Mota Helena Lima, da 26ªVara Criminal, deferiu o pedido da polícia pela prisão preventiva do líder da quadrilha de roubos em ônibus Douglas Gonzaga do Nascimento, o Pivete. A polícia aguardava o deferimento da prisão desde o dia 25 de novembro, conforme mostrou a reportagem. Sem resposta da Justiça, o delegado Wellington Oliveira, titular da 21ªDP (Bonsucesso), não tinha como realizar a prisão e ainda encontrou Pivete mais de uma vez na rua, próximo à delegacia. Nesse período de espera, Pivete foi reconhecido por vítimas em outros assaltos, inclusive um ocorrido há duas semanas, flagrado por câmeras. As imagens foram divulgadas com exclusividade pelo DIA. Sem o mandado de prisão, a polícia não tinha como realizar sua captura, exceto em ação flagrante. Na decisão, a juíza escreveu que “o réu demonstra periculosidade elevada” e que é “inaplicável medidas cautelares alternativamente à prisão”O deferimento, após 7 semanas e dois dias, foi motivo de comemoração do delegado. “Isso é muito bom. Já tenho outros seis pedidos de prisão dele, incluindo um de assalto a uma mulher que estava dentro de um táxi”, disse Oliveira.

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