terça-feira, 20 de setembro de 2016

Marcelo Freixo, Pedro Paulo e o tempo na TV


Marcelo Freixo e Pedro Paulo.

Analistas observam que, nesta reta final das eleições, os candidatos com pouco tempo na TV vão registrar acentuada queda nas intenções de voto. Eles citam como exemplo o candidato do Psol no Rio, Marcelo Freixo, que tem 11 segundos, em contraponto com o candidato do PMDB, Pedro Paulo, que tem três minutos e 30 segundos. Para os analistas, estes, com mais tempo, tendem a crescer. De acordo com as últimas pesquisas, Freixo e Pedro Paulo estão empatados, com 9% das intenções de voto. A diferença, no caso dos dois, está justamente nos índices de rejeição. Pedro Paulo lidera o ranking no Rio de Janeiro com 36%, de acordo com pesquisa Ibope divulgada no último dia 14. Marcelo Freixo aparece em 7º, com 18%.

Faltou aos analistas que fizeram a observação sobre as tendências baseadas no tempo de TV levar em conta também esses índices. Um eleitor só pode rejeitar algo que ele já conhece. Se Pedro Paulo é o candidato com maior rejeição, quanto mais tempo ele aparecer na televisão, maior será a proporção de sua rejeição. Assim como Pedro Paulo, Freixo também é bem conhecido no Rio de Janeiro. E tem um índice de rejeição bem menor. Portanto, será pouco provável que o pouco tempo na TV tire seus votos.

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Camila Pitanga se pronuncia pela primeira vez após a morte de Domingos Montagner

Ela agradeceu o carinho recebido pelos seus fãs.


Camila Pitanga fala sobre morte de Domingos Montagner.
O DIA

Rio - A atriz Camila Pitanga, no ar com a novela 'Velho Chico', falou publicamente pela primeira vez após a morte por afogamento do ator Domingos Montagner. Ela agradeceu o carinho dos fãs com um post numa rede social. "Tenho recebido um mar de amor e isso tem sido extremamente importante para me fortalecer. Gratidão eterna a todos vocês que estão nessa corrente de amor."

Camila Pitanga conta como Montagner se afogou: 
'Aparentava estar paralisado'.

Em entrevista ao 'Fantástico', atriz falou pela primeira vez sobre a morte do ator de 'Velho Chico'.

A atriz Camila Pitanga se manifestou pela primeira vez após a morte do ator Domingos Montagner. Domingo de manhã, ela publicou uma mensagem na sua conta no Instagram, agradecendo o carinho dos fãs. À noite, foi exibida entrevista ao ‘Fantástico’, da TV Globo, onde ela relatou os momentos que antecederam o afogamento do ator, durante um banho na última quinta-feira, no Rio São Francisco, em Canindé de São Francisco, Sergipe, onde gravavam cenas da novela ‘Velho Chico’“Eu notava que ele não conseguia sair. Ele não nadava e estava assustado. Eu não tinha noção do que estava acontecendo. Eu fui ajudar meu amigo, peguei no braço dele e falei: 'Calma, está tudo bem. Eu estou te mostrando, vem'. Mas ele estava paralisado", relatou a atriz que disse ter conseguido chegar a uma pedra, onde não tinha correnteza. "Eu voltei na direção dele e tentei puxá-lo, mas ele estava paralisado e não saía do lugar. Muito estranho, porque o natural seria fazer isso (simula os movimentos com os braços para nadar). Ele olhava para mim e falava: 'Cá, eu não estou conseguindo'. Eu comecei a gritar socorro, foi quando ele submergiu pela primeira vez", relatou a atriz que acrescentou ter segurado a mão do ator por duas vezes antes de ele submergir. "Quando ele submergiu pela segunda vez, e foi a última vez que ele submergiu, aí eu entendi o problema que a gente estava vivendo. Quando ele submergiu eu entendi que eu não podia ir lá. Porque tinha alguma coisa que não era aquilo que eu estava imaginando. Não era só ele assustado, era algo muito maior que eu não sabia o que era. Eu queria ir até ele, era um desespero que eu dizia 'eu vou', mas alguma coisa me puxava e dizia 'não vai", contou Camila sobre tentar salvar Domingos Montagner.



Camila também relatou à repórter que Domingos não quis contar o que estava acontecendo para ela e por isso não quis se segurar na atriz. "Eu acho, Sônia, que, provavelmente alguma coisa devia estar segurando a perna dele, e ele, lindo que é, generoso que é, não dividiu a real comigo. Quando ele submergiu, eu queria salvar o meu amigo e vi que não podia salvar o meu amigo. Eu pensei na minha filha. Você querer salvar alguém e você sabe que não pode, porque senão você vai (morrer)".

Oportunidade de viver
"Em nenhum momento ele me agarrou. Ele estava tentando, na verdade, se segurar. Por isso que ele não nadava. Ele me salvou, eu acho que ele sabia o que estava acontecendo e ele me deu a oportunidade de viver, me deu essa chance. É uma coisa muito generosa"

Último olhar
"Ele só dizia que não estava conseguindo e eu vi o último olhar dele. Ele não estava desesperado, ele não queria ir, tinha muita tristeza. Ele não queria ir, estava cheio de vida, cheio de projetos, amado por todos", disse Camila sobre a última vez que viu o amigo e par romântico da novela Velho Chico.

Apoio dos fãs
No Instagram, Camila mandou uma mensagem direcionada aos fãs. “Tenho recebido um mar de amor e isso tem sido extremamente importante para me fortalecer. Gratidão eterna a todos vocês que estão nessa corrente de amor", escreveu. O ator foi velado no último sábado, no Teatro Fernando Torres, em Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, em uma cerimônia que uniu amigos e parentes. Camila esteve no local, acompanhada pelo namorado Igor Angelkorte. Domingos Montagner tinha 54 anos, deixando a mulher Luciana Lima e três filhos.

Domingos, que interpretava Santo na novela ‘Velho Chico’, gravou cenas na quinta de manhã. Depois de almoçar com Camila Pitanga, foi tomar um banho de rio. Durante o mergulho, não voltou à superfície. Camila avisou à produção, que iniciou a procura pelo ator. Um vídeo mostra as últimas imagens do ator, sorrindo e abraçado aos colegas Camila Pitanga e Gabriel Leone, celebrando a gravação das últimas cenas da novela em Canindé de São Francisco. “Nossa derradeira viagem de gravações aqui de ‘Velho Chico’, encerrando esse épico maravilhoso, cheio de amor, de emoção, de carinho, de amizade. É uma família”, disse o ator. Camila falou em seguida: “É uma família de verdade. A gente vai sentir muita saudade”.

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Flores já invadem a cidade para a chegada da primavera

Estação, que começa na próxima quinta-feira, promete muito sol.


Último domingo de inverno foi de sol, com temperatura de 32 graus.
GUSTAVO RIBEIRO

Rio - Oficialmente, a primavera começa na próxima quinta-feira. Mas nos últimos dias do inverno, os cariocas sentem os primeiros sinais da estação mais florida do ano. O clima no Rio já é de sol quente e céu azul, típico da temporada das flores. No último domingo da estação mais fria a cidade teve ruas cheias e termômetros chegaram a marcar 32 graus. O aposentado Manoel Simões, de 64 anos, aproveitou o domingo de sol para sair de seu apartamento no Flamengo e passear pela orla. No caminho, ele se surpreendeu com as árvores carregadas de flores e aproveitou para fotografar, usando como cenário de fundo a Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro. Manoel espera que a próxima estação seja agradável. “As estações mudam de quatro em quatro meses, mas nós mudamos sempre. O que importa é nossa mudança interna”, diz.

Segundo o meteorologista Caetano Mancini, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe), uma frente fria chegou ao estado na segunda-feira pelas regiões da Costa Verde, do Vale do Paraíba Fluminense e Serrana. Hoje, deve avançar para as regiões Metropolitana e dos Lagos, causando nebulosidade, pancadas de chuva e queda de até 7 graus nos termômetros. A temperatura pode voltar a subir a até 27 graus no primeiro dia da primavera, quando o sol aparece em alguns momentos do dia. Para sexta-feira, há chance de chuva de 30%, principalmente na faixa litorânea. No sábado, o tempo começa a firmar de novo. “A primavera é uma estação com aspectos de transição. Em determinados momentos, pode apresentar características de inverno, com tempo seco e frentes frias. Em outros, tem sinais de verão, com chuvas fortes no fim da tarde, descargas elétricas e instabilidade”, explica Mancini.

O inverno que se despede teve temperaturas e índice de chuvas normais para o período no Rio. A temperatura máxima na Região Metropolitana ficou na média de 24 a 26 graus. Já a mínima girou em torno de 18 graus.

Com a estagiária Laila Ferreira
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Procon autua padarias após encontrar produtos impróprios para consumo

Fiscais fizeram operação em 
estabelecimentos das zonas Norte e Sul.


Procon autuou nove padarias, na segunda-feira, nas zonas Norte e Sul.
O DIA

Rio - O Procon Estadual autuou nove padarias nas zonas Norte e Sul, na segunda-feira, durante a terceira ação da Operação Pão na Chapa. Ao todo, foram 140 kg de alimentos e 13 litros de bebidas impróprias para o consumo. Entre os estabelecimentos autuados está a Confeitaria Imperato, na Rua Dias Cruz, no Méier. De acordo com o órgão, 4 kg de polpa de caju não estavam armazenados de maneira correta e 34 kg de frango temperado estavam em contato direto com o chão e sem especificação de validade. Além disso, os fiscais detectaram que freezer onde os frangos deveriam estar armazenados estava enferrujado, com a tampa quebrada e sem borracha de vedação. O Procon determinou a limpeza imediata da caixa d'água do estabelecimento e a apresentação do laudo em até 15 dias. Procurado pela reportagem, nenhum representante da confeitaria foi encontrado.

Já na Rio Lisboa Panificadora, na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, Zona Sul, os fiscais descartaram 13 kg de frios que estavam vencidos e 37 kg de alimentos sem especificação, como frangos inteiros que estavam próximos à caixa de esgoto. No estabelecimento tinha ainda um botijão de gás sendo utilizado sem autorização do Corpo de Bombeiros, já que o certificado da corporação não foi apresentado para a fiscalização. O botijão foi interditado e os fiscais determinaram a limpeza imediata da área de estocagem, que estava com precárias condições de higiene. Por causa da ausência do certificado de potabilidade da água, foi exigida a limpeza da caixa d'água e a apresentação de sua comprovação no Procon em até 15 dias. Até a publicação desta reportagem, nenhum representante da padaria foi encontrado.

Na Guerin Padaria & Confeitaria de Paris, na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, os fiscais encontraram 2 kg de ganache, 1 kg de creme de chocolate, 500 gramas de creme de amêndoa, 300 gramas de éclair, 500 gramas de frios, 300 gramas de manteiga sem especificação da data de validade. O Procon detectou ainda a ausência do certificado de potabilidade da água. Os fiscais determinaram a limpeza imediata da caixa d'água e apresentação do laudo em 15 dias. Havia ainda a ausência do certificado do Corpo de Bombeiros e de preços. Cupom fiscal estava com endereço de outra filial. Além disso, o órgão encontrou problemas na cozinha, como piso com fissuras e sujeira. Procurado pelo DIA, o representante da padaria reforçou que o Procon não encontrou alimentos estragados, nada que "causasse risco aos clientes".

Já na Padaria Santa Marta, na Rua Nascimento Silva, em Ipanema, foram descartadas oito garradas de 600 ml cada de refrigerante. Os fiscais também não encontraram o cartaz Disque 180 e o do Livro de Reclamações. Até o momento, nenhum representante do estabelecimento foi encontrado.

Na Confeitaria Rainha do Méier, na Rua Dias da Cruz, e no Talho Capixaba, na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, o órgão constatou a ausência do certificado do Corpo de Bombeiros. Até o momento, nenhum gerente das duas padarias foram encontrados.

Os fiscais também autuaram a Cafeína, na Rua Farme de Amoedo, em Ipanema, onde descartaram dois bolos de laranja vencidos e produtos mal armazenados, como 360 gramas de frios, 110 gramas de camarão e 80 gramas de frango. O Procon detectou ainda que a geladeira da cozinha do primeiro piso estavam sem vedação e não estava vedando. A geladeira foi interditada. Procurado pela reportagem, o representante do estabelecimento explicou que os bolos tinham vencido neste domingo e que iam ser descartados na manhã da segunda-feira. Ele destacou ainda que a manutenção já foi chamada para consertar a geladeira.

A Padaria Coração de Maria, na Rua Coração de Maria, no Méier, foi autuada pela cobrança pela utilização dos banheiros. No estabelecimento foram encontrados ainda produtos sem especificação — 200g de presunto, 100g de peito de peru. Havia a ausência do Certificado do Corpo de Bombeiros. e do certificado de dedetização. Determinada a realização imediata do serviço. Ao DIA, a representante do local disse que os problemas já foram resolvidos.

Já na Padaria Lame, na Rua Arquias Cordeiro, no Méier, o Procon descartou 1,7kg de aparas de frios misturados, 5kg de camarão, 5kg de ponta de carne, 2kg de lula, 1kg de margarina sem especificação, além de 1kg de fio de ovos, 6kg de beijinho, 6kg de brigadeiro, 1,5kg de mousse de limão, 10kg de margarina,5kg e 600g de peito de peru, 7 litros de chope engatado na chopeira vencidos. O estabelecimento estavam ainda sem Certificado do Corpo de Bombeiros e do Disque 180, violência contra mulher. Até o momento, nenhum representante da padaria foi encontrado.

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Operação militar nos Jogos custou R$ 705.000.000,00 e mobilizou 43.000 homens.

Segundo ministro Raul Jungmann, as Forças Armadas ampliaram sua área de atuação, passando a proteger as principais vias da cidade.


Operação militar nos Jogos custou R$ 705.000.000,00 e mobilizou 43.000 homens.
AGÊNCIA BRASIL

Rio - A operação montada pelas Forças Armadas para garantir a segurança e a tranquilidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio envolveu 43.000 homens, dos quais 23.000 somente no Rio de Janeiro, durante os três anos de preparação da logística de atuação. Os 58 dias restantes trabalharam nos dias em que efetivamente a cidade sediou o evento. A informação foi prestada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann. Em balanço feito na segunda-feira, no Comando Militar do Leste, Jungman falou sobre a atuação do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no patrulhamento e na garantia da segurança do megaevento no estado do Rio e nas outras cinco capitais onde foram disputados jogos de futebol. Ele disse que, inicialmente restrita a determinadas áreas que demandavam mais segurança, a operação foi revista e ampliada em função da necessidade de aumentar o grau de segurança do evento, incluindo no cálculo os três meses em que as tropas efetivamente garantiram, em conjunto com as forças de segurança locais, o revezamento da tocha olímpica pelo país. De acordo com o ministro, no Rio, além de atuar efetivamente nos locais onde foram realizadas competições olímpicas e paralímpicas, as Forças Armadas ampliaram sua área de atuação, passando a proteger as principais vias da cidade, como as Linhas Amarela e Vermelha, e vias das zonas oeste e sul, como a Transolímpica e o Aterro do Flamengo, além dos aeroportos e das estações ferroviárias.

Jungmann disse que o governo federal chega ao fim dos Jogos com a certeza do dever cumprido. “Estamos chegando com êxito ao fim de um ciclo de grandes eventos, que começou em 2007 com os Jogos Pan-Americanos e culminou com os Jogos Olímpicos, agora no Rio de Janeiro. Foram todos os eventos realizados a contento, com o Brasil e, em particular o Rio de Janeiro, mostrando ao mundo sua vocação e capacidade para sediar grandes eventos.” Também estiveram sob proteção das Forças Armadas as principais áreas de competição, como a Arena de Vôlei, montada na Praia de Copacabana; o Parque de Deodoro; o Parque Olímpico; a Vila Olímpica; o Estádio Olímpico, que funcionou no Engenhão, e o Estádio de Remo da Lagoa, onde foram disputadas provas de remo, e a Marina da Glória, com a disputa da vela.

O balanço mostrou que as tropas federais fizeram mais de 1.200 patrulhas somente na capital fluminense. Destas, 6.457 foram patrulhas a pé, 4.539 motorizadas e 896 marítimas, além de 90 mecanizadas com o uso de blindados. “Os números envolvendo a segurança nos Jogos são todos gigantescos e demonstram a complexidade da operação. Foram realizadas 632 escoltas, muitas para proteger dignatários de 19 países que se fizeram representar na Rio 2016”, ressaltou Jungmann.

Todo o aparato de segurança exigiu a mobilização de 26 navios, 3.083 viaturas, 109 blindados, 51 helicópteros, 370 motocicletas, 81 embarcações de menor porte e 80 aeronaves. Os 43.000 homens das tropas federais consumiram 860 toneladas de alimentos, mais de 46.000 peças de vestuário, cerca de 875.000 litros de óleo diesel e 151.000 litros de gasolina.

Eleições
O ministro da Defesa aproveitou o balano sobre os Jogos para informar que as Forças Armadas estarão presentes 107 municípios de sete estados, para garantir a ordem no primeiro e no segundo turno das eleições municipais, nos dias 2 e 30 de outubro, respectivamente. Jugmann alertou que o número de municípios ainda pode aumentar porques outros pedidos de tropas ainda estão em analise. De acordo com o ministro, que os militares de outros estados que vieram ao Rio para trabalhar durante os Jogos começaram a retornar hoje aos estados de origem. No Rio, um dos estados que terão a segurança do Exército durante o pleito, a ordem será mantida por militares baseados no próprio estado. “Hoje à noite, as Forças Armadas começam a chamada Operação de Reversão, pois recebemos aqui militares de várias partes do país e eles retornam a suas cidades, principalmente para as regiões Norte e Nordeste. Mas os militares lotados no estado garantirão a ordem no pleito. O que tem início hoje è a reversão deste pessoal que precisa voltar para suas casas.”

A presença do Exército na cobertura das eleições, principalmente na Baixada Fluminense, onde 13 pessoas, direta ou indiretamente ligadas à política, já foram assassinadas somente neste ano, foi confirmada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, em entrevista coletiva na última sexta-feira. Jungmann admitiu, porém, que, se for necessário, o governo federal voltará a deslocar tropas de outros estados para reforçar a segurança no estado, o que, a princípio, segundo sua própria avaliação, não se configura uma necessidade. “Para as eleições, se houver necessidade de complementação, nós solicitaremos mais [militares] de outros estados. É preciso primeiro definir as necessidades reais.”

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Família de Schumacher processa revista alemã

Publicação é alvo na Justiça após notícia sobre quadro de saúde.


Schumacher sofreu grave acidente em 2013.
O DIA

Alemanha - Desde dezembro de 2013, quando sofreu grave acidente que quase lhe custou a vida, Michael Schumacher saiu de cena, mas seu nome vive no noticiário. A família do heptacampeão mundial de F-1 está processando a revista alemã ‘Bunte’, que, em dezembro do ano passado, veiculou a notícia de que o piloto estaria caminhando e levantando um dos braços. O advogado de Schumi, Felix Damm, negou a informação e disse que seu cliente não consegue se levantar nem mesmo com a ajuda de seus fisioterapeutas. “A situação dele é tão complicada que não podemos revelar nada, infelizmente. É preciso que todos compreendam. Qualquer tipo de especulação é irresponsável, porque isso traz graves problemas aos familiares. Neste momento, a privacidade é muito importante para Michael e todos que o cercam”, disse Sabine Kehm, porta-voz de Schumacher, ao jornal alemão Kolner Express.

DANOS MORAIS
A família do piloto está processando a ‘Bunte’ por difamação e danos morais. Felix Damm não revelou o valor do pedido de indenização. A Justiça alemã ainda não marcou uma audiência para o caso.

Michael Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses, no dia 29 dezembro de 2013. Ele perdeu o equilíbrio e bateu com a cabeça em uma pedra. Com lesões cerebrais gravíssimas, ficou em coma induzido por oito meses e depois foi deslocado para casa de inverno da família, na cidade de Gland, na Suíça. Desde então, poucas pessoas têm contato com o ex-piloto e seu verdadeiro estado de saúde é uma incógnita.

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Jim Carrey é acusado de ser o responsável pela morte de sua ex-namorada

A acusação afirma que o ator teria comprado os 
medicamentos que causaram a overdose da mulher.


Jim Carrey carregando o caixão da namorada na Irlanda.
O DIA

Rio - O ator americano, Jim Carrey foi acusado de ter comprado as drogas que mataram sua ex-namorada, a maquiadora Cathriona White, de acordo com o site TMZ. A acusação teria partido do ex-marido da mulher. A ação mencionaria que o vidro contendo três tipos diferentes de pílulas que foi encontrado ao lado do corpo de Cathriona estava em nome de Arthur King e pertenceria ao ator. O nome seria um pseudônimo de Carrey. Segundo o portal TMZ, Jean teria dado o frasco com o medicamento para Cathriona apesar de saber que ela já havia tentado se matar e que possivelmente estaria em depressão.


A maquiadora, de 28 anos, faleceu há um ano. Os laudos confirmaram que ela morreu devido a uma overdose. O ator ainda se pronunciou sobre as acusações.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Moro: “Nem eu sei aonde a Lava-Jato vai chegar”

Sergio Moro viaja disfarçado para os EUA, mas é reconhecido por populares e não escapa da pergunta recorrente: “Quando é que o senhor vai prender o Lula?”.


Por Rodrigo Rangel, de Filadélfia (EUA)

Na noite da terça-feira 13, poucas horas antes da denúncia dos procuradores contra o ex-presi­dente Lula, um movimento atípico de agentes da Polícia Federal quebrou a rotina num dos terminais de embarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos. No saguão, policiais tentavam agir com discrição para não chamar atenção sobre a autoridade que protegiam — um homem de estatura mediana, de calça jeans, camiseta preta, sapatênis, óculos escuros e boné vermelho. Não fossem os óculos, passaria despercebido. “O senhor é quem eu estou pensando?”, perguntou o empresário Michel Kupferman, quase sussurrando, procurando enxergar um pouco mais atrás dos óculos. “Se é, parabéns.” Era. O juiz Sergio Moro, com sua timidez pétrea, confirmou com um sorriso contido. Antes de se afastar, o empresário, ainda falando baixo, continuou: “Estou indo embora do Brasil, mas vejo que as coisas aqui estão começando a mudar, e o senhor é o responsável por isso”.

O voo para os Estados Unidos, onde o juiz proferiria uma palestra, demoraria um pouco a sair. Sob a vigilância dos policiais, Moro aguardava a chamada ainda incógnito, bebericando uma taça de vinho tinto chileno, até que outro passageiro se aproximou. “Dá orgulho ver que existem pessoas como você. Eu fico até emocionado”, disse o também empresário Marcelo Di Giorgio. Não era exagero retórico. Antes de tentar engatilhar uma conversa mais longa com o juiz, Di Giorgio chorou de verdade. Depois disso, uma das recepcionistas da companhia aérea também se aproximou. Pediu uma selfie. Ao se ajeitar para a foto, o juiz tirou os óculos escuros e o boné. O disfarce tinha ido por água abaixo.

Um grupo de passageiros pediu uma fotografia. Logo se formou uma pequena aglomeração. Fotos pra lá, pra cá, elogios, comentários, burburinho. O horário do voo já estava próximo. Moro colocou novamente o boné e seguiu a passos largos em direção ao portão de embarque. Foi acompanhado até a entrada do avião e, para voltar a ficar incógnito, embarcou antes dos demais passageiros. Seu assento, na classe econômica, foi reservado bem no fundo do avião. Um comissário de bordo se aproximou e ofereceu ao juiz um lugar mais confortável na classe executiva. Moro, gentilmente, declinou. Durante o voo, apesar da pouca luz e da aba do boné quase tocando o nariz para esconder o rosto, ele ainda foi reconhecido por outros passageiros enquanto alternava cochilos com a leitura de um livro sobre a vida de Marina Silva, ex-candidata à Presidência da República.

Em Miami, onde fez conexão para Filadélfia, uma passageira ensaiou uma salva de palmas, mas foi desestimulada por um senhor mais comedido: “Ele merece, mas a gente não pode fazer manifestação aqui”. Moro estava na fila da imigração quando foi chamado por um agente americano. Um brasileiro avisara a segurança do aeroporto de que na fila havia uma importante autoridade. Depois, o “delator” pediu desculpas a Moro: “Eles não podiam deixá-lo na fila. Eu disse que o senhor é um herói brasileiro, talvez o maior depois de Ayrton Senna”. Na sequência, mais selfies, poses, elogios. Depois de passar pela imigração, um homem indagou em voz alta: “Quando é que o senhor vai prender o Lula?”. Sergio Moro contraiu o semblante. É a pergunta que o juiz ouve a todo momento, em todo lugar — e que o incomoda.

Moro não é uma celebridade apenas no Brasil. O interesse internacional pelas investigações sobre o escândalo de corrupção na Petrobras alçou-o ao patamar de juízes como o espanhol Baltasar Garzón, que decretou a prisão do ditador Augusto Pinochet, e o italiano Giovanni Falcone, responsável pela Operação Mãos Limpas, assassinado pela máfia em 1992. Em Filadélfia, Moro era o convidado principal de um ciclo de palestras promovido pela escola de direito da Universidade da Pensilvânia. O tema: como produzir líderes com caráter e integridade e como incutir bons valores na vida pública. Só neste ano, foi a terceira palestra do juiz em universidades americanas. Os convites chegam às dezenas, de várias partes do mundo. Nos próximos meses, ele deverá ir à Alemanha e a Portugal.

Na palestra, de pouco mais de uma hora e em inglês, Sergio Moro defendeu as investigações da Lava-Jato, resumiu a história da operação (“Há um lado negro, por revelar tanta corrupção, mas também um lado luminoso, porque mostra que o Brasil está enfrentando seus problemas e quer se tornar um país melhor, menos corrupto”), falou da dificuldade histórica da Justiça brasileira em lidar com casos complexos que envolvam altas autoridades e lembrou os protestos de rua, que reuniram milhares de pessoas em dezenas de cidades do país, como uma importante manifestação de apoio popular à investigação.

E quando Lula será preso? 
A resposta para a pergunta que o juiz mais ouve nas ruas, em conversas com amigos, nas redes sociais (ele não está no Instagram, nem no Twitter, nem no Facebook, mas acompanha tudo atentamente) é sempre o silêncio. Nesse momento, ele se apega à liturgia de magistrado e se esforça para não deixar escapar nenhuma reação que possa indicar a resposta. Nem aos ataques do próprio Lula, que já disparou contra ele alguns petardos, Moro responde. O juiz costuma dizer que não há nada de pessoal em suas decisões nem na relação com seus investigados ou os réus que condena. Garante que não há nenhum ânimo contra Lula ou contra quem quer que seja.

O futuro de Lula, como nunca antes, está nas mãos de Moro. Nesta semana, o juiz decide se aceita ou não a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente. Se aceitar, inicia-se o processo. Um rápido exame sobre as sentenças proferidas pelo magistrado na Lava-Jato permite afirmar que o primeiro veredicto pode ser anunciado já no início de 2017. Sobre o fim da operação, ele estimava que seria neste ano. Mas agora já refaz as contas, uma vez que a cada nova frente de investigação surgem novos focos de corrupção. Resultado: é preciso abrir novos inquéritos, que resultam em novos processos, novas sentenças, novos réus e, quem sabe, novas delações premiadas — e novas revelações que têm necessariamente de ser investigadas. Para desespero dos arautos da “propinocracia”, muita coisa ainda está por acontecer.

Ao fim da palestra na Universidade da Pensilvânia, Moro ouviu mais de uma vez perguntas sobre a relação da Lava-Ja­to com a crise política no Brasil — das denúncias que envolvem o ex-presidente Lula ao impeachment de Dilma Rousseff. Escapou olimpicamente de todas elas. “Impeachment não é o meu negócio. Posso falar sobre a corrupção na Petrobras”, disse, ao ser indagado pela segunda vez sobre a mudança de governo. Na plateia, havia dezenas de brasileiros. Moro, como já é habitual, foi aplaudido de pé, no começo e no fim da apresentação. Na saída da universidade, ele foi abordado por VEJA. Travou-se o diálogo que se segue.

A Lava-Jato já prendeu alguns dos maiores empresários do país e alcançou dezenas de políticos dos mais importantes. O que ainda falta? 
Não tenho ideia. Nem eu sei aonde a Lava-Jato vai chegar.

Como o senhor enxerga a crítica de que a Lava-Jato tem atropelado direitos dos investigados? 
Somos muito zelosos com o devido processo legal. A gente segue a lei e outros seguem a política.

Que outros? 
Aí fica para sua interpretação.

Dias atrás, o ex-advogado-geral da União disse que o atual governo quer abafar a Lava-Jato. A exemplo do que ocorreu na Operação Mãos Limpas, na Itália, o senhor vê a política operando para limitar as investigações? 
Não vejo nenhum movimento do atual governo no sentido de abafar as investigações.

Vou repetir a pergunta que o senhor mais ouve na rua: o ex-presidente Lula será preso? 
Sem comentários.

Moro pretendia aproveitar a viagem a Filadélfia para visitar os famosos degraus de pedra do Museu de Arte da cidade, celebrizados por Sylvester Stallone nos filmes em que interpreta Rocky Balboa, e ainda percorrer alguns dos pontos turísticos de uma conhecida rota cívica dos Estados Unidos, que inclui o prédio onde a Constituição do país foi promulgada e o Sino da Liberdade, ícone da independência americana. No roteiro de passeios imperdíveis na cidade, consta ainda uma das mais antigas prisões dos Estados Unidos, cuja cela mais famosa recebeu um dia o lendário Al Capone — o mafioso que a polícia sempre quis capturar e a Justiça sempre quis condenar, mas só conseguiram quando flagraram uma prosaica sonegação fiscal. Há meios e meios de fazer justiça.

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Em texto, Deltan Dallagnol rebate críticas à Lava Jato; leia


Talita Abrantes, de EXAME.com

São Paulo —Depois de ficar no centro de uma das últimas controvérsias da Operação Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, que chefia a força-tarefa das investigações no Ministério Público Federal (MPF) de Curitiba, rebateu nesta segunda-feira críticas à operação.

"A Lava Jato prende só quando extremamente necessário. Só 21 de 239 acusados estão presos (9%). Só 8 acusados (3%) estão presos sem condenação”, afirmou em post em sua página no Facebook. Segundo ele, também é infundado o argumento de que a força-tarefa lança mão de prisões preventivas para obrigar suspeitos a fechar um acordo de delação premiada. “Mais de 70% dos 70 acordos de colaboração foram feitos com investigados soltos, que nunca foram presos. Ou seja, a grande maioria dos acordos não vieram de prisões. A Lava Jato prende quando a prisão é excepcionalmente necessária para proteger a sociedade. Ponto”, escreveu.

Na última quarta-feira, Dallagnol subiu o tom das acusações ao apresentar a primeira denúncia formal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o petista não só era beneficiário do esquema de corrupção da Petrobras como era o "comandante máximo do esquema de corrupção". Para analistas consultados por EXAME.com, a equipe de procuradores da Lava Jato errou a mão ao apresentar a denúncia sobre o caso do tríplex mas, na coletiva de imprensa, extrapolar as acusações contra Lula para outras áreas — fato que, segundo os especialistas, garantiu munição extra para o contra-ataque do PT e críticas até de apoiadores das investigações. Como era de se esperar, Lula não economizou nas alfinetadas contra os procuradores do MPF durante coletiva de imprensa no dia seguinte à apresentação da denúncia.

Aproveitando-se de uma frase que viralizou nas redes sociais, o ex-presidente afirmou: "Eu não entendi como convoca uma coletiva e diz: não tenho crime, tenho convicção. Não tenho prova, mas tenho convicção", em referência a fala do procurador Henrique Pozzobon durante apresentação da denúncia ontem de que não há "provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento". Não é de hoje que a Lava Jato é alvo de críticas dentro até mesmo do meio jurídico. Para um grupo de juristas, apesar de eficazes, algumas das práticas da força-tarefa da Lava Jato são questionáveis. Veja a reportagem de EXAME.com sobre o assunto: Por que Moro e Lava Jato não são unanimidade entre juristas.

Veja a íntegra do texto publicado por Dallagnol:
"Números demonstram a correção dos trabalhos da Lava Jato. Existe uma guerra de comunicação contra a Lava Jato em que mentiras são repetidas mil vezes para que parecerem verdade.

1) A Lava Jato prende só quando extremamente necessário. Hoje, apenas 21 dos 239 acusados estão presos, isto é, 9%. Apenas 8 acusados (3%) estão presos sem condenação. O número de prisões é pequeno quando se considera que se trata do maior caso de corrupção da história brasileira, em que desvios foram reiterados por mais de 10 anos, com propinas ainda pendentes em diversos contratos. A prisão dos principais líderes é absolutamente necessária para estancar a sangria. Novamente: dos 239 acusados, não estão presos 100, ou 60, ou 40. Apenas 21. E ainda tem gente que quer dizer que há abuso nas prisões.

2) É mentira dizer que a Lava Jato prende para forçar o réu a confessar. Mais de 70% dos 70 acordos de colaboração foram feitos com investigados soltos, que nunca foram presos. Ou seja, a grande maioria dos acordos não vieram de prisões. A Lava Jato prende quando a prisão é excepcionalmente necessária para proteger a sociedade. Ponto.

3) A Lava Jato obedece à Constituição e às Leis. Das 453 decisões em Habeas Corpus levados a 3 tribunais superiores e independentes, mais de 95% confirmaram os trabalhos dos investigadores e as decisões do Juiz Sergio Moro. Não estamos falando de réus indefesos, mas daqueles defendidos pelos mais bem pagos advogados do país. Ainda assim, nenhum Habeas Corpus reconheceu qualquer irregularidade grave.

Esses dados todos foram divulgados na última quarta-feira".

http://exame.abril.com.br/

Ameaça de denúncias de Cunha contra governo Temer divide Câmara dos Deputados


O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato cassado na segunda-feira, 12 de setembro, pela Câmara Federal, declarou estar muito magoado com o governo do presidente Michel Temer. Cunha está magoado em particular com seu secretário do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Moreira Franco, além do próprio presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), de quem Moreira Franco é sogro. Para Eduardo Cunha, eles (com ênfase em Moreira Franco) são os principais responsáveis pela sua cassação, por um resultado tão expressivo: 450 votos contra apenas 10 favoráveis ao ex-parlamentar. Após deixar o cargo, Cunha deu várias declarações, afirmando que se sentiu abandonado, mas frisando que tem muitas informações a tornar públicas em relação aos parlamentares, a estes personagens especificamente citados e à forma como se deu o acolhimento, por ele, do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, deposta pelo Senado em 31 de agosto. Em longa entrevista ao Estado de S.Paulo, a primeira que concedeu após sua cassação, Cunha promete lançar no Natal um livro contando todos os bastidores do impeachment de Dilma. Ainda na entrevista criticou Michel Temer por não ter realizado o que a própria Dilma prometeu e não realizou e por ter se aliado ao DEM e ao PSDB, partidos que perderam as últimas eleições.

Sobre as declarações de Cunha, a Rádio Sputnik Brasil conversou com o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) que fez os seguintes comentários: "Eduardo Cunha parece estar utilizando o mesmo expediente que o PT utilizou durante os processos do petrolão e do mensalão: encontrar culpados pelos erros que cometeu. Foi assim quando Lula atacou a Justiça, foi assim quando Dilma Rousseff atacou o Ministério Público, e agora repete-se o mesmo expediente. Não há nada, não há fundamento algum nestas acusações de Eduardo Cunha. O que há de verdadeiro são os crimes cometidos por Eduardo Cunha. Ele cometeu crimes contra o decoro parlamentar, previstos no Regimento Interno da Câmara dos Deputados."

Segundo Bueno, além disso, há crimes que cometeu por manter no exterior contas bancárias até hoje não declaradas nem tampouco explicadas. O deputado do PPS lembra ainda que Cunha é réu em processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) por ele ter, na ocasião, como parlamentar, prerrogativa de foro. "Então, Cunha não tem de procurar culpados pela perda do seu mandato. O culpado é ele por tudo que fez. Eu não sei que informações Eduardo Cunha possa ter contra as pessoas que ele está ameaçando. Mas se de fato possui estas informações, que as torne públicas imediatamente e nos ajude a sanear a vida política nacional. A opinião pública está ansiosa por uma correção moral na política brasileira, de modo que o ex-deputado Eduardo Cunha prestaria um relevante serviço à Nação se demonstrasse, com provas irrefutáveis, as informações que diz possuir contra centenas de pessoas."

Já o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) tem opinião contrária a de Bueno e acredita, sim, que mais denúncias graves virão e vão comprometer o governo Temer. "Na primeira entrevista ele denunciou o ministro Wellington Moreira Franco e já deu um grande recado: ‘Eu vou derrubar já um para vocês verem minha capacidade de destruição.’ Quem era o vice-presidente da Caixa, responsável pelo FGTS e com quem aconteceram os problemas no Porto Maravilha? Era o Moreira Franco."

Na avaliação de Paulo Teixeira, daqui para frente novas denúncias virão envolvendo o governo Temer. "O governo Temer é uma coalizão de forças e pessoas envolvidas em ilícitos e que retiraram a presidenta honesta para tentar barrar as investigações (da Lava Jato). Ele (Cunha) se demonstra uma pessoa ferida, uma ‘fera ferida’, e todos os canhões dele estão direcionados para o governo Michel Temer. Muita coisa virá pela frente. É esperar pelos próximos capítulos."

http://www.jb.com.br/