Após doença de Newcastle, consumo de frango é seguro? Ministro de Agricultura responde.


Medidas rigorosas são adotadas para conter o surto da doença de 
Newcastle, garantindo a segurança alimentar e mantendo as exportações.

Por Giovana

Um caso de doença de Newcastle foi confirmado em um aviário em Anta Gorda, Rio Grande do Sul. A notícia resultou no abate de sete mil aves para conter o surto. Além disso, vale lembrar que a doença não é transmitida para humanos pelo consumo de carne ou ovos, garantindo a segurança alimentar. De acordo com o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o consumo de carne de frango e ovos é seguro. Ele também anunciou uma investigação epidemiológica em um raio de 10 km para identificar outras possíveis infecções. As medidas para conter o surto incluem a eliminação e destruição das aves infectadas, limpeza e desinfecção do local, interdição do aviário e comunicação aos mercados internacionais sobre as ações tomadas.

Ademais, o Brasil está em negociações com países importadores, como a China. O objetivo é evitar a suspensão das exportações de carne de frango, adotando acordos de “autossuspensão” das exportações e limitando a área afetada. O mercado brasileiro exporta frango para 150 países. As autoridades avícolas garantem que a situação está sob controle.

Restrições específicas.
Diante do ocorrido, o Brasil enfrenta restrições específicas de exportação de produtos avícolas para a Argentina e a União Europeia: Para a Argentina, não podem ser exportadas carnes frescas de aves, ovos, carne mecanicamente separada de aves para alimentação animal e matéria-prima de aves para fins opoterápicos, conforme diversas circulares e ofícios. Para a União Europeia, as proibições incluem carne fresca de aves, produtos à base de carne de aves, e produtos não tratados derivados de sangue, com base em regulamentações específicas de 2024 e 2019. Além disso, a importação de produtos avícolas provenientes do Rio Grande do Sul (RS) também teve alterações:
A África do Sul não aceita ovos e ovoprodutos;
Albânia, carne de aves;
Arábia Saudita, carne e produtos cárneos de aves;
Bolívia, farinha de aves;
Cazaquistão, China, Egito, Hong Kong, Índia, Jordânia, Mianmar, Paraguai, Peru, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Ucrânia, União Econômica Euroasiática, Uruguai, Vanuatu e Vietnã também têm restrições a diversos produtos avícolas, variando entre carnes, miúdos, ovoprodutos, farinhas, gorduras e produtos processados.

As informações são do G1 e do Ministério da Agricultura e Pecuária. 
https://minhasaude.proteste.org.br/

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