Comerciante de Ipatinga cai no golpe da atualização de dados no Google Maps.

 
Um comerciante do segmento do turismo, que atua em Ipatinga, foi enganado por estelionatários e perdeu R$ 500,00. Tudo começou com uma ligação. Do outro lado da linha, a pessoa se apresentou como funcionária do Google Maps e disse que atualizaria as informações de localização da empresa na plataforma digital. A atuação dos criminosos se tornou ainda mais convincente porque o estelionatário tinha alguns dados da vítima e da referida empresa. Durante o contato telefônico, conforme apurado pelo Diário do Aço, foi pedido para a vítima que confirmasse outros dados e que, inclusive, enviasse a foto da logomarca de sua empresa. Em meio à abordagem, de acordo com o empresário, não foram oferecidos, em momento algum, serviços de publicidade on-line. Ainda conforme relato do comerciante, foi dito a ele que a atualização da localização não teria custo. Diante da proposta, o homem concordou com a atualização. Além da confirmação de dados da empresa, pediram ao comerciante que assinasse um contrato on-line, tirasse uma foto (reconhecimento facial capturando sua imagem) e fizesse uma assinatura eletrônica. Solicitaram ainda que ele escrevesse em uma folha branca a seguinte frase: “Por falta de impressora eu (nome) realizei a assinatura eletrônica”. Até aí tudo parecia bem. 

Passados três dias, o empresário recebeu uma nova ligação. Uma mulher, que se apresentou como Clarisse, disse que fazia contato em nome do Cartório de Protesto, onde havia duas faturas da empresa Maps Connect em desfavor dele. A vítima teria um prazo curto para quitar a pendência, pois se não pagasse alegaram que iriam protestar, tanto a pessoa física quanto jurídica, bloqueando as contas bancárias e o CNPJ. O homem explicou que não tinha contrato e nem boleto em aberto com a empresa mencionada. Clarisse passou um número de telefone da empresa para que ele verificasse o que tinha acontecido, um número com DDD 11, correspondente ao estado de São Paulo. O comerciante ligou e foi, supostamente, direcionado para o setor jurídico. Conversou com uma pessoa que se identificou como Rafaela. A mulher alegou que a vítima possuía dois boletos em aberto, que deveriam ser quitados naquele momento.

A vítima enfatizou que não tinha como quitar a dívida. Do outro lado da linha, a funcionária da empresa disse que não podia fazer nada, mas apresentou uma proposta ao empresário. Garantiu que se ele pagasse um dos boletos naquele momento, o outro poderia ser quitado na próxima semana. Em meio às informações, aceitou o suposto acordo com medo de ser negativo. Recebeu um código de barras e efetuou o pagamento no valor de R$ 500,00. Logo em seguida, a mulher alegou para vítima que encaminharia a baixa ao cartório. Somente depois de passado algum tempo, a vítima se deu conta que tinha caído em um golpe. Enviou mensagem para os números que fizeram contato com ele, mas não foi mais respondido.

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