"O caso Marielle pode chegar na família Bolsonaro", diz Fernando Horta.


Historiador afirma que milícia, crime organizado e família Bolsonaro têm histórias entrelaçadas.

247 – Após quatro anos de investigações com poucos avanços divulgados publicamente, o caso Marielle Franco finalmente teve um importante desdobramento. Em uma entrevista concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, no programa Brasil. Agora do dia 24, o historiador Fernando Horta afirmou que a delação premiada do ex-policial militar Élcio de Queiróz, um dos réus pelo assassinato, foi um passo crucial para a recente prisão do ex-bombeiro militar Maxwell Simões, acusado de ter participado do planejamento do crime. Élcio confessou ter dirigido o carro usado na emboscada que resultou na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em março de 2018.

Durante a entrevista, Fernando Horta destacou que a investigação pode chegar até a família Bolsonaro, mencionando que a história da milícia e da família estão entrelaçadas. Além disso, o historiador afirmou que o ex-ministro Sergio Moro pode ter obstruído as investigações, atuando como "capataz" da família Bolsonaro.

Em outro ponto da entrevista, Horta afirmou que as elites brasileiras se associaram ao fascismo, assim como os nazistas e fascistas se associaram a Hitler e Mussolini. A delação de Élcio de Queiróz trouxe à tona detalhes sobre a dinâmica do crime, como a movimentação da vereadora sendo monitorada desde 2017 e o uso de uma submetralhadora que teria sido extraviada do BOPE. Queiróz também relatou como o crime foi planejado e executado, assim como a tentativa de ocultar a arma usada no assassinato. 

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