Indicado em lista tríplice para sucessão de Aras na PGR começa a causar boa impressão em setores próximos ao Planalto.


Busca por alternativas a Aras segue. Um ala do governo avalia que recondução causaria crise política desnecessária, e há um setor que defende a busca por um 'Aras genérico', com o mesmo perfil garantista do atual procurador-geral.

Por Natuza Nery

O atual procurador-geral da República, Augusto Aras, ainda acredita na possibilidade de sua recondução ao cargo, mas integrantes do governo não entraram em consenso sobre o tema e a busca por alternativas a seu nome segue. Enquanto uma ala do governo – e do centrão - prefere dar mais um mandato a Aras, outra avalia que a recondução significaria contratar crise política desnecessária, principalmente por sua conduta em relação à postura da gestão de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia. Há ainda um setor que defende a busca por um “Augusto Aras genérico”, ou seja, alguém com o mesmo perfil garantista do atual PGR. Nesse cenário ainda indefinido, um candidato que teve boas conversas com figuras do Planalto é o subprocurador Mario Luiz Bonsaglia – ele se reuniu na quarta-feira (26) com o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.

Segundo fonte ouvida pelo blog, Bonsaglia – que está na lista tríplice enviada ao governo pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) – é visto com bons olhos, por exemplo, por setores do Prerrogativas, grupo de advogados responsável pela defesa de Lula e que se envolveu no combate a abusos da operação Lava Jato. Bonsaglia não é o “Aras para chamar de seu” do governo, por ter perfil diferente do dele, mas seria uma solução dentro da lista tríplice, ideia que era recusada até aqui.

Fonte ouvida pelo blog, entretanto, destaca que a lista tríplice não é o critério que está sendo utilizado – se o nome dele crescer, não será por sua indicação pelo ANPR, mas por seu histórico e pelas posições que defende.

https://g1.globo.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mal silencioso: Veja 10 mandamentos para enfrentar a hipertensão

29 de janeiro de 1975: O assassinato do Bandido Lúcio Flávio