Cúpula da PRF deliberou por operações no 2º turno em reunião sigilosa e tentou cobrir rastros.
Por Malu Gaspar e Johanns Eller A Polícia Rodoviária Federal (PRF) selou o destino das operações que dificultaram o trânsito de eleitores em redutos lulistas no segundo turno da eleição de 2022 em uma reunião convocada às pressas para a sede da corporação, em Brasília, no dia 19 de outubro - pouco mais de duas semanas após o primeiro turno e a onze dias da disputa final entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. A discussão foi realizada na sessão extraordinária do Conselho Superior da PRF, e cercada pelo esforço da cúpula da corporação naquele momento para eliminar rastros de seu conteúdo. O plano da "Operação Eleições 2022" foi repassado pelo diretor-geral bolsonarista Silvinei Vasques a todos os superintendentes da PRF na reunião do colegiado. Até mesmo a ata do encontro, que não consta na agenda de Vasques, foi manipulada para que não houvesse registro oficial da operação prevista para o segundo turno. O documento, obtido pela equipe do blog via Lei de Aces...