Deputado bolsonarista erra local de tragédia ao cobrar Lula por medida já tomada.

 
Nikolas Ferreira foi o parlamentar mais votado nas últimas eleições; até o 
momento da publicação desta matéria, ele não corrigiu os erros da sua publicação.

POR GETULIO XAVIER 

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) cobrou, na quarta-feira 22, o governo federal para que o FGTS fosse liberado aos afetados pelas chuvas no litoral norte de São Paulo. Acontece, porém, que a medida já foi adotada pela atual gestão desde segunda-feira, conforme anunciado por Simone Tebet, ministra do Planejamento. Na publicação, além da cobrança injustificada, o parlamentar ainda errou o local da tragédia. No texto escreve que Lula não teria tomado ações para atender os moradores da Baixada Santista. As chuvas, porém, afetaram o Litoral Norte do estado e não a região citada por Ferreira.

O parlamentar, importante lembrar, foi o deputado mais votado na última eleição. Até o momento da publicação desta matéria, não corrigiu os erros da sua publicação. Colegas de Câmara dos Deputados e outros internautas agora cobram uma retratação de Ferreira. “A desinformação é um problema crônico do bolsonarismo. Esse resolveu cobrar HOJE uma medida que Lula anunciou 2 dias atrás. Ignorância ou má fé?”, escreveu Guilherme Boulos (PSOL-SP), segundo mais votado na última eleição. Na resposta a Ferreira, ele também citou o erro geográfico cometido pelo deputado.

Até aqui, além do FGTS, o governo federal antecipou o pagamento do Bolsa Família e estuda conceder valores adicionais para os moradores de cidades atingidas pelas fortes chuvas no estado. Há ainda a determinação de que os afetados tenham prioridade no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O INSS também antecipou os benefícios para moradores das cidades atingidas por determinação do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

Em outra frente de ações, o governo Lula enviou 7 milhões de reais para São Sebastião, município mais afetado pelo temporal. Outros 2 milhões já haviam sido liberados no final de semana. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também comunicou na segunda-feira que determinou a entrega de produtos apreendidos pela Receita Federal que possam ser usados no atendimento às vítimas da tragédia.

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