Filho de Sérgio Cabral é alvo de ação da Polícia Federal contra o comércio ilegal de cigarros.


Por Gazeta do Povo

A Polícia Federal realizou na manhã desta quarta-feira (23), no Rio de Janeiro, uma ação contra uma quadrilha que atua em vários países, especializada no comércio ilegal de cigarros. A operação contou com o apoio do Ministério Público Federal (MPF) e do U. S. Homeland Security Investigations (HSI), órgão investigativo do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos. Um dos alvos da ação é José Eduardo Neves Cabral, filho do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que atualmente está preso. Segundo informação do g1, o ex-governador teria passado mal e desmaiado na cadeia ao saber que o filho é procurado pela polícia. Cerca de 300 policiais federais cumprem 27 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Além dos mandados, ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de R$ 300.000.000,00, foram emitidas. Dentre os bens, estão imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, dinheiro em espécie, valores depositados em contas bancárias, entre outros.

De acordo com as investigações, iniciadas em 2020, o grupo criminoso agiu nos últimos três anos com a falsificação de cigarros e a adulteração ou falta de emissão de notas fiscais em sua comercialização. A quadrilha adquiria, transportava e comercializava cigarros oriundos de crimes em territórios dominados por outras facções, efetuava a lavagem dos recursos e enviava altas cifras em dinheiro ao exterior. Ainda segundo a PF, a organização criminosa contava com uma célula de serviço paralelo de segurança, coordenado por um policial federal e integrado por policiais militares e bombeiros, que também atuavam para atender aos interesses do grupo. “O grupo econômico que suporta a organização criminosa investigada é devedor contumaz da União e possui débito tributário de, aproximadamente, R$ 2.000.000.000,00, segundo informado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional”, diz a PF.

Os investigados podem responder pela prática de crimes de sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capital e evasão de divisas. Se condenados, podem sofrer penas de prisão que chegam a 66 anos de reclusão.

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