PTB toma distância de Jefferson para salvar fusão com Patriota e sobreviver.


Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Não é apenas Jair Bolsonaro (PL) que deseja se distanciar de Roberto Jefferson. Os líderes do PTB no Congresso, que encolheu nesta eleição, se manifestaram contra a atitude do presidente de honra do partido. O líder na Câmara, Paulo Bengston (PTB-BA), disse à Coluna que inicialmente os correligionários prestaram solidariedade no grupo de WhatsApp, mas que depois do que ocorreu “ninguém na legenda apoiou a desproporcional violência”. “O PTB continua firme, mas através do diálogo”, diz. O partido tenta evitar que o episódio atrapalhe a possível fusão com o Patriota, a ser discutida nesta quarta. O líder no Senado, Roberto Rocha, reforçou que “não pode haver beligerância”. Tanto Bengston quanto Rocha são críticos do STF.

APELAÇÃO. Segundo relatos, a ida de Padre Kelmon até a casa de Jefferson ocorreu depois que os aliados começaram a receber vídeos no WhatsApp e viram que a situação havia saído do controle. Familiares pediram então a atuação do presidenciável, uma vez que ele e Jefferson são amigos pessoais.

NANICOS. O PTB, que na atual legislatura tem três deputados, entre eles Daniel Silveira, encolheu para apenas um eleito. Como não passou da cláusula de barreira, tenta o casamento com o Patriota, que elegeu quatro.

MUDOS. A campanha de Bolsonaro ainda analisa o impacto negativo do episódio, principalmente entre as mulheres. Isso porque a origem da crise está nos ataques a Cármen Lúcia, do STF. Além da demora do presidente em repudiar os xingamentos, Romeu Zema, mineiro como Cármen e ativo na campanha, só reagiu no domingo.

https://politica.estadao.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mal silencioso: Veja 10 mandamentos para enfrentar a hipertensão

29 de janeiro de 1975: O assassinato do Bandido Lúcio Flávio