PwC cobra Pedro Guimarães sobre informação de prejuízo de R$ 46.000.000.000,00 da Caixa.

 
O suposto prejuízo alegado por Guimarães equivale à metade do patrimônio líquido de 2020 da Caixa.
Guilherme Amado
Bruna Lima

A PricewaterhouseCoopers, auditora independente da Caixa Econômica Federal, cobrou o presidente do banco, Pedro Guimarães, por ter dito em uma live com Jair Bolsonaro que o banco teve prejuízo de R$ 46.000.000.000,00. O suposto prejuízo alegado por Guimarães equivale à metade do patrimônio líquido de 2020 da Caixa, que foi de R$ 92.821.000.000,00. Além disso, o banco dá lucro todo ano. Segundo Guimarães, o prejuízo teria sido por operação irregularidades na administração petista. A informação foi dada pelo presidente do banco em agosto deste ano e repetida por Bolsonaro a apoiadores.

A Caixa e a PricehousewaterCoopers não responderam aos questionamentos da coluna sobre a posição do presidente da estatal ao ser cobrado pela empresa auditora. À coluna a Caixa disse que o prejuízo de R$ 46.000.000.000,00 informado pelo presidente da Caixa não impacta o balanço atual do banco. “O valor de R$ 46.500.000.000,00 de perda econômica é referente às operações do passado, e o referido montante é composto por R$ 24.400.000.000,00 de estimativa da perda econômica com ativos do FGTS e FI-FGTS, somados a R$ 22.100.000.000,00 decorrentes da estimativa de perda econômica com contratos de operações de créditos provisionados ou lançados a prejuízo que foram contabilizados ao longo dos anos”, disse a nota enviada à coluna.

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