Pazuello se recusa a ir para a reserva do Exército antes do fim da CPI do Genocídio, diz colunista.


O general teria negado pedido do Alto Comando e vai manter-se na ativa.
Por Lucas Rocha

O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, disse ao Alto Comando do Exército na quarta-feira (26) que não irá para a reserva das Forças Armadas antes do fim da CPI do Genocídio. O oficial gerou irritação nos superiores em razão da participação em ato político promovido pelo presidente Jair Bolsonaro no domingo (23). Segundo informações da colunista Carla Araújo, do portal Uol, o general não aceitou os apelos dos militares e seguirá no quadro da ativa até o fim da comissão que investiga as ações e omissões do governo Jair Bolsonaro na gestão da pandemia de Covid-19. Os senadores da comissão aprovaram nesta quarta a reconvocação do general. “Não houve ameaça do tipo: ‘podemos te prender se você não fizer isso’. Ele é um oficial-general, o Exército não trabalha assim. Nós fizemos o que pudemos e ele não quer”, disse um comandante do Exército à jornalista.

No final de semana, informações davam conta de que Pazuello seria enviado para a reserva, mas isso parece que não irá se concretizar. Duas representações contra o general foram protocoladas na Procuradoria-Geral de Justiça Militar por partidos do campo da oposição ao governo Bolsonaro pedindo punição a Pazuello em razão da participação nas aglomerações de Bolsonaro.

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