RIO DE JANEIRO - Apesar de proibição, praias da Zona Sul ficam cheias.


Novo decreto da Prefeitura do Rio somente libera praias, banho de mar, parques e 
cachoeiras nos dias úteis; feiras de artesanatos voltaram a funcionar no sábado.

POR O DIA

Rio - Apesar da Prefeitura do Rio manter a proibição da permanência nas areias das praias durante os finais de semana e feriados, a população desrespeitou, novamente, as medidas restritivas e encheu as praias da Zona Sul no sábado (24). De acordo com o novo decreto da administração municipal, anunciado na sexta-feira (23), praias, banho de mar, parques e cachoeiras estão liberados somente em dias úteis. Ainda segundo o decreto, continua suspensa, nos sábados, domingos e feriados, as atividades econômicas nas areias das praias, incluindo-se o comércio ambulante fixo e itinerante. Sendo assim, conforme o texto, os barraqueiros e ambulantes apenas estão autorizados a trabalhar durante a semana.  As novas medidas começam a valer a partir do sábado (24) e vão até o dia 3 de maio. Com isso, as praias só estão liberadas a partir da próxima segunda-feira (26). Ainda segundo o decreto, o escalonamento de horário dos estabelecimentos acabou, todos os setores estão liberados para abrir a qualquer hora e fechar às 22:00h.

As atividades comerciais no interior de shopping centers, centros comerciais e galerias de lojas devem respeitar a capacidade máxima de 40% para locais fechados e 60% em locais abertos. Ficar na rua e em locais públicos durante a madrugada ainda não está liberado. Eventos e festas em geral seguem proibidos.


Feiras de artesanato
O decreto da Prefeitura do Rio também autorizou o funcionamento das feiras de artesanato durante todos os dias. Mas o texto exige o respeito ao distanciamento social, para evitar a disseminação da covid-19. A feirante Kátia Mendonça, de 41 anos, comemorou a reabertura da feirarte da Praça Saens Peña, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. "Quando soube que a feira iria voltar no sábado, eu não perdi tempo, vim logo, porque o que entrar (de dinheiro) já vai ajudar. As contas não param de chegar", contou, acrescentando que depende da feira para pagar as despesas.

Há cerca de 30 anos trabalhando na feira da Praça Saens Peña, Lenir Mendes, de 68 anos, relatou um cenário de dificuldade diante da suspensão temporária do funcionamento do local, devido às medidas restritivas para conter o coronavírus: "Tinha dias que eu não sabia se ia comprar um pedaço de carne ou uma manteiga para comer com pão", disse, concluindo que precisou de doação de cestas básicas.

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