Prefeito de Guarapari sanciona reajuste para si mesmo, vice e secretários.


Câmara Municipal também promulgou resolução que dá reajuste para os 
17 vereadores. Projetos foram votados em uma das últimas sessões do ano.
Natalia Devens
ncosta@redegazeta.com.br

O prefeito de Guarapari, Edson Magalhães (PSDB), reeleito para mais um mandato, sancionou a lei que aumenta o salário do prefeito, do vice-prefeito, de secretários, subsecretários, do procurador-geral e do controlador-geral a partir de 2022. Os reajustes chegam a até 44,92%. No caso do salário do prefeito, o aumento será de R$ 3.700,00 de diferença, deixando o subsídio em R$ 16.900,00. A Câmara Municipal de Guarapari também promulgou a resolução que concede reajuste de 28,98% para os 16 vereadores, e de 44,92% para o presidente da Casa de 2022 em diante. Os dois projetos foram aprovados na sessão da última terça-feira (29), com 11 votos a favor e 3 contrários. Os textos são de autoria da Mesa Diretora. Os reajustes serão aplicados somente em 2022, segundo ano de mandato do prefeito reeleito e dos novos vereadores, devido à lei federal de socorro financeiro a Estados e municípios, que impede aumentos de salários até o fim de 2021. Dos 17 vereadores da atual legislatura, apenas quatro se reelegeram: Denizart Zazá (Podemos), Kamilla Rocha (PTB), Wendel Lima (PTB) e Zé Preto (Patriota). Eles votaram a favor dos salários maiores. A nova norma aprovada para os vereadores também estabeleceu que haverá o pagamento de 13º salário para os parlamentares a partir de 2022, benefício que não é pago atualmente. Já os cargos dos agentes políticos do Poder Executivo já recebiam o 13º salário.


A Mesa Diretora, que apresentou os projetos, afirmou na justificativa dos textos que o aumento é "plausível" e "razoável" se considerar que os subsídios estavam congelados há oito anos, desde 2012, enquanto servidores públicos municipais receberam reajustes no período. Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Câmara de Guarapari destacou, por meio de nota, os mesmos pontos que constam na justificativa do projeto, já retratados na reportagem. A Prefeitura de Guarapari também foi acionada após a sanção da lei, mas não deu resposta até a publicação deste texto.

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