Ministério da Saúde tem R$ 3,4 bilhões 'parados' desde maio no orçamento emergencial de combate à Covid-19

 
Pasta nem reservou o montante para aplicação futura e já perdeu outros R$ 74.000.000,00, segundo 
dados do CNS; Pazuello disse nesta quinta que 'pactuou' investimentos de R$ 6.000.000.000,00 do ministério.

Renata Mariz

BRASÍLIA — O Ministério da Saúde não usou R$ 3.400.000.000,00 liberados na forma de crédito extraordinário em maio deste ano para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Passados seis meses da aprovação do recurso extra, a pasta nem sequer empenhou (reservou o montante para desembolso posterior) os valores. As cifras "paradas" no orçamento do Ministério da Saúde estão contidas em duas Medidas Provisórias (MPs) de crédito emergencial editadas pelo governo e aprovadas posteriormente no Congresso. Já no caso de outros R$ 74.700.000,00, o recurso simplesmente não pode mais ser usado, porque três MPs perderam a validade sem que a pasta tenha empenhado todos os valores previstos nelas.

Os dados são inéditos e foram levantados pela Comissão de Financiamento e Orçamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão ligado ao Ministério da Saúde, com informações oficiais até 24 de novembro. Para Getulio Vargas, conselheiro do CNS e membro da Cofin, o levantamento aponta a falta de planejamento do governo.

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