Confrontos também no Rio.


Na Praia de Copacabana, houve confronto entre participantes de três protestos diferentes que ocorreram na orla na manhã deste domingo. Os apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro se concentraram em frente ao posto 5, entoando gritos em defesa do presidente e negando a gravidade da pandemia do novo coronavírus. Por volta das 09:00h, membros da torcida organizada do Flamengo "Fla Antifascista" se aproximaram do local e houve agressões verbais entre os dois grupos. A Polícia Militar utilizou spray de pimenta e gás lacrimogênio para dispersar os torcedores. Cerca de uma hora depois, foi a vez de um protesto por igualdade racial chegar próximo ao grupo bolsonarista. Desta vez, a confusão foi maior, com trocas de socos. A polícia interviu novamente. Ainda não há informações sobre feridos.

Os manifestantes a favor de Bolsonaro voltaram a se reunir e realizaram o protesto ainda por duas horas. Um carro de som acusava: "A pandemia é uma farsa pra inserir o Brasil numa ditadura internacional comunista". A mensagem gravada também pedia que os manifestantes respirassem o "belo ar de Copacabana", mas alguns ainda preferiam continuar usando suas máscaras. O veículo ainda pediu a prisão de Wilson Witzel, governador do Rio, a quem chamou de "ditador corrupto".

À tarde, a assessoria de imprensa da Secretaria de Polícia Militar do Rio informou, por meio de nota, que "policiais do 19ºBPM (Copacabana) acompanharam uma aglomeração de pessoas que aconteceu na orla de Copacabana, zona sul do Rio. Durante o ato, houve uma confusão entre participantes de dois grupos antagônicos, mas a situação foi controlada pelos agentes. Duas pessoas foram conduzidas para a 12ªDP".

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