"A deterioração rápida dos pacientes assusta", diz médico capixaba em SP.

“Estamos próximos à lotação máxima por aqui. Alguns casos 
 evoluem para óbito muito rapidamente", afirmou o anestesiologista.


Isabella Arruda
iarruda@redegazeta.com.br

Trabalhar em São Paulo durante a pandemia do novo coronavírus pode ser um desafio ainda maior para os profissionais da saúde, já que, além da densidade populacional, o Estado tem 68% dos leitos de UTI ocupados, de acordo com informações transmitidas pelo secretário da Saúde, José Henrique Germann. No caso da Grande São Paulo, o percentual sobe para 85%. Diante deste cenário, a reportagem conversou com o médico anestesiologista capixaba, formado pela Ufes em 2012, Guilherme Mascarenhas de Carvalho, que vem trabalhando no hospital de campanha de Taboão da Serra, para entender os obstáculos por ele enfrentados e quais conselhos são pertinentes a partir do exemplo paulista.

“Estamos próximos à lotação máxima por aqui. O que vem assustando é a deterioração rápida que alguns pacientes têm, alguns evoluem para óbito muito rapidamente. E a expectativa para os próximos dias é de aumento do fluxo de pacientes e principalmente graves!”, é assim que Carvalho, que trabalha na ala de casos graves, descreve o que vê. De acordo com ele, hoje há 30 pacientes internados, e, por dia, são atendidas cerca de 150 pessoas com síndrome gripal.

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