Bolsonaro amanhece o dia com nova fake news: “o setor industrial voltou a gerar empregos”.


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao que parece, acordou com o diabo no couro na manhã deste sábado (29). Só pode. O dito cujo já amanheceu espalhando nova fake news neste dia bissexto de fevereiro. Segundo a mais nova mentira presidencial, o setor industrial volta a investir e gerar empregos. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o desmente sem dó nem piedade.

O órgão governamental divulgou ontem (28) que, ao contrário, o ano de 2020 começou com aumento de desemprego no País. A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, atingindo 11.900.000 de pessoas, de acordo com a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua).


“O Índice de Confiança da Indústria subiu pelo quarto mês consecutivo (FGV)”, continua a fake news do diabólico presidente, descolada da realidade, que é mais dura. O aumento do dólar, a queda na bolsa, o desemprego e o recuo na produção industrial são sintomas da desconfiança no governo. Bolsonaro aí tenta o conto do vigário para justificar sua incompetência e de Paulo Guedes: “Foram décadas de destruição de PT e seus aliados ou adversários coniventes”. Os petistas foram apeados do poder com o golpe de 2016, há quatro anos.

O antecessor de Bolsonaro foi Michel Temer (MDB), que, como bom golpista, seguiu a mesma agenda neoliberal que Bolsonaro segue com aval da velha mídia (leia-se Globo, Folha, Estadão, Veja, et caterva). Em termos de economia, bastariam de apenas seis meses para recuperar uma política de desenvolvimento, investimento e geração de empregos. Não é o caso do governo atual, que apostou na especulação mercado financeiro ao invés da produção. O momento mais hilário, no entanto, é quando o presidente veste a carapuça do palhaço Bozo para sacramentar a diabólica fake news: “Aos poucos, vamos resgatando nosso país.”

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