Da coluna de Míriam Leitão no Globo:
A reforma da previdência dos militares pode ser tratada como uma contrarreforma, um grande aumento de soldos e de benefícios. O Senado aprovou na quarta-feira o texto que já havia passado pela Câmara, com a garantia de remuneração integral e aposentadoria sem idade mínima. Nesse momento de crise fiscal, o projeto eleva salários, mantém alguns benefícios existentes e aumenta outros. Na prática, houve um grande reajuste de salários e de reestruturação da carreira dos militares. Os especialistas ainda contestam a transparência do projeto. O governo não abriu todos os dados como fez na reforma dos civis. O texto foi produzido nas próprias Forças Armadas, e não no Ministério da Economia. A informação é que, já em 2020, as mudanças custarão R$ 4.700.000.000,00. Em dois anos, o custo dobra para R$ 9.300.000.000,00.
A equipe econômica explica que haverá ganhos fiscais. Está previsto um aumento na alíquota de contribuição previdenciária, o que vai elevar também a arrecadação do sistema. A taxa recolhida subirá de 7,5% para 10,5% até 2021. Os pensionistas passarão a contribuir também.
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