Protesto fecha Centro de Caxias após morte de Charlinho do Lixão

Por conta das manifestações, linhas municipais estão momentaneamente paralisadas.


Por O Dia

Rio - Um protesto após a morte de Charles Jakson Neres Batista, conhecido como Charlinho do Lixão, durante operação da PM na Favela do Lixão, em Duque de Caxias, terminou em pânico e correria após bandidos ordenaram o fechamento do comércio no Centro do município. Houve correria e pânico na região, e moradores e bandidos tentaram atear fogo em vários ônibus, mas foram impedidos por PMs. Por conta dos transtornos, linhas municipais estão momentaneamente paralisadas, as demais não estão passando pelo Complexo da Mangueirinha, Centro de Duque de Caxias e Shopping Center próximo à comunidade, sendo desviadas pelo viaduto Centenário. Também há relatos de ataques a motoristas na Linha Vermelha, que foi parcialmente interditada até a manhã desta quarta-feira, mas a PM ainda não confirmou a informação. A Secretaria Municipal de Educação informou que suspendeu as aulas no turno da noite de todas as escolas da rede municipal na terça.

Charlinho do Lixão é filho do traficante Charles Silva Batista, o "Charles do Lixão", e estava foragido. O Disque Denúncia oferecia R$ 2.000,00 por informações por sua captura. Em 2017, ele também foi indiciado pela morte de Arthur de Melo, bebê atingido por dois tiros dentro da barriga da mãe. Arthur era filho de Claudineia dos Santos Melo, que estava no nono mês de gestação. Ela foi baleada indo ao mercado.

Segundo a Polícia Militar, miliares de vários batalhões reforçam o patrulhamento em toda a região. Equipes do 15° BPM (Duque de Caxias), do 21º BPM (Vilar dos Teles), 39º BPM (Belford Roxo) e do 20º BPM (Mesquita) atuam de maneira integrada e preventiva em toda a região. O Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) também intensificou o patrulhamento na Linha Vermelha, na altura de Duque de Caxias.

odia.ig.com.br

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