Bolsonaro escreve que combater marxismo é solução para melhorar educação no Brasil

Presidente eleito comentou em rede social que vai trabalhar com o Ministério 
da Educação para que escolas formem cidadãos e não 'militantes políticos'.


O Globo

BRASÍLIA — O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) escreveu nesta segunda-feira, dia 31, que combater o marxismo é uma das soluções para melhorar o desempenho do Brasil em rankings mundiais de educação. No Twitter, Bolsonaro afirmou que trabalhará com o futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para as escolas formarem cidadãos e não "militantes políticos".

O marxismo também foi criticado pelo futuro Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em um artigo publicado na edição de janeiro da revista conservadora americana "New Criterion". No texto, Araújo aponta que "o marxismo cultural governou por dentro de um sistema aparentemente liberal e democrático, construído por meio de corrupção, intimidação e controle de pensamento", referindo-se aos mandatos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rouseff (PT).

Uma das principais bandeiras da campanha presidencial de Bolsonaro na área de Educação é o projeto Escola sem Partido, arquivado no início de dezembro em comissão da Câmara. Nele estão previstas mudanças nos ensinos fundamental, médio e superior a fim de vetar a doutrinação partidária por parte de educadores. Também estariam proibidas pelo projeto discussões sobre questões de gênero em sala de aula.


'Feliz Ano Bozo!', responde Haddad
Também no Twitter, o petista Fernando Haddad, derrotado na eleição presidencial, revidou ironicamente o comentário de Bolsonaro. No comentário, ele faz referência a Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que fez uma movimentação financeira considerada atípica pelo Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf). "Há que se combater também, não tanto os extraterrestres (que desenvolveram técnicas de toque mais agradáveis ao bozonessman Queiroz), mas, sobretudo, os intraterrestres, povos subterrâneos nativos, que roubam nossas riquezas naturais (grafemo e nióbio), taoquei? Feliz Ano Bozo!".

oglobo.globo.com

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