segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Centro de operações de satélite brasileiro é inaugurado no Rio

Polo do Rio ficará encarregado de operar e receber todos os dados do satélite 
em órbita, caso haja alguma falha na atuação da unidade do Distrito Federal.


Por O Dia

Rio - O governador Luiz Fernando Pezão e o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, participaram nesta segunda-feira, da inauguração do Centro de Operações Espaciais Secundário (Cope-S), que atuará como backup da operação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação Estratégica (SGDC). Com isso, o polo do Rio ficará encarregado de operar e receber todos os dados do satélite em órbita, caso haja alguma falha na atuação da unidade do Distrito Federal. Representantes do Ministério da Defesa, das Forças Armadas e da Telebras também estiveram presentes à cerimônia. O Cope-S está localizado na Estação de Rádio da Marinha, na Ilha do Governador, na Zona Norte. Para Fernando Pezão, o Satélite vai permitir a transmissão de internet banda larga para todo o Brasil. "Esse projeto é de grande importância. Significa geração de renda, de emprego de qualidade, com bons salários. Ter um laboratório como esse é a oportunidade para garantir uma banda larga em setores e lugares que parecem distantes, e não são. Há regiões que não tem internet com banda larga, não tem comunicação, não pega celular. Esse projeto é a garantia de que os postos de saúde, as escolas e o cidadão vão ter direito a ter, dentro da sua residência e pelo pacote que quiser adquirir, a informação que hoje é tão necessária. O grande anseio de diversos produtores rurais, de Friburgo, de Teresópolis, de Petrópolis, é ter uma internet banda larga nessas comunidades rurais", afirmou Pezão.

Investimento
A parte terrestre do Centro de Operações foi implementada pela empresa estatal Telebras, em conjunto com o Ministério da Defesa, e custou R$ 450.000.000,00. As instalações irão ocupar mais de sete mil metros quadrados da área da Marinha. O presidente da Telebras, Jarbas José Valente, explicou que a base é fundamental para as comunicações estratégicas do Estado e para a população. “O projeto vai levar todas as condições de banda larga de qualidade que a própria Defesa pode utilizar. Parte da banda também será para uso de todo sistema de defesa nacional e da comunidade como um todo. Nós vamos levar banda larga para todos os locais do país, inclusive pequenas localidades que ainda não têm internet”, acrescenta.

Segundo a estatal, a intenção é que a construção ofereça maior controle sobre o tráfego de informações sensíveis e estratégicas para o Brasil, graças ao alto nível de confiabilidade da infraestrutura.

odia.ig.com.br

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