TSE nega pedido do PT para obrigar cobertura da campanha da chapa de Lula na TV

Partido alegou que petista está liderando as pesquisas e também deve 
ter espaço destinado à cobertura jornalística dos atos de campanha.


Decisão dos ministros do TSE contra pedido do PT foi por 6 a 1.
Por Agência Brasil

Brasília - Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na terça-feira, negar pedido feito pelo PT para que as emissoras de televisão façam a cobertura da campanha presidencial do partido. O TSE julgou o recurso da coligação "O Povo Feliz de Novo", composta pelo PT, PCdoB e PROS, que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à presidência e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como vice. Antes da decisão no plenário, o ministro Sergio Banhos já tinha rejeitado o mesmo pedido de forma individual. Para o PT, como candidato registrado no TSE, Lula tem direito de participar da cobertura jornalística das eleições. Lula está preso desde 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, em função de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do caso do triplex em Guarujá (SP). Em tese, o ex-presidente estaria enquadrado no artigo da Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de condenados por órgãos colegiados. No entanto, o pedido de registro e a possível inelegibilidade precisam ser analisados pelo TSE até 17 de setembro.

De acordo com o PT, a TV Globo, Band, Record e SBT devem dar igualdade de condição a todos os candidatos por funcionarem por meio de concessões públicas. Segundo a legenda, Lula está liderando as pesquisas de opinião e também deve ter espaço destinado à cobertura jornalística dos atos de campanha.


Registro da candidatura de Lula foi feito no TSE 
'Circunstâncias pessoais'
Ao julgar o recurso, por 6 votos a 1, o colegiado seguiu voto de Banhos e entendeu que as emissoras não estão descumprindo as regras legais que impedem a concessão de tratamento privilegiado a candidatos no rádio e na televisão. Segundo o ministro, "circunstâncias pessoais" impedem a cobertura jornalística da campanha do ex-presidente. Ele afirmou que "não há agenda a ser divulgada" por Lula. O entendimento foi acompanhado pelos ministros Luís Roberto Barroso, Tarcísio Vieira, Edson Fachin, Rosa Weber e Jorge Mussi.


O ministro Napoleão Nunes Maia divergiu e entendeu que entendeu que Lula está com nome registrado nas pesquisas eleitorais, que devem ser registradas no TSE, e, por isso, deve ter a cobertura feita pelas emissoras.

odia.ig.com.br

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